Marighella na ABI, 90 anos do Cristo e Dia da Criança


08/10/2021


Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI

Lulu, Ney e Cristo Dia da Criança dominam Dicas

Dia 12 de outubro, além das inúmeras comemorações presenciais e on line do Dia da Criança, nosso amado Cristo Redentor completa 90 anos abençoando nossa cidade que anda triste com a pandemia, mas jamais deixará de ser a Cidade Maravilhosa. As distrações estão aí mesmo com a live de Lulu Santos, o podcast de Caetano Veloso, e o primeiro show presencial de Ney Matogrosso, em São Paulo. Em Dicas, você pode escolher muitos livros, músicas, programas on line, peças teatrais, entrevistas, ver as comemorações do Dia da Criança e rezar para que nosso Cristo Redentor , aos 90 anos, segure a onda negra que se abateu sobre a cidade com essa pandemia. Não desanime porque o Rio de Janeiro continua lindo. Boa semana.

NA ABI

Segunda-feira

19h30 – ABI Esporte: apresentação do jornalista Marcos Gomes. A pauta hoje é a Lei que criou a Sociedade Anônima do Futebol durante a entrevista com o jornalista Irlan Simões, organizador do livro “Clube Empresa: abordagens críticas globais às sociedades anPelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.

Terça-feira

19h30 – Cineclube Macunaíma exibe hoje, a partir das 10h e até segunda-feira, Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro (2001), documentário brasileiro de 55 minutos do diretor Silvio Tendler. A produção conta a história, as polêmicas, as vitórias e derrotas de Carlos Marighella, um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil e que morreu, há 52 anos, assassinado por policiais da Operação Bandeirantes, comandada pelo delegado Sergio Fleury. Autor do Minimanual do Guerrilheiro Urbano, foi fundador da Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64. Assista pela canal da Caliban Produções Cinematográficas do YouTube. Às 19h30, haverá debate sobre a obra com o diretor Silvio Tendler, Mario Magalhães, autor do livro sobre Marighella, … O jornalista Ricardo Cota é o mediador. Assista pelo canal da ABI do YouTube.

Quinta-feira

18hs – Rumos do Jornalismo – com apresentação da jornalista Andrea Pena. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.

 

TELEVISÃO

 

TV QUASE (do Choque de Cultura)no aniversário de oito anos do fim da MTV Brasil, disponibilizou um vídeo ótimo com os últimos 90 minutos de programação do canal. É registro histórico.

 

PRÊMIO DE JORNALISMO

Com a colaboração da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS) e da Ordem dos Advogados do Brasil RS (OAB-RS), o Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) prepara o 38º Prêmio de Direitos Humanos e Jornalismo. As inscrições para concorrer estão abertas até 19 de novembro.

A premiação, que é concedida desde 1984, estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas  sociedades da  América do  Sul. Neste ano, a iniciativa contempla uma categoria especial intitulada ‘Pandemia Econômica, Social e Ambiental‘. A temática visa a provocar participação de narrativas da baixa atividade humana, isolamento, educação pública contingenciada, economia deficitária, desemprego, estrangulamento do sistema de saúde, dificuldade de acesso a bens essenciais, descontrole das agressões ao ambiente, e de outros impactos da Covid-19.

A Regional Latino-Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Union to Union – instituição sueca que atua pelo fortalecimento dos sindicatos no mundo, e a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Sul também estão apoiando a iniciativa.

Em 10 de dezembro, data da Declaração Universal dos Direitos do Homem, acontecerá a solenidade de premiação. Informações adicionais e inscrições podem ser encaminhadas por meio do telefone 51 9951.2869, do e-mail mjdhbr@gmail.com e do site.

 

COMEMORAÇÃO

90 anos do Cristo Redentor

Reitor do Santuário Cristo Redentor, Omar Raposo decidiu deixar aberta por 24 horas a Capela Nossa Senhora Aparecida, localizada aos pés do monumento. A ideia surgiu depois que o padre foi barrado por seguranças do Parque da Tijuca na guarita de acesso ao Corcovado, a caminho de um batizado. Com as chaves recuperadas, o padre tomou a atitude inédita em 90 anos da história do Cristo Redentor.

No próximo dia 12 de outubro, a estátua do Cristo Redentor, erguida no alto do morro do Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro, estará completando 90 anos desde a sua inauguração, em 1931. Considerando que o Santuário Cristo Redentor é mantenedor e gestor de inúmeros projetos e ações de responsabilidade social, o reitor do Santuário, padre Omar Raposo, vendo o Cefet/RJ como parceiro em inúmeras atividades de cunho sustentável, convidou o diretor-geral desta instituição, Mauricio Motta, para o grande evento em comemoração ao aniversário do monumento, que ocorrerá entre os dias 12 e 16 de outubro de 2021, das 9h às 15h.

Serão cinco dias de atividades no espaço denominado “Cristo Sustentável”, com oferecimento de serviços voltados para a população em situação de vulnerabilidade social, nas áreas de assistência social, atendimento jurídico, psicologia, cidadania, cultura e sustentabilidade. O evento será sediado na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, na Avenida República do Chile, nº 245, no Centro – RJ.

Curiosidades sobre o Cristo Redentor nem todo o monumento foi construído no nosso país. As mãos e a cabeça foram esculpidas em Paris e divididas em várias partes, que foram montadas no Brasil. A cabeça foi dividida em 50 peças e as mãos em 8 peças.Antes da sua construção foram sugeridos três locais para a construção do monumento: Morro de Santo Antônio, Pão de Açúcar e o Morro do Corcovado, sendo que foi escolhido este último.O Cristo Redentor é a segunda maior representação em escultura de Jesus Cristo do mundo, só ultrapassada pela escultura “Estátua de Cristo Rei” que se encontra na Polônia.Existe um coração no Cristo Redentor, que mede 1,30. Nesse coração, na parte de dentro da escultura, existe um frasco de vidro com um pergaminho que contém a árvore genealógica do engenheiro fiscal Pedro Fernandes e do mestre de obras Heitor Levy.

Haverá comemorações concentradas

 

DIA DA CRIANÇA

 

Farra dos Brinquedoso quinteto lança o vídeo-álbum “Tudo quanto é coisa, com 11 canções embaladas por ritmos como baião, samba, reggae, jazz e rock. No canal Biscoito Fino do YouTube.

Palavra Cantada – Com participação de Arnaldo Antunes e Hélio Ziskind, a dupla Sandra Peres e Paulo Tatit lança nas plataformas digitais, dia 12, a “Fábula dos quatro bichos”.

Orquestra Petrobras Sinfônica – no Teatro Riachuelo, o conjunto apresenta “Pedro e o lobo”, de Sergei Prokofiev, na terça, às 17h. (R$ 50 via sympla). O ingresso para o ensaio, no domingo, às 11h, é a doação de um brinquedo. Também na terça , às 11h, o grupo faz apresentação gratuita, nos jardins do MAM, com repertório que vai de Mozart a Mundo Bita.

Orquestra Maré do Amanhã – o núcleo infantil da orquestra se apresenta no Parque de Madureira com a presença ainda das baterias mirins de Império Serrano e Portela e muito samba no repertório.Parque de Madureira. R. Soares Caldeira 115.Ter, às 9h.

Centros culturais:

Centro Cultural Banco do Brasilatrações presenciais gratuitas incluem brincadeiras e oficina de artes (sáb, 15h) e de histórias (dom e seg, 15h), atividades do CCBB educativo (ter, 10h) e até mesmo jogos de educação financeira (ter, 15h). Na programaçao virtual, tem encontro com os personagens da Turma da Mônica e um bate-papo com Mauro Sousa, filho do cartunista Mauricio de Sousa (terça, às 17h, no YouTube). Rua Primeiro de Março 66, Centro (3808-2020). É necessário retirar ingresso em eventim.com.br.

Museu de Arte do Rio –  apresentações circenses (sáb e dom, às 17h), contação de histórias e oficina com bolhas de sabão gigantes com palhaça Amora (dom, 14h) são algumas das atrações gratuitas. Praça Mauá (3031-2741). Sáb e dom, a partir das 13h.

Museu do Amanhã – a programação gratuita inclui o espetáculo “Quanta energia”, aula de yoga com pais e filhos (sáb e ter, às 16h30), jogo de bicicletas e recreação com música, pintura e contação de histórias (dom e ter, das 10h às 12h). Praça Mauá, 1. Até 12 de outubro. Inscrições pelo site do museu.

Museu do Pontal – abrindo as portas ao público no sábado, o espaço terá programação com brincadeiras musicais, visitação especial, oficina de fazer brinquedos (sáb e dom, 14h30), e espetáculos teatrais. Além disso, o museu recebe a exposição “Brincares”, com obras interativas. Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Qui a dom, das 9h30 às 18h. Contribuição voluntária.

Domingo

18hs – Manda realiza show beneficente no Teatro Claro Rio em prol de crianças do ChildFund Brasil – a cantora Manda participará do Projeto “Dia de Música do Teatro Claro Rio”, com o show beneficente “Live pelas Crianças”. Em um formato híbrido (misto de presencial e online), o evento será em prol da organização social ChildFund Brasil, que atende mais de 40 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no país. Além da possibilidade de assistir ao vivo no teatro, com ingressos promocionais com parte da verba revertida para a instituição, o público poderá assistir também gratuitamente pelo Youtube do teatro e da artista. Com participações especiais de Suricato e Paula Lima (que também será a apresentadora da noite), Manda trará canções do seu novo projeto, o álbum “Música”, lançado em setembroalém de releituras cheias de personalidade de sucessos do pop nacional e internacional. Além das atrações artísticas, o evento terá uma plateia virtual de crianças participantes dos projetos da organização, que irão compartilhar suas histórias e mostrar a importância de apoiar o trabalho do ChildFund Brasil.

