19/10/2017
O assassinato de uma jornalista na Europa teve, nesta terça-feira (17), repercussão mundial.
É um arquipélago no Mediterrâneo, um dos menores países do mundo. Muitos dos 400 mil habitantes de Malta manifestaram o luto. A vigilia por Daphne Galizia, autora de um dos blogs mais populares do pequeno país. A jornalista foi assassinada com uma bomba plantada no carro dela.
A explosão à luz do dia interrompeu denúncias contra figurões da oposição e do governo, inclusive o primeiro-ministro. A jornalista revelou que a mulher de Joseph Muscat sonegou impostos em um paraíso fiscal. O premiê, que nega as acusações, condenou o assassinato bárbaro.
Malta pediu ajuda internacional e o FBI concordou em ajudar. O fundador do site WikiLeaks, exilado na embaixada, se disse ultrajado. Julian Assange, famoso por vazar documentos de governos, ofereceu 20 mil euros por informações sobre os assassinos.
A União Europeia afirmou que o direito de um jornalista investigar e fazer perguntas desconfortáveis é um valor central e precisa ser garantido.