Dicas para o finde e a semana: ex da Irlanda critica Bolsonaro


22/10/2021


Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI

Não percam o Roda Viva de segunda-feira, 22h, na TV Cultura onde a ex-presidente da Irlanda fala da Conferência do Clima (COP 26) e dá uma “chamada” em Bolsonaro. A conselheira Cristina Serra é uma das entrevistadoras do programa. E até o Chá das Cinco dos imortais da Academia Brasileira de Letras voltou a ser presencial, portanto teatros, cinemas, restaurantes e casas de shows já funcionam a pleno vapor com o aval do decreto da prefeitura do Rio desde que se use máscara e comprovante de duas doses da vacina. Mas algumas diversões on line ainda resistem como filmes, séries, peças de teatro e uns poucos shows se não quiser sair de casa (afinal a Delta anda por aí). Em livros, delicie-se com Anos de chumbo de Chico Buarque, lançado hoje. E no ABI Esportes saiba onde circula em grupos de áudio do WhatsApp  a hostilidade entre as torcidas do Palmeiras e Flamengo que disputam a final da Copa Libertadores, em Montevidéu, ao final de novembro.  O filme Idade da Água, no Cineclube Macunaíma, chama atenção para a cobiça da Amazônia. Está tudo aqui em Dicas.

NA ABI

Segunda-feira

19h30 – ABI Esportesapresentação do jornalista Marcos Gomes. Hoje, a pauta do programa é Futebol e rivalidades estaduais. A jornalista Thalita Neves e o antropólogo Édison Gastaldo se dedicam a estudar o comportamento de torcedores dos times de futebol, em torno das rivalidades estaduais. Eles informam sobre as origens e consequências dessas rivalidades e comentam a preocupação das autoridades de segurança no Brasil e no Uruguai, por conta da realização da final entre Palmeiras e Flamengo na Copa Libertadores, em Montevideo. A hostilidade entre as duas torcidas já circula em grupos de áudio do WhatsApp. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube – bit.ly/3uZn84f .

Terça-feira

19h30 – Cineclube Macunaíma exibe A Idade da Água, de Orlando Senna, hoje , a partir das 10h até segunda-feira. Às 19h30, haverá debate sobre a obra com o diretor do filme, o cineasta Silvio Tendler, o produtor Hermes Leal e a cineasta paraense Jorane de Castro .O jornalista Ricardo Cota será o mediador. Assista o filme e o debate pelo canal da ABI do YouTube.

Quinta-feira

18hs – Rumos do Jornalismo – com apresentação da jornalista Andrea Penna, diretora de Jornalismo da ABI. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.

 

TELEVISÃO

22h TV CULTURARoda Viva: não perca o programa na segunda-feira com duração de 1h45. A entrevistada é Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e que também já foi comissária da ONU para direitos humanos. Ela critica as atitudes de Bolsonaro.  Mary também criou o conceito “justiça climática”, que associa o combate às mudanças no clima com a defesa dos direitos humanos, sobretudo dos mais vulneráveis. Sobre esse assunto, escreveu um livro “Justiça Climática” que acaba de ser traduzido e publicado no Brasil. A pauta do Roda Viva é sobre  Conferência do Clima (COP) 26 que será realizada em Glasgow (Escócia) no fim de outubro/começo de novembro. Uma das entrevistadoras é a conselheira da ABI, jornalista e escritora Cristina Serra.

TV GLOBO (após o Altas Horas) – Seleção do samba: o programa estreou, mostrando como são escolhidos os sambas-enredo que contagiam a Marquês de Sapucaí durante os desfiles das escolas do Grupo Especial do carnaval carioca. A série de cinco programas especiais teve apresentação de Luis Roberto e comentários de Milton Cunha e Teresa Cristina. As gravações do programa aconteceram na Cidade do Samba, seguindo todos os procedimentos de segurança. A atração conta com a participação de integrantes das comunidades, sempre dentro das limitações impostas pela pandemia. A cada semana, três escolas apresentam seu trio de sambas finalistas, e o vencedor é escolhido por jurados selecionados por cada agremiação. No dia 13 de novembro, vai ao ar a reapresentação dos 12 sambas oficiais do carnaval. “As pessoas vão entender a diferença de enredo para samba-enredo. O enredo é o texto que começa o processo. A primeira coisa que a escola de samba faz é decidir o tema e o carnavalesco escreve o texto mestre. Esse é o enredo”, explica Milton Cunha.

Sambas-enredo: para o carnaval de 2022 continua a história de muitos compositores assinando o samba que levam para o desfile principal, mas nomes como Carlinhos Brown, Moacyr Luz, Dudu Nobre e Arlindinho se destacam. Outra novidade: a ausência de refrões fortes que levantam as arquibancadas. Imperatriz Leopoldinense: Gabriel Mello fez a façanha de vencer sozinho, fato só acontecido com Silas de Oliveiras (Império Serrano) e Martinho da Vila (Vila Isabel) com um belo samba lírico sobre Arlindo Rodrigues para melhorar o astral da escola, penúltima colocada em 2020. Três enredos referem-se à matriz africana: Grande Rio (Gustavo Clarão, Arlindinho Cruz e outros) sobre Exu, Mocidade (time que conta com Carlinhos Brown bom conhecedor do tema) que celebra Oxóssi, e Portela(Wanderley Monteiro e outros) canta o baobá, árvore sagrada. Três sambas em que a ligação com a cultura negra é social e política: Salgueiro com o enredo “Resistência!” (Demá Chagas, Pedrinho da Flor e outros- “Hoje cativeiro é favela/ De herdeiros sentinela/ Da bala que marca feito chibata”),Paraíso de Tuiuti com “Histórias de luta, sabedoria e resistência negra”( de Moacyr Luz, Claudio Russo e outros – tem o trecho “Meu sangue negro que escorre no jornal/ Inundou um oceano até a Pedra do Sal”) e Beija Flor (“Foi-se o açoite, a chibata sucumbiu/ E o meu povo ainda chega pelas balas de fuzil/ Quem é sempre revistado, é refém de acusação / O racismo mascarado pela falsa abolição” no enredo Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija Flor (J. Velloso e outros). A Unidos de Vila Isabel homenageia Martinho da Vila exaltando a cultura negra com samba de Dudu Nobre, Evandro Bocão, André Diniz e mais quatro com bela letra. Mangueira homenageia Cartola, Jamelão e Delegado e veio com bela letra de Moacyr Luz e outros. Em seu enredo a Unidos da Tijuca fala de uma lenda indígena com uma composição cadenciada (Anderson Benson, Eduardo Medrado e Kleber Rodrigues). A campeã Viradouro recorda com um bom samba (Felipe Filósofo e mais cinco) o carnaval pós-gripe espanhola de 1919. E a São Clemente ( a composição tem 12 assinaturas) reverencia o ator Paulo Gustavo que morreu este ano de Covid-19.

21h30 GNT: Rolling Kitchen Brasilnovo reality show do canal apresentado pelo humorista Paulo Vieira. O programa vai ao ar às quintas-feiras e a cada episódio coloca dois casais de famosos em uma arena para disputat quem cria os melhores pratos. Em uma hora, cada dupla prepara duas receitas complementares para agradar aos jurados, os chefs Moacir Santana e Heaven Delhaye. Mas cada integrante do casal prepara seu prato em uma cozinha diferente. A cada 15 minutos, o palco gira e um assume a bancada do outro com a missão de continuar a receita do ponto em que seu par preparou, sem poder se comunicar com ele. O humor fica a cargo de Paulo Vieira.

20h -quintas -feiras Like a live – Canal Like (530, da Claro) – Confira entrevistas exclusivas com grandes nomes do audiovisual, sobre o presente e o futuro do entretenimento, a rotina e projetos desenvolvidos por esses profissionais durante a quarentena e como eles têm usado a criatividade no dia a dia.

VINHOS DE PORTUGAL – a oitava edição do evento será realizada em formato digital sábado e domingo, transmitida de Lisboa para o Brasil, e contará as últimas novidades sobre vinhos, indicando ainda harmonizações. Os críticos, produtores, sommeliers, chefs e convidados brasileiros participarão de 33 talk shows durante os quatro dias do evento. Alguns participantes dos talk shows: Leonor Freitas, da Casa Ermelinda Freitas, que produz em Setubal, na região dos Vinhos Verdes e no Douro; ou Anna Jorgensen, que desenvolve um projeto de sustentabilidade na Cortes de Cima, no Alentejo; e ainda Celso Pereira e Jorge Alves, os bem-humorados sócios da Quanta Terra, no Douro. Eles e os 66 produtores participantes desta edição estarão em conversas descontraídas, também transmitidas ao vico, sempre ao lado de um dos críticos e de convidados brasileiros, entre eles os chefs Claude Trigros e Jeffeson Rieda que estão escalados já amanhã, a sommelière  Cecília Aldaz e a atriz Monique Alfradique. O ingresso dá direito a assistir a todos, além de haver a entrega em casa de um vinho surpresa de um dos produtores e brinde estão À venda no site do evento.

As provas serão comandadas pelos críticos do evento: Dirceu Vianna Junior, único Master of Wine de língua portuguesa; o crítico brasileiro Jorge Lucki; Manuel Carvalho, diretor do jornal “Público”; e a jornalista portuguesa Alexandra Prado Coelho. São 17 provas, sendo três delas premium, todas com ingressos à venda no site vinhosdeportugal2021.com.brAssinantes das provas: R$ 109 (provas gerais e premium sem garrafa de vinho), R$ 544 a R$ 880 (provas gerais com garrafas de vinho entregues em casa) e R$ 1.060 (provas premium com garrafas de vinho entregues em casa). Valores dos talk shows: R$ 82 (sem garrafa s=de vinho) e R$ 109 (com garrafa de vinho entregue em casa).