 

Terça-Feira

 

16 hna Sala Cecília Meireles será comemorado o Dia da Criança  com a apresentação da peça para marionetes O Menino e os Sortilégiosbaseada na ópera de mesmo nome de Maurice Ravel, com o grupo Pequeno Teatro do Mundo. O Menino e os Sortilégios é um espetáculo lúdico para toda a família. Inspirado nos poemas de Gabrielle Colette, Maurice Ravel compôs uma fantasia lírica, uma metáfora da infância e do amadurecimento. Conta a história de um menino que enfrenta suas emoções. Através dos sortilégios, dos encantamentos, os objetos ganham vida e ajudam o menino a viver de uma forma mais humana e generosa. Resgatando a tradição do teatro mambembe, o Pequeno Teatro do Mundo propõe não apenas um espetáculo, mas uma vivência. Através da técnica milenar de marionetes de fio, desperta o sabor de uma nostalgia repleta de alegria e memórias afetivas. Unindo sua expertise no teatro animação à sua paixão pela ópera, encanta e diverte ao mesmo tempo em que promove uma experiência educativa e de iniciação artística, ao trazer o universo da música erudita em uma linguagem popular. Com um trabalho artesanal, cuidando de cada detalhe desde a construção da carroça-teatro, do teatro de bambu até a confecção das marionetes, os artistas do Pequeno Teatro do Mundo levam aos mais diversos públicos uma vivência de excelência artística que toca de forma potente e delicada pessoas de todas as idades. Maurice Ravel (1875-1937) – L’enfant et les sortilèges .LINK PARA COMPRA PELA INTERNET:

https://bileto.sympla.com.br/event/69145/d/110101

 A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto

GLOBOPLAY – No mês em que é comemorado o Dia das Crianças, o Globoplay também receberá várias séries, desenhos e filmes infantis. Até o dia 15, a plataforma disponibilizará as novas temporadas de “Meu Amigãozão”, “Mya Go” e “Onde Está o Wally”, além de animações como “Hotel Transilvânia”, “Barbie em O Lago dos Cisnes” e “Irmãos Urso: a viagem de volta para casa”.

CARNAVAL

Quinta-feira Liesa – já vendeu todos os camarotes e hoje, a partir das 9h, disponibiliza em seu site cerca de 60 mil lugares nas arquibancadas especiais, além de 3,6 mil cadeiras no setor 12.

TELEVISÃO

16h45 – de segunda à sexta-feira- TV Globo – VALE A PENA VER DE NOVO O CLONE: a novela de Glória Perez foi ao ar pela primeira vez há 20 anos, trazendo discussões sobre ciência, combate às drogas e a diferença de costumes entre o Brasil e Marrocos. A autora acredita que o imaginário do público deixou um encantamento pela cultura muçulmana. Giovanna Antonelli e Murilo Benício são os principais personagens.

QUINTA -FEIRA – Multishow – Bar aberto – o reality estreia hoje para escolher o melhor bartender do Brasil. Terá participações de Gloria Groove, Pocah e Preta Gil.

DOMINGOTV GLOBO: estreia do programa Zigue Zague Arena, um game show com apresentação da jornalista Fernanda Gentil nas tardes de domingo. Será uma competição em um grande palco iluminado e colorido, com cenário inspirado em máquina de pinball, além de dois times e seis componentes. Como narrador esportivo profissional estará Everaldo Marques que já narrou mais de 60 modalidades esportivas e Marco Luque e Hortência participam para comentar os melhores momentos da competição. O programa foi inspirado em brincadeiras de criança e os times competem por um prêmio de R$30 mil. Os grupos se enfrentarão em três grandes desafios como pique-pega, esconde-esconde e queimada e o que acumular mais pontos sai campeão. Para brincar foram convidados famosos e anônimos, que levarão seus amigos e familiares para formarem uma a equipe. Na hora de escolher os anônimos, a ideia foi homenagear os profissionais que estiveram na linha de frente no combate À pandemia ou que precisavam trabalhar fora de casa. Seão médicos, enfermeiros, entregadores, garis, motoristas e mecânicos.

CINEMA

Curta!On, em outubro, o clube de documentários disponível no NOW e no Tamanduá, está completando um ano de estrada, mas quem ganha o presente é você! Durante todo o mês, a programação do acervo estará disponível gratuitamente no Tamanduá. Para assistir, basta fazer o seu login ou cadastro na plataforma, acessar o plano Curta!On, apertar em “experimente grátis” e inserir o cupom “aniversariocurtaon“. São mais de 500 filmesorganizados por temas de interesse para você aproveitar!

AMAZON PRIME VIDEO   -“A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, dois filmes sobre Suzane von Richthofen com duração de 1h30 cada fizeram sucesso de público, mas nem tanto na crítica. As duas atrações se limitam a encenar os depoimentos de Suzane e Daniel Cravinhos dados no Tribunal do Júri. Os roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes (“Bom dia, Verônica”) ficaram restritos às teses de defesa criadas pelos advogados dos dois assassinos confessos. Os filmes são dirigidos por Maurício Eça.

FESTIVAIS

Inscrição de Filmes1ª etapa do Cinema Sem Fronteiras 2022 ; 25ª Mostra Tiradentes;  e 17ª Cine Ouro Pretoaté 26 de outubro de 2021. Nos sites dos festivais.

– MOSTRA CINEMAS AFRICANOS ONLINE COMEÇA  HOJE

Os cinéfilos interessados em descobrir a variedade dos cinemas africanos, pouco frequentes no circuito comercial brasileiro, têm uma oportunidade rara, a partir de hoje até 10 de outubro de 2021, quando ocorre uma nova edição da Mostra Cinemas Africanos, criada por Ana Camila EsEsteves e Beatriz Leal Riesco. O evento será inteiramente online e gratuito, com sessões e um curso disponíveis através da plataforma Sesc Digital.

A programação traz doze filmes, sendo dez longas-metragens (oito deles em sua primeira exibição brasileira) e dois curtas-metragens. A lista inclui um faroeste da África do Sul (Flatland, 2019); um suspense de ação de Uganda (A Garota do Moletom Amarelo, 2020); um horror nigeriano baseado no folclore local (Juju Stories, 2021), além de produções da Argélia, Mali e Sudão.

Em paralelo, as sessões de curtas-metragens se dividem em dois eixos: a Sessão Cinema Árabe Africano Feminino, com obras de Argélia, Egito, Marrocos, Tunísia e Sudão; e uma parceria com o FIFF (Festival International des Films de Femmes) de Cotonou, incluindo obras de Mali, Benin, Camarões, Mauritânia, Tunísia, Senegal, República Centro-Africana, Ruanda e Madagascar.
Descubra os longas-metragens selecionados:
Edifício Gagarine, de Fanny Liatard, Jérémy Trouilh (França, 2020)
Flatland, de Jenna Bass (África do Sul, 2019)
A Garota do Moletom Amarelo, de Loukman Ali (Uganda, 2020)
Juju Stories, de Surreal 16 (Nigéria, 2021)
Knuckle City, de Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul, 2019)
Meu Primo Inglês, de Karim Sayad (Argélia, 2019)
Para Maria, de Damilola Orimogunje (Nigéria, 2020)
Rua do Saara, 143, de Hassen Ferhani (Argélia, 2019)
O Último Refúgio, de Ousmane Samassekou (Mali, 2021)
Você Morrerá aos 20, de Amjad Abu Alala (Sudão, 2019)

O filme de abertura é “Juju Stories” (2021), do coletivo nigeriano Surreal 16, com três histórias de bruxaria dirigidas por C.J. Obasi, Abba Makama e Michael Omonua.

MOSTRA BETTY FARIA: 80 ANOS APRESENTA 15 FILMES GRATUITOS

Até 11 de outubro, ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB-SP) a mostra inédita Betty Faria: 80 Anos. Com curadoria de Leandro Pardí, o evento apresenta quinze longas-metragens estrelados pela atriz, desde a década de 1960 até os dias atuais. A maior parte da programação gratuita ocorre de modo presencial, porém dois filmes são disponibilizados online: Perfume de Gardênia (1992), de Guilherme de Almeida Prado, e o italiano Marlene de Souza (2004), de Tonino di Bernardi.
Os destaques da programação incluem Os Monstros de Babaloo (1970), de Elyseu Visconti, considerado um dos principais filmes do Cinema Marginal; Bye Bye Brasil (1980), clássico do cinema brasileiro dirigido por Cacá Diegues; Jubiabá (1986), de Nelson Pereira dos Santos, adaptado de Jorge Amado; e o aclamado Bens Confiscados (2004), de Carlos Reichenbach.

Festival de Cinema Russo

O segundo Festival de Cinema Russo no Brasil abre sua edição de 2021 hoje e será realizado on-line em parceria com a plataforma de streaming Spcine Play. Até 10 de outubro, será possível assistir na mostra a oito novos filmes russos, completamente de graça. O Festival de Cinema Russo é organizado pela Roskino com o apoio do Ministério da Cultura da Federação Russa e exibido por todo o mundo. Em 2020, mais de 200.000 espectadores assistiram ao cinema russo em nove países. Eis a seleção de cinco títulos imperdíveis no festival:

  1. Parentes (2021) – A personagem principal deste filme descobre que tem uma doença incurável e terá apenas mais um ano de vida. Ele decide que é hora de realizar seu maior sonho: ir ao festival de música barda russa Gruchinski de carro com toda a família e cantar sua própria música ali. Apesar da situação trágica, o protagonista mostra não ser a pessoa mais agradável do mundo na estrada: ele xinga o tempo todo a mulher e filhos e até tenta se livrar da noiva do filho, de quem não gosta. A família, apesar de tudo, ainda se preocupa com ele e está sempre em busca de meios de curá-lo, até com medicina popular. Uma tragicomédia com uma mensagem importante, no final das contas.

  2. 2. Masha (2021) – Este filme é um drama policial sobre os “selvagens anos 1990”. A adolescente Masha (apelido de Maria) cresce em uma família provinciana e sonha em se mudar para Moscou e virar cantora. Mas ela está cercada pelo “romântico” mundo do crime e sempre “resolvendo problemas” entre gangues locais. Aos 13 anos, ela já viu brigas, tiroteios e sonhos terminados. Masha conseguirá deixar o interior?

  3. Doutora Liza (2020) – Esta cinebiografia sobre Elizaveta Glinka, mais conhecida como doutora Lisa mostra a médica intensivista que se tornou popular principalmente como fundadora da ONG Ajuda Justa (Spravedlivaia Pomosch), especializada em medicina paliativa. Em 2016, ela morreu em um acidente de avião no Mar Negro, enquanto viajava em uma missão humanitária para a Síria. Este filme, baseado em fatos reais, mostra um dia na vida da doutora Lisa: junto com o marido, ela sai para comemorar o 30º aniversário de casamento, mas, de repente, descobre que sua ajuda é necessária para conseguir remédios para uma criança com câncer. O filme é pesado, mas está recebendo muitas críticas positivas dos telespectadores russos.

4 – Na ponta (2020) – Este filme é um verdadeiro thriller esportivo! Aleksandra Pokrovskaia é uma famosa esgrimista russa que ainda tem um objetivo a alcançar no esporte: uma medalha de ouro olímpica. Mas, de repente, surge a jovem Kira Egorova, vencendo uma competição. Parece que Aleksandra só poderia desistir nesse cenário, mas ela decide ir em frente. O filme é baseado em um confronto real entre duas famosas esgrimistas de sabres russas, Sofia Velikaia e Iana Egorian. O papel principal é interpretado por Svetlana Khodtchenkova, que também estrelou em “Viking” (2016) e “Wolverine: Imortal” (2013).

