Vista do Rio do 35º andar, Grammy, Ney Matogrosso, e carnaval em Dicas


01/04/2022


Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI

Em Dicas tem shows, livros, Grammy e

vista do Rio e muito mais em Dicas

Ver pontos turísticos do Rio, gratuitamente, é simples: do 35º andar do Edifício Santos Dumont, no Centro. O filme do Cine Macunaíma é Fio da meada, de Silvio Tendler, que mostra caiçaras, quilombolas e indígenas lutando para sobreviver e impedir que suas reservas naturais sejam destruídas pelo processo de urbanização. E em Dicas há indicações também para filmes do Oscar na tevê, muitos e bons shows com Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes, Áurea Martins, Zeca Baleiro, homenagem a Cazuza, Paulinho da Viola e filhos em São Paulo, visita grátis ao terraço do Edifício Santos Dumont com uma linda vista da cidade, peças teatrais, o Grammy Awards, ensaio de escolas de samba no sambódromo, séries e filmes premiados no Oscar, além do Festival É tudo verdade. E não deixe de visitar a exposição do Movimento Armorial de Ariano Suassuna no CCBB. Tem muito mais em Dicas. Não esqueça de tomar a segunda dose de reforço da vacina de Covid-19 para que logo seja anunciado o final da pandemia e também a da gripe. Faremos um festão!

NA ABI

TERÇA-FEIRA

10hCineclube Macunaíma exibe hoje, a partir das 10h e até segunda-feira, O fio da meada (2019 e 77 minutos), de Sílvio Tendler, sobre a luta de povos tradicionais brasileiros contra a urbanização opressora. Neste documentário, o diretor instiga a denúncia à violência nos campos e nas comunidades tradicionais, cada vez mais ameaçados pela ação do homem em nome do progresso. Caiçaras, quilombolas e indígenas lutam para sobreviver e para tentar impedir que suas reservas naturais sejam destruídas pelo processo de urbanização. Quais são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que temos nesse filme? Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede da ONU, em Nova York, e decidiram um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Agenda 2030 e os ODS afirmam que para pôr o mundo em um caminho sustentável é urgentemente necessário tomar medidas ousadas e transformadoras. Os ODS constituem uma ambiciosa lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas até 2030. Se cumprirmos suas metas, seremos a primeira geração a erradicar a pobreza extrema e iremos poupar as gerações futuras dos piores efeitos adversos da mudança do clima. Às 19h30, haverá debate com o diretor, tendo como convidados a cineasta Tereza Trautman e os pesquisadores do assunto Marina Fasanello e Marcelo Firpo. O mediador é o jornalista Rodrigo Fonseca. Assista ao filme e ao debate pelo canal da ABI no YouTube. Link: bit.ly/3uZn84f.

TELEVISÃO

13h TV GLOBO: sorteio dos grupos para a Copa do Mundo 2022.

DE SEGUNDA –FEIRA À SÁBADO

21h TV GLOBO Pantanal: o remake da novela estreou na segunda-feira e já tem fã-clube. É uma bela história com incríveis paisagens do Brasil rural. Os atores estão ótimos em seus papéis. Vale acompanhar.

QUINTA-FEIRA

21h45 GNTvai ao ar, o segundo dos 10 episódios do reality gastronômico Cook Island: Ilha do Sabor com o chef baiano Kaywa Hilton como um dos jurados. No novo programa, 12 cozinheiros são postos à prova longe de suas cozinhas, numa praia paradisíaca do Nordeste, onde terão que mostrar equilíbrio para enfrentar o fogão fora de um ambiente controlado. A chef mineira Manuelle Ferraz também compõe o júri e Joaquim Lopes e Jéssica Ellen serão os apresentadores. Entre os nomes confirmados estão outros dois baianos, a chef Deia da Toca, dona do restaurante Toca da Tapioca, em Serra Grande, no sul do estado, e Lucius Gaudenzi, do Lucius Restaurante, em Salvador, e Adega de Bai, no Vale do Capão. A paranaense Tatianna Cirinno, especialista em carnes e autora do livro Charcutaria Antiga – Expedição Europa: A arte de preservar a carne, que ficou 40 semanas no topo dos mais vendidos do segmento na Amazon, também integra a lista de participantes, ao lado de Stênio Birth, de Campina Grande, e Débora Campos, de Osasco, no interior de São Paulo, professora de gastronomia na Wilton Brasil e no Instituto Gourmet Pirituba. Os participantes têm que se virar para cozinhar. Em cada episódio há três provas com eliminações. O vencedor ganha prêmio de R$100 mil. Alguns temas para desenvolver os pratos: “Amazônia”, “Sertão” e “Países vizinhos”. O reality pode ser assistido também pelo Globoplay.

SÉRIES

APPLE TV+

The shrink nest door(O psiquiatra ao lado): A série conta a história de um terapeuta com pouca experiência que, após perder sua licença e com dívidas para pagar, começa a atender pacientes na garagem da casa de seus pais. Martin “Marty” Markowitz (Will Ferrell) é um empresário bem sucedido que busca por terapia com o carismático psiquiatra de Manhattan, “Ike” Herschkopf (Paul Rudd) nos anos 1980. No entanto, ao longo dos anos o médico se infiltra em praticamente todos os aspectos na vida de Marty, interferindo nos relacionamentos, conta bancária, emprego e até se mudando para a casa de verão dele em Hamptons.

WeCrashed (Nós caímos): baseado no podcast (Spotify) “WeCrashed:The rise and fall of WeWork”( O Nascimento e Queda da WeWork). Há quatro episódios disponíveis (serão oito e chegam à plataforma toda sexta-feira). A Apple convidou um elenco de vencedores do Oscar como Jared Leto e Anne Hathaway. O resultado é irresistível. Leto interpreta o protagonista, o israelense Adam Neumann. Radicado em Nova York, ele não tem onde cair morto, mas está determinado a ganhar muito dinheiro. Mesmo com incontinência verbal, ele consegue gerar ideias variadas e quando está quase conseguindo seu curso na Universidade de Baruch, oferece uma cartela de projetos a um investidor, mas não tem sucesso e é esnobado. Mas sua obstinação não o deixa de curvar a obstáculos e ele persiste até encontrar a primeira chance. Antes de isso acontecer, ele conhece Rebekah (Anne Hathaway), uma professora por quem se apaixona. Os dois engatam um namoro, conectados pela mesma determinação. O enredo começa pelo fim, em 2019, com Neumann milionário, mas removido do posto de CEO de sua empresa pelo Conselho de administração. Ele é um excêntrico que anda descalço e tem o apoio da mulher. A trama recua a 21012 para retratar a ascensão a jato do bilionário. Em menos de dez anos, o valor da empresa chega a 47 bilhões de dólares Vale a ver esta série.

Slow horses (Cavalos mansos) – a série estreia hoje e é estrelado por Gary Oldman, vencedor de Oscar por “A hora mais escura”. O drama de seis episódios acompanha uma equipe de agentes da inteligência britânica que atua em um departamento de despejo do MI5, chamado Slough House. Liderado pelo espião Jackson Lamb (Oldman), o time é formado por  profissionais que cometeram infrações em serviço e precisam terminar suas carreiras  no setor menos prestigiado da agência para evitar que causem mais confusão. Jackson, no entanto, acredita que nenhum deles foi treinado para cuidar da par5e burocráticas e ficar fora da ação. Então, ele e sua equipe encontram maneiras de se manterem ativos na espionagem, trabalhando ao longo da madrugada. Além de Oldman, o elenco conta com estrelas como a atriz indicado ao Oscar Kristin Scott Thomas (“O paciente inglês”), o ator indicado ao Oscar Jonathan Pryce (“Dois Papas”), o vencedor do Bafta Scotland Jack Lowden (“Dunkirk”) e Olivia Cooke (“O som do silêncio”).