 

CURSO

Minicurso Capacitação de mulheres jornalistas para auto-organização e atuação no movimento sindical

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), por meio da Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas, realizará esse minicurso, nos dias 30 de outubro e 13 de novembro. A iniciativa faz parte do projeto “Preparação dos trabalhadores para os desafios de organização e defesa dos direitos laborais na economia digital”, que tem o apoio da Union to Union.O objetivo do minicurso é contribuir para a articulação e o potencial organizativo de mulheres jornalistas, com o intuito de fortalecer as lutas contra as desigualdades de gênero e impulsionar perspectiva de gênero dentro do movimento sindical brasileiro. O minicurso será gratuito, organizado a partir de conteúdos contextuais, por meio de metodologia expositiva, em ambiente virtual, com duas turmas distintas (nos sábados 30/10 e 13/11), por meio da plataforma Zoom. A formação é direcionada às jornalistas indicadas pelos sindicatos da categoria, bem como às diretoras da FENAJ. Os sindicatos filiados à FENAJ podem indicar até duas mulheres jornalistas para participarem da formação, que serão multiplicadoras em seus estados e municípios. Solicitamos que essas indicações sejam feitas até o dia 25 de outubro de 2021, com envio do nome completo, telefone celular, e-mail das indicadas e a data em que cada uma delas deverá participar para fenaj@fenaj.org.br, com cópia para comissaodemulheres.fenaj@gmail.com. A ideia é que as participantes possam se tornar multiplicadoras em seus respectivos estados.

 

FESTIVAIS DE CINEMA

Festival Sinédoque – Focado em documentários de curtas-metragens, o Festival Sinédoque apresenta sua primeira edição, totalmente on-line e gratuito, com uma programação que reúne produções das cinco regiões do Brasil. São 50 filmes de até 30 minutos que poderão ser vistos até 31 de outubro, no site do festival.Entre os títulos, estarão disponíveis os curtas “Adelante – A luta das venezuelanas refugiadas no Brasil“, de Luiza Trindade, “Eu vejo névoas coloridas“, de Pedro Jorge, “Maikan – A terra da raposa“, de Éder Santos e Enoque Raposo, e “Não te amo mais“, de Yasmin Gomes, entre muitos outros. Além dos filmes brasileiros, o festival também exibe a Mostra Francesa, com cinco docs franceses exibidos em parceria com a Embaixada Francesa no Brasil. O Sinédoque também vai transmitir, diariamente, sempre às 18h, debates com realizadores e jurados do festival. A transmissão ocorrerá no Instagram (@sinedoquefestival). Para conferir a programação completa de filmes do Sinédoque, entre no site: https://www.sinedoque.com.br.

45º Mostra de Cinema Internacional de São Paulo

O maior e mais esperado festival de cinema do Brasil está de volta até dia 3 de novembro. Fique de olho em filmes como A Crônica Francesa, de Wes Anderson, Noite Passada em Soho, de Edgar Wright, e Bergman Island, de Mia Hansen-Love, além de Má Sorte ou Pornô Acidental do romeno Raul Jude  que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano. A exibição é presencial e on line. A presencial está em 15 cinemas da cidade com ocupação de 50% das salas, distanciamento social e exigência de comprovante de vacinação. Este ano, a mostra reúne 264 títulos, de mais de50 países, com olhar especial para as produções latino-americanas (29 no total) e brasileiras (outros 40 filmes, na Mostra Brasil). A seleção de títulos para a mostra on line está disponível Mostra Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play. No site da mostra você pode conferir tudo:www.mostraplay.mostra.org.

Fique de olho também nos seguintes filmes: Titane, de Julia Ducoumau ( Palma de Ouro em Cannes, deste ano), Annette, de Leos Carax (Melhor direção em Cannes, 2021), Zalava, de Arsalan Amiri (vencedor da Semana da Crítica no Festival de Veneza, de 2021), Encontros, de Hong Sang-Soo (Vencedor de melhor roteiro no Festival de Berlim), Sr Bachman e seus alunos, de Maria Speth (vencedor dos Prêmios de Júri do Público no Festival de Berlim).

Na programação paralela e gratuita, a experiência de ver um filme ao ar livre (e no vão do Masp) está entre os destaques. Na lista do museu estão Summer of  Soul (…ou Quando a Revolução não pode ser televisionada ), de Quest Love, Bob Cuspe, nós não gostamos de gente, de Cesar Cabral e a estreia mundial  de A viagem de Pedro, de Lais Bodanzky. Há também debates, cursos e oficinas. Os ingressos gratuitos estão no Vão Livre do Masp, Vale do Anhangabaú, Centro Cultural da Juventude – Ruth Cardoso e Centro Cultural Tiradentes.Ingressos nos cinemas: R$ 24 e R$ 12 (meia) e nos finais de semana: R$30 e R$ 15. Os filmes da Mostra on line: após a aquisição do ingresso pelo site, o interessado terá três dias para assistir ao título escolhido e 24 horas a partir do acesso a cada um. Gratuito: Sesc Digital e Itaú Cultural Play. Na plataforma  www.mostraplay.mostra.org.

 Titane – Melhor filme de Cannes este ano e levou a Palma de Ouro. A diretora francesa Julia Ducournau colocou o excelente Vincent Lindom como um pai que revê o filho desaparecido há dez anos, e Agathe Rousselle como a assassina com atração sexual por carros; A viagem de Pedrode Laís Bodanzky com Cauã Reymond como D.Pedro I, que revê as décadas vividas no Brasil ao retornar a Portugal, em 1831; Annette – o americanao Adam Driver e a francesa Marion Cotillard são o casal do longa do francês do francês Leos Carax, prêmio de melhor direção em Cannes. Driver é um comediante de stand-up e Cottillard, uma cantora de ópera e a filha deles move a trama; A crônica francesa – o diretor americao Wes Anderson recria a França dos anos 1920, celebrando o romantismo da velha imprensa e np elenco Bill Murray, Adrien Brody, Frances McDormand, Mathieu Amalric e Owen Wilson; Jane por Charlotte, de Charlotte Gainsbourg com esse documentário familiar que a coloca ao lado da mãe, a triz, cantora e diretora inglesa Jane Birkin (que foi casada com Serge Gainsbourg, lenda da cultura pop francesa e pai da diretora), disponível on-line; Bergman Island– O diretor sueco (1918-2007) viveu suas últimas décadas na diminuta Ilha de Farö onde rodou alguns clássicos (“Persona”) e foi enterrado. A diretora francesa Mia Hansen-Love filma nessa ilha sua trama de inspiração bergmaniana envolvendo um casal (Vicky Krieps e Tim Roth), disponível on-line; Bob Cuspe, nós não gostamos de gente a personagem politicamente incorreta do cartunista Angeli faz uma jornada alucinante entre criador e criatura em ficção e documentário, trazendo o caldeirão pop dos anos 1980. O diretor César Cabral ganhou o prêmio de melhor filme na sessão Contracampo do Festival de Annecy, o mais importante do gênero no mundo; Deserto particular – representará o Brasil o Oscar 2022, este drama dirigido por Aly Muritiba já tem data de estreia :25 de novembro. Antonkio Saboi a faz um policial que paga caro por um desliza e cai na estrada para ir ao encontro de uma mulher; Má sorte no sexo ou pornô amador – no filme do romeno Radu Jude, mistura de ficção e documentário que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, Bucareste lembra qualquer grande cidade brasileira durante a pandemia, com tensões também derivadas da ascenção da extrema direita. Uma professora grava uma cena de sexo com o marido – e tudo vira d cabeça pro ar; Memória – o cineasta tailandês Apichatpong Weerassethakul com folmes de pesquisa de linguagem que dividem o público recebeu o prêmio do júri com este filme no Festival de Cannes. A atriz Tilda Swinton faz uma escocesa em trânsito pela Colômbia; As faces de Mao – o documentário musical, de Dellani Lima e Lucas Barbi traça o perfil idealista do fundador da banda Garotos Podres. “Vou morrer defendendo o ser humano”, avisa Mao, quase ao fim do filme. A fala é legitimada por tudo que se viu e ouviu ao longo dos 77 minutos do filme. A move a vida e alma de José Rodrigues Mao Júnior – eterno garoto punk da periferia do ABC Paulista, embora atualmente seja um senhor de 58 anos. Ele já foi garoto pobre e é fundador da banda punk Garotos Podres, criada em 1982 no município paulista de Mauá (na periferia da periferia do ABC,). Ele é cantor, compositor, professor de História, sindicalista e militante do PT. Em sessões online na plataforma Mostra Play e em sessõespresenciais no Espaço Itaú de Cinema (na Sala 2, em 30 de outubro, às 18h20m) e na Reserva Cultural (na Sala 1, em 31 de outubro, às 16h10m).

 

Curta!On, em outubro, o clube de documentários disponível no NOW e no Tamanduá, está completando um ano de estrada, mas quem ganha o presente é você! Durante todo o mês, a programação do acervo estará disponível gratuitamente no Tamanduá. Para assistir, basta fazer o seu login ou cadastro na plataforma, acessar o plano Curta!On, apertar em “experimente grátis” e inserir o cupom “aniversariocurtaon“. São mais de 500 filmes organizados por temas de interesse para você aproveitar!

– Inscrição de Filmes – 1ª etapa do Cinema Sem Fronteiras 2022 ; 25ª Mostra Tiradentes;  e 17ª Cine Ouro Preto – até 26 de outubro de 2021Nos sites dos festivais.

II Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”.

Serão exibidos seis longas, sendo cinco inéditos. Todos com legendas em português e acesso gratuito via CineSesc. A mostra faz parte das comemorações do Dia da Reunificação da Alemanha, 3 de outubro. A Alemanha atua em todo o mundo pela igualdade de gênero e a promoção dos direitos das mulheres. Os longas serão exibidos  até 27 de outubro, com estreias às quintas-feiras. Cada obra permanecerá na plataforma por uma semana. As transmissões podem ser acompanhadas no site Cinema em Casa, do SESC.

