Newseum faz homenagem a jornalistas mortos na AL


12/06/2018


Museu da imprensa, em Washington (Imagem: Reprodução)

Os jornalistas Miroslava Breach Velducea e Javier Valdez Cárdenas foram mortos no ano passado, no México. Ela foi assassinada no dia 23 de março por atiradores que dispararam várias vezes contra seu carro enquanto ela saía de casa. Ela cobria política e segurança para La Jornada em Chihuahua e El Diario de Chihuahua, e atuou como diretora editorial do Norte em Ciudad Juárez.

Valdez foi morto em 15 de maio em Sinaloa, depois de ter sido forçado a sair de seu veículo a apenas alguns quarteirões de seu escritório. Jornalista premiado e co-fundador do semanário Ríodoce, ele era um repórter investigativo que cobria o tráfico de drogas na região e era mentor de muitos jornalistas locais e estrangeiros.

Outra jornalista, María Efigenia Vásquez Astudillo, colaboradora da rádio indígena Renacer Kokonuko 90.7 FM, foi assassinada em 8 de outubro, na Colômbia, em meio a um confronto entre membros do Pueblo Kokonuko e agentes do Esquadrão Anti-Motim Móvel (Esmad) da Polícia Nacional no departamento de Cauca.

Além dos três profissionais da América Latina, 18 jornalistas, de países como Síria, Iraque, Rússia e Sudão do Sul, serão adicionados ao memorial como uma representação de todos os jornalistas que morreram em 2017.

O memorial tem dois andares e possui 2.305 nomes de repórteres, editores, fotógrafos e apresentadores. Há também uma galeria com fotos de alguns dos jornalistas e quiosques onde visitantes do museu podem ver informações sobre qualquer jornalista no memorial. Confira o banco de dados on-line aqui.