NETFLIX

Triviua Quest – estreia hoje. A série é a primeira interativa de perguntas e respostas da Netflix. É baseada no jogo “Perguntados”. A missão do espectador/jogador é ajudar Willy a salvar a Terra das Perguntas. Os 30 episódios terão 24 perguntas cada um e abrangem diferentes categorias como ciências, história, entretenimento, esportes, arte e geografia.

O último ônibus do mundo – a série de dez episódios começa com uma inofensiva excursão escolar para acompanhar o lançamento dos “orbes gênios”, robôs programados para despoluir o meio ambiente. Porém, essas máquinas acabam vaporizando o mundo todo. Os alunos conseguem escapar e se veem sozinhos tentando resolver a situação.

DISNEY+Cavaleiro da lua: com o primeiro diretor do Oriente Médio à frente de um projeto da Marvel, a série acompanha Steven Grant, um funcionário de uma loja de souvenir, que começa a ter apagões e lembranças do que parece ser uma outra vida. Até que ele descobre que tem um transtorno e divide o corpo com o mercenário Marc Spector.

HBO Max –  Julia – a história da autora de livros culinários e apresentadora de TV America Julia Child é tema da nova série da HBO MAX. Estrelada por Sarah Lancashire, a produção explora o casamento de Julia, o surgimento da televisão pública como na instituição social, o feminismo e mudanças culturais nos EUA.

FILMES

18h Cinema do Instituto Moreira Salles – reabre hoje, depois de fechado desde o início da pandemia, com documentários do Festival É tudo Verdade. Amanhã: exibição de Titane, thriller da francesa Julia Ducournau que conquistou a Palma de Ouro em Cannes e acompanha uma jovem que, após colocar uma placa de titânio na cabeça, foge de casa, enquanto assassinatos começam a assombrar a cidade. Rua Marquês de São Vicente 476, Gávea. R$10.

Vencedores do Oscar podem ser assistidos pela televisão:

PRIME VIDEOMelhor filme: Melhor ator coadjuvante: Troy Kotsur; Melhor roteiro adaptado:“No ritmo do coração”.

NETFLIX Melhor diretor: Jane Campion, “”Ataque dos cães”.

HBO MAXMelhor ator: Will Smith, “King Richard: Criando campeãs“; melhor fotografia, melhor montagem, melhor design de produção, melhor som, melhores efeitos especiais, melhor trilha sonora original: “Duna”.

DISNEY+Melhor animação: Encanto“; melhor figurino :”Cruella“.

GOOGLE PLAY – “No Time to Die”, Billie Eilish e Finneas O’Connell (“007 – Sem tempo para morrer”) –melhor canção original.

(TELECINE PLUS) e nos cinemasmelhor documentário:”Summer of Soul”.

Nos cinemas:

“Amor, sublime amor” – Melhor atriz coadjuvante: Ariana DeBose

“Belfast” – Melhor roteiro original

Drive my car” – melhor filme internacional

“Summer of soul” – melhor documentário

27ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários voltará a ter sessões presenciais. O mais importante festival de gênero do país ocupará salas de cinema em São Paulo e no  Rio de Janeiro, a partir de 31 de março (5ª feira) e 1º de abril, respectivamente, com exibição gratuita de 77 filmes de 34 países, entre longas, médias e curtas-metragens. Algumas das produções, que ficam em cartaz até 10 de abril, também serão exibidas on-line através das plataformas  É Tudo Verdade Play, Itaú Cultural e Sesc Digital. O diretor e pesquisador Mark Cousins, conhecido pela série documental “A história do cinema: uma odisseia” terá dois filmes exibidos nas sessões de abertura: “A história do olhar” (em São Paulo) e “A história do cinema: uma nova geração”(Rio). O encerramento será com “O território”, do norte-americano Alex Pritz, que recebeu o prêmio especial do júri e o prêmio de melhor documentário pelo júri popular do Festival de Sundance. A produção segue um jovem indígena brasileiro na luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra fazendeiros em área protegida da floresta amazônica. Dentre os longas que participam da mostra brasileira destacam-se “Belchior – Apenas um coração selvagem”, de Camilo Cavalcanti e Natália Dias, sobre o poeta, cantor e compositor. O documentário português “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, sobre a cantora cabo-verdiana, é uma das apostas da programação internacional, assim como “O filme da sacada”, no qual o diretor polonês Pawel Lozinski retrata conversas das pessoas que passam pela rua sob a sacada de seu apartamento, em Varsóvia. “Navalny” é um filmes político que acompanha um dos líderes da oposição a Putin, e sobrevivente de uma tentativa de assassinato por envenenamento em 2020. “JFK revisitado: através do espelho”, de Oliver Stone, que apresenta o exame de arquivos sobre o assassinato do presidente John Kennedy, que deixaram de ser sigilosos, também poderá ser visto. A programação está no site do festival:http://etudoverdade.com.br/br/programacao/

NOS CINEMAS

MorbiusDepois de interpretar Coringa em “Esquadrão Suicida” (2016), Jared Leto(vencedor do Oscar) volta ao mundo dos quadrinhos no papel de um dos inimigos clássicos do Homem-Aranha. Dirigido por Daniel Espinosa, o blockbuster conta a origem do anti-herói, um bioquímico que sofre de uma doença rara no sangue e, ao tentar descobrir a cura, acaba sendo infectado com uma forma de vampirismo. Matt Smith, Adria Arjona, Jared Harris, Al Madrigal e Tyrese Gibson completam o elenco.

A mulher de um espião (Prêmio de direção do Festival de Veneza) – sob a influência de Hitchcock com roteiro ganhador do Oscar, Kiyoshi Kurosawa, 66 anos, realiza drama ambientado na Segunda Guerra Mundial que envolve a China e toca numa grande ferida do país: o famoso centro de pesquisas médicas instalado pelo Exército Imperial na Manchúria, região da China ocupada, onde se faziam experiências químicas e biológicas com prisioneiros de guerra. É em torno da descoberta desse crime de estado que transcorre a luta do casal de protagonistas para superar a desconfiança e permanecer fiel ao seu amor um pelo outro. A trama é contava sob o ponto de vista não do “espião”, o “traidor da pátria”, mas do s=de sua companheira, Sakoto. Cinemas: Reserva Cultural, Espaço Itaú de Cinema, Estação Net.

PALESTRAS

Em celebração ao centenário Semana de Arte Moderna de 1922, a Academia Brasileira de Letras promove às quintas-feiras até 28 de abril, o ciclo gratuito de palestras “Brasil Moderno”, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr, na sede da ABL, com transmissão pelo site e pelo canal YouTube da instituição e coordenada pelo poeta Geraldo Carneiro e o advogado e educador Joaquim Falcão. Dia 7/4, Julio Ludemir, idealizador da FLUP (Festa Literária das Periferias), relembra outro episódio histórico de 1922, a viagem dos Oito Batutas ao Velho Mundo na palestra “Pixinguinha vai à Europa”. Outro acadêmico recém-eleito (em novembro para a cadeira 20, o cantor e compositor Gilberto Gil aborda, no dia 14/4, a influência da Semana no movimento musical do qual foi um dos protagonistas em “Antropofagia” e “Tropicália”. Dia 28/4, acontece a última palestra com o músico e ensaísta José Miguel Wisnik, com a palestra “Mario e Oswald – É tudo para hoje”. Semanalmente, o site da ABL disponibilizará um link de inscrição para os interessados em assistir às palestras presencialmente.