Em outubro serão exibidos os seguintes filmes:

até 28/10 – O dia que mudou o mundo .(Copilot, Alemanha e França, 2021, 118 min., ficção, 14 Anos, inédito).Direção: Anne Zohra Berrached. Elenco: Canan Kir, Roger Azar, Jana Julia Roth, Ceci Chuh, Nicolas Chaoui, Özay Fecht. Em um ângulo inédito do 11 de setembro, um jovem casal está pronto para começar a vida juntos como imigrantes na Alemanha. O futuro deles parece brilhante até que ele faz uma escolha que mudará o mundo. Baseado em uma história real. Selecionado na Berlinale 2021.

FILMES

Star+ McCartney 3,2,1 : é uma minissérie documental americana de 2021 estrelada pelo músico britânico Paul McCartney e o produtor Rick Rubin. A série de seis partes apresenta a dupla discutindo a carreira de McCartney, desde os Beatles e Wings até sua época como artista solo. Está aqui um dos melhores documentários já produzidos sobre o mundo do rock. Com um total de três horas de duração e gravado de uma só vez em preto e branco, mas apresentado no streaming em seis episódios, “McCartney 3, 2, 1” entrega um Paul McCartney empolgado e divertido, lembrando histórias de como algumas das melhores músicas dos Beatles e de sua carreira solo foram criadas. O show é comandado por Rick Rubin, um produtor musical que foi co-presidente da Columbia Records. A dupla trabalha em torno de uma mesa de som, na qual eles conseguem dissecar as canções e escutar instrumento por instrumento — numa gravação, os instrumentos são registrados separados e, depois, são mixados em uma coisa só. No fim do primeiro episódio, eles atacam “While My Guitar Gently Weeps”, composição do guitarrista George Harrison. Rubin aumenta o baixo em relação aos outros sons, e a música ganha uma dimensão nunca ouvida. É a senha para McCartney lembrar como compôs aquela linha e curiosidades de Harrison, John Lennon e Eric Clapton — que gravou o solo de guitarra nessa canção. Na verdade, a obra mostra como McCartney é um poço de vaidade e acha que fez os Beatles sozinho.

DiscoveryApresentando Selma Blair – chegou ao streaming ontem, o novo documentário da atriz americana Selma Blair que, aos 49 anos, mostra um olhar íntimo sobre a sua luta após o diagnóstico de esclerose múltipla, em 2018. Recentemente, ela realizou um transplante de células-tronco e a doença entrou em remissão. A atriz é conhecida por participação em filmes como “Legalmente loira”, “Segundas intenções” e “Hellboy”. O documentário, intitulado Apresentando, Selma Blair, foi produzido pela Discovery e dirigido pela cineasta Rachel Fleit. Está disponibilizado na plataforma de streaming da Discovery.

SÉRIES

GLOBOPLAY

Verdades Secretas II estreou na quarta-feira  no canal com sinal aberto para não assinantes também.  Os outros nove capítulos estarão disponíveis apenas para assinantes. No total, a série terá 50 capítulos, liberados de 10 em 10 no canal e com 67 cenas de sexo. Quando for liberada para a tevê ganhará versão mais light. Vencedora do Emmy Internacional em 2016 na categoria de melhor novela e que terminou com Angel (Camila Queiroz) se casando com Guilherme (Gabriel Leone) logo após matar o amante. A nova fase se passa seis anos depois da história original e Angel perde o marido em um misterioso acidente de carro. Giovanna (Ágata Moreira), filha de seu ex-amante, acaba de chegar de Paris. O incidente é o estopim para um novo embate entre as duas. Desconfiada que Angel matou seu pai, Giovanna contrata um investigador particular, Cristiano (Romulo Estrela) com quem as duas se envolvem. Sem dinheiro, Angel acaba retornando à agência de modelos, agora capitaneada por Balnche (Maria de Medeiros, atriz portuguesa  de “Henry e June” e “Pulp Fiction”) onde volta a se prostituir. Ela volta para o book rosa porque está falida e  o filho está com leucemia. Mas ela gosta do poder que tem sobre os homens.

Enfermeiros: uma nova era: o drama médico estreia sua segunda temporada . Nos anos 1950, a Dinamarca precisa urgentemente de enfermeiros. O Hispital Fredenslund, então, inicia um experimento polêmico – aceitará homens cpmo estudantes. Os alunos vivem as descobertas de serem o s primeiros a se formarem em uma turma mista.

Star+American Horror Stories: uma história de terror diferente toda semana. É um spin-off da premiada “American Horror Story”, série criada em 2011 por Ryan Murphy e Brad Falchuk, dupla que, desde então, tem redefinido o gênero e conquistado uma legião de fãs.

HBO MaxSucession: após dois anos de espera.a série vencedora de quatro categorias do Emmy 2020 – melhor série de drama, de roteiro, direção e ator em série de drama, a série está em sua terceira temporada. A família Roy, composta por Logan Loy e seus quatro filhos, controla uma dos maiores conglomerados do mundo dos meios de comunicação e entretenimento. A série acompanha sua vidas enquanto todos observam como o patriarca começa a se afastar das empresas  e entram em guerra para decidir quem será o sucessor. Nesta ova fase, Kendall – segundo filho de Logan e favorito para assumir a empresa no lugar do pai – foi banido do clã dos Toy após os trair e expor publicamente algumas barbaridades  cometidas pelo conglomerado. Diante disso, ao longo dos nove episódios da terceira temporada, o foco é o desenrolar da briga entre o filho que se revoltou e o patriarca da família, interpretado por Brian Cox. Aos domingos, às 22hs no HBO, é a primeira exibição de cada um dos episódios e, em seguida, entra em vários horários, às segunda e terças-feirafeiras. Às quartas-feiras entra no HBO, a partir do NOW em séries.

NETFLIX

Maid: Alex (Margaret Quailey) é mãe de uma menina de três anos e uma noite foge de casa depois que o marido, Sean (Nick Robinson) bebe demais e tem um acesso de fúria. Ela não tem para onde porque a melhor amiga não pode recebê-la e ela não se dá com a mãe, Paula (Andie McDowell, mãe da protagonista na vida real) nem com o pai, ausente desde a infância. Maid narra as desventuras dessa mulher para sobreviver e preservar a filha.

Goop, muito além do prazer: amor e sexo com Gwyneth Paltrow. Ao longo de seis episódios, a atriz e sua equipe ajudam a fazer uma ponte entre casais que querem atingir um novo nível de intimidade – e um outro patamar de prazer sexual – e especialistas no assunto. A série trará Gwyneth como apresentadora do novo reality da plataforma.

A vida é um bug: tudo ia bem na vida de Julien Bam, um youtuber e influenciador de sucesso, até que um dia ele acordou e descobriu que estava em uma dimensão paralela onde  nada é o que parece ser. Para piorar a situação, Julien e seu amigo Joom Kim vão precisar desbravar um caminho de volta para casa cheio de situações inusitadas.

The Sinner: em três temporadas com Jessica Biel, Bill Pullman ( como o detetive Harry Ambrose) e Carrie Coon. Em uma pequena cidade de Nova York, um detetive busca respostas para crimes perturbadores enquanto luta contra os próprios demônios. Nos EUA já teve início a quarta temporada. Que deve chegar breve por aqui. Muito boa série e com ótimos atores.

 

APPLE TVThe morning show já está na segunda temporada ainda melhor do que a primeira. A série, que foi o grande chamariz para o lançamento do Apple TV+ em 2019, tornou-se aclamada, principalmente após as diversas indicações ao Emmy de 2020. Na trama, acompanhamos os bastidores de um programa matinal, após um dos apresentadores, Mitch (vivido por Steve Carrell), receber acusações de abuso. Com isso, cabe a sua parceira de TV, Alex Levy (Jennifer Aniston) segurar as pontas até a chegada de uma novata na bancada – Bradley (Reese Witherspoon). Mas a dinâmica entre as duas torna-se frágil a partir do momento que se questiona as reais intenções de Alex, frente a ambição de Bradley. Enquanto isso, elas lutam, cada uma de sua maneira, para derrotar a cultura tóxica que existe na emissora em que trabalham. A primeira temporada terminou com um grande gancho, quando Alex junto de Bradley resolveu expor todos os podres do canal UBA ao vivo, durante o The Morning Show. Agora, a segunda temporada retoma os conflitos, e os fãs estão ansiosos para ver como ela vai desenrolar. Assim, separamos as notícias oficiais e as datas de todos os episódios.

LIVROS

Lula, biografia, volume 1(R$74,90)  Fernando Morais, em pré-venda na Amazon. A aguardada biografia do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, escrita pelo jornalista e biógrafo Fernando Morais, entrou em pré-venda nesta segunda. O primeiro volume de “Lula” (Companhia das Letras e Penguin), de 416 páginas, será lançado oficialmente no dia 16 de novembro e já aparece em livrarias on-line custando R$ 74,90. Os bastidores da maior perseguição política ao ex-presidente Lula, os momentos históricos da sua vida e o legado em defesa da democracia serão contados na primeira biografia sobre um dos maiores líderes políticos internacionais.

O livro, que conta a trajetória pessoal e política de Lula e será dividido em dois volumes, começou a ser escrito em 2011 pelo jornalista Fernando Morais. Na primeira parte, que tem 416 páginas, o autor fala sobre a infância do ex-presidente, as greves do ABC Paulista quando ele foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT),  a primeira campanha eleitoral, o balanço dos seus governos como presidente da República, a prisão em 2019 e as anulações das condenações judiciais. O jornalista acompanhou Lula por uma década para escrever a sua biografia.

“Grudei nele a partir de 2011, logo que ele deixou a Presidência, antes de ele ser diagnosticado com câncer, para poder recuperar determinadas passagens, [saber dos] bastidores de governo. Era uma oportunidade de ouvi-lo dentro de um avião, por exemplo, longe de telefone, secretária, de audiência, isso e aquilo”, conta Fernando Morais.

