Enxadristas recebem Troféu do Centenário da ABI


17/04/2008


 Jesus Chediak e Ricardo Barata

Foi realizada na noite desta quarta-feira, 16, a entrega dos troféus do Torneio de Xadrez do Centenário da ABI, disputado dia 12, no Salão Heitor Villa-Lobos, no 11º andar da sede da entidade, no Centro do Rio. A proposta da realização do torneio — organizado pela Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio da ABI — partiu do Diretor de Cultura e Lazer da Casa, Jesus Chediak, e foi prontamente aceita pelo Presidente da Federação, Ricardo Barata.

Participaram do torneio 40 jogadores do primeiro time no ranking do Rio, como Arthur Cruz e os mestres na categoria Fide Ricardo Teixeira e Sadi Dumont. Da primeira à terceira colocação na Classe A, foram vencedores Eduardo Thelío Limp, Alexandre Campos e Wagner Peixoto. Leonardo Mano foi o primeiro colocado na Classe B.

            Wagner Peixoto e José Rezende

Outro destaque, na opinião da comissão organizadora, foi a participação de Lucas Peixoto, de 9 anos, que foi campeão brasileiro em torneio escolar com apenas 6 e já é considerado uma das maiores promessas do xadrez nacional. Seu pai, Wagner, não escondia o orgulho:
— O xadrez entrou na vida do Lucas de forma natural. Ele me via chegar em casa com troféus e passou a me observar. Aos 4 anos estreou num torneio em Vassouras, com dez concorrentes, e ficou em 6º lugar. Para mim, o mais importante é que o xadrez o ajuda em outras áreas. Na escola, ele é considerado um aluno acima da média.

Terceiro colocado no torneio da ABI, Wagner elogiou o nível dos concorrentes:
— Jogo xadrez há 22 anos e acho que a minha colocação foi boa em função da qualidade dos competidores.

Alexandre Campos e Reynaldo Veloso

Agradecimentos

Jesus Chediak disse que o campeonato de xadrez é uma das ações com que pretende dinamizar a ABI e agradecer aos membros da Diretoria de Cultura e Lazer que estiveram envolvidos na organização da competição:
— O sucesso do Torneio do Centenário se deve principalmente à capacidade do Barata de agregar as pessoas. Agradeço também ao José Rezende e ao Roberto Sander, meus colaboradores, que com as suas experiências no jornalismo esportivo vêm dando uma excelente contribuição à ABI. E faço questão de citar nosso prestativo funcionário Neilson, presente em todas as nossas atividades.

                 Arthur Cruz e Eduardo Arruda

Ricardo Barata ressaltou que a competição atraiu jogadores de outras cidades do Estado do Rio e até uma participação internacional, a do dominicano Gustavo Hernandez. A premiação de R$ 1 mil aos primeiros colocados, segundo ele, contribuiu com a participação de jogadores de ponta no torneio:
— Quando recebi a proposta do Jesus Chediak, aceitei de imediato. Para a Federação, foi uma honra realizar uma competição na casa da democracia. Com seu histórico de luta contra a ditadura, a ABI demonstrou nesses cem anos porque é uma entidade histórica e combativa.

No fim da solenidade, o ex-Presidente da Federação Reynaldo Velloso propôs que o órgão faça uma parceria com a ABI, para que o xadrez seja mais divulgado nos meios de comunicação:
— Essa união das duas instituições foi excelente e pode dar grande contribuição à difusão da importância da prática do xadrez.