CURSOS

Cursos Companhia das LetasDiante da escrita (2ª turma) – por Andréa del Fuego. Investiga a voz literária por meio da discussão sobre personagem, objeto e espaço, assim como exercícios em que o aluno experimenta o comportamento do próprio texto a partir de diversas provocações, usando disparadores musicais, audiovisuais, assim como textos da filosofia, literatura e psicanálise, entre outros. A ideia é aumentar as possibilidades do texto ao também ampliar o repertório de estímulos de criação. Metodologia – apresentação teórica, exercícios em sala, leitura de textos de três alunos sorteados para discussão de processos e elaborações comuns ao processo de criação. Bibliografia (não será necessária a leitura, são obras citadas): O espaço literário, Maurice Blanchot; A prosa do mundo, Maurice Merleau-Ponty; A personagem de ficção, Antonio Candido; Hermenêutica da obra de arte, Hans-Georg Gadamer. Programação: 4 abril— 19h – Encontro 1A voz literária: breve apresentação dos participantes, discussão sobre a voz literária, investigação e sondagem sobre as escolhas que constroem o sentido e a expressão do texto. Exercícios de investigação textual, leitura e discussão de três textos de participantes (a serem sorteados); 11 abril — 19h – Encontro 2 Personagem: discussão sobre a personagem como ponto irradiador do texto, seus movimentos e aberturas para ações internas e externas. Exercícios de investigação textual, leitura e discussão de três textos de participantes (a serem sorteados); 18  abril – 19h – Encontro 3 – Objetos: discussão sobre os objetos como ancoradouro do espaço narrado, objetos que também aprofundam e dão contorno à perso, nagem. Exercícios de investigação textual, leitura e discussão de três textos de participantes (a serem sorteados); 26 abril— 19hEncontro 4Planejamento: ordenação e acaso:o planejamento textual como organização da produção, seus benefícios e problemas. Exercícios de criação do projeto de texto, leitura e discussão de três projetos de participantes (a serem sorteados).

Andréa del Fuego é escritora e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo.  É autora do romance Os Malaquias (vencedor do prêmio José Saramago), publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Kuwait, Portugal e Argentina. Seu último romance, As miniaturas, foi publicado na França, Portugal e Argentina. É também autora da trilogia de contos Minto enquanto posso, Nego tudo e Engano seu e dos juvenis Sociedade da Caveira de Cristal, Quase caio e Irmãs de pelúcia. Ganhou o prêmio Literatura Para Todos do Ministério da Educação com a novela Sofia, o cobrador e o motorista. Defendeu dissertação sobre a linguagem em Lavoura arcaica e ministra oficinas de escrita literária há mais de dez anos em diversas instituições culturais. Informações técnicas:

Este curso é oferecido on-line e as aulas irão acontecer ao vivo, em uma reunião por videoconferência no Zoom através do Sympla Streaming. O participante deve ter idealmente um computador com câmera, microfone e acesso à internet — no celular, a visualização de slides pode ficar comprometida. Além disso, é necessário instalar o Zoom em seu aparelho. O link para a transmissão será enviado por e-mail com a confirmação da inscrição. As aulas terão duração de 3h cada uma e a parte final da aula será direcionada às respostas das perguntas. R$390 em 12 x R$40,33. Entrar no site da Sympla ou Companhia das Letras.

LAZER

PARQUES BRASILEIROS

Em cada estado, um destino:

DISTRITO FEDERALParque Nacional de Brasília: também chamado Água Mineral, fica a 10km do centro do Plano Piloto, e suas principais atrações são as piscinas naturais Pedreira e Areal e as trilhas Cristal Água e Capivara.

REGIÃO NORTE

ACREParque Nacional da Serra do Divisor: na fronteira com o Peru, tem a maior biodiversidade da Amazônia e o acesso é feito de barco a partir de Mâncio Lima, pelos rios Moa e Japiim, que levam a cachoeiras e mirantes.

AMAPÁParque Nacional Montanhas do Tumucumaque: o maior parque nacional brasileiro com 3.865.188 hectares, fica no extremo norte do país. No Polo Oiapoque, as principais atrações são as Cachoeiras do Anotaie e a comunidade ribeirinha Vila Brasil.

AMAZONASParque Nacional das Anavilhanas:no Rio Negro, a 40 km de Manaus, é formado pelo segundo maior arquipélago fluvial do mundo, com mais de 400 ilhas e 60 lagos. Do município de Novo Airão saem os passeios de barco, com direito a mergulho com boto-cor-de-rosa

PARÁParque Nacional da Amazônia: a partir da sede, em Itaituba, o visitante mergulha na floresta através de trilhas, praias de rio e pontos de observação de animais, sobretudo aves.

RONDÔNIA Parque Nacional da Serra da Cutia: em Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, marca a área de transição do Cerrado para a Amazônia, com grande biodiversidade.

RORAIMAParque Nacional do Monte Roraima:na fronteira com a Venezuela e Guiana, abriga o Monte Roraima, e uma paisagem marcada pela combinação de savanas, florestas de altitude, rios e cachoeiras.

TOCANTINS Parque Nacional do Araguaia: seus 555.524 hectares cobrem apenas um terço da ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo.

NORDESTE

ALAGOASMonumento Natural do Rio São Francisco: da cidade histórica de Piranhas partem passeios de barco pelo São Francisco e pelos cânions da hidrelétrica de Xingó, além de excursões pela Rota do Cangaço, na Caatinga.

MARANHÃOParque Nacional dos Lençóis Maranhenses: dos 155 mil hectares do parque, 90 mil são cobertos por dunas e lagoas onde se chegas em veículo 4×4 a partir de Barreirinhas ou Santo Amaro. A melhor época para visitar é entre junho e começo de setembro, com as lagoas mais cheias.

PARAÍBAFloresta Nacional da Restinga de Cabedelo: esta área de conservação deferal na Grande João Pessoa permite passeios por trechos preservados de Mata Atlântica, restinga e manguezais às margens do Rio Mandacaru.

PERNAMBUCOParque Nacional Marinho de Fernando de Noronha:os 10.929hectares do parque abrigam alguns dos pontos mais deslumbrantes do litoral brasileiros, como ass praias do Sancho e do Leão, a Ponta do Atalaia e a Baía dos Golfinhos.

SERGIPEParque Nacional da Serra da Itabaiana: a apenas 38km da capital Aracaju, esta unidade em Itabaiana é conhecida por atrativos como Poço das Moças, a Gruta da Serra, o Caldeirão e o alto da Serra, com 659m de altitude.

RIO GRANDE DO NORTEParque Nacional de Furna Feia: nos municípios de Baraúna e Mossoró, abriga um importante conjunto de 206 grutas e cavernas. As maiores delas são Furna Feia e Furna Nova.

REGIÃO CENTRO-OESTE

MATO GROSSO DO SUL Parque Nacional da Ilha Grande: o cenário ao redor do último trecho livre de represamento do Rio Paraná é dominado por lagos, lagoas, várzea continental e cerca de 180 ilhas e ilhotas.

MATO GROSSOParque Nacional do Pantanal Matogrossense: de Porto Jofre, em Poconé, saem passeios de barco pelas áreas alagadas, com observação da fauna, repleta de tuiuiús, jacarés, veados e onças-pintadas.

GOIÁSParque Nacional da Chapada dos Veadeiros: os 240.611 hectares protegem uma parte do Cerrado com rios, cachoeiras e formações rochosas de milhões de anos. Há quatro circuitos predefinidos, com variados níveis de dificuldade.

SUDESTE

ESPÍRITO SANTO Parque Nacional do Caparaó: terceira maior montanha do país, com 2.892m, o Pico da Bandeira pe o símbilo deste parque coberto por florestas e campos de altitude, na divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais.