Anos de chumbo e outros contos  – Chico Buarque de Holanda (Companhia das Letras) . Lançamento HOJE. Chico, aos 77 anos, vencedor do Camões (2018), o mais importante prêmio literário de língua portuguesa, preparou uma prosa de atmosfera, com alusões “À barbárie do presente”. No novo livro de contos, as tramas são carregadas de sexo, perversidade, desalento e delírio. No texto, há a pergunta: “O que ocorre quando um  país inteiro – metade numa direção, metade em outra – se deixa levar por esse tio de sedução?”. Após seis romances, Chico chegou ao livro de contos. Em Anos de chumbo, os oito contos estão redondinhos, sendo seis deles situados no Rio. A primeira história, “Meu tio”, é sobre um tipo que desfila pelas ruas com ares superiores com seu carrão, humilhando pobres e tem uma relação perversa com a sobrinha. “O passaporte”  é sobre o grande artista que pode ser o próprio Chico, um homem famoso de esquerda odiado pelos da direita e quando o odiado também passa a odiar mostra um Brasil como está hoje. Em “Os primos de Campos”, há milícias e polícia violenta, além da questão racial. “Cida” se passa no  Leblon, mas foca em uma mulher miserável que vive da migalha dos outros, focando também na questão racial. “Copacabana”, um narrador adolescente entrelaça Pablo Neruda, Walt Disney, Ava Gardner, Richard Burton, Romy Schneider e o chefe do tráfico do Morro da Babilônia. Em “Para Clarice Lispector com candura”, o autor fala de experiência própria, pois, muito jovem, foi algumas vezes à casa da escritora. No conto, o personagem se torna obcecado por Clarice e publica textos na internet como se fossem dela.  Em “O sítio” há muita aflição. A trama começa no Rio, mas vai para o campo durante a pandemia e, nesse período maior, há muito ciúme, tensão, desalento e momentos de suspense.  “Anos de chumbo” é um retrato do Brasil, mas não mostra só os tempos atuais. O autor prepara uma prosa de atmosfera, com alusões “à barbárie do presente”. As tramas são carregadas de sexo, perversidade, desalento e delírio. No dia 22 de outubro, a Cia das Letras lança um edição especial de 30 anos do romance de Chico “Estorvo”, acrescida de textos e Roberto Schwarz, Sérgio Sant’Anna, Marisa Lajolo e Augusto Massi, com projeto gráfico especial. Modelo (1974), Estorvo (1991), Budapeste (2003), Leite derramado (2009), O irmão alemão (2014) e Essa gente (2019).

A Pedra do Reino (Nova Fronteira, 1088 páginas- Edição comemorativa em dois volumes- R$224,91 – Amazon) – Ariano Suassuna. O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, de Ariano Suassuna, está completando 50 anos de lançamento. Um dos livros fundamentais da literatura brasileira no século 20, o romance ganha uma edição especial, que chega às livrarias em um box de dois volumes, publicado pela Nova Fronteira. Repleto de humor e lirismo, com diversas referências à cultura nordestina, o Romance d’A Pedra do Reino narra a história de Dom Pedro Dinis Ferreira, o Quaderna. Preso por subversão no interior da Paraíba, ele conta a saga de sua família ao corregedor e se declara descendente de legítimos reis brasileiros, castanhos e “cabras” do Sertão. Fala ainda do seu envolvimento com lutas e desavenças políticas, literárias e filosóficas. No primeiro tomo, o leitor encontra, além do próprio romance, uma apresentação detalhada do professor e pesquisador Carlos Newton Júnior sobre o contexto em que ele foi escrito. Estão lá também ensaios já clássicos sobre o livro assinados por nomes como Rachel de Queiroz e Maximiano Campos. O segundo volume está organizado como um “Caderno de Textos e Imagens”. Suas páginas guardam reproduções de documentos, fotos, ilustrações e pinturas que remetem ao processo de produção e divulgação do título. Dentre as raridades, surgem, por exemplo, trechos do manuscrito “Sinésio, o Alumioso”. Jamais publicada, essa é a mais antiga versão da narrativa de Quaderna. O tomo traz ainda registros em imagem de um evento que foi criado em 1993 e que teve como inspiração a cavalgada do Rapaz-do-Cavalo-Branco, personagem do livro. A festividade é realizada anualmente pelos moradores do município pernambucano de São José do Belmonte (onde se situa a Pedra do Reino). A Pedra do Reino traz romance, odisseia, poema, epopeia e sátira. Poeta, dramaturgo, romancista e artista plástico, Ariano Suassuna nasceu na capital da Paraíba, em 1927, e faleceu no Recife, em 2014. É autor de obras de sucesso, como a peça teatral Auto da compadecida. Membro da Academia Brasileira de Letras e grande defensor da cultura brasileira, foi idealizador do Movimento Armorial, lançado no Recife, em 1970, com o objetivo de realizar uma arte erudita brasileira a partir das raízes populares da nossa cultura.

Amoroso – Uma biografia de João Gilberto (Companhia das Letras, R$89,90) – Zuza Homem de Mello.  Já está em pré-venda, a biografia do cantor/compositor que morreu em julho de 2019, aos 88 anos, escrita pelo jornalista e pesquisador musical, com lançamento previsto para 4 de novembro. Zuza terminou o livro tarde da noite, em 3 de outubro de 2020, com uma dedicatória para sua mulher, Ercília, depois de passar dois anos em cima da obra. Deitou-se ao lado dela e morreu, dormindo, na madrugada do dia 4 de outubro de infarto, aos 87 anos em seu apartamento, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. — Tive um conhecimento valioso de João Gilberto, que poucos tiverem a chance de ter — ele reconhece. — O fato de nunca tê-lo entrevistado talvez tenha sido uma das razões da nossa amizade ter sido profunda, densa e aberta. Ele não se sentia pressionado quando a gente conversava sobre futebol ou sobre a vida, por exemplo. Fosse por telefone ou pessoalmente — conta Zuza, aos 86 anos (João teria feito 89 no dia 10 de junho). Zuza não escreveu nada sobre as encrencas judiciais e disputas familiares que marcaram os últimos anos de João e fez questão de evitá-las. Ele conclui que a música foi a única coisa que importou na vida de João Gilberto. Entre os episódios saborosos que o jornalista irá contar está uma noite, em 2000, em que recebeu um telefonema do ator e produtor Otávio Terceiro convidando-o, em nome de João Gilberto, para vir ao Rio participar da festa de Simão Isaac Benjó, advogado do compositor em seu imbróglio com a EMI/Odeon.  Benjó era um jurista e professor universitário, e faria uma grande festa com a promessa de um show surpresa de João. Zuza e a mulher Ercilia Lobo encontraram já todos muito bêbados quando Benjó anunciou o show de João naquela algazarra. Para espanto de Zuza, João entrou com seu violão, andando devagar, e, enquanto passava pelas mesas, aquela algazarra e o vozerio iam diminuindo. João pôs um microfone no violão, ajeitou o outro para cantar e… não só fez o show, como fez um show que o biógrafo chama de “deslumbrante num silêncio absoluto”. Entre os episódios saborosos que o jornalista irá contar está uma noite, em 2000, em que recebeu um telefonema do ator e produtor Otávio Terceiro convidando-o, em nome de João Gilberto, para vir ao Rio participar da festa de Simão Isaac Benjó, advogado do compositor em seu imbróglio com a EMI/Odeon.  Benjó era um jurista e professor universitário, e faria uma grande festa com a promessa de um show surpresa de João. Zuza e a mulher Ercilia Lobo encontraram já todos muito bêbados quando Benjó anunciou o show de João naquela algazarra. Para espanto de Zuza, o baiano de Juazeiro entrou com seu violão, andando devagar, e, enquanto passava pelas mesas, aquela algazarra e o vozerio iam diminuindo. João pôs um microfone no violão, ajeitou o outro para cantar e… não só fez o show, como fez um show que o biógrafo chama de “deslumbrante num silêncio absoluto”. No livro, João é retratado pela sua arte.De Salvador a Tóquio, passando por Nova York, Rio de Janeiro e Cidade do México, somos levados aos estúdios, teatros, bares, clubes e festivais por onde João circulou, e conhecemos os compositores, arranjadores, instrumentistas, produtores, jornalistas, técnicos de som e empresários que cruzaram seu caminho. Melômano de conhecimento enciclopédico, o autor reconstrói a trajetória musical de seu amigo e ídolo em prosa leve e alegre, sempre elegante e precisa ― como ensinou João. “Zuza foi justificadamente o mais respeitado jornalista e musicólogo brasileiro especializado em música brasileira e jazz. Ele era a própria excelência.” ― Wynton Marsalis

Justiça Climática (Civilização Brasileira, R$ 49,90 ) – Mary Robinson. A escritora é ex-presidente da Irlanda e ex-comissária da ONU para direitos humanos. Ela criou o termo “justiça climática” que associa o combate às mudanças no clima com a defesa dos direitos humanos, sobretudo dos mais vulneráveis. Esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável. Justiça climática é a obra fundamental para compreender as questões climáticas da atualidade. Inclui prefácio da autora escrito especialmente para a edição brasileira. Justiça climática é um livro escrito por muitas vozes, algumas delas vindas da Irlanda, do Quênia, da Lapônia, dos Estados Unidos, do Vietnã e de Kiribati. O que todas têm em comum são os relatos comoventes e reais dos efeitos da mudança climática na vida. Regimes de chuvas imprevisíveis, enchentes, tsunâmis, furacões, colheitas perdidas e florestas incendiadas: o fenômeno da alteração do clima no planeta Terra é verdadeiro e avassalador. Mas, para além de trágicas, essas vozes trazem esperança e resiliência. Mary Robinson, advogada, ex-presidente da Irlanda e enviada especial da ONU para mudança climática, é a responsável por reunir essas histórias, que recolheu pelo mundo durante os anos em que participou de debates e congressos sobre direitos humanos e clima. Mary Robinson é capaz de demonstrar o grande poder da troca, do diálogo e do encontro, e mostra como empatia, ações individuais e locais podem se tornar exemplos de quais caminhos seguir para ter um mundo mais justo e sustentável. Justiça climática tem edição especial, com prefácio inédito da autora, escrito especialmente para o Brasil. Esta oportuna publicação é fruto da parceria entre a Editora Civilização Brasileira e as ONGs Instituto Alana e LACLIMA, instituições atentas à importância de levar este relato urgente e esperançoso a todas as pessoas.