  1. Luta (2019) – Os russos podem não ter tantos títulos no esporte, mas são tão loucos por futebol como os brasileiros. Mas e quanto ao futebol paraolímpico? Este documentário mostra a seleção russa paraolímpica de futebol para cegos, que almeja se tornar a melhor do Campeonato Europeu. O diretor de cinema Maksim Arbugaev mostra como os atletas se preparam para essa competição — no futebol e na vida. O filme ganhou o prêmio Guirlande d’honneur no Milano International FICTS Fest.

II Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”.

Serão exibidos seis longas, sendo cinco inéditos. Todos com legendas em português e acesso gratuito via CineSesc. A mostra faz parte das comemorações do Dia da Reunificação da Alemanha, 3 de outubro. A Alemanha atua em todo o mundo pela igualdade de gênero e a promoção dos direitos das mulheres. Os longas serão exibidos  até 27 de outubro, com estreias às quintas-feiras. Cada obra permanecerá na plataforma por uma semana. As transmissões podem ser acompanhadas no site Cinema em Casa, do SESC.

Em outubro serão exibidos os seguintes filmes:

14/10 – Jibril- (Jibril, Alemanha, 2018, 83 min., ficção, 12 anos).Direção: Henrika Kull. Elenco: Susana Abdulmajid, Malik Adan, Doua Rahal, Emna El-Aouni, Regina Schulte am Hülse. A professora de alemão Maryam (Susana Abdulmajid)  é uma mãe divorciada que vive com suas três filhas. Um dia, Maryam reencontra Jibril (Malik Adan) e iniciam um relacionamento, mesmo ele estando preso. O relacionamento é usado como uma forma de preencher seus vazios internos, fazendo com que a autoestima dos dois dependa, exclusivamente, da atenção que recebem um do outro. Porém, quão bem Maryam e Jibril podem realmente se conhecer?

21/10 – O dia que mudou o mundo .(Copilot, Alemanha e França, 2021, 118 min., ficção, 14 Anos, inédito).Direção: Anne Zohra Berrached. Elenco: Canan Kir, Roger Azar, Jana Julia Roth, Ceci Chuh, Nicolas Chaoui, Özay Fecht. Em um ângulo inédito do 11 de setembro, um jovem casal está pronto para começar a vida juntos como imigrantes na Alemanha. O futuro deles parece brilhante até que ele faz uma escolha que mudará o mundo. Baseado em uma história real. Selecionado na Berlinale 2021.

SÉRIES

CinebrasilTV  – Literatura, substantivo feminino : no primeiro episódio da série Literatura, Substantivo Feminino, que estreia no domingo, 10 de outubro, no canal CinebrasilTV, escritoras brasileiras trazem uma reflexão sobre ser “Mulher”. Elas falam sobre a construção social e histórica que recai sobre a mulher, criticam as versões impostas pelo patriarcado acerca do feminino e reforçam a importância de ampliarmos o espaço na literatura.

A internalização da escrita feminina de Sandra Niskier e de Conceição Evaristo; a ancestralidade de Eliane Potiguara; o orgulho de ser mulher de Marina Colasanti; a crítica social de Luísa Lobo sobre a construção do feminino e o reforço de Dalva Martins de Almeida sobre a importância de termos na literatura o olhar diverso, com suas mais variadas referências. Essas são algumas das escritoras e dos temas abordados nesse primeiro episódio da série Literatura, Substantivo Feminino! “Quantos olhos cabem numa mulher?”, nos pergunta Noemi Jaffe. O que sabemos é que quanto mais perspectivas temos, mais nosso mundo se amplia. E o mundo da mulher é vasto! Através das mais diversificadas histórias narradas por escritoras, cada leitora também amplia sua percepção de mundo e reconstrói sua perspectiva sobre si mesma. O site mulheresdeluta.com.br é uma plataforma de conteúdo digital gratuito onde mulheres especialistas em suas áreas são fonte de informação, opinião e inspiração.

GLOBOPLAY

Segunda chamada: na nova temporada brilham os personagens em situação de rua: Ângelo Antônio, Rejane Faria, Pedro Wagner, Gustavo Luz, Nataly Rocha, Flávio Bauraqui e Tamirys O’hanna. Dilema comum no ensino público no Brasil: a evasão escolar. Esse é também um dos temas de destaque da segunda temporada de “Segunda Chamada”. Débora Bloch vive a professora de português Lúcia, que não mede esforços para levar educação a seus alunos. E na nova leva de episódios, a personagem vai precisar ir além para a escola seguir funcionando.

El Bronx: estreou esta semana. Baseada em uma história real, a trama gira em torno de dois jovens, Andrés e Juliana, que lutam para sobreviver no bairro El Bronx, em Bogotá (Colômbia), considerado por anos o mais perigoso do continente. O casal e outros moradores tentarão deixar o local por todos os meios. Para eles, o amor pode ser a única saída.

NETFLIX

Colônia Dignidade: uma seita nazista no  Chile: os seis episódios mostram a trajetória de um grupo formado na Europa no pós-guerra que se instalou em Maule, ao sul de Santiago, em 1961. Lá, construíram uma colônia agrícola e um colégio interno para crianças de famílias sem recursos. Seu líder era Paul Schäfer que tinha um grande poder de atração, mas por trás da caridade, religião e educação, havia comportamentos terríveis. O documentário traz depoimentos de ex-internos sexualmente abusados por Schäfer. A Colônia não era apenas um porto para pessoas sem rumo. Ele foi um aliado da ditadura de Pinochet que lhe abriu os cofres. O documentário é chocante.

Jogo comprado: Randy Lanier era um piloto de sucesso da Fórmula Indy nos anos 1980, mas foi condenado por tráfico de drogas. A trajetória de glória ofuscada pelo crime é tema de um dos seis episódios desta série documental sobre a delinquência no meio esportivo, que também mostra escândalos na patinação artística e fraude no futebol italiano, entre outros casos.

Cozinhando o impossível: esta competição de culinária promove o encontro de confeiteiros e engenheiros, que precisam criar doces, não apenas gostosos como também criativos. O reality show promete barcos comestíveis que boiam de verdade, bolos em forma de prédios que resistem a terremoto, guloseimas sobre quatro rodas, entre outras invenções.

Round 6 – titulado “Round 6” no Brasil, o K-drama “Squid Game” tornou-se em duas semanas um fenômeno global. A história  de “Round 6” no Brasil, o K-drama “Squid Game” tornou-se em duas semanas um fenômeno global. A história que narra até onde vai o desespero por dinheiro para a sobrevivência na sociedade sul-coreana despertou o interesse do público também para seu elenco. Mesmo atores que não foram escalados como protagonistas viram um significativo aumento em sua popularidade nas redes sociais. A série que narra até onde vai o desespero por dinheiro para a sobrevivência na sociedade sul-coreana despertou o interesse do público também para seu elenco. Mesmo atores que não foram escalados como protagonistas viram um significativo aumento em sua popularidade nas redes sociais. O protagonista, Seong Gi-Hun (Lee Jung-iae) jogador compulsivo, deve dinheiro a pessoas perigosas e é atraído para uma competição num lugar que lembra o ambiente de um videogame onde 500 participantes disputam jogos infantis como “batatinha frita 1,2,3. Só que morre quem erra. Se vencer Seong tem a chance de se livrar da dívida. A série está tão famosa que, no Rio, já houve lançamento de fantasias inspiradas na série para o carnaval de 2022, na Rua da Alfândega.

Mais séries sul-coreanas que podem ser assistidas na Netflix:

Tudo bem em não ser normal (encontro entre uma escritora e um cuidador de doentes mentais); A caminho do céu (um jovem e seu tio contam histórias de que existe vida nos pertences de quem morreu);  Kingdom (estranhos rumores sobre a doença do rei deixam todos aterrorizados e o príncipe é a única esperança contra a terrível epidemia); Hospital playlist ( cinco médicos amigos de faculdade compartilham os desafios do dia a dia em um hospital e também o amor pela música).

Em outros canais:

Kocowa: A taxi driver ( um misterioso serviço de táxi se vinga em nome das vítimas que não conseguem obter justiça); Youth of may (destaca a paixão que está por trás de um grupo de jovens adultos que vivem em maio de 1980); Penthouse ( os moradores do Palácio Hera, luxuosa cobertura em um arranha-céu, escondem segredos e ambições; Healer ( um âncota de TV, um repórter de um tabloide e um garoto de recados têm seus caminhos cruzados ao buscarem solução para um mistério).

VikiGoblin ( um goblin que protege almas de humanos quer perder a imortalidade, mas isso só ocorre se ele se casar com uma pessoa); Mouse (um policial e um detetive que teve os pais assassinados buscam vingança); Mr Queen ( drama sobre homem que vive nos tempos modernos cuja alma fica presa no corpo de uma rainha da dinastia Joseon); Hotel  del Luna (a história gira em torno de um hotel singular, que recebe almas perdidas).

HBO MaxAssassino sem passado: o que pode passar pela mente de alguém que recebe a notícia de que em breve vai perder a memória? Esta é a premissa da série mexicana, atração original da HBO Max, baseada na premiada série turca “Sahsiyet” – que conta a história de Paschoal León (Damián Alcazar), ex-policial aposentado que pe diagnosticado com mal de Alzhemer. Com a doença, ele encontra a desculpa perfeita para acertara as contas com o passado que o atormenta há anos. Na atração, a também policial Jimena (Paulina GAitán), por sua vez, foi designada para o maior caso de sua carreira. Em um mundo dominado por homens, longe de se sentir intimidada, ela aposta em dar o melhor de si para cumprir o novo desafio, recorrendo a um recurso precioso para descobrir a verdade: a sua própria memória. As duas histórias acabam se entrelaçando, e os personagens terão que enfrentar desafios pessoais e sociais para alcançar a justiça, cada uma À sua própri maneira.

DISNEY+Rumo às estrelas: a última viagem ao espaço do capitão da Nasa Chris Cassidy é tema desta série documental, que tem imagens da equipe em Terra e no ônibus espacial. A produção mostra os perigos, as dificuldades e os êxitos e toda sorte de conflitos que envolvem a gigantesca missão, que teve a participação de diversas agencias ao redor do mundo.

NOW (HBO)Laëtitia. Laëtitia, de 18 anos, desapareceu sem deixar rastros em uma noite fria de janeiro de 2011. O vencedor do Oscar® Jean-Xavier de Lestrade dirige esta minissérie inspirada no romance homônimo de Ivan Jablonka que recria o assassinato da jovem Laëtitia Perrais, um caso que abalou a França ao mostrar as falhas do sistema de proteção infantil e judicial. Estrelando: Marie Colomb, Sophie Breyer, Yannick Choirat, Sam Karmann, Kévin Azaïs, Noam Morgensztern, Clotilde Mollet, Alix Poisson, Guillaume Marquet. São três episódios.