RIO DE JANEIROParque Nacional da Serra dos Órgãos: na Região Serrana, o parque conta com a maior rede de trilhas do país, com mais de 200 km. Há desde caminhos leves e acessíveis até a pesada Travessia Petrópolis- Teresópolis, de 30 km.

SÃO PAULOParque Nacional da Serra da Bocaina: o lado paulista do parque, via São José do Barreiro, destaca-se pelas cachoeiras de Santo Isidro, das Posses e do Veado, além de trechos do antigo Caminho do Ouro.

REGIÃO SUL

SANTA CATARINAParque Nacional da Serra  do Itajaí: com 57 mil hectares de Mata Atlântica, é uma boa opção de imersão na natureza para quem visita Blumenau e o Vale Europeu.

RIO GRANDE DO SULParque Nacional de Aparados da Serra: com paredões rochosos verticais de até 800 metros de altura, tem no cânion Itaimbezinho, com acesso por Cambará do Sul, seu cartão-postal.

LIVROS  

PRÊMIO JABUTI

A filósofa Sueli Carneiro, uma das principais teóricas do feminismo negro no Brasil, será a personalidade literária no ano da 64ª edição do Prêmio Jabuti. É a primeira vez que uma autoria de não ficção será homenageada pelo Jabuti, que é concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A entrega do prêmio volta a ocorrer presencialmente em novembro, e a festa será transmitida on-line. A CBL anunciou mudança em duas categorias: “Biografia, Documentário e Reportagem” foi renomeada “Biografia e Reportagem”, e “Ciências Humanas” passa a considerar também obras de crítica literária. O Jabuti tem quatro eixos (Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação) e 20n categorias. Os vencedores das categorias dos eixos Literatura e Não Ficção concorrem ao Livro do Ano cujo  prêmio é de R$100 mil. As inscrições do Prêmio Jabuti se estendem até 18h do dia 26 de maio. Para  homenagear o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 foram convidados cinco grafiteiros, de todas as regiões do país, para repaginar a identidade visual do prêmio. São eles: o amazonense Raí, a cearense Tereza de Quinta, o mato-grossense Rafael Jonnier, o paulista Ciro Schumman e o gaúcho Marcelo Pax.

Hitler e Stálin – Os tiranos e a Segunda Guerra Mundial (Crítica, R$124,90) –  Laurence Rees. Especialista em Segunda Guerra, o historiador britânico parte de relatos de testemunhas que viveram na época de Hitler e Stalin – entre vítimas e apoiadores dos ditadores –  para mostrar como eles lideraram seus países na guerra mais destrutiva da História. Resultado de 30 anos de pesquisa sobre o tema, a obra de Rees apresenta diferenças e semelhanças entre homens que foram aliados e depois adversários.

Clara da luz do mar (Todavia, R$62,90) – Edwidge Dandicat. Miguel Strogoff. A premiada romancista haitiana conta a história de Claire, que no dia de seu aniversário de 7 anos é entregue pelo pai a uma vendedora de tecidos, na esperança de que a menina tenha um futuro melhor do que ele pode lhe dar. Aos poucos as vidas dos moradores do vilarejo vão se entrelaçando, despertando memórias doloridas, mas ao mesmo tempo mostrando momentos de força e esperança.

As visionárias (Todavia, R$84,90) – Wolfram Eilenberger. O jornalista,   escritor e filósofo alemão conta a história de quatro grandes pensadoras no recorte de uma década turbulenta (1933 a 1943), época em que Simone de Beauvoir, Simone Weil, Ayn Rand e Hannah Arendt batalhavam para expor suas ideias. As quatro estavam em torno dos 30 anos e ainda não tinham a fama e o reconhecimento de suas obras que impactariam o mundo em diversas áreas.

Benedita (Dialogar, R$48) – Claudia Nina. A escritora carioca mostrou o povo miserento e safou-se bem. O livro surpreende pela simplicidade, conseguindo ser, ao mesmo tempo, delicado e forte, tanto no formato quanto na linguagem, na proposta, na mensagem. A história é simples e sem demérito. Em um canto qualquer do interior, cercado de pobreza, abaixo da linha da dignidade. Benedita, a jovem personagem, é a filha sonhadora da família. Quer deixar tudo aquilo para trás e batalha para isso. O pai violento, a mãe desnorteada, os irmãos sonsos, a avó que pira, injustiças e tristezas, sonhos e muitas realidades.  A escritora constói um mundo com lógica própria. Por trás de Benedita temos uma alegoria para tratar das misérias de todos, mesmo os afortunados.

Sobrevidas (Companhia das Letras, R$74,90) – Abdulrazak Gurnah. Desde 1960, o autor, de 73 anos, vive no Reino Unido onde se sente em casa, mas se o acordarem de madrugada e perguntarem “onde é a sua casa”, responderia: Zanzibar. Aos 18 anos, ele escapou da ilha de Zanzibar, na Tanzânia, após uma revolução derrubar o governo controlado por uma elite de origem árabe. Abdulrazak escreveu dez romances e venceu o Prêmio Nobel de Literatura no ano passado. “Sobrevidas”, o primeiro romance dele traduzido no Brasil, chegou ontem às livrarias e exemplifica o compromisso do autor com a denúncia do colonialismo e com boas histórias. Ambientada na antiga África Oriental Alemã, região da Tanzânia, o romance acompanha quatro personagens no in´picio do ´seculo XX à Segunda Guerra Mundial: Khalifa, que se esforça para levar uma vida tranquila, apesar dos conflitos entre as potências imperialistas: Hanza, que serve às tropas alemãs durante a guerra; Ilyas, que acredita na bondade dos colonizadores; e sua irmã, Afiya, que apanha por saber ler. O autor ressalta os problemas decorrentes dos refugiados na Europa e ressalta que o que aconteceu na África durante as guerras mundiais é menos conhecido porque morreram muito menos soldados brancos lá do que nas trincheiras europeias.

Ritorneio: uma vida só não basta (Cândido, R$74,90) – Carlos Porto. Neste novo romance do autor de “Cartas Cruzadas”, o cenário é Cremona, onde o carioca Julio some enquanto investigava a trajetória de Cesartiano Dragonero, artífice de instrumentos de corda que viveu na cidade italiana no século XVIII. Vindo do Rio para solucionar o sumiço, o sobrinho de Julio se depara com outro mistério: anotações do tio que narram as vidas de múltiplos Cesarianos, até os dias atuais.

Dia garimpo ( Círculo de Poemas, R$64,90) – Julieta Barbara. Reedição do livro de 1939 resgata obra diversa e forte de escritora paulista que foi casada com Oswald de Andrade, uma de suas influências. A estreia da jovem poeta com 30 anos na época não chegou a ser motivo de grande celebração por parte da crítica e talvez sua principal influência seria a voz do próprio autor de “Cobra Norato”. Raul Bopp e Barbara têm muito em comum. A presença de Oswald de Andrade ainda pe mais visível – mas talvez menos profunda – e se espalha ´por todo o livro. O bom poema que abre o livro tem influência oswaldina no modernismo. Eles foram casados ao longo da redação deste “Dia garimpo”, quando viveram um curto período aqui no Rio, em um apartamento de frente na Avenida Atlântica. A paisagem carioca é introduzida nos versos da poeta nascida em Piracicaba, mas há diversas paisagens também do Brasil popular, além de ambientes como  do teatro ao botequim, da feira de rua às festas religiosas. Acompanham os poemas e as ilustrações que lembram os desenhos de Tarsila do Amaral.