Os sete maridos de Evelyn Hugo ( Companhia das Letras, R$44,90  )-Taylor Jenkis Reid. Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes – seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história – ou sua “verdadeira história” –, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso – e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas. Evelyn Hugo faz Elizabeth Taylor parecer sem graça. Você vai rir com ela, chorar, sofrer, e então voltar para a primeira página e fazer tudo de novo.”

O Mundo DesdobrávelEnsaios para depois do fim ( Relicário, R$ 48) – Carola Saavedra.  O que pode a literatura em um mundo em colapso, assombrado pelo aquecimento global, por pandemias, ascensão da extrema-direita, aumento da miséria, entre outras tragédias?Em suma, em uma realidade na qual tudo parece mais urgente que a literatura?”. Com estas perguntas, a escritora brasileira Carola Saavedra abre o primeiro livro de ensaios de sua já consolidada carreira como romancista. A autora reúne temas como o fim do mundo, ancestralidade, permacultura, psicanálise, literatura feita por mulheres, literatura indígena, reflexões sobre Carolina Maria de Jesus, Hilda Hilst, Clarice Lispector e muitas outras/os expoentes das artes, do cinema e da filosofia. Também fala de Dom Quixote e o nascimento do romance moderno, assim como a ideia da literatura além da escrita, como oráculo, revelação e abertura de novas possibilidades impensadas.

O lobo e os outros contos (Todavia, R$448) – Herman Hesse. Volker Michels, especialista em Herman Hesse selecionou e escreveu o posfácio do livro que reúne 20 textos que compõem a lista de melhores contos do ficcionista alemão. Escritas entre 1903 e 1948, as histórias acompanham o amadurecimento do autor de “Sidarta” e abordam temas como a ambivalência do ser humano, os duelos internos entre instinto e o espírito, a liberdade e piedade.

Erva brava (Fósforo, R$54,90) – Paulliny Tort. As 12 histórias do livro se passam em Buriti Pequeno, cidade fictícia de Goiás. Ambientadas em um cenário pouco explorado pela literatura brasileira contemporânea, as narrativascais da autora brasiliense retratam a violência das relações patriarcais, o sincretismo religioso, o encontro entre as culturas indígenas e afro-brasileiras e a relação predatória do homem com a natureza.

A vida nunca mais será a mesma – Cultura da violência e estupro no Brasil (Objetiva, R$49,90) – Adriana Negreiros. A autora parte de sua própria experiência, além de outros elementos, e discute a violência de gênero e cultura do estupro no Brasil, país com uma das maiores taxas de feminicídio do mundo. DO abuso sexual de crianças por familiares ao estupro no casamento, a autora chama atenção para o fato de que a maioria dos casos de violência contra a mulher ocorre dentro de casa.

Os filhos de Irena (Globo Livros, R$49,90) – Tilar J. Mazzeo. A autora reconstrói a trajetória da assistente social Irena Sendler que, em 1942, passou a integrar a equipe responsável pela saúde pública no Gueto de Varsóvia. Com a ajuda de uma rede de comerciantes judeus e moradores do próprio gueto, Irina conseguiu tirar milhares de crianças da Polônia ocupada pelos nazistas.

A onipotência festiva do nada (Maat, R$40) –  Cristina Fürst. Primeiro lançamento do selo Maat (Ibis Libris), dedicado a obras de autoria feminina, é dividido em três partes: a inicial traz os textos em prosa, intercalando contos e crônicas; a segunda pe dedicada à poesia da autora, e a terceira encerra o livro com 11 aforismos.

Saborosa leveza (Lacre, R$ 70) – a carioca Adalgisa Campos é tradutora, escritora, chef de cozinha e yoguini.  Formada em Letras, traduziu mais de 100 livros para diversas editoras. Vindo de uma família de gourmets e movida por seu interesse, formou-se em Gastronomia e une, desde então, sua paixão pelas letras e pelo universo gastronômico. Saborosa Leveza é a perfeito exemplo que literatura e gastronomia formam uma combinação deliciosa! O livro, segundo a autora, é mais que um manual de receitas: é uma filosofia alimentar. A autora traça um delicioso prólogo de receitas simples para gourmands e gourmets. Há receitas ideiais para quem gosta de comer e quer se manter em forma. Ela começou a escrever o livro em 1993 e finalizou-o na pandemia. Em 2020, Adalgisa publicou pela mesma editora “Uma correspondência”, que trata das cartas trocadas entre ela e Carlos Drummond de Andrade, entre 1973 e 1984.

Vida, morte e outros detalhes (Companhia das Letras, R$64,90) – Boris Fausto. O historiador e cientista político lança livro de memórias, aos 90 anos, escrito pela dor da perda do irmão no ano passado, o filósofo Ruy Fausto, pela Covid-19 e a negligência do governo na pandemia. Boris, um dos mais importantes intelectuais públicos do país, volta à infância na São Paulo de 1930, fala de briguinhas e comunhõies com os irmãos mais novos e reflete sobre o ser humano e os avanços e atrasos de nossa sociedade. No livro, ele cita o livro mais recente do cientista político Jairo Nicolau, “O Brasil dobrou à direita” e indaga: “Quando o Jairo poderá tirar a crase e aproveitar o título de novo?”.

Elefantes no céu de Piedade  (Editora Patuá) – Fernando Molica. É um romance que conta a história de uma família defensora da ditadura, mas que passa por situações que colocam em xeque o seu apoio ao governo militar. Esse é o enredo principal do livro, nova obra do jornalista Fernando Molica e que já está em pré-venda no site da editora Patuá (www.editorapatua.com.br). O livro é ambientado na década de 1970, auge da ditadura no Brasil, e apresenta uma detalhada reconstrução da época e do estilo de vida da classe média carioca. Molica consegue aliar andamento de suspense a revelações às vezes doloridas. Ele é autor de cinco romances, entre eles, “Uma selfie com Lenin” (Record). Foi duas vezes finalista do Prêmio Jabuti. Dois de seus livros – “Notícias do Mirandão” (Record) e “Bandeira negra, amor” (Objetiva) – foram lançados na Alemanha e na França. Também publicou o livro-reportagem “O homem que morreu três vezes” (Record) e o infantojuvenil “O misterioso craque da Vila Belmira” (Rocco). Tem contos editados nas antologias “O livro branco” (Record), “Conversas de botequim” (Mórula), “Dicionário amoroso da língua portuguesa” (Casa da Palavra) e “Antifascistas” (Mondrongo). Jornalista, trabalhou em diversos veículos e é comentarista da CNN Brasil.

Niketche (Companhia das Letras) e O alegre canto da perdiz (Dublinense) –  livros da escritora moçambicana Paulina Chiziane, de 66 anos que recebeu o Prêmio Camões de Literatura em sua 33ª edição, a mais prestigiosa honraria conferida a escritores lusófonos, patrocinada pelos governos de Brasil e de Portugal. Composto por seis intelectuais lusófonos, o júri destacou o reconhecimento acadêmico e institucional que a oobra de Chiziane tem recebido e a preocupação em seus livros com os problemas da mulher moçambicana e africana e a construção de pontes entre a literatura e outras artes. A escritora receberá um prêmio de 100 mil euros. Chiziane foi a primeira escritora moçambicana a publicar um romance e uma das autores africanas mais conhecidas internacionalmente. No Brasil, ela publicados os dois livros acima. Niketche acompanha a trajetória de Rami, que, após descobrir que o marido tem várias amantes, decide conhecer cada uma delas. Em “O canto alegre da perdiz” ela retrata a vida atribulada de Delfina, dividida entre um marido negro e  um amante branco. Chiziana vive em Zambézia, uma província de Moçambique. Os brasileiros que já receberam o prêmio foram António Lobo Antunes, Mia Couto e José Saramago e os brasileiros Chico Buarque de Holanda, Jorge Amado, João Cabral de Mello Neto, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Ferreira Gullar e Raduan Nassar. O júri foi composto por representantes de Portugal, Brasil, Guiné-Bissau e Moçambique.

Hamnet (Intrínseca, R$64,90) – Maggie O’Farrell. Poucas informações sobre a biografia de William Shakespeare resistiram ao tempo. Filho de um luveiro caído em desgraça de Stratford-upon-Avon, uma pequena cidade da Inglaterra, casou-se com uma mulher mais velha, detentora de um generoso dote. Tiveram uma filha e um casal de gêmeos, em um matrimônio marcado pela distância imposta por seu ofício. Além disso, a família foi abalada pela morte precoce do filho, aos 11 anos, ocorrida em uma época em que a nação era assolada por surtos de peste bubônica. É a partir dessas referências que a escritora irlandesa Maggie O’Farrell cria magistralmente a trama protagonizada por Agnes, uma mulher excêntrica e selvagem que costumava caminhar pela propriedade da família com seu falcão pousado na luva e tinha dons extraordinários como prever o futuro, ler pessoas e curá-las com poções e plantas. Após o casamento, Agnes se torna uma mãe superprotetora e a força centrífuga na vida do marido, que seguira para Londres com o objetivo de se estabelecer como dramaturgo. A vida do casal é severamente abalada quando o filho Hamnet sucumbe a uma febre repentina. Um retrato brilhante de um casamento, uma evocação devastadora de uma família destroçada pelo luto e pela perda e uma reconstituição delicada e memorável de um menino cuja vida foi esquecida, mas cujo nome intitula uma das peças mais celebradas de todos os tempos. Hamnet é encantador, sedutor, impossível de largar.