AMAZON PRIME VIDEODesjuntados: a série é diversão leve e tem lindos figurinos. Letícia Lima, Gabriel Godoy, Marcelo Laham e Letícia Isnard estão ótimos. O roteiro é sobre um casal que está se separando é forçado a dividir o mesmo apartamento por questões financeiras. Camila (Letícia Lima) é vendedora de uma empresa de beleza, enquanto Caco (Gabriel Godoy) é um engenheiro químico desempregado que está à espera de uma remuneração que nunca chega. Os dois já não se suportam mais, mas estando afundados em dívidas, não têm outra escolha se não continuar morando sob o mesmo teto. Os sete episódios são de 30 minutos.

EXPOSIÇÃO

Museu do Pontal em seu novo endereço, Av. Célia Ribeiro da Silva Mendes, 3300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22790-711, o museu vai reabrir amanhãcom duas mil de suas nove mil obras expostas no novo prédio. Serão obras de Mestre Vitalino, Zé Caboclo, Noemiza e Manoel Eudócio, Belmiro Braga e Antonio de Oliveira.  Na exposição “Novos ares: Pontal reinventado”, que abre a programação da instituição, textos curtos assinados por nomes como o cantor Gilberto Gil, o ambientalista Ailton Krenak, o músico Carlos Malta e a colunista  de O Globo Flávia Oliveira ajudam a contextualizar os temas abordados pelos artistas. Para o espaço, foram slecionadas obras dos artistas contemporâneos maranhenses Márcio Vasconcelos, Ton Bezerra e Dinho Araújo. O ingresso não é fixo, mas colaborativo. O museu tem uma área de 10 mil metros, uma praça com árvores, restaurante, café e loja.

Morro da Mangueira:  Estação Farol Carioca Santander na estação Carioca do metrô é a exposição gratuita sobre o morro da Mangueira. Reúne fotos, vídeos e áudios pinçados de acervos de TV Globo, do jornal O Globo, da Fundação Roberto Marinho e da Rádio Globo, além de material cedido pelo Musei do Samba. São registros sobre carnaval, futebol e da história da comunidade. À entrada, há dez painéis com fotos históricas e trechos de obras de compositores ligados ao morro, como Cartola. Trechos de desfiles emblemáticos da escola são exibidos em telas espalhadas pelo espaço. Em uma delas, o visitante pode inserir seu próprio rosto entre os foliões a partir de uma tecnologia deep fake (profundamente falso).  A mostra resgata também a história do Sport Club Mangueira, time que existiu no início do século XX até ser incorporado pelo Flamengo, em 1927. A exposição fica em cartaz por três meses. Depois, outros bairros do Rio, como Bangu e Madureira, serão homenageados.

CURSOS

18h30 – quarta-feira: ANTIGA MUSA – ARQUEOLOGIA DA FICÇÃO Riedel <casadircelivro@gmail.com> / Curso gratuito.
Casa de Leitura Dirce Cortes Riedel/ UERJ <casa-de-leitura-dirce-cortes-riedel-uerj@googlegroups.com>. Começa na quarta-feira o curso Antiga Musa – Arqueologia da ficção, com coordenação do Prof. Jacyntho Lins Brandão (UFMG).Para inscrição, preencha o formulário: https://forms.gle/9Lm4Yh5V2iy5CTS87. Grupo de estudos, com coordenação do autor. Em cada encontro,serão lidos  capítulos selecionados do livro.

Aula 1 – (quarta-feira, às 18h30-  Prólogo, Capítulos 1 e 2; Aula 2 – 27   de outubro  (quarta-feira)  , às 18h30-  Capítulos 3 e 4; Aula 3 – 10 de novembro (quarta-feira)  , às 18h30 –   Capítulos 5 e 6; Aula 4 – 24 de novembro (quarta-feira)  , às 18h30 – Capítulos 7 e 8 e epílogo. O curso será transmitido pela plataforma Zoom e dez minutos antes do início da cada aula será enviado o link para a sala virtual para os inscritos.

LIVROS

Lula, biografia, volume 1(R$74,90)  Fernando Morais, em pré-venda na Amazon. A aguardada biografia do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, escrita pelo jornalista e biógrafo Fernando Morais, entrou em pré-venda nesta segunda. O primeiro volume de “Lula” (Companhia das Letras e Penguin), de 416 páginas, será lançado oficialmente no dia 16 de novembro e já aparece em livrarias on-line custando R$ 74,90. Os bastidores da maior perseguição política ao ex-presidente Lula, vítima de lawfare, os momentos históricos da sua vida e o legado em defesa da democracia serão contados na primeira biografia sobre um dos maiores líderes políticos internacionais.

O livro, que conta a trajetória pessoal e política de Lula e será dividido em dois volumes, começou a ser escrito em 2001 pelo jornalista Fernando Morais. Na primeira parte, que tem 416 páginas, o autor fala sobre a infância do ex-presidente, as greves do ABC Paulista quando ele foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT),  a primeira campanha eleitoral, o balanço dos seus governos como presidente da República, a prisão em 2019 e as anulações das condenações judiciais.O jornalista acompanhou Lula por uma década para escrever a sua biografia.

“Grudei nele a partir de 2011, logo que ele deixou a Presidência, antes de ele ser diagnosticado com câncer, para poder recuperar determinadas passagens, [saber dos] bastidores de governo. Era uma oportunidade de ouvi-lo dentro de um avião, por exemplo, longe de telefone, secretária, de audiência, isso e aquilo”, conta Fernando Morais.

Anos de chumbo – Chico Buarque de Holanda (Companhia das Letras), em pré-venda no site da editora. É o primeiro livro de contos do compositor e escritor e tem data marcada de lançamento: 22 de outubro. É o décimo título de Chico, de 77 anos, vencedor do Camões, o mais importante prêmio literário de língua portuguesa. O autor prepara uma prosa de atmosfera, com alusões “À barbárie do presente”. As tra mas são carregadas de sexo, perversidade, desalento e delírio. No texto, há a pergunta: “O que ocorre quando um  páis inteiro – metade numa direção, metade em outra – se deixa levar por esse tio de sedução”. “Para Clarice Lispector com candura”, um dos oito contos da coleção, discute o risco de idealizar uma imagem colocando em cena um fã fervoroso da autora de “A hora da estrela”. Um dia, o jovem aspirante a poeta é convidado À casa de sua escritora favorita. “Cida” é sobre a amizade sincera e ao mesmo temo superficial entre um morador do Leblon e uma solitária mulher em situação de rua, abordando temas atemporais. Outros contos falam de desatinos familiares, passeios por Copacabana e um casal em primeira viagem. No dia 22 de outubro, a Cia das Letras lança um edição especial de 30 anos do romance “Estorvo”, acrescida de textos e Roberto Schwarz, Sérgio Sant’Anna, Marisa Lajolo e Augusto Massi, com projeto gráfico especial.

NOBEL DE LITERATURA – o escritor tanzaniano Abdulrazak Gurnah, foi laureado com o Nobel da Literatura . Boa parte do mundo conheceu nas últimas horas esse novo clássico literário por sua comovedora  descrição dos efeitos do colonialismo na África e do destino dos refugiados, no abismo entre diferentes culturas e continentes”. O autor de 10 romances começou sua carreira aos 21 anos, quando ainda vivia como refugiado. Gurnah nasceu em 1948 e cresceu na ilha de Zanzibar, no Oceano Índico, mas chegou à Inglaterra como refugiado no final da década de 1960. Ele publicou dez romances e uma série de contos. Seu último livro lançado foi “Afterlives” (2020), mas nenhuma de suas obras  chegou até hoje ao Brasil. O Nobel de Literatura não tem diversidade: apenas três negros e 15 mulheres venceram o prêmio em 119 anos. Suas principais obras são:

Memory of  departure (1987), Paradise (1994), Admiring silence (1996), By the sea(2001), Desertion (2005), The last gift (2011). Afterlives (2020) é o romance mais recente do escritor e ilustra os efeitos da violenta colonização alemã no início do século 20 na Tanganica, hoje Tanzânia. Um soldado treinado pelos alemães que retorna ao vilarejo natal e um jovem que se alista numa milícia local com reputação de infligir crueldades sobre os seus pares africanos. Em um mundo que usa as destrutivas erupções de guerras como marcadores da história, Gurnah mostra o conflito global do ponto de vista daqueles que decidiram olhar um para o outro e sobreviver.

Trapaça no Harlem ( Harper Collins, R$54,90) – Colson Whitehead. O premiado autor americano volta a cutucar a ferida do racismo em performance que traz como protagonista um cidadão respeitável com o pé no mundo do crime. O escritor foi o primeiro a arrematar o prêmio Pulitzer de ficção, por dois livros em sequência. Em 2017, ganhou por “The Underground Railroad: Caminhos para a liberdade”, mistura de romance histórico e ficção científica com a tentativa de fuga de dois escravizados  rumo ao norte livre. Em 2020, repetiu a façanha com “O reformatório Nickel” , passado na Flórida segregada dos anos 1960 e acompanhando um adolescente negro, admirador de Martin Luther King, preso injustamente numa instituição para menores infratores. Os três romances do escritores já foram lançados no  Brasil.

Ondjakio escritor angolano volta às livrarias brasileiras com cinco títulos. Três deles são novidades por aqui, além de duas reedições, variando entre prosa, poesia e infantil. Todos com a qualidade que o fez ganhar prêmios importantes da língua portuguesa, como o Jabuti (2010) e o José Saramago (2013).  Materiais para confecção de um espanador de tristezas, é uma sintonia do leitor com velhas palavras, levando o leitor a desligar-se do mundo, flertando com Clarice Lispector, Adélia Prado, Manoel de Barros ou Raduan Nassar. Verbetes para um dicionário afetivo,  tem parceria com a angolana Ana Paula Tavares, o português Manuel Jorge Marmelo e o brasileiro Paulinho Assunção. Cada um propõe verbetes que jogam com a memória, o lirismo e com a vida e suas possibilidades. O mais simpático dos lançamentos é infantil: A estória do Sol e do rinoceronte, mais um em sua extensa obra infanto-juvenil. Mostra como tudo é questão de ótica, sublinhando a importância da gentileza e da paciência. O Sol é o personagem que não doura a moral da história, deixando ver que a vida tem suas tristezas, mas com momentos contentes. Nada de enganar a criançada com mentiras. A reedição de “Os da minha rua” (2007) revisita a infância e a juventude do autor, reverenciando Graciliano Ramos e as telenovelas brasileiras. E volta às livrarias Há  prendisajens com o xão (o segredo húmido da lesma&outras descoisas (2011). Aos 44 anos, o escritor entrou na linhagem dos escritores de íngua portuguesa, mas não brasileiros, das últimas três décadas.