Miguel Srtogoff (José Olympio, R$79,90) – Ambientado no Império russo, no final do século XIX, o romance de Verne conta as aventuras de Miguel Strogoff, funcionário do Correio do Czar. Ele recebe uma missão importantíssima que pode decidir os rumos de seu país, e para isso enfrenta muitos obstáculos. A obra, que conta com tradução e adaptação da escritora Rachel de Queiroz, ganhou edição caprichada, em capa dura.

Além do cânone (FGV, R$66) – o organizador é Celso Castro. A coletânea reúne textos de 16 autores, a maioria nunca publicada no Brasil, e pretende dar uma visão mais abrangente e diversificada das Ciências Sociais. São artigos como “Hierarquização fictícia das raças humanas”, de 1885, do haitiano Anténor Firmin; “Autoridade e autonomia no casamento”, de 1912, da alemã Marianne Weber, e “Ásia como método”, de 1961, do japonês Yoshimi Takeuchi.

Jovens heróis da União Soviética (Objetiva, R$84,90) – Alex Halberstadt. Aos 52 anos, Alex é escritor e jornalista, nascido de uma família de judeus em Moscou e, em 1980, foi morar com a mãe e os avós maternos em Nova York. O pai se recusara a deixar a União Soviética. O rapaz cresceu desconversando sobre suas origens. Mas o passado pesou e Halberstadt foi atrás do pai e do avô paterno, de quem pouco sabia. Viu neles dois opostos de um momento delicado da história soviética, com Josef Stalin espalhando terror, fome, miséria durante décadas. O autor descobriu que o avô, talvez fosse o único guarda-costas de Stalin ainda vivo. Sujeito calado, arredio, durão e já no fim da vida. Vassíli Chernopisky criou-se no Exército soviético, era também um homem de ação e morava na Ucrânia onde nasceu. Testemunhou atrocidades, cometeu algumas delas, calou sobre tudo até a chegada do neto , que o fez falar bastante. Depois Alex segue para Moscou para encontrar o pai que é o oposto do avô: mulherengo, apaixonado por jazz, sobreviveu décadas vendendo discos contrabandeados, além de produtos típicos do Ocidente, como calças jeans. O autor não teve um bom relacionamento com o pai. Ele explorou também as origens da mãe na Lituânia e lá o autor identifica o antissemitismo. Suas histórias de família e reflexões pessoais – nada científicas – são instigantes.

Dilúvio das Almas (Todavia, R$54,90) – o autor é o monge beneditino Tito Leite que nasceu em Aurora, no Ceará, e vive em um mosteiro em Olinda. O livro é passado à fictícia cidadezinha cearense, Dilúvio das Almas, onde nasceu Leonardo, um filho pródigo que não quer saber de redenção e bate de frente com o conservadorismo e a politicagem da elite local. A linguagem seca do romance Depois de muitos anos vivendo de todas as formas em São Paulo, Leonardo volta para sua cidade. É um sujeito relativamente culto. Pode-se dizer inclusive que é dono de um temperamento artístico. Mas o retorno ao sertão semiárido está longe de ser idílico: a violência e a ignorância que o fizeram migrar continuam ali, apenas com personagens renovados e algumas pequenas modificações no enredo. Escrito num tom por vezes filosófico e desencantado, que contrasta com o extremo realismo das cenas e a secura dos diálogos, este é um romance potente sobre como pode ser difícil reinventar o próprio passado.

Homens justos (Todavia, R$89,90) – Ivan Jablonka. “Homem, és capaz de ser justo? É uma mulher que te pergunta”, inquiriu Olympe de Gouges, posteriormente guilhotinada em 1793 por defender os direitos da mulher na França da liberdade, igualdade e fraternidade. A provocação da pensadora e o seu destino estão entre os pontos de partida deste estudo, em que o autor se debruça sobre a história do patriarcado para instigar uma reinvenção da masculinidade, em nome da justiça e da igualdade de gêneros. É uma pesquisa do historiador francês. O autor diz que a base da discussão hoje é a ideia da solidariedade, mas não do ponto de vista de o homem conduzir a pauta, mas de olhar seu lugar para poder subverter os padrões e perceber suas limitações nele. “O desafio dos homens não é ajudar as mulheres, mas mudar o masculino para que este não as subjugue”.

Esperança feminista (Rosa dos Tempos, R$59,90) – Debora Diniz e Ione Gebara.  No livro, as autoras percorrem juntas 12 verbos como “ouvir, escutar, celebrar e desobedecer”, debatidos com mais mulheres em lives semanais – que consideram importantes para, nas palavras de Debora, “um futuro em transformação”. Debora é antropóloga laica, 50 anos, e deixou o Brasil em 2018, passando a integrar o Programa de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos após receber ameaças de morte de grupos fundamentalistas e cristãos por seus estudos e defesa da descriminalização do aborto no país. Ela afirma que as mulheres precisam tirar das mãos do patriarcado as narrativas sobre o aborto. Ivone Gebara, teóloga e filósofa, 80 anos, foi processada e punida com o silêncio obsequioso, o mesmo imposto ao teólogo Leonardo Boff, e deixou o Brasil em 1995 depois de criticar os dogmas da Igreja Católica, sobretudo no que diz respeito à centralidade masculina na instituição e aos direitos reprodutivos das mulheres pobres. Ficou dois anos fora. Debora continua no Programa de Proteção e continua investigando os casos. Ela diz que as ameaças contra o aborto hoje são de superfície: pessoas ameaçam nas redes. Mas suas perdas são muitas como não ver os pais há três anos e quando tentou ir teve que ter uma escolta policial. Ela ressalta que nunca ficará em silêncio.

Um jeito de fazer política (Contracorrente, R$55,25) – Eduardo Suplicy e Monica Dallari. “Suplicy é uma lenda viva!”, diz Mano Brown em um dos prefácios do livro ‘Eduardo Suplicy – Um Jeito de Fazer Política’. A publicação escrita pelo próprio vereador por SP Suplicy em co-autoria com a jornalista Monica Dallari, revela a trajetória desse político respeitado dentro e fora do Partido dos Trabalhadores. A obra entremeia a trajetória de Suplicy, que permaneceu 24 anos no Senado, e uma de suas principais bandeiras: o projeto renda básica. Na década de 90, o político soube do projeto no Alasca (Estados Unidos), criado em 1982. Por lá, todo cidadão recebe um valor oriundo dos royalties do petróleo. “Uma pessoa surgiu com essa ideia lá e se esforçou bastante para convencer a comunidade. Deu tão certo, que dez anos depois foi eleito governador no Alasca. O fundo tinha R$ 1 bilhão de dólares e chegou a R$ 80 bilhões de dólares. Todo cidadão teve direito de participar das riquezas do Alasca. A pessoas passaram a trabalhar mais depois de receber a renda. Com mais condições para compra de equipamentos, insumos”, afirma Suplicy.O ex-senador é economista e professor universitário. De acordo com a jornalista Mônica Dallari, coautora do livro, outra experiência de renda básica é no Quênia (África), onde cada cidadão recebe 22 dólares (R$ 111).“Com esse projeto, a violência doméstica reduziu em 52%. Favoreceu o empoderamento das mulheres dentro das famílias. Foi importante também para a educação. Apesar da escola ser gratuita, tinham muitas dificuldades”. O projeto de renda básica ainda estimulou o empreendedorismo feminino. “As mulheres voltaram a sonhar”.

Mas em que mundo tu vive (Todavia, R$64,90) – José Faleiro. É a terceira obra de Faleiro que se define como autor marginal, periférico e negro nessa obra. Ele é um escritor de “quebradas” de Porto Alegre, mais esécificamente da Lomba do Pinheiro, n a periferia da capital gaúcha. O livro é uma reunião de crônicas. Ele fala da fome como Carolina de Jesus em “Quarto de despejo” (1960). Os dois autores falam da fome e do trabalho exaustivo que é necessário enfrentar, muitas vezes, para combatê-la.