EXPOSIÇÃO

Paço Imperiala artista e psicóloga capixaba Castiel Vitorino Brasileiro está entre os cinco artistas vencedores do Prêmio Pipa 2021 ( ao lado de Denilson Baniwa, Ilê Sartuzi, Marcela Bonfim e Ventura Profana) cuja exposição segue no Paço Imperial até 20 de novembro. Com uma produção baseada na transmutação, corporificação e estratégias anti-coloniais, ela vem ganhando espaço no Brasil e no exterior. Participou da 11ª Bienal de Berlim, em 2020, e tem obras na 3ª Frestras – Trienal de Artes de Sorocaba e na coletiva “Enciclopédia negra, na Pinacoteca de São Paulo. Em setembro, ela e o baiano Tiago Sant’ana foram anunciados vencedores da Bolsa ZUM de Fotografa de 2021, promovida pelo Instituto Moreira Salles (IMS). Castiel está ainda na mostra “Composições para tempos insurgente” no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio, junto a nomes como  Frans Krajcberg, Regina VAter, Tunda, Dalton Paula e Adriana Varejão. As 16 obras do MAM são da série “Corpo-flor”, desde 2016, na qual a artista de 25 anos explora a estética em autorretratos em que se integra a elementos naturais, como plantas e pedras. Prêmio PipaPaço Imperial ( Praça XV, 48, Centro (2215-2622) – ter. a sáb. de 12h às 17h.Grátis e até 20/11. “Composições para tempos insurgentes” –  MAM (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo/ 3883-5600) – 5ª e 6ª, das 13h às 18h; sab., dom. e fer., das 10h às 18h. Até 6/2/2023. Contribuição voluntária.

LAZER

JARDIM BOTÂNICO À NOITEVocê já pode passear no Jardim Botânico ao luar, ouvindo o som dos animais, sentindo o aroma das flores e vendo o sombreado das árvores sob a luz da lua. A visita noturna ao Jardim Botânico ainda terá incluída, a partir de 2022, um espaço interativo com um labirinto de plantas trepadeiras, nativas da Mata Atlântica.  O passeio pode ser feito em carro elétrico ou a pé, havendo uma visita de cada modalidade por mês. Os monumentos artísticos e arquitetônicos ganharam iluminação especial. É uma experiência incomum ver os hábitos noturnos que habitam o Jardim Botânico e diferentes formas  acontecem dependem das fases da lua. Estão no roteiro os principais monumentos artísticos e culturais relevantes do local como o cactário, o busto de Dom João, o jardim bíblico – com espécies de plantas mencionadas na Bíblia, como a oliveira e a arruda -, o Chafariz das Musas, o herbário, o bromeliário, o Lago Frei Leandro e a Região Amazônica. E ainda o antigo portal da Escola de Belas Artes, as ruínas da fábrica de pólvora e o museu arqueológico Casa de Pilões, que ganharam iluminação  especial. A opção a pé também terá guias e inclui alguns desses monumentos. A duração a pé de 1 hora. Os funcionários estão trabalhando para iluminar novos pontos como o Jardim Japonês, com lanternas japonesas. Outro ponto alto do passeio é o Chafariz  das Musas, com vista privilegiada para o Cristo Redentor também iluminado e emoldurado pelas palmeiras. No labirinto de plantas será construído um mirante que terminará no orquidário e também ganhará iluminação. A visita noturna premium feita em carrinho elétrico, é acompanhada por guias bilíngues especializados, com duração aproximada de 1h30 e capacidade máxima de 21 visitantes que poderão estacionar no jardim, com entrada pelo portão da Rua Jardim Botânico, 1008. O valor do estacionamento já está incluído no tíquete e também estrão abertos o Centro de Visitantes e o restaurante. O preço do passeio no carro elétrico para sete pessoas custa R$500. A pé sai por pessoa a R$50. Estes valores não incluem o preço do ingresso no JB, que varia entre R$15 (moradores  da Região Metropolitana do Rio) e R$60 estrangeiros. Os ingressos estão à venda pelo sitejbrj.eleventickets.com.

PODCAST

Ontem, foi o Dia Nacional do Podcast e o Brasil se tornou líder do ranking de países com maior crescimento na produção dessa nova modalidade de comunicação em 2020. A Globoplay reuniu dez nomes da área em um bate-papo no Twitter Spaces, comandado pela jornalista Renata Ceribelli – apresentadora do podcast “Prazer, Renata” com um time que inclui Cris Bartis e Juliana Wallauer, do “Mamilos”, Lorelay Fox, do “Para Tudo” e Kaique Brito, do “Pega Essa Ref”. Fizeram parte da conversa as jornalistas Carol Morand, do “Ao Ponto”, e Malu Gaspar, de “A Malu Tá ON”. O jornal O Globo também conta com o podcast “Lauro e Gabeira”, de Lauro Jardim e Fernando Gabeira. Para o público participar do podcast de Renata foi criada a hastag #IndiqueUmPodcast. Segundo Renata, o áudio mexe com a imaginação e é possível realizar outras tarefas enquanto se ouve. A jornalista Ana Paula Araújo também  estreou seu podcast “Abuso”, uma adaptação de seu livro “Abuso: A cultura do estupro no Brasil” e, em seis episódios, mostrará entrevistas que fez para escrever o livro, além de depoimentos inéditos.

MÚSICA

Meu coco álbum de Caetano Veloso será lançado hoje nas plataformas.Sony Music. O cantor já havia divulgado a potente “Anjos Tronchos“, faixa que faz parte do LP. Sob direção de Fernando Young e Del, o single também ganhou um registro audiovisual. O disco marca a primeira coletânea de inéditas em quase dez anos. O álbum antecessor, “Abraçaço”, foi lançado em 2012. Além do single lançado em setembro, a tracklist também abarcará uma interpretação de “Pardo”, composição do cantor gravada originalmente por Céu. A novidade chega na sequência da indicação de Caetano e do filho Tom ao Latin Grammy. A dupla de artistas disputa a categoria de Gravação do Ano pelo single “Talvez”. O resultado da premiação será revelado em 18 de novembro. “Anjos Tronchos” nas plataformas já faz sucesso há algum tempo. A canção que dá título ao álbum Meu coco é tudo o que passa na cabeça do cantor/compositor. E o foco é sobre temas recorrentes no trabalho dele: nomes, fantasias que esboçam uma decifração do Brasil, homenagens a seus amores conceitua, segundo Caetano em depoimento publicado  em suas redes sociais. Estão no álbum também AutoacalantoNoite de cristal (1988) entre as 12 faixas do álbum gravado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no primeiro semestre deste ano, com músicos como o ritmista Marcelo Costa, o percussionista Marcio Victor, o sanfoneiro Mestrinho e o multi-instrumentista Vinicius Cantuária. Estão no álbum: Meu coco, Anjos tronchos, Autoacalanto, GilGal, Não vou deixar, Cobre, Pardo, Noite de Cristal, Sem samba não dá, Enzo Gabriel, Você, Você e Ciclamen do Líbano. As 12 faixas de “Meu Coco” têm vida própria e o álbum é um projeto de quantidade e intensidade. O clipe de “Sem Samba Não Dá” será lançado hoje, às 11h, no canal oficial de Caetano Veloso no YouTube. Par6ticipam Carminho, Hamilton de Holanda, Jacques Morelembaum, Moreno, Lucas Nunes, Vinicius Cantuária, Pedro Sá.

Lo hip hop radio – Beats to relax/study to (música para dormir) -como diz o nome em inglês, são músicas instrumentais suaves, com velocidade rítmica entre 70/90 batidas por minuto; música de fundo para o ouvinte relaxar. É um fenômeno de música digital, um gênero musical novo, o lo-fi.Nesse momento, 20 mil pessoas estão conectadas ao redor do mundo nas mesma transmissão ao vivo do YouTube, a Lofi hip hop radio – Beats to relax/study to. Já aconteceu de serem 65 mil ouvintes simultâneos na rádio criada por Dimitri, recorde de transmissão mais longeva do YouTube: 13 mil horas seguidas. A lo-fi pode usar barulho de chuva, canto de pássaros ou som do mar, mas tem estrutura musical, com melodia e harmonia, é música mais leve. É uma febre. É do carioca Daniel Sender a Lofi sleep, lofi rain com 200 mil seguidores no Spotifycom 850 mil ouvintes mensais na plataforma. Ele criou o “Insomnia dream” (Sonho da insônia), o maior da América Latina e o quarto do mundo, tendo uma lista para dormir, criada durante a pandemia para diminuir a ansiedade. Daniel lançou seu primeiro EP, “Ócio” e está com a composição “Domingo de sol” no segundo volume da coletânea “Chill Brazilian Storm”. O lo-fi não é um gênero fechado, tem diferentes tipos para diferentes sentimentos. O brasileiro Yuri Bastos (Linearwave, seu codinome) é o que tem maior número de ouvintes no Spotify:1,7 milhão, sendo escutado em Cingapura, São Paulo, Sydney, Los Angeles e Jacarta. Em novembro, Bastos e Sander se juntam a outros produtores no palco do Vivo Rio para um show de Festival de Polifonia.

São é o quarto álbum de Thiago Amud e o samba Graça é o primeiro single de disco que apresenta repertório autoral pelo cantor, compositor, violonista e arranjador. Samba com letra e música de Amud,   o single Graça dá o tom de São, álbum gravado por Amud com banda formada pelos músicos Elísio Freitas (guitarra e viola), Lourenço Dias de Vasconcellos (violão) e Vovô Bebê (baixo) – “três mestres da precisão, dos timbres, da fluidez entre ideia e som”, na definição de Amud.Com músicas inéditas como a toada O raio e o ijexá Mar de minha mãe, o

álbum São chega ao mercado fonográfico neste último trimestre de 2021 em edição da gravadora Rocinante.