Sete Quedas (Lp) Press)- fotolivro de Shirlene Linny e Julio Cardoso foi lançado esta semana na livraria Lovely House, em São Paulo.. O diplomata José Jobim, sequestrado e assassinado pelo Estado brasileiro no regime civil-militar, em 1979, é tema do fotolivro “Sete quedas”. Trabalhando com fotografias autorais, matérias de jornais, documentos de arquivo, os autores remontam a história do brutal sequestro e assassinato do embaixador José Jobim e a investigação do caso, levantando questões sobre a violência praticada pelo Estado. A filha de José Jobim, a jornalista e advogada Lygia Jobim, dá depoimentos. Ela é membro do coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação.

Do Rio a Abbey Road – a cantora Lizzie Bravo (Elizabeth Villas Boas Bravo) faleceu ontem, mas há exatos 47 anos, a carioca fez história de maneira quase acidental ao participar de uma gravação dos Beatles no legendário estúdio de Abbey Road, em Londres. Ela e a britânica Gayleen Pease fizeram vocais de apoio em Across The Universe, balada composta por John Lennon. Uma história devidamente registrada em seus diários de adolescente, que ela transformou no livro Do Rio a Abbey Road. E a participação ocorreu de forma inusitada: naquele 4 de fevereiro de 1968, Bravo, então com 16 anos, cumpria sua rotina de fã devota dos Beatles, montando guarda na portaria do estúdio em Abbey Road. Assim como fazia todos os dias desde que tinha chegado a Londres, em fevereiro de 1967, após convencer os pais a bancar uma viagem para Londres como presente pelo aniversário de 15 anos. O livro ficou pronto em dezembro de 2015 e esgotou as 1000 cópias em setembro de 2017. A cantora vendeu por através de e-mails, redes sociais e foi colocado em três pequenas livrarias de amigos. Também vendeu nas suas palestras pelo Brasil. Atendendo a pedidos, ela  mandou imprimir mais 1000 livros que foram impressos em março com muita qualidade  no Paraguai, mas por causa da pandemia ficaram presos até dezembro. Estão chegando aos poucos. E essa edição inclui um poster, enquanto durarem. São 300 páginas com 200 fotos inéditas dos Beatles, capa dura e papel couchê matte. Apresentação é de Mark Lewisohn, a maior autoridade em Beatles do planeta!  Layout usando cores da época, idealizado pela designer Cecilia Leal de Oliveira.
As aventuras são contadas por seus diários de adolescente, no dia-a-dia de seguir os Beatles onde eles estivessem. Vestiário, acessórios, objetos, diálogos. Tudo anotado com detalhes. Histórias inusitadas que seriam impensáveis no mundo de hoje, que mostram como os Beatles eram acessíveis e simples. Ela optou por fazer o livro de forma independente, exatamente como imaginava, com liberdade criativa. Todo contato deve ser feito através de lizzie.bravo@gmail.com ou pelo sitewww.lizzie.bravo.com.br.  No livro, ela convida que todos participem com ela da viagem do Rio a Abbey Road. Lizzie não vendia para livrarias, apenas diretamente para leitores. Ela foi casada com Zé Rodrix e tiveram uma filha, Marya Bravo, além de ter sido vocalista de Joyce Moreno (de quem era comadre), Milton Nascimento, Roberto Carlos, Ivan Lins, Egberto Gismonti, Alceu Valença, Alcione, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Caetano Veloso, Djavan e Zé Ramalho.

Sobre o Relativismo Pós-Moderno e a Fantasia Fascista da Esquerda Identitária  (TopBooks, R$60,90) – Antonio Risério. Livro de enfrentamento direto, que desafia o relativismo pós-moderno e o fascismo identitário. O antropólogo, historiador, ensaísta, poeta e produtor cultural Antonio Risério entrega aos leitores um ensaio de intervenção intelectual e combate político frontal, abertamente polêmico, sem concessões nem meias palavras. Ele narra a história da formação dos movimentos excludentes (da contracultura e da transição democrática na década de 1970 aos dias de hoje), desmontando suas mistificações e manipulações, do desvario irracionalista do pensamento pós-moderno às posturas fraudulentas diante da realidade e da história. O pensador baiano faz uma crítica rigorosa e vigorosa à estranha “práxis” esquerdista que colocou os campi sob seu controle, na base do chicote e da rédea curta. Um protesto em defesa do verdadeiro convívio político e cultural, da vida ao ar livre da democracia.

 

O mundo desdobrável:ensaios para depois do fim (Relicário, R$37,63 na Amazon) – Carola Saavedra. O que pode a literatura? Que horizontes ela é capaz de alcançar? Ou, mais especificamente, o que pode a literatura em um mundo em colapso, assombrado pelo aquecimento global, por pandemias, ascensão da extrema-direita, aumento da miséria, entre outras tragédias? Em suma, em uma realidade na qual tudo parece mais urgente que a literatura?”. Com estas perguntas, a escritora brasileira Carola Saavedra abre o primeiro livro de ensaios de sua já consolidada carreira como romancista. São questionamentos que dão base a todas as reflexões, notas biográficas e esboços ficcionais que compõem estas páginas. Através de uma escrita que incorpora a dinâmica de um “mundo desdobrável”.

Corpos secos (Alfaguara, R$44,90) –  Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado. Uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, sem leis e sem esperanças. No livro, a internet a TV e as redes de telefonia param por ação de zumbis. Os sobreviventes tentam cruzar o país em busca de um porto seguro. Primeiro, o uso de novos agrotóxicos sem os devidos testes. Depois, a reação inesperada com as larvas que eles deveriam dizimar. Não se sabe quem foi o primeiro infectado, apenas que o surto começou no Mato Grosso do Sul. São os chamados corpos secos: espectros humanos que não possuem mais atividade cerebral. Mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue. Seis meses depois, há poucos sobreviventes. Um jovem aparentemente imune à doença está sendo estudado por uma equipe médica e precisa ser protegido a qualquer custo; uma dona de casa vive em uma fazenda no interior do Brasil e se encontra sozinha precisando reagir para sair de seu isolamento; uma criança vê a mãe tentar de tudo para salvar a família e fugir do contágio; uma engenheira de alimentos percebe que seus conhecimentos técnicos talvez não sejam suficientes para explicar o terror que assola o país. Juntos, eles vão narrar suas jornadas, em busca do último refúgio ao sul do país. Escrito em conjunto por quatro autores, Corpos secos não é só um thriller, nem um romance-catástrofe. É uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos.

 Silêncio (Companhia das Letras, R$49,90 ) – Don de Lillo. Um romance apocalíptico para os nossos tempos. Num livro que radicaliza o caráter especulativo de sua ficção, o premiado escritor americano nos traz notícias de um mundo perplexo diante da velocidade das mudanças que nos fazem questionar certezas sobre cultura, tecnologia e identidade. Num dia de 2022, ao sofrer as consequências de um evento misterioso que causou pane em aviões, apagou telas de celulares e tornou inviável a civilização como a conhecemos, os personagens de O silêncio – um casal que escapou de um desastre aéreo, um jovem professor de física, a ex-professora dele e seu marido fã de apostas – refletem sobre morte e sobrevivência, verdade e representação, tempo e segurança. O escritor americano imaginou um apocalipse tecnológico. O livro se passa uma final de Super Bowl, em que todas as telas se apagam, a internet e a telefonia param e a eletricidade falha. Ninguém sabe se a culpa é dos chineses, russos ou extraterrestres. O que a tecnologia nos oferece logo se torna aquilo de que precisamos desesperadamente.

Meia-noite e vinte (Companhia das Letras, R$  ) – Daniel Galera. Retrata com maestria a geração que cresceu nos anos 1990. Em meio a uma onda de calor devastadora e a uma greve de ônibus que paralisa a cidade, três amigos se reencontram em Porto Alegre. No final dos anos 1990, eles haviam incendiado a internet com o Orangotango, um fanzine digital que se tornou cultuado em todo o Brasil. Agora, quase duas décadas depois, a morte do quarto integrante do grupo vai reaproximar Aurora, cientista e pesquisadora vivendo uma pequena guerra acadêmica, Antero, artista de vanguarda convertido em publicitário, e Emiliano, jornalista que tem uma difícil tarefa pela frente.Captando com maestria a geração que cresceu em meio ao início da internet, Galera explora essas vidas acuadas entre promessas não cumpridas e anseios apocalípticos. Nas vozes de Aurora, Antero e Emiliano, Meia-noite e vinte é um retrato marcante de uma juventude que recebeu um mundo despedaçado e para quem o futuro pode não significar mais nada.

Fundação Darcy Ribeiro lança em parceria com a Revistas de Cultura, o projeto a Biblioteca Básica Latino Americana (BBLA). Uma coleção de livros de ensaios de grandes pensadores latino-americanos, em edições inéditas e exclusivas. A BBLA será mensal e só por assinatura, e o recurso será usado para manutenção das atividades da Fundação Darcy Ribeiro, neste momento tão grave de ataque às nossas instituições de educação, pesquisa e memória. Os primeiros livros da coleção serão: “A América Latina existe?”, de Darcy Ribeiro, “A grande marcha da América Latina” do uruguaio Angel Rama, “A palavra encarnada“, do argentino Horácio González, “O voo de Tukuí”, da chilena Ana Pizzarro, e “América Ladina“, de Lélia González. E com autores como Silvia Rivera Cusicanqui, Arturo Escobar, Nora Garita e muitos outros grandes pensadores da América Latina. Os primeiros 200 assinantes da BBLA ainda receberão um livro muito especial, em tiragem limitada: “A invenção do Brasil. Preço: 48 reais mensais. Quem quiser pode contribuir, assinar e divulgar.O link para assinatura: www.bbla.com.br . Abaixo o primeiro livro.

