Lula recebe primeiro brasileiro a presidir a Agência de Comunicação Internacional – IPS


20/11/2023


O presidente Lula recebeu, nessa segunda-feira (20), o escritor e jornalista Fernando Morais, primeiro brasileiro a assumir a presidência de uma das agências internacionais mais comprometidas com a comunicação democrática, com os países em desenvolvimento e com a sociedade civil em nível global, a IPS – Inter Press Service –, criada em 1964, em Roma, no mesmo ano em surgiram o G77 e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Eleito pelo board mundial da agência no último dia 14, o jornalista e escritor Fernando Morais assumiu a missão de elevar a IPS – Inter Press Service – que já foi o centro de informação internacional dos Países não Alinhados nos anos ’70 – ao patamar dos desafios e perspectivas atuais em que os BRICS se ampliam, o Sul Global emerge e a Internet revoluciona a comunicação em todo o mundo.

Ao cumprimentar Morais, o Presidente Lula relembrou que o Brasil, no seu primeiro governo, foi o primeiro país do Sul do mundo a fazer parte do board da IPS. “Fico muito feliz em ver agora o meu amigo e biógrafo dirigindo uma agência internacional dessa relevância. Com certeza os desafios são enormes, mas não faltará capacidade política e profissional a Fernando e sua equipe para vence-los”.

Na época, quem representava o Brasil no board internacional da agência era o jornalista Carlos Tibúrcio, ex-Coordenador da Equipe de Discursos do Presidente Lula, que participou da audiência como diretor da IPS Latino-Americana e Assessor Especial de Fernando Morais na Presidência da Agência.

O novo presidente da IPS nasceu em Mariana, no Estado de Minas Gerais, trabalhou nos principais órgãos de imprensa do Brasil, recebeu três vezes o prêmio Esso e quatro vezes o prêmio Abril de jornalismo, e em 2001, o prêmio Jabuti pelo livro Corações sujos. Foi deputado estadual e secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo. Com livros publicados em 38 países, Morais é autor, entre outros, de “A Ilha”, “Cem quilos de ouro”, “Olga”, “Os últimos soldados da Guerra Fria”, “Chatô” e “Lula, volume 1”.

Para Fernando, “esta é uma nova era para a IPS, que foi construída para tornar a informação cada vez mais democrática em nível internacional e para dar voz a quem não tem vez nem voz”:

– Estou comprometido em manter a missão e a integridade de valores da Agência, seu caráter multicultural e sua diversidade, revitalizando seu papel num mundo em transformação acentuada, no qual os BRICS se ampliam, o Sul Global emerge e as lutas contra as desigualdades se aguçam em todos os níveis.