 

Gloria Groove – a cantora de 26 anos que nasceu em 1995 com o nome de Daniel Garcia lança seu segundo single A queda que fala do cancelamento de pessoas e prepara seu álbum Lady Leste. O refrão da música que tem parceria com a Lukinhas, a Pablo Bispo e a Ruxell diz: “Extra! Extra!/ Logo, logo o show começa/ Melhor do que a subida/ Só mesmo assistir a queda”. Seu clipe está na internet.

 

Festival de Rock no RioCanal Brasil e Canal Rock Brasil do YouTube – O Festival Rock Brasil 40 Anos, maior festival de música do ano e primeiro grande evento-teste de cultura ao ar livre do Rio de Janeiro desde que foi decretada a pandemia, acontece nos finais de semana até 1º de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e na Praça da Pira, na Candelária, trazendo uma programação completa regada a muita música e arte para homenagear a história do rock nacional e transmitido pelo Canal Rock Brasil do YouTube e pelo Canal Brasil . Cazuza, que este ano faz 30 anos de falecido, será o grande homenageado do evento. O festival contará com diversas atrações, algumas gratuitas, como pocket-shows, musicais, documentários, exposições de arte e foto, palestras, além de grandes apresentações, nos fins de semana, com os principais nomes do rock brasileiro. Todos os protocolos sanitários exigidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária serão seguidos à risca para garantir a segurança do público.

Shows: 23 e 24 de outubro– shows de Plebe RudeCamisa de VênusJoão Penca e Paulo Ricardo.

30 e 31 de outubro –  o festival apresenta Nenhum de NósBiquini CavadãoFlausino & Sideral com Bebel Gilberto, terminando a noite com Marina Lima. Quem não puder comparecer terá a chance de conferir todas as apresentações ao vivo pelo canal do Rock Brasil no Youtube. Protocolos – Para participar do evento-teste, o público deve estar vacinado e fazer um exame 48 horas antes do evento, além de seguir uma série de protocolos.  Todas as noites da Praça da Pira serão abertas com a apresentação da Orquestra Petrobras Sinfônica, que preparou um repertório totalmente dedicado ao rock nacional. Nos dias 16 e 17 de outubro, a Orquestra se apresenta sob a regência do maestro Felipe Prazeres. Na lista, sucessos como A Cruz e a Espada, do RPM, A Dois Passos do Paraíso, da Blitz; Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), do Kid Abelha, entre outros. Nos demais fins de semana (23, 24, 30 e 31 de outubro) a regência ficará a cargo do maestro João Carlos Martins, tocando outras canções que marcaram época, como, Maluco Beleza, de Raul Seixas; Pro Dia Nascer Feliz, do Barão Vermelho; Codinome Beija Flor, de Cazuza, Tempo Perdido, do grupo Legião Urbana; e Meu Erro , sucesso do Paralamas.

Mostra de cinema – Com entrada franca, a mostra de cinema vem recheada de títulos, entre documentários e filmes de ficção. São eles: Barão Vermelho – Por que a gente é assim? (2007), com direção de Mini Kerti, doc musical que traz a história de uma das bandas precursoras do rock nacionalFaroeste Caboclo (2013), dirigido por René Sampaio, baseado na música homônima do grupo Legião Urbana; Blitz O Filme (2019), de Paulo Fontenelle, que conta a trajetória da banda sucesso nos anos 80; Titãs: A vida parece uma festa (2009), documentário com direção de Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello, um dos fundadores do grupo; Somos tão Jovens (2013), cinebiografia do lendário vocalista do Legião Urbana, Renato Russo, com direção de Antonio Carlos da Fontoura; e Cazuza – O Tempo não Para (2004), outra cinebio, que traz a história de Cazuza, com direção de Sandra Werneck e Walter Carvalho.

Exposições – Para quem gosta de arte e fotografia, o festival preparou duas exposições, ambas também com entrada franca. A primeira delas traz uma seleção de cerca de 60 fotos dos anos 80, clicadas por Cristina Granato, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. A segunda é uma exposição de arte com obras de Luiz Stein e Zé Carratu, artistas plásticos que surgiram junto com o rock brasileiro dos anos 80. Para fechar, a cada semana, o jornalista e crítico musical Nelson Motta apresenta uma palestra sobre a história do rock brasileiro e todo o contexto histórico que ele nasceu.  Nos dias de shows externos, o público poderá conferir ainda um vídeo mapping animado em 3D, criado pelo artista multimídia Batman Zavareze, que será projetado na fachada do CCBB, trazendo imagens de bastidores e os melhores momentos do rock nacional dos anos 80, além de depoimentos inéditos e exclusivos com os protagonistas do festival.

Para os eventos com entrada franca, o público deverá também retirar seu ingresso pelo site Eventim. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda (fecha às terças), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas; e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online (eventim.com.br). O festival Rock Brasil 40 Anos começa no Rio de Janeiro, mas na sequência terá edições em Belo Horizonte (26 de janeiro a 21 de fevereiro de 2022), São Paulo (23 de março a 21 de abril de 2022) e Brasília (20 a 24 de abril de 2022).

O evento do CCBB que reúne shows, peças teatrais, filmes e exposições para celebrar o rock brasileiro dos anos 1980 promove, nos finais de semana, apresentações ao ar livre, numa grande área  junto à Pira Olímpica, na Candelária.  Sábado:  Orquestra Petrobras Sinfônica (17h30), Ira! (18h45), George Israel () e Barão Vermelho (21h). DomingoOrquestra Petrobras Sinfônica 20h10 (17h30), Kiko Zambianchi (18h45), Fernando Magalhães (20h10) e Dinho Ouro Preto (21h).  Segundo novo decreto do prefeito Eduardo Paes, não é mais preciso fazer teste de Covid-19, mas a apresentação do comprovante de vacinação continua obrigatória. Ingressos para os show ao ar livre (a partir de R$ 60): www.ingressocerto.com.

Vento sardo composição de Marisa Monte e Jorge Drexler o

lançamento do álbum foi em julho, sendo a primeira parceria da artista carioca com o uruguaio Jorge Drexler no streaming. Vento sardo é música composta em 2016 em travessia de barco à vela na Sardenha; canção bilíngue escrita com versos em português e em espanhol, cantados por Marisa e Drexler em quatro minutos e 15 segundos. A letra fala sobre a natureza do vento: “Hay tiempos de andar contra el viento / Cuando el contratiempo comienza a soplar / Então o vento que é de aragem / Bate no varal pra me dar coragem”.  A leveza da percussão de Carlinhos Brown (tamborito, cajonga, tamborim, zabumba, thunder e quadrângulo), lembra a música flamenca. Tem ainda as cordas de Marcelo Camelo e o violão do próprio Jorge Drexler. O CD chega em novembro, mas somente em Portugal, Espanha, Itália, Argentina e Japão.

 

Music of the spheresColdplay  lançou essa semana seu álbum com músicas para multidão, inspirado em “Star Wars” e produzido pelo midas Max Martin ( ligado ao pop e que guiou Taylor Swift, Britney Spears e Kate Perry em seus maiores hits) É uma romântica coleção de canções alternada com vinhetas em seus 41 minutos de música. Tem foco e ritmo nas músicas Higher Power e Humankind e Selena Gomez cantando Let somebody go.People of the pride tem iê-iê-iê. Outras músicas: My universe e Coloraturade encerramento. O disco distrai e deve estourar no Rock in Rio 2022 onde está o conjunto.

SHOWS/LIVES

Video do Porta dos Fundos – com Caetano Veloso e Paula Lavigne. O cantor e sua mulher produtora gravaram um vídeo como atores com Gregório Duvivier e João Vicente de Castro para o programa Porta dos Fundos.

HOJE

 

19hsRecital da pianista Ligia Moreno com Tchaikowsky e Mussorgsky no programa. A Sala Cecília Meireles, apresenta, dentro da série Pianistas, o recital de Ligia Moreno. No programa, peças de Tchaikowsky e Mussorgsky. O espetáculo será presencial e terá transmissão pela TV Alerj e pelo YouTube da Sala Cecília Meireles. Série Pianistas:

Ligia Moreno, piano. PROGRAMA: Pyotr Ilyich Tchaikowsky (1840-1893) – As Estações Op.37ª: Janeiro – Junto à lareira, Maio – Noites brancas, Junho – Barcarola, Agosto – A Colheita, Outubro – Canção de Outono, Dezembro – Natal. Modest Mussorgsky (1839 – 1881)

Quadros de uma exposição. A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária elaborado pela FUNARJ, ratificado pela Secretaria Especial da Covid-19 do Estado do RJ e adotado pelo Governo do Rio de Janeiro, via decreto.Ingressos: 40,00. Link para compra de ingressos:

https://bileto.sympla.com.br/event/69139/d/110095

 

 LIGIA MORENO é  detentora de mais de vinte premiações em concursos nacionais e internacionais, sendo Mestre em Música pela Universidade de Brasília. Foi a única pianista brasileira selecionada para ser bolsista no III International Piano Festival em Oxford, Inglaterra (2001). Participou de cursos de aperfeiçoamento musical na Rússia, EUA e Brasil, entre outros. Participou de cursos de aperfeiçoamento musical na Rússia, EUA e Brasil, entre outros. Atuou como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica da Bahia, Experimental de Repertório, Bachiana Filarmônica, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de Brasília.

Ligia também se dedica à pedagogia musical, e lançou, em fevereiro de 2019, o projeto Mindset Musical. Exerce função de pianista colaboradora, no departamento de música da Universidade de Brasília.

 

21hsNordeste- ficção Show-filme da cantora Juliana Linhares – Zeca Baleiro fará uma participação  especial na apresentação de hoje do espetáculo, transmitido  on-line do Teatro Unimed. A cantora interpreta músicas nordestinas. Direção artística de Marcus Preto.