A América Latina existe (Biblioteca Básica Latinoamericana – R$17 –  Fundação Darcy Ribeiro) –  Darcy Ribeiro. O livro reúne ensaios do autor sobre o tema, de forma abrangente e inédita. Darcy foi o pensador brasileiro que mais profundamente mergulhou  na reflexão e na proposição sobre a América Latina, sempre de forma original e interventiva que marcou toda sua atuação política e intelectual. O presente volume reúne ensaios do autor sobre o tema de forma abrangente e inédita. Os 200 primeiros assinantes receberão o livro exclusivo de Darcy: A invenção do Brasil. Esse livro mostra a fantasia de que a nossa trajetória tem sido fundamentalmente pacífica, marcada pelo relacionamento cordial entre agrupamentos étnicos e entre classes sociais, não resiste ao menor escrutínio histórico. Na verdade, a história da violência nos trópicos brasílicos começa já com os conflitos sangrentos entre aldeias indígenas. Com a chegada dos europeus, as guerras se intensificaram, inclusive com alianças entre franceses e tupiniquins, combatidas por alianças entre lusos e tupinambás. E o fato é que a história do Brasil apresenta inúmeros (e sérios) casos de confrontos armados. Os negros foram o inimigo número um do sistema escravista, ao contrário do que se costuma pensar. Promoveram um rosário de revoltas rurais e insurreições urbanas, através dos séculos de regime escravo. Palmares e as rebeliões dos malês são pontos incandescentes desse espírito de recusa do cativeiro. Mas tivemos também outros gêneros de movimentações armadas, como a Guerra dos Cabanos e a de Canudos, com os seguidores de Antonio Conselheiro enfrentando o exército brasileiro. O programa Invenção do Brasil vai se concentrar, exatamente, nesta dimensão bélica de nossa história.

Cartas a Spinoza (Sociedade dos Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente, R$40) – Nise da Silveira. Ainda jovem , a psiquiatra (1905- 1999) se encantou por Baruch de Espinosa (ou Benedictus de Spinoza, 1632 – 1677), folósofo judeu holandês de origem portuguesa que escandalizou sua época por afirmar que Deus e a natireza eram a mesma coisa. Publicadas por incentivo do escritor Marco Luchesi, em 1989, as “Cartas de Spinoza” chegam em nova edição revista, com apoio da Pinakotheke Cultural.

Munique 1919 – Diário da Revolução (Carambaia, R$ 79,90) –  Victor Klemperer. A revolução alemã (1918 – 1919) enterrou, enfim, a monarquia e consolidou a democracia parlamentar, encabeçada pela poderosa coalização social-democrata. Representou também a derrota dos sonhos da Liga Espartaquista, liderada por Rosa Luxemburgo e Karl liebknecht. A efervescência da sociedade alemã naqueles anos é registrada nos diários do filólogo Victor Klemperer (1881-1960).

Terra alta ( Tusquets, R$66,90) – Javier Cercas. É uma tetralogia policial do escritor espanhol. Um terrível crime assola a pacífica comarca da Terra Alta: os proprietários da maior empresa da região, a gráfica Adell, aparecem assassinados, e seus corpos indicam que foram vítimas de longas e atrozes torturas. O jovem policial Melchor Marín é o encarregado local pelas investigações. Vindo de Barcelona para a Terra Alta há quatro anos, Melchor esconde um passado sombrio, graças ao qual se tornou uma lenda entre seus colegas de corporação. Mas a Terra Alta mostrou-se algo além de um refúgio: Melchor se apaixona pela bibliotecária da vila, e com ela tem uma filha chamada Collete – como a de Jean Valjean, o protagonista de seu romance favorito, Os miseráveis. Terra alta é um romance ágil, repleto de personagens memoráveis a escrito com a maestria  típica de um dos maiores autores contemporâneos. Traz uma lúcida reflexão sobre o valor da lei, a possibilidade de justiça e a legitimidade da vingança, mas, acima de tudo, sobre a epopeia de um homem em busca de seu lugar no mundo.

De cada quinhentos uma alma (Companhia das Letras, R$44,90) – Edgar Wilson trabalha recolhendo animais mortos. Ele é responsável por levar as carcaças até um grande depósito onde um triturador dizima os despojos. Contudo, quando o país entra em colapso e começa a enfrentar situações cada vez mais inusitadas, ele acaba usando seu conhecimento para tentar dar sentido ao caos e encontrar uma forma de sobreviver à barbárie.
Ao juntar-se a Bronco Gil e ao ex-padre Tomás, os três anti-heróis passam a rodar pelas estradas testemunhando a atração exercida pelo ocaso da realidade, desafiando tanto poderosos locais quanto instituições que não são bem o que eles imaginavam. Em um misto de romance de aventura e narrativa psicológica, Maia constrói personagens brutalizados, mas absolutamente humanos, que buscam seu lugar no mundo.Nesse romance, o apocalipse chegou.

O astronauta ( Comix Zone, R$ 79,90) – Lourenço Mutarelli. Com o subtítulo “Livre associação de um homem no espaço”, esta HQ em edição de luxo conjuga a escrita circular e obsessiva de Mutarelli com o fotorrealismo das ilustrações do trio de artistas – feitas a partir de fotos do próprio roteirista. Acompanhamos o protagonista em uma exploração dentro de seu apartamento – a premissa absurda em 2010, ano da publicação original, se revelou uma profecia.

Meninas (Editora 34, R$ 34) – Liudmila Ulítskaya. Aos 78 anos, a escritora russa, Vladimir Putin. Candidata ao Nobel de literatura (no ano passado chegou na segunda posição), ela  somente agora chegou ao Brasil (com exceção do conto Gúlia, incluído na Antologia do Humor Russo) embora seja autora de mais de 20 títulos e seus livros  tenham sido traduzidos para 50 idiomas, inclusive esperanto. O livro de contos “Meninas” tem seis contos e são ambientados em Moscou, um pouco antes ou um pouco depois da morte de Stálin, em 1953. As protagonistas são as meninas de 9 e 11 anos; Lília, que gosta das histórias bíblicas contadas pelo bisavô e enfrenta agressões antissemitas na escola; as gêmeas Viktória e Gayané, em pé de guerra como Esaú e Jacó; um grupo de escoteiras no encalço de uma mulher sem braço que bordou um retrato de Stálin com os pés. Nos contos ela inclui episódios de sua própria infância. Com herança judaica, Ulítskaia  se converteu ao cristianismo ortodoxo depois de adulta  e hoje prefere livros sobre antropologia cultural.

A poética da relação (Bazar do Tempo, R$ 69,90) – Édouard Glissant. Pensador da diáspora nascido na Martinica, o escritor (1928-2011) recorreu à filosofia e À linguagem poética para  pensar os efeitso da colonização sobre o sujeito. Nesta obra, ele reflete sobre como todas as diferenças foram subjugadas pela escravidão e pelo colonialismo. O livro foi lançado na semana passada  na Bienal de Arte de São Paulo, cujo fio condutor foi inspirado  pela obra de Glissant.

Poeta chileno e Ficção 2006-2014 (Companhia das Letras, R$ 74,90 e R$79,90) – Alejandro Zambra. Em Poeta chileno, o escritor abandonou o conselho do argentino Jorge Luis Borges: escrever como quem resume um texto já escrito e escreveu 432 páginas e usou a estratégia oposta. Não economiza nos detalhes. No livro a linguagem é a orgulhosa poesia chilena , bicampeã do Nobel de Literatura com Gabriela Mistral e Pablo Neruda. E os “dois repetentes” são Gonzalo e seu enteado Vicente, ambos candidatos ao título de “poeta chileno” . O livro começa narrando as desastrpsas relações sexuais de Gonzalo, então um adolescente que arrisca uns pemas sofríveis, e Carla, sua namorada. Eles se separarm e se reencontram uma década depois, quando Carla já é mãe de um menino de seis anos, Vicente. Gonzalo, que aina escreve versos, reata com Carla e se tor, para Vicente, uma figura paterna mais sólida do que o próprio pai, um advogado ambicioso e patético. Adulto, Vicente sonha em ser um oeta como  o padrasto. Zambra é chileno e nasceu em 1975, dois anos após o golpe que instituiu  a ditadura sanguinária de Augusto Pinochet. Hoje, vive no México. Ficção 2006-2014, a Companhia das Letras lança este mês com os romances anteriores do escritor.

Série O livro do disco / Racionais MC’s – Sobrevivendo no inferno  (Cobogó) – de Arthur Dantas Rocha. É um dos títulos mais precisos da série O livro do disco, publicada desde 2014. Lançado em 20 de dezembro de 1997, o segundo álbum do grupo paulistano de rap Racionais MC’s  é o quarto título de discografia iniciada pela banda, na década de 1990, com dois EPs: Holocausto urbano (1990) e Escolha o seu caminho (1992). Pedagogo formado em Letras, Arthur Dantas Rocha – punk rocker criado no ABC paulista e radicado em Pouso Alegre – MG) – é devotado à cultura do hip hop. Ele analisa Sobrevivendo no inferno ao longo de 176 páginas, falando de cada uma das 12 faixas do álbum e dimensiona o impacto social provocado pelo álbum nas comunidades periféricas das populações pobres brasileiras. A música falou diretamente com o povo negro da periferia que enfrenta o racismo. Edi Rock, Ice Blue, KL Jay e Mano Brown falam da política brasileira que alveja negros nas ruas e becos escuros onde explode violência muitas vezes silenciada pelas estruturas racistas e classicistas.

PODCASTs

A Malu Tá ON/ Caetano Velosopodcast disponível em todos os tocadores sobre a entrevista de Caetano Veloso para a jornalista de O Globo, Malu Gaspar, sobre o lançamento de seu novo álbum, Meu coco, e sua relação com a internet. Na entrevista, ele conta como se rebela contra as estratégias da indústria do streaming, contra os sensos políticos e até contra os próprios algoritmos que tentam obrigá-lo a ver determinados conteúdos no YouTube. Fala também de política quando diz que ama muito Ciro, Boulos e Mariana,  mas confessa que ama Lula também porque é uma figura em nossa história “que não dá para você desprezar”. Acrescenta que não gosta da polarização Lula (“que está ganhando de lavada nas pesquisas”) x Bolsonaro, mas que se ficar assim, votará em Lula. Caetano não tem celular, não vê rede social embora poste textos que escreve e manda para sua equipe. Mas não vê comentários, do que lhe xingam, de quem lhe apoia. E fala dos “anjos tronchos” (sua música) do Vale do Silício.

Podcasts do FANTÁSTICO :

Uma guerra sem fim no Oriente Médio (29:36) – O correspondente internacional Marcos Uchôa conta os bastidores de duas décadas de cobertura jornalística em países que sofrem com a escalada de grupos extremistas.

Mais do que machismo: a misoginia e o ódio às mulheres (37:53) – O podcast ‘Prazer, Renata’ reuniu a atriz e apresentadora Monica Iozzi, a jornalista Patrícia Campos Mello e a comunicóloga e futurologista Clara Fagundes para conversar sobre misoginia. Nesse episódio, elas revelam experiências pessoais e comentam o impacto dos discursos de ódio nas redes sociais, as diferenças entre homens machistas e misóginos e como as novas gerações enfrentam a misoginia.