Por que era ela, por que era eu (L&PM, R$39,90) – Clara Corleone. A autora gaúcha lança este primeiro romance, que se passa em Porto Alegre. Duas narradoras se sucedem: a esposa presa a um casamento infeliz com um jornalista e a amante dele. Ambas questionam seus papéis ao longo de capítulos curtos e concatenados em que relações amorosas e de amizade são postas à prova.

EXPOSIÇÃO

Beyond Van Goghuma mostra interativa sobre o pintor pós-impressionista que vendeu apenas um quadro em vida, foi inaugurada no topo do MorumbiShopping, em São Paulo e vendeu 40 mil ingressos antecipados – com preços que variam de R$70 a R$110.  Beyon Van Gogh não é uma exposição: não há pinturas originais do artista, mas uma série de exibições ao longo de pouco mais de 30 minutos sobre a prede e o chão da área expositiva de 2 mil m2. Em uma antessala os visitantes acostumam os olhos com o show de luzes. No show, 40 projetores a laser exibem elementos de 300 obras do pintor holandês desde o início da carreira como “O comedor de batatas (1885) até o afamado “Os girassóis” (1888). Há dois pontos altos: a exibição de “Amendoeira em flor” (1890) quando brotam peças que se movimentam como se bailassem ao vento e a reprodução de “A noite estrelada” (1889), momento em que a sala é escurecida e ganha tons azuis e amarelos, até a formação da pintura. Em julho, a mostra segue para Brasília.

“Adriana Varejão: suturas, fissuras, ruínas”: a artista plástica, apaixonada por Mário de Andrade, se espantou com uma coincidência ao ler o recém-lançado “O modernismo como movimento cultural”, de André Botelho e Maurício Hoelz. Em sua primeira viagem a Ouro Preto, em 1919, Mário proferiu a conferência “A arte religiosa no Brasil” na Igreja Matriz de Santa Efigênia que foi a primeira igreja que a Adriana visitou em périplo pelas cidades históricas mineiras, em 1986. Lá, ela teve uma “epifania”. Desde então a a arte barroca que ajudou os modernistas a descobrir o Brasil influencia o trabalho da carioca. A exposição está na Pinacoteca de São Paulo, a partir de amanhã, com 60 trabalhos em sete salas e no octógono central do museu. Produzidas entre 1985 e 2022, as obras representam as principais séries da artista, como “Terra incógnita”, “Saunas e banhos” e “Azulejões”, além de duas recém-saídas do ateliê: “Moedor” e “Ruína 22”.

Marc Chagall (1887–1985)– na exposição “Marc Chagall: sonho de amor” serão exibidas 186 obras do pintor russo naturalizado francês que viveu 98 anos e enfrentou duas guerras mundiais, a pandemia da gripe espanhola e êxodos causados por perseguições políticas e religiosas. Ele fugiu da Rússia para Paris e depois emigrou para os EUA fugindo do nazismo. Dividida em quatro seções, a mostra – que depois passará por Brasília, Belo Horizonte e São Paulo – abrange os principais temas de sua produção, como as memórias da infância na Vitebsk natal, a religião e espiritualidade, a relação com a escrita, e as célebres representações do amor, com os casais que parecem flutuar no espaço. A exposição traz obras de coleções de várias partes do mundo (“O vendedor de gado” do Masp; “O violinista apaixonado” (1967) e “Cidade cinzenta” (1964), da Coleção Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo. CCBB – Rua Primeiro de Março 66- Centro (3808-2020). De 4ª a sábado, das 9 às 21h. Dom, de 9h às 20h. Até 6 de junho. Grátis.

Van Gogh e seus Contemporâneos – a partir de quarta-feira, o Rio também ganhará uma mostra interativa dedicada ao pintor holandês. O projeto ocupará a Casa França-Brasil, com projeções de 360º e uma hora de duração. A mostra multimídia, é Van Gogh e seus Contemporâneos – Exposição Imersiva. A exposição oferece aos visitantes uma experiência sensorial pela a obra e a vida do pintor holandês, um dos principais nomes da arte do século 19. Além disso, a exibição contará com um acervo digital com projeções em 360° e trilha sonora original, permitindo viver dentro das pinturas de Van Gogh. Com uma narrativa de 60 minutos, o conteúdo envolve o público a partir da trajetória humana e artística do pintor, além de promover um passeio pelas criações de outros grandes nomes que se relacionam com sua obra, como Cézanne, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Soutine Modigliani. Na entrada da exposição, o público acessa um espaço onde estará reproduzido o quarto de Van Gogh, retratado em um de seus mais famosos quadros, “Quarto em Arles”. Os visitantes terão a oportunidade de aprofundar-se na história melancólica do artista, textos explicativos e uma linha do tempo da vida de Van Gogh foi gerada e contada através de suas pinturas. Dentro dos ambientes, o público irá imergir em imagens de grandes dimensões, formadas por múltiplos projetores através de um sistema que adapta as telas ao espaço expositivo e garante a sensação de estar dentro das telas do pintor, um dos mais famosos e queridos do mundo. De acordo com Luiza Mello, diretora geral da empresa que desenvolveu a tecnologia digital Matrix Dimension para o projeto, Automática, o plano da exposição é uma democratização da arte, para todos os tipos de público, oferecendo o espaço a quem desejar visitar e apreciar as obras do pintor holandês e outros. Até 5 de junho de 2022; de terça a domingo, das 10h às 18h na Casa França-Brasil – Rua Visconde de Itaboraí 78, Centro, Rio de Janeiro.Ingressos: terças e quartas: entrada gratuita. Quinta a domingo, R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e gratuidades previstas em lei. Site:eventim.com.br/vangogh

Monet à beira-d’água – para estar frente a frente com algumas das obras mais conhecidas do Claude Monet (1840- 1926), maior nome do impressionismo, é preciso visitar museus europeus. A proposta deste espetáculo que acontece, amanhã, no Boulevard Olímpico, na Gamboa, é colocar o espectador praticamente dentro das séries célebres como  as pinturas da estação Saint –Lazare (1877) e suas inconfundíveis Ninfeias (1895-1926). A mostra, que usa 40 projetores em uma tenda de 2mil m2 e 15 m de altura, construída especialmente para o evento, cria uma narrativa animada entre 285 obras de Monet, num circuito de pouco mais de uma hora, o que faz dela a maior em duração entre as exposições multimídias do artista francês pelo mundo.  Realizado em parceria com o MAR – que também exibirá conteúdos relacionados no térreo e no quarto andar. Rua Venezuela 194, Boulevard Olímpico, Gamboa. Ter e qua (12h às 17h30); qui a dom (10 Às 17h30). Abertura amanhã. Até 12/6. R$40 de ter a qui; e R$70 de sex a dom. pelo www.ingressorapido.com ou na bilheteria do MAR. Duração 65 minutos. Livre.

