Paraíba aplaude obra de Agassiz


03/04/2013


A Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba aprovou voto de congratulações com o escritor Agassiz Almeida por seu livro “O Fenômeno Humano”, no qual ele sustenta que Charles Darwin representava em sua famosa viagem à América do Sul no século 19 o duplo papel de naturalista e de agente de sua majestade britânica.
 
A moção foi apresentada pelo Deputado Wilson Leite Braga (PEN) e comunicada à ABI pelo 1º Secretário da Assembléia, Deputado José Ademir Diz a moção:
 
“Na formulação desta matéria, que ora levo à consideração dos senhores deputados, norteou-me o propósito de homenagear o pensador da condição humana Agassiz Almeida e a própria cultura paraibana e brasileira por esta fascinante obra “O Fenômeno
Humano”, dimensionada como uma das mais importantes nas últimas décadas da literatura nacional.
 
Como acentuou o historiador Jaime Pinsky: Agassiz Almeida mergulhou no fascinante mundo do infinitamente pequeno a fim de desvendar a origem dos seres vivos, especialmente do fenômeno humano.
 
Onde o livro de Agassiz Almeida alcança os horizontes de um trabalho extraordinário? Ele expôs nesta obra desafiadora “O Fenômeno Humano” a farsa monstada pelo Império Britânico para usurpar as riquezas das nações sul-americanas recém libertas do julgo espanhol no século XIX e na qual Charles Darwin representa um duplo papel: agente de Sua Majestade e naturalista.
 
Nesta escala denunciadora, Agassiz Almeida e o pensador uruguaio Eduardo Galeano se projetam nos anais da História como ensaístas de pungente realidade do continente sul-americano cujos povos foram sangrados inexoravelmente pelos Impérios Britânicos e Americanos do Norte.
 
Antes de tudo, ressalta-se, ilustres deputados, este livro “O Fenômeno Humano” é uma obra de relevante estudo e analise crítica da forma como certas verdades foram arquitetadas a fim de enganar a opinião pública.
 
O ensaísta do fenômeno humano passou por esta Casa como deputado estadual e traz consigo na esteira do seu pensamento a autoria destes clássicos da nossa literatura: “A República das Elites” e “A Ditadura dos Generais”.
 
Conclua-se, senhores deputados, esta justificativa e acentuando-se a importância do livro “O Fenômeno Humano” para as novas gerações.”