Site de O GloboEntrevista na janela: a série produzida pelo GLOBO foi desenvolvida pensando no distanciamento social acarretado pela pandemia de Covid-19. Entrevistou, em 18 episódios, nomes relevantes da cultura, como o ator Tony Ramos, o sambista Zeca Pagodinho, a atriz Maria Flor e a cantora Anitta. As conversas foram feitas por telefone pela reportagem e gravadas com um drone. A produção rendeu ao GLOBO 2,5 milhões de interações no site e nas redes sociais do jornal, com um tempo de engajamento  60% maior do que a média. Na estreia, o ator, apresentador e roteirista Fábio Porchat falou sobre a vida em isolamento social, projetos em desenvolvimento, situação política do Brasil e do mundo, além de discussões sobre a luta contra o racismo e a defesa do meio ambiente.

 MÚSICA

Caetano Veloso lança o primeiro álbum de inéditas, Meu coco, desde Abraçaço, no dia 21 nas plataformas digitais com 12 faixas nunca gravadas pelo compositor, embora algumas já sejam conhecidas como Pardo, que ele compôs para a cantora paulistana Céu; Autoacalanto, uma homenagem ao neto Benjamin; e Noite de cristal, gravada originalmente pela irmã Maria Bethânia no disco Maria (1988). Anjos Tronchos que também faz parte do álbum e entrou como single há algum tempo no streaming, tem um tom sóbrio e fala sobre a nossa vida com algoritmos. Mas CAertano não acha que seremos governados por eles.

Grândola, Vila Morena – música que entrou na nova temporada da trilha da série de La casa de Papel, tornou-se uma das músicas mais buscadas do mundo do Google. A versão gravada por Pablo Alborán e Cecília Krull é muito pesquisada no Brasil, onde a série faz enorme sucesso.

Canal BrasilFestival Rock Brasil: os 40 anos do evento será transmitido, a partir de amanhã. Os shows serão no Centro do Rio.

Banda Armored Dawn – a banda, que tinha como vocalista Eduardo Parrillo, sócio da Prevent Senior, investigada pela CPI da Covid, anunciou seu fim por meio de um comunicado oficial na noite de ontem: “A Armored Dawn foi uma banda de rock formada por músicos com mais de 30 anos de estrada. Não compactuamos com nenhum preconceito, discurso de ódio e não temos nenhum tipo de vínculo político. Informamos que a banda está encerrando suas atividades. Assinam a nota  seus seis integrantes. Eduardo Parrillo, Rafael Agostino, Timo Kaarkoski, Tiago de Moura, Heros Trench e Rodrigo Oliveira, teve sua participação no festival Knotfest Brasil suspensa depois que a Prevent Senior passou a ser investigada na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado.

Chico Chico – Primeiro álbum solo de Chico Chico, Pomares tem lançamento marcado para 22/10, mas uma das músicas inéditas do disco autoral já nas plataformas apresenta dueto especial: Maria Eugênia, viúva de Cassia Eller (1962-2001), a mãe do cantor/compositor que debuta como cantora na composição intitulada Mãe, composta por Chico para homenagear as duas mães do artista. Cássia – cuja morte completa 20 anos este ano – e Maria Eugênia, que assumiu de fato e direito a maternidade, criando Chico Chico sozinha após a morte da companheira. Ribanceira, outro single do álbum, já está está também no streaming.

Zé Renato – a música “Pra chover mais peixe” está no repertório do disco do cantor que tem parcerias com  Zélia Duncan e Joyce Moreno a ser lançado este mês. A música de Zé Renato com Pedro Luís faz parte do álbum “Água pra crianças”, terceiro para o público infantil. A letra é para conscientizar as crianças para importância de preservar o meio ambiente para sua revitalização.

Juçara Marçal aos 59 anos, a cantora nascida em Duque de Caxias, mas fixada em São Paulo, está lançando nas plataformas seu segundo álbum “Delta Estácio blues” com 11 faixas. A faixa escolhida como single, Crash (Rodrigo Ogi e Kiko Dinucci) tem um refrão quente: “Eufaço tudo pra não entrar numa guerra/ Mas, se entrar, não vou parar de guerrear/ Ninguém mandou você me aperrear/Vai tomar madeirada”.

SAMBAS-ENREDO 2022 já estão nas plataformas e no YouTube  os sambas – enredo com que as 12 escolas do Grupo Especial vão desfilar no Carnaval de 2022. Formam um ótimo conjunto. Três enredos são dde religiões africanas: Grande Rio(Gustavo Clarão, Arlindinho Cruz e outros) é sobre Exu. O da Mocidade (um time que conta com Carlinhos Brown) celebra Oxóssi e o da Portela (Wanderley Monteiro e Cia, canta o baobá, árvores sagrada. A Unidos da Tijuca (Anderson Benson, Eduardo Medrado e Kleber Rodrigues) canta a mitologia indígena com versos que narram uma lenda. Em três sambas a ligação com a cultura negra é social e política: Salgueiro vem com enredo “Resistência” e samba marcante (“Hoje cativeiro é favela/ De herdeiros sentinela/ Da bala que marca feito chibata”), música de Demá Chagas, Pedrinho da Flor e outros; Paraíso de Tuiuti com “Histórias de lutam, sabedoria e resistência negra “ e samba de arrepiar  (“ Meu sangue negro que escorre no jornal/Inundou um oceano até a Pedra do Sal”), de Claudio Russo, Moacyr Luz e outros; e Beija-Flor com tem bom enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor” e belo samba ( “Foi-se o açoite, chibata sucumbiu/ E o meu povo ainda chora pelas balas de fuzil/ Quem é sempre revistado é refém da acusação/ O racismo mascarado pela falsa abolição”). A música é de J. Velloso e outros. A Vila Isabel homenageia Martinho da Vila e exalta a cultura negra com samba de Evandro Bocão, André Diniz, Dudu Nobre e mais quatro. O tema da Mangueira – homenagem a Cartola, Jamelão e Delegado veio em delicada melodia  e versos de Moacyr Luz e outros. A campeã Viradouroem bom samba (de Felipe Filósofo e mais cinco) recorda o carnaval pós-gripe espanhola de 1919. A São Clemente, em composição com 12 assinantes, reverencia o ator Paulo Gustavo que morreu este ano de Covid-19. A Imperatriz Leopoldinense , penúltima colocada em 2020, traz um samba lírico (de Gabriel Mello, que venceu sozinho) sobre o trabalho do carnavalesco Arlindo Rodrigues (1931-1987).

FESTIVAL DE ROCK NO RIO

Canal Brasil e Canal Rock Brasil do YouTube – O Festival Rock Brasil 40 Anos, maior festival de música do ano e primeiro grande evento-teste de cultura ao ar livre do Rio de Janeiro desde que foi decretada a pandemia, acontece a partir de amanhã e nos finais de semana até 1º de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e na Praça da Pira, na Candelária, trazendo uma programação completa regada a muita música e arte para homenagear a história do rock nacional e transmitido pelo Canal Rock Brasil do YouTube e pelo Canal Brasil . Cazuza, que este ano faz 30 anos de falecido, será o grande homenageado do evento. O festival contará com diversas atrações, algumas gratuitas, como pocket-shows, musicais, documentários, exposições de arte e foto, palestras, além de grandes apresentações, nos fins de semana, com os principais nomes do rock brasileiro. Todos os protocolos sanitários exigidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária serão seguidos à risca para garantir a segurança do público.

Shows – Os shows principais, para 2.500 pessoas, acontecem sempre a partir das 17h30, num palco de 34 x 12 metros montado na Praça da Pira, na Candelária, em uma área de 11.500 metros quadrados, com postos médicos, espaço instagramável, Loja Oficial Rock Brasil e uma praça de alimentação.

O fim de semana de abertura (de amanhã à segunda-feira) terá apresentações de Hanoi Hanoi, Fernanda Abreu (com participação especial de Fausto Fawcett), Leoni, Leo Jaime, Frejat e Paulinho Moska. Na semana seguinte,  (dias 16 e 17) será a vez de Ira, Barão Vermelho, Dinho Ouro Preto e Kiko Zambianchi. O terceiro fim de semana (23 e 24 de outubro) traz shows de Plebe Rude, Camisa de Vênus, João Penca e Paulo Ricardo. Fechando a programação (30 e 31 de outubro), o festival apresenta Nenhum de Nós, Biquini Cavadão, Flausino & Sideral com Bebel Gilberto, terminando a noite com Marina Lima. Quem não puder comparecer terá a chance de conferir todas as apresentações ao vivo pelo canal do Rock Brasil no Youtube. Protocolos – Para participar do evento-teste, o público deve estar vacinado e fazer um exame 48 horas antes do evento, além de seguir uma série de protocolos.

Todas as noites da Praça da Pira serão abertas com a apresentação da Orquestra Petrobras Sinfônica, que preparou um repertório totalmente dedicado ao rock nacional. Nos dias 9,10, 16 e 17 de outubro, a Orquestra se apresenta sob a regência do maestro Felipe Prazeres. Na lista, sucessos como A Cruz e a Espada, do RPM; A Dois Passos do Paraíso, da Blitz; Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), do Kid Abelha, entre outros. Nos demais fins de semana (23, 24, 30 e 31) a regência ficará a cargo do maestro João Carlos Martins, tocando outras canções que marcaram época, como, Maluco Beleza, de Raul Seixas; Pro Dia Nascer Feliz, do Barão Vermelho; Codinome Beija Flor, de Cazuza, Tempo Perdido, do grupo Legião Urbana; e Meu Erro , sucesso do Paralamas.

Mostra de cinema – Com entrada franca, a mostra de cinema vem recheada de títulos, entre documentários e filmes de ficção. São eles: Barão Vermelho – Por que a gente é assim? (2007), com direção de Mini Kerti, doc musical que traz a história de uma das bandas precursoras do rock nacional; Faroeste Caboclo(2013), dirigido por René Sampaio, baseado na música homônima do grupo Legião Urbana; Blitz O Filme (2019), de Paulo Fontenelle, que conta a trajetória da banda sucesso nos anos 80; Titãs: A vida parece uma festa (2009), documentário com direção de Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello, um dos fundadores do grupo; Somos tão Jovens (2013), cinebiografia do lendário vocalista do Legião Urbana, Renato Russo, com direção de Antonio Carlos da Fontoura; e Cazuza – O Tempo não Para (2004), outra cinebio, que traz a história de Cazuza, com direção de Sandra Werneck e Walter Carvalho.

Exposições – Para quem gosta de arte e fotografia, o festival preparou duas exposições, ambas também com entrada franca. A primeira delas traz uma seleção de cerca de 60 fotos dos anos 80, clicadas por Cristina Granato, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. A segunda é uma exposição de arte com obras de Luiz Stein e Zé Carratu, artistas plásticos que surgiram junto com o rock brasileiro dos anos 80. Para fechar, a cada semana, o jornalista e crítico musical Nelson Motta apresenta uma palestra sobre a história do rock brasileiro e todo o contexto histórico que ele nasceu.  Nos dias de shows externos, o público poderá conferir ainda um vídeo mapping animado em 3D, criado pelo artista multimídia Batman Zavareze, que será projetado na fachada do CCBB, trazendo imagens de bastidores e os melhores momentos do rock nacional dos anos 80, além de depoimentos inéditos e exclusivos com os protagonistas do festival.