Movimento Armorial 50 anos – CCBB. Foi aberta quarta-feira a mostra comemorativa dos 50 anos (atrasada devido à pandemia) da iniciativa dramaturgo, poeta, ensaísta e artista visual Ariano Suassuna (1927-2014), em 1970, o Movimento Armorial propôs o cruzamento entre o erudito e a cultura popular a partir de uma produção genuinamente brasileira, que abarcasse diferentes práticas, como a música, o teatro, a dança, a literatura e as artes visuais. É uma síntese das 140 obras com nomes como Francisco Brennand, Gilvan Samico, Miguel dos Santos, J. Borges, Fernando Lopes da Paz e o próprio Suassuna (que foi Secretário de Educação de PE na década de 1979). Com curadoria de Denise Mattar e consultoria do artista visual Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano) e de Carlos Newton Júnior, professor da Universidade Federal de Pernambuco, a exposição inclui peças do acervo da UFPE que saíram de Pernambuco pela primeira vez. Terá também uma programação musical e seminários entre 31 de maio e 13 de junhop (quando Suassuna completaria 95 anos), com curadoria do músico e maestro Antônio Madureira, integrante do Quinteto Armorial. O figurino do longa “A Compadecida” (1969), primeira adaptação para o cinema de “Auto da Compadecida” (1955) de Suassuna, criado por Brennand, também será recriado. A mostra é dividida em quatro seções, incluindo duas fases do movimento, uma dedicada à vida e obra de Suassuna e outra voltada às referências que definiram a estética armorial. Nesta última se destaca o universo de cordel, uma das maiores influências do dramaturgo. CCBB – Rua Primeiro de Março 66, Centro (3808-2020). De quarta à sábado, das 9h às 21h. Domingo, das 9h às 20h. Até 6 de junho. Grátis, mediante agendamento pelo site Eventim. Livre.

 “Sonhos de Fellini” – a exposição com a coleção de fotos, cartazes dos filmes e desenhos que Fellini fazia sobre seus sonhos mostra o outro lado do cineasta italiano. Esses desenhos depois se tornavam caricaturas e eram muitas vezes aproveitados para criação dos personagens de seus filmes posteriormente. A Exposição acontecerá no espaço anexo do cinema chamado de Estação/Cavideo. Ficará em cartaz até 25 de julho. Funcionará todos os dias da semana das 14h às 21h de forma gratuita. Com curadoria de Cavi Borges e Fabricio Duque. A exposição está dividida em seis partes: “Fellini com Giulietta Massina”; “Filmes de Fellini”, “Desenhos de Fellini”, “Fellini sendo Fellini”, “Fellini na Cahiers du Cinéma” e “Desenhos Pornográficos de Fellini”. “Sonhos de Fellini”, que comemora o centenário do realizador acontecido em 2020 (e postergada por causa da pandemia), busca trazer a sensação, visto que os desenhos de Federico podem (e devem) ser interpretados como prenúncios criativos de seus filmes.

Terra em tempos: fotografias do Brasil – mostra de fotografias e, entre os autores estão Sebastião Salgado, Claudia Andujar, Marc Ferrez e Pierre Verger. São 270 imagens de 120 artistas que participam da mostra, no Museu de Arte Moderna (MAM – Aterro do Flamengo – 3883-5600) com 270 imagens produzidas entre 1860 até os dias de hoje. Da seleção, 206 fotos vêm da coleção de Joaquim Paiva, e as demais de outros acervos da instituição: do conjunto do próprio museu e da Coleção Chateaubriand. Quinta e sexta-feira, das 13h às 18h. Sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h. R$20. Até 17 de julho.

A casa é sua: migração e hos(ti)pitalidade fora do lugar: na Praça Quinze, local de entrada e saída de estrangeiros do Tio ao longo da História, o Paço Imperial abriga essa exposição  com 42 obras de artistas de diferentes lugares, como Líbano, Alemanha, Palestina, Espanha e Reino Unido, incluindo brasileiros, como Laura Lima, Arjan Martins e o coletivo Opavivará. São pinturas, esculturas, vídeos, fotos e um site-specific que versam sobre questões como a relação hóspede-anfitrião e a crise migratória. Quarta a domingo, das 122h às 17h. Grátis. Até 26 de junho.

LAZER – Do terraço do edifício Santos Dumont você tem uma linda vista da cidade. Fica na rua Santa Luzia, 651, no centro do Rio. Basta chegar na portaria e avisar a um funcionário que deseja visitar o terraço que ele lhe acompanhará depois de você mostrar um documento de identidade. Você subirá 34 andares de elevador e mais um pela escada. Terá a surpresa de olhar uma vista surreal: Baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Niterói, Ilha Fiscal, Ponte Rio-Niterói, Aeroporto Santos Dumont, Theatro Municipal e toda a região do Centro. O metrô mais perto é o da CinelÂndia, a 200 metros do local. Grátis.

PODCAST

Projeto Humanos podcast de Ivan Mizanzuk na Globoplay estreia

quinta-feira na 5ª temporada. A nova edição “Altamira” investiga crimes ocorridos no interior do Pará, com meninas entre 8 e 14 anos. O Caso Evandro, anterior, foi um sucesso.

TENDÊNCIAS

OYSTERING – depois do F.O.D.A.(fear of dating again – medo de voltar a paquerar, depois da pandemia) chega o oystering – tendência de comportamento entre solteiros que recorrem à web para preencher sua “ostra”. É a bola da vez entre solteiros de plantão. A turma se joga em aplicativos de relacionamento apenas para fazer novas amizades (o que não impede o aquecimento depois). Essa prática recebeu o nome de oystering nas principais plataformas e apps de encontros. É um novo olhar para a solteirice bem forte no Brasil. Cuinhado pela plataforma de encontros Badoo. Shakespeare eternizou  a frase “ the world is your oyster” ( o mundo é sua ostra) em “As alegres comadres de Windsor” e baseado nisso, a turma de encontros acredita que pode encontrar uma pérola. Glossário das redes: oystering – derivação de ostra, o termo é usado para pessoas solteiras que estão à vontade dentro de suas conchas; ghosting – gerúndio de ghost (fantasma) designa o sumiço sem explicação que leva ao fim de um namoro; breadcrumbing– do inglês “migalha de pão” para pessoas que dão “migalhas de atenção” pois sabem que não levarão a relação adiante; F.O.D.A – “fear of dating again”, é o medo de se relacionar, comportamente que explodiu na pandemia; F.O.M.O. – sigla de “fear of missing out”, pé o medo de estar perdendo alguma coisa diante de imagens de eventos “incríveis” postados na redes sociais.

MÚSICA

Anittase quiser ver o clipe em que a cantora que atingiu o topo das músicas mais ouvidas no mundo, segundo o Spotify, na última sexta-feira vá ao TIK-TOK. Anitta canta Envolver em espanhol que atingiu o Top 1 na plataforma. Foi a primeira que uma artista brasileira chega a este lugar: a primeira mulher latina a ser número um com um solo no mundo. A canção foi lançada em novembro de 2021 e é parte do repertório do disco inédito “Girl from Rio”, que a carioca de Honório Gurgel colocará no mercado a partir da primeira quinzena deste mês. Em uma semana, “Envolver” subiu do 17º lugar para o 1º lugar, graças, principalmente, à coreografia que viralizou no TikTok.

Xande de Pìlares “Pagode de Tia Gessy – Que samba bom!. O novo álbum do sambista, de 52 anos, nascido no Morro da Chacrinha, na Tijuca,  foi gravado em novembro e chega hoje às plataformas e ao YouTube. No novo trabalho, ele emenda mais de 40 músicas e canta o lado B do lado B, exibindo seu vasto conhecimento do repertório de samba, além de composições próprias, algumas delas inéditas. Ele morou também na favela do Jacarezinho e na Águia de Ouro, em Pilares, dái seu nome artóistico. Estreou em 1990 no Pagode da Tia Gessy, no Cachambi, e, em 1994, já como Xande Pilares, lançou com cinco amigos o Grupo Revelação. Desde 2014 em carreira solo, é o sambista mais cultuado do momento e seu sonho é gravar com Roberto Carlos de quem sabe todas as músicas. Xande gravou seu samba “Cria da comunidade” com Bethânia e “Tá escrito” entrou no  show/disco “Ofertório “de Caetano Veloso e filhos. Também cantou com Mar5tinho da Vila e Zeca Pagodinho no último álbum de Martinho. Fez músicas com Zélia Duncan e depois de “Made in China” (2014) com Regina Casé deve voltar a trabalhar como ator. Ele estreou no domingo em “A dança dos famosos”, do Domingão com Huck. Xande tem 1,7 milhão de seguidores no Instagram e seus vídeos no YouTube são sucesso: as lives em maio e junho de 2020 somam 6,4 milhões de visualizações e as duas partes do “Pagode de Tia Gessy” (2019)_ ultrapassaram junta oito milhões de visualizações.

