Jornal Terceira Via é lançado em Campos


03/08/2012


Lançado em 28 de junho deste ano, o jornal eletrônico Terceira Via, que pertence ao grupo IMNE, já está fazendo a diferença no setor de jornalismo on-line do município de Campos, região Norte Fluminense do Rio.
 
 
O jornal surgiu da necessidade de um dos municípios que mais crescem no País não contar ainda com jornais independentes preocupados em levar informação, sem interesses
político-partidários, diz o editor Claudio Carneiro.
 
 
Carneiro disse que a ideia do on-line veio da constatação que diversos grandes jornais e grupos de comunicação estão cada vez mais voltados para o jornalismo eletrônico. Outro dado relevante, segundo o editor, é que o leitor jovem não compra mais jornal na banca:
— Estamos atentos a este comportamento. O Terceira Via alia a modernidade do on-line com a tradição. Estamos instalados num casarão centenário, reformado exclusivamente para abrigar esta ideia, disse o editor responsável pelo jornal.
 
 
Região historicamente tradicionalista e de perfil conservador, herança do período colonial e do Império escravagista, cuja economia tinha como base o cultivo da cana de açúcar e a mão de obra escrava, na opinião de Carneiro o Norte e Noroeste fluminenses ainda não são um mercado que possa ser dividido em diferentes segmentos:
— Estamos voltados para os jovens e adultos que buscam se informar e que procuram ter uma visão crítica dos fatos que os cercam, explica Carneiro.
 
 
 
Imparcialidade
 
 
 
Segundo Carneiro, o principal objetivo do Terceira Via é “informar com imparcialidade fomentando o livre pensamento”. O ABI Online perguntou ao editor com que estratégia o jornal pretende alcançar a sua meta. Ele respondeu que, além de elaboração de um manual de redação, com o objetivo de levar um texto melhor para o mercado jornalístico eletrônico, o veículo procura colocar a sua região de origem no centro dos fatos — sejam eles nacionais ou internacionais:
— Por exemplo, se um estudante brasileiro que faz intercâmbio na Nova Zelândia sofre algum problema por lá — como de fato ocorreu recentemente — nós repercutimos o fato
na cidade. Levantamos quantos estudantes da região estão estudando fora, quais instituições oferecem oportunidades no exterior, ouvimos um pai cujo filho esteja estudando fora da região ou do país, como ele controla a segurança e a
saúde do filho a distância, explica Carneiro.
 
 
Dessa maneira, segundo o editor, um assunto que parecia tão distante se torna próximo da realidade das pessoas que passam a se interessar por ele. Além disso, acrescenta Carneiro, os
conteúdos ficam isentos de propaganda ou de interesses eleitorais.
 
 
A interferência política é uma assunto Esse que preocupa os editores do Terceira Via, porque, segundo Carneiro, “políticos têm o estranho hábito de pensar que você abriu um jornal somente para prejudicá-los”:
— São autocentrados. Ou você está alinhado com eles ou é inimigo. Se o jornal faz uma denúncia qualquer, se mostra um buraco na rua, o político se sente atacado pessoalmente. Queremos apenas que nossos leitores recebam informação isenta e imparcial para que eles possam tirar suas próprias conclusões. O País precisa despertar seu senso crítico. Neste aspecto, estamos fazendo a nossa parte, declarou Carneiro.
Qualidade
A cidade de Campos tem dois jornais locais e alguns on-line, os quais seriam concorrentes diretos do Terceira Via. Para prender a atenção do leitor num mercado cada vez mais competitivo as empresas contratadas e envolvidas no projeto do jornal — a G-4 (de gestão), a agência de comunicação Estudio Ideia e a Clio Assessoria (conteúdo) — estudaram o mercado
com profundidade.
 
 
Carneiro explica o projeto editorial do jornal:
— Dedicamos uma coluna, chamada “Zona de Negócios”, aos
projetos que estão vindo para a cidade, como o Porto do Açu, por exemplo. O leitor participa como um repórter enviando suas imagens e conteúdos para a coluna “Eu vi, eu conto”. Como o colunismo social é muito forte na região — as pessoas adoram ver e ser vistas — temos duas colunistas com grande
circulação na cidade, explicou o editor.
 
 
Para assegurar a qualidade do conteúdo, o jornal conta com os serviços da agência de notícias Reuters para o envio de produto internacional:
— Além disso, reabilitamos a figura do revisor (um pouco esquecida até mesmo nos jornalões), fazemos ampla
cobertura fotográfica dos fatos regionais. Enfim, estamos atentos, afirma Carneiro.

A Redação do Terceira Via conta com cinco repórteres: Claudia Eleonora, Girlane Rodrigues, Everaldo Cabral, Daniela Nascimento e Rafael Vargas. Os webmasters são Vitor Gomes e Tiago Ferreira; e os editores são Claudio Carneiro e Claudia Alcântara. A fotografia é da fotojornalista Silvana Rust.

O grupo responsável pelo jornal é o IMNE, empresa líder no segmento de saúde na Região e tem grande identificação e reconhecimento com o habitante de Campos e região:/DIV>

— O grupo atua na cidade desde 1975 e tem hospitais, laboratórios, maternidade, unidades de oncologia, cadiologia e UTI neonatal. O grupo busca a diversificação para
colaborar com o crescimento da cidade e, claro crescer junto com ela, disse Carneiro.