Para os eventos com entrada franca, o público deverá também retirar seu ingresso pelo site Eventim. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda (fecha às terças), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas; e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online (eventim.com.br). O festival Rock Brasil 40 Anos começa no Rio de Janeiro, mas na sequência terá edições em Belo Horizonte (26 de janeiro a 21 de fevereiro de 2022), São Paulo (23 de março a 21 de abril de 2022) e Brasília (20 a 24 de abril de 2022).

Programa Gestores 2021 da Sala Cecília Meireles – doze concertos no Espaço Guiomar Novaes acontecem em outubro e novembro. Durante três meses, cerca de 80 participantes de diferentes formações profissionais (sessenta ouvintes e vinte efetivos) empenharam-se no aprendizado para quem deseja dedicar-se  a gerir salas de concertos e espaços culturais.

Espaço Guiomar Novaes  da Sala Cecília Meireles: para outubro estão programados os seguintes concertos, presenciais, com ingressos a R$ 10,00:

Segunda-feira, 11 de outubro, 18hSala Chroma: Thalyson Rodrigues, piano e Thiago Vieira, trompete e flugelhorn.

Quarta-feira, 13 de outubro, 18h, Espaço Edino Krieger: Pianorquestra.

 Quinta-feira, dia 14 de outubro, 18hSala Mariuccia Iacovino: Duo Mahur.

Sábado, dia 16 de outubro, 18hSala Chroma: Quarteto Suassuna.

Sábado, dia 23 de outubro, 18hSala Mariuccia Iacovino: Ensemble Imaginatio.

 A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto.

HOJE

22 hsBotequim da Teresa reestreia hoje. Enquanto a cantora Teresa Cristina cozinha também canta. O “Botequim da Teresa” vai ao ar todas as sextas-feiras, no YouTube de Nossa (inscreva-se já para receber os lembretes), no site, no UOL Play e no Facebook de Nossa. O programa é uma coprodução de Nossa, MOV, a plataforma de vídeo do UOL, e da 2291 Conteúdo. 

SÁBADO

Globoplay – o cantor Lulu Santos exibirá a live “Alô base”, transmitido ao vivo. No show, Lulu, aos 69 anos, dirigido por LP Simonetti, apresentará seu quarto single deste ano, “Inocentes”, com participação da banda Melim, de três irmãos de Niterói. Lulu Santos tem cinco décadas de carreira. Na canção pop, o músico e personalidade televisiva ( “The voice”) pede ajuda: “Será que alguém aqui consegue explicar quando é que a gente abriu mão de tanta conquista, de tudo que caminhamos para nos libertar?”.

20hNey Matogrosso Edição Limitada  – Abertura: 20:00 – Início: 22:00

Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP. Éobrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra COVID-19, com no mínimo a primeira dose. O comprovante pode ser físico ou digital (disponível nos aplicativos Conecte SUS, Poupatempo Digital e E-saudeSP). A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarote A e B de 06 lugares deverá ser feita de forma fechada, onde as pessoas que poderão usar os ingresso devem ser do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.

17h, 19 e 21h –  Candlelight Jazz: Ray Charles e Frank Sinatra à luz de velas-  No Centro Cultural Veneza com Quarteto Indiara – violino, violoncelo, violão e clarinete em um ambiente intimista num local emblemático da cidade iluminado pela luz das velas. O melhor de Ray Charles e Frank Sinatra interpretado por músicos profissionais. Um evento seguro e com distanciamento social para que você se sinta confortável e à vontade. Necessário mostrar documento de vacinação. O show acontece também na quarta-feira, dia 13/10 nos mesmos horários.Duração: 60 minutos (abertura de portas 30 minutos antes).Estacionamento MultiParK disponível, localizado no Edifício Pasteur 110 – Botafogo
Programa: Cheek to Cheek – Irving Berlin; Every time you say goodbye – Cole Porter; Hit The Road Jack – Ray Charles; Fly me to the moon – Bart Howard; L-O-V-E – Nat King Cole; Moon light serenade – Glenn Miller; Moon river – Henry Mancini; My way – Paul Anka; Night and Day – Cole Porter; Only you – Buck Ram e Ande Rand; Perhap’s love – John Denver; Amazing Grace – Ray Charles; Smoke gets in our eyes – The Platters; She – Charles Aznavour e H. Kretzmer; They can’t take that away from me – George Gershwin; The way you look tonight – Frank Sinatra; Georgia On My Mind – Ray Charles; Unforgetable – Irving Gordon; When I fall in love – Nat King Cole; What a wonderful world – Bob Thiele and George David Weiss. A partir de R$45, meia entrada. Centro Cultural Veneza- Avenida Pasteur 184 – Botafogo, 22290-240.

DOMINGO

13 hs – 80 homenagens áureas: todos os domingos nesse horário, a cantora Áurea Martins reúne vários cantores que homenageiam  um nome do cenário musical. Serão 80 shows virtuais em homenagem as 80 anos de Áurea que não pode ser comemorado no ano passado, por causa da pandemia. Transmitida através do seu canal no YouTube. As lives ficam disponíveis no canal. https://www.youtube.com/channel/UCj70JFrxgQka3_5qGqZLX1A  

20 h Live de Augusto Martins e Paulinho Pauleira no Blue Note SPComo canções e epidemias. Canal Blue Note Rio – YouTube

NA SEMANA

Programa Gestores 2021 da Sala Cecília Meireles – doze concertos no Espaço Guiomar Novaes acontecem em outubro e novembro. Durante três meses, cerca de 80 participantes de diferentes formações profissionais (sessenta ouvintes e vinte efetivos) empenharam-se no aprendizado para quem deseja dedicar-se  a gerir salas de concertos e espaços culturais.

Espaço Guiomar Novaes  da Sala Cecília Meireles: para outubro estão programados os seguintes concertos, presenciais, com ingressos a R$ 10,00:

Segunda-feira, 11 de outubro, 18hSala Chroma: Thalyson Rodrigues, piano e Thiago Vieira, trompete e flugelhorn.

Quarta-feira, 13 de outubro, 18h, Espaço Edino Krieger: Pianorquestra.

 Quinta-feira, dia 14 de outubro, 18hSala Mariuccia Iacovino: Duo Mahur.

Sábado, dia 16 de outubro, 18hSala Chroma: Quarteto Suassuna.

Sábado, dia 23 de outubro, 18hSala Mariuccia Iacovino: Ensemble Imaginatio.

 A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via

TEATRO

SEXTA-FEIRA

18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país.  Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.

19hs – ‘Virá’–  Texto e direção: Giordano Castro. Com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral.O novo espetáculo sensorial do grupo Magiluth acontece por meio de uma chamada telefônica. No enredo, um grupo de pessoas espera por algo que não se sabe o que, mas mesmo assim, é algo aguardado com muito desejo e alegria. Sex e sáb, às 19h. Gratuito, com inscrições pelo site do Sesc SP.

21 hsPessoas perfeitas‘: Texto: Ivan Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. Medalha é uma jovem mística que busca experiências espirituais. Ela sai do interior para morar no centro de São Paulo, fugindo da solidão após a morte dos pais. Sex e sáb, às 21h. Dom, às 20h.Gratuito, por meio do Sympla. 90 minutos. Até domingo.

21hs ‘Pessoas perfeitas’ Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Váz

Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros.Medalha é uma jovem mística que busca experiências espirituais. Ela sai do interior para morar no centro de São Paulo, fugindo da solidão após a morte dos pais. Sex e sáb, às 21h. Dom, às 20h. Gratuito, por meio do Sympla. 90 minutos. Até domingo.

SÁBADO

11h‘Trilogia Foreman’. Texto: Richard Foreman. Direção: Lenerson Polonini. Com Companhia Nova de Teatro.Para celebrar duas décadas de existência, a Companhia Nova de Teatro apresenta o espetáculo com texto do dramaturgo americano Richard Foreman: “Bad boy Nietzsche”.Gratuito, com transmissão no YouTube. 50 minutos.

‘Gays, modos de amar’– Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo.Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, a partir de sábado, às 19h, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. 14 anos. Até 31 de outubro.

15h – ‘Que os mortos enterrem seus mortos‘- Texto: Samir Yazbek. Direção: Marcelo Lazzaratto. Com Helena Ranaldi e Maria Fernanda Cândido.Ao tentar recomeçar a sua vida no Líbano, terra de seus antepassados, uma mulher recebe a visita de sua mãe já morta, insistindo para que ela retorne ao Brasil. Gratuito, por meio do site do Itaú Cultural. 120 minutos. 14 anos.

18hs‘Cabaret Dada’: Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. O espetáculo parte do estudo do Dadaísmo, movimento vanguardista do início do século XX. Sáb e dom, às 18h. Dom, às 21h. Gratuito, com transmissão no Sympla. 70 minutos. Até 31 de outubro.

19h ‘Gays, modos de amar’. Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo. Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, a partir de sábado, às 19h, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. Até 31 de outubro.

21h Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online . Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

21 hs A VelaHerson Capri e Leandro Luna interpretam “A Vela”, escrito por Raphael Gama e dirigido por Elias Andreato. Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

DOMINGO

18h A VelaHerson Capri e Leandro Luna interpretam “A Vela”, escrito por Raphael Gama e dirigido por Elias Andreato. Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo. Termina hoje.

18hPousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online.Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

QUARTA-FEIRA

21 hs ‘G.A.L.A.’ – Texto e direção: Gerald Thomas. Com Fabiana Gugli. Uma mulher num barco à beira do naufrágio, sozinha como a população do mundo em tempo de pandemia, briga com o autor-diretor dizendo que “Beckett não está mais lá” e que “chega de Beckett!”. O título faz referência a Gala, mulher de Salvador Dalí. Gratuito, com transmissão no YouTube. 45 minutos.

QUINTA-FEIRA

18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro. Qui: “Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo”, do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro. Sex: “Suele, Nara, Ian”, com texto de Luísa Arraes. Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.

20h30‘Parabéns Sr. Presidente, in concert’- Texto: Fernando Duarte e Rita Elmôr. Direção: Fernando Philbert. Com Claudia Ohana e Juliana Knust.A comédia biográfica transporta a plateia para o ano de 1962 ao contar a história de Marilyn Monroe e Maria Callas, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX. Gratuito, com transmissão pelo YouTube e pelo canal 500 da NET, na televisão. 75 minutos.