 

23h30 CIRCO VOADOR (reabertura) – hoje e amanhã, shows (depois de esgotados, a direção abriu mais 100% dos ingressos para compra) com capacidade total de Marcelo D2. Assim tocam meu tambores” é o álbum de 2020 que ele lança nos shows e acaba de ser indicado ao Grammy Latino. Além das músicas do álbum, ele canta tb sucessos de carreira,  recebendo convidados. Circo Voador: Rua dos Arcos, Lapa.

SÁBADO

21h FUNK’IN NO ARCO DO TELES  p/ VACINADOS

FUNK – HIP HOP – POP – ELETRÔNICO – DJS – MCS – DIVERSÃO

LINE UP – DJ XOCOLATY – ATRAÇÕES SURPRESAS
Mestre de Cerimonia: Consciencia Mc (Funk ‘In / Trap’in).18 anos

Em caso de chuva, O EVENTO ACONTECE! Temos lona para cobertura do espaço. O decreto nº 49.411, publicado no Diário Oficial sexta-feira 17/09, traz novas medidas após análises da situação epidemiológica da Covid-19 no município que atingiu 60% da população adulta vacinada, sendo assim a partir do dia 21/09 foi liberado eventos a céu aberto limitado a 500 pessoas, com o cumprimento dos protocolos de segurança necessários.O evento é destinado a pessoas vacinadas, pelo menos com a primeira dose.

21 hsCAZUZA – Osmar Silveira canta. Teatro Vivo em casa. Transmissão gratuita on line.

DOMINGO

13 hs – 80 homenagens áureas: todos os domingos nesse horário, a cantora Áurea Martins reúne vários cantores que homenageiam  um nome do cenário musical. Serão 80 shows virtuais em homenagem as 80 anos de Áurea que não pode ser comemorado no ano passado, por causa da pandemia. Transmitida através do seu canal no YouTube. As lives ficam disponíveis no canal. https://www.youtube.com/channel/UCj70JFrxgQka3_5qGqZLX1A  

TEATRO

Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 1 / P E Ç A

DESCRIÇÃO DO EVENTO

O centenário da atriz Ruth de Souza (1921-2019) será celebrado na terceira edição do Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo, que promove o encontro, a expressão, a reflexão e o diálogo entre artistas, grupos e público dedicados aos teatros negros. De 20 a 31 de outubro, o evento terá programação presencial e on-line espalhada por diversos centros culturais de São Paulo, como Itaú Cultural (IC), unidades do Sesc São Paulo, Museu Afro Brasil, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano e Teatro Cacilda Becker. Os Atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as Giras de conversa – olhares críticos, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos Atos artísticos compartilhados.

P E Ç A é sobre o corpo com cor, o corpo humano e na arte contemporânea.Performance que questiona a expectativa cultural lançada sobre o corpo da mulher negra em estado de artístico poético. P E ÇA divide o corpo em pedaços, como um corpo mutilado socialmente pela estrutura do carrego colonial/racismo, do machismo e da misoginia. O espetáculo traz um corpo dividido em partes, reitera a possibilidade única de uma marginalização e de um discurso de dor, evoca a subjetividade e a liberdade do corpo de uma mulher negra, que só quer ser/viver sua cor e sua liberdade de ser o que quiser ser de maneira literal. P E Ç A questiona: será que essa possibilidade existe? Após a apresentação das peças, a Gira de conversa será com Emerson Uyra e Rita Rosa Lende.

Confira toda a programação do festival que acontece no Itaú Cultural no site.

20hsDona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 1 / P E Ç A [com interpretação em Libras] quinta 21 de outubro de 2021duração aproximada: 30 minutos – on-line: plataforma Sympla/Zoom – Atividade gratuita. Antes de tudo, cadastre-se ou acesse sua conta com o mesmo email usado no pedido. Acesse a aba Ingressos no site ou no app Sympla disponível para iOS e Android; selecione o evento desejado e toque no botão acessar transmissão*; prepare-se! Para participar é necessário ter o Zoom instalado.

Diariamente

Gaivota  A peça de Tchékhov transpõe o palco para o meio do mato. Anton Tchékhov (1860-1904), autor que é figura central da dramaturgia do teatro russo, ganha uma versão inédita de um de seus clássicos, A Gaivota, interpretada pela Cia. BR116, que estreou esta semana no canal do YouTube do grupo. Gaivota – sem o artigo “a” das traduções mais comuns – é a segunda empreitada cinematográfica da trupe que, ao longo da pandemia, tem se dedicado a testar os limites de coexistência entre o teatro e o cinema através de uma nova linguagem, o teatrofilme. A motivação para realizar a obra surgiu a partir da própria peça, no quarto ato, quando a jovem atriz Nina diz: “Eu tenho fé e não sinto tanta dor. E, quando penso na minha vocação, eu não tenho medo da vida”

SEXTA-FEIRA

18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país.  Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.

SÁBADO

 

15h – ‘Que os mortos enterrem seus mortos‘- Texto: Samir Yazbek. Direção: Marcelo Lazzaratto. Com Helena Ranaldi e Maria Fernanda Cândido. Ao tentar recomeçar a sua vida no Líbano, terra de seus antepassados, uma mulher recebe a visita de sua mãe já morta, insistindo para que ela retorne ao Brasil. Gratuito, por meio do site do Itaú Cultural. 120 minutos. 14 anos.

18hs – ‘Cabaret Dada’: Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. O espetáculo parte do estudo do Dadaísmo, movimento vanguardista do início do século XX. Sáb e dom, às 18h. Dom, às 21h. Gratuito, com transmissão no Sympla. 70 minutos. Até 31 de outubro.

19h  ‘Gays, modos de amar’Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo. Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, a partir de sábado, às 19h, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. Até 31 de outubro.

20h  ‘Alethea dreams’ Texto: Rafael Souza-Ribeiro. Direção: Jorge Nassarala e Miwa Yanagizawa. Com Francine Flach, Henrique Manoel Pinho, Luciana Malavasi, Monique Franco e Sabrina Faerstein. A história de uma empresária premiada que recorre a um misterioso experimento para reprogramar a própria identidade, na tentativa de sanar uma crise existencial. Após a estreia, o espetáculo estará disponível on demand, 24 horas por dia. Gratuito, com transmissão no YouTube. 60 .Até 31 de outubro.

20hSonhos para vestir’- Texto e atuação: Sara Antunes. Direção: Vera Holtz. A peça pretende estabelecer uma reflexão lúdica e poética sobre os sonhos a partir de divagações acerca de memórias entre o vivido e o imaginado. Sáb e dom.Gratuito, com retirada de ingressos via Sympla. Livre. Ate 7 de novembro.

 

21h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online . Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

21h De 5 a 10′: o projeto apresenta cenas curtas, com duração máxima de dez minutos, previamente filmadas num palco profissional montado na casa da atriz Ana Beatriz Nogueira, idealizadora e produtora da iniciativa. Participam do trabalho, que homenageia e arrecada donativos para artistas em situação delicada, nomes como Andrea Beltrão, Vanessa Giácomo, Analu Prestes, Eduardo Moscovis, Guida Vianna, Julia Lemmertz, Jackson Antunes, Louise Cardoso, Maria Eduarda de Carvalho, Zélia Duncan, entre outros.  Gratuito ou com ingressos colaborativos a partir de R$ 20, por meio do Sympla. 50 minutos. Até 27 de novembro.

DOMINGO

18h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online.Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

QUARTA-FEIRA

21 hs – ‘G.A.L.A.’ – Texto e direção: Gerald Thomas. Com Fabiana Gugli. Uma mulher num barco à beira do naufrágio, sozinha como a população do mundo em tempo de pandemia, briga com o autor-diretor dizendo que “Beckett não está mais lá” e que “chega de Beckett!”. O título faz referência a Gala, mulher de Salvador Dalí. Gratuito, com transmissão no YouTube. 45 minutos.

QUINTA-FEIRA

18h30 – Festival de Teatro Virtual: a primeira edição do evento promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) exibe 25 espetáculos on-line de todas as regiões do país. Sex: “A cripta de Poe”, com a Companhia Nova de Teatro.  Sex: “Limita-ações: as coisas que guardamos”, do Dionísos Teatro. Qui: “Bodas de Sangue”, de Merun Filmes/Estupenda Trupe.  Qui e sex, às 18h30. Gratuito, com transmissão pelo YouTube. Livre. Até 28 de outubro. A programação é alterada semanalmente.

19hs – Herói às avessas – Teatro PetraGold. On line: Facebook (@teatropetragold) e teatropetragold.com.br. Com Adriana Birolli.  A peça conta a inusitada história de amor entre o hacker de codinome Deadpool e a stripper autointitulada Mulher Maravilha, que se conhecem pela internet, se apaixonam e entram juntos para o submundo do crime. A trama, uma homenagem ao universo Geek (formado por fãs de tecnologia, jogos eletrônicos, quadrinhos, mangás, livros, filmes e séries), é repleta de referências a personagens de séries como X-Men, Os Vingadores e A Liga da Justiça. INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00. INGRESSOS PARA PLATEIA PRESENCIAL: R$60 E R$30 (meia).ONDE COMPRAR E ASSISTIR: https://site.bileto.sympla.com.br/teatropetragold/ ou na bilheteria com ate 1h de antecedência para plateia presencial.DURAÇÃO: 60 minutos / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / GÊNERO: comédia / TEMPORADA: até 28 de outubro.

20h30 – ‘Parabéns Sr. Presidente, in concert’- Texto: Fernando Duarte e Rita Elmôr. Direção: Fernando Philbert. Com Claudia Ohana e Juliana Knust. A comédia biográfica transporta a plateia para o ano de 1962 ao contar a história de Marilyn Monroe e Maria Callas, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX. Gratuito, com transmissão pelo YouTube e pelo canal 500 da NET, na televisão. 75 minutos.