Hélio Fernandes aplaude publicação


02/07/2008


“Para ver e guardar.” Com esta frase Hélio Fernandes, 86 anos, elogiou o Jornal da ABI — Edição Especial do Centenário — Volume 1 em sua coluna na Tribuna de Imprensa, que preside há mais de quatro décadas.

Considerado o jornalista mais antigo em atividade, símbolo de resistência política e defesa dos interesses nacionais, Hélio Fernandes, que participou da festividade de lançamento da publicação, descreveu como “magnífica” a apresentação, o conteúdo das matérias e os jornalistas que participaram do número especial do Jornal da ABI. Parabenizou ainda o Presidente da entidade, Maurício Azêdo, pela “organização primorosa” do material, em alusão aos artigos e fotos do Rio antigo, à época da fundação da Associação.

O jornalista frisou em especial a matéria sobre Evaristo de Moraes Filho, a quem se referiu como “o mestre de todos nós”, enaltecendo sua trajetória de brilhantismo nas áreas do Direito, da Filosofia e das Ciências Sociais. Com “saudades”, observou a fotografia que remonta à construção do Palácio Monroe, “criminosamente demolido” em 1976. E considerou “completa e exuberante” a matéria de Lúcia Lippi de Oliveira, assim como as ilustrações da Avenida Central. 

A seguir, a íntegra do texto de Hélio Fernandes:

“Magnífica a apresentação da edição especial do Jornal da ABI, comemorando o centenário. Matérias ótimas, e presenças de jornalistas verdadeiramente representativos da defesa da Liberdade.

Não posso citar tudo, além dos parabéns ao presidente da ABI, Mauricio Azêdo, pela organização primorosa. Gostaria de fazer referência aos vários artigos e fotos do Rio antigo, quando a ABI foi fundada.

Sem que as outras matérias não mereçam citação, destaque especial para o mestre de todos nós, Evaristo de Moraes Filho, catedrático em Direito do Trabalho, Filosofia, Ciências Sociais. Com todos esses títulos, aposentado compulsoriamente pelo famigerado AI-5.

Saudade especial ao ver a foto da construção do Palácio Monroe, CRIMINOSAMENTE DEMOLIDO por ordem do ‘presidente Geisel’, em 1976.

E a matéria da professora Lucia Lippi de Oliveira, completa e exuberante. Texto limpo e elucidativo, informações preciosas, e que fotos ilustrativas. A da Avenida Central, onde se passeava tranqüilamente, um espetáculo.

Esta edição é para ver, rever e guardar.”