URIAS – “Estou prestes a me tornar uma pessoa horrível. Mesmo que nunca tivesse pensado que era boa”. As frases sussurradas em inglês por Urias nos 48 segundos da introdução do álbum “Fúria”, cuja segunda parte foi recém lançada, anunciam que algo caótico está por vir nas faixas seguintes. A jovem de 27 anos faz um mergulho nas raivas que ela, uma mulher transexual e negra, passou ao longo da vida e explode em verdades cantadas a plenos pulmões. Nascida em Uberlândia, Minas Gerais, a mineira fala da raiva que sente quando saca que não terá oportunidades. “Fúria” foi o álbum mais vendido no iTunes BR e a cantora se prepara para dar início à primeira turnê pela Europa, onde fará apresentações sozinha e abrirá shows de Pablo Vittar, a partir de maio. Ela ganhou o prêmio de Melhor Direção de Arte no Berlin Music Video Awards pelo clipe “Diaba” com o qual se lançou na carreira musical, em 2019. Ela gravou a música “Vênus em escorpião”, ao lado de Net Matogrosso e Gaby Amarantos.

BALA DESEJO –  é a banda de Dora Morelenbau, Julia Mestre, Zé Ibarra e Lucas Nunes. Foi uma banda formada pelo público e a pressão para lançar um disco veio no embalo do convite para se apresentarem na edição de 2021 do Coala Festival que não rolou, mas serviu ´para que eles se aceitassem como uma banda. Partiram para uma imersão a fim de produzirem as músicas. O álbum propõe o que chamam de “recarnaval”, com canções pensadas para comemorar uma volta às ruas. “O disco é para dançar, cantar, sorrir e ser feliz” – diz Zé Ibarra. O produtor do disco é Marcus Preto. Lançado em janeiro e fevereiro já está na ponta da língua da juventude.

KATIA B aos 57 anos e 40 de carreira, a cantora acaba de lançar o single e o clipe da música “Âmbar” (“uma melodia mântrica”), além do EP “Canções de outro mundo” com cinco composições no dia 15 de abril. Nesses 40 anos, Katia transitou entre o cinema, teatro e TV antes de abraçar a música. Fez parte do musical “Chorus Line”, com Stella Miranda fez a dupla Xicotinho e Salto Alto e cantou com Fausto Fawcett. “Canções do fim de mundo” é o resultado de parceria com o compositor Antonio Saraiva.

Gravadora Mainstreet Records –  faz uma revolução. Fundada pouco antes da pandemia de Covid-19, ela se tornou um expoente do rap brasileiro ao explorar possibilidade do diálogo do trap – estilo que dominou nos últimos anos o mercado americano – com o funk das favelas cariocas. Com ela estão artistas de grande sucesso no  streaming brasileiro como Chefin, 18 anos, que figurava na semana passada no Top 50 do Spotify com duas faixas “212” (4º lugar) e “Deus é meu guia” (em 47º), MC Poze do Rodo (“Vida louca”), Bin (“Saturno”) e Borges (“iPhone branco”), além dos projetos coletivos A Cara do Crime e Assault.

Rosalía – a cantora Rosalía Vila Tobella, 29 anos, nascida em uma pequena cidade na Catalunha, viveu de perto a tradição de música flamenca, mas entendeu que logo entendeu que havia mais futuro do que passado em sua música. Seu segundo álbum, o dolorido “El mal querer” (2018), chamou do mundo ao recriar a raiz musical espanhola sob a orientação do R&B americano e do reggaeton porto-riquenho de ponta. Seguiram-se um hot global (“Com altura”, de 2019, co0m o astro colombiano J Balvin), uma música com Billie Eilish para a série “Euphoria” (“Los vas a olvidar”, em 2021) e agora “Motomami”, seu terceiro álbum já no  streaming. O álbum tem participações estreladas Pharell Williams com talentos emergentes como a rapper dominicana Tokischa. Tem ainda canções moto (dançantes, sexy) com o “mami” (baladas românticas) com a bela “Sakura” que fecha o disco.

Bete Balanço – Emílio Dantas, que viveu Cazuza nos palcos, participou de uma nova versão da canção “Bete Balanço”, em parceria com o Bloco Exagerado, que toca sucessos do cantor em ritmos de carnaval. A música sob direção musical de Guto Goffi, um dos fundadores do Barão Vermelho, ser5á lançada hoje, sexta-feira.

DOMINGO

21h GRAMMY 2022a 64.ª cerimônia anual do Grammy Awards será realizada em 3 de abril de 2022, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos e transmitida pelo canal de TV paga TNT, a partir das 21h, e pelo streaming da emissora, o TNT Go. O acesso ao serviço também é valido para assinantes Claro NOW, Vivo Play, Oi Play e DirecTV Go. A premiação reconhecerá as melhores gravações, composições e artistas do ano de elegibilidade, de 1º de setembro de 2020 a 30 de setembro de 2021.   Na MGM Grand Garden Arena em Las Vegas, Nevada e com apresentação de Trevor Noah. Um

dos maiores violonistas clássicos do mundo, Sérgio Assad, 69 anos, é, ao lado da pianista de jazz Eliane Elias (que concorre ao prêmio de melhor álbum de jazz latino por “Mirror mirror”) o representante do Brasil na festa do Grammy 2022. O álbum Archetypes que ele gravou com a filha , a pianista e cantora Clarice Assad, e o grupo de percussão Third Coast Percussion , de Chicago, está indicado a três prêmios: os de melhor composição clássica contemporânea, melhor performance de grupo pequeno de música de câmara e melhor gravação do ponto de vista técnico.

Indicados: os indicados ao prêmio em 2022. Veja abaixo os destaques e, a seguir, a lista com as principais categorias:

Olivia Rodrigo é a única artista que concorre às quatro principais categorias deste ano: álbum, canção, gravação e artista revelação; outros destaques, que concorrem aos três maiores prêmios, exceto revelação, são: Billie Eilish, Doja Cat, Justin Bieber e Lil Nas X; O pianista Jon Batiste, que fez a trilha do filme “Soul”, foi o principal indicado, em 11 categorias; em seguida vieram Justin Bieber, Doja Cat e H.E.R., com oito indicações cada um; Finneas, irmão de Billie Eilish, também está nas quatro categorias principais, mas ele é o nome principal apenas na categoria de revelação – nas outras, aparece como colaborador da irmã; a pianista paulistana Eliane Elias foi indicada na categoria de Melhor álbum de jazz latino com “Mirror mirror”, gravado em parceria com Chick Correa e Chucho Valdés; o álbum do Major Lazer indicado na categoria eletrônica, “Music Is The Weapon (Reloaded)”, tem duas faixas com brasileiros: “Pra te Machucar” (com Ludmilla, ÀTTØØXXÁ e Suku Ward), e “Rave de Favela” (com MC Lan, Anitta e Beam), mas os brasileiros não fazem parte dos indicados; entre os artistas esnobados nas indicações desta edição estão Lana Del Rey, Miley Cyrus e Lorde; no início de dezembro, Drake pediu a retirada de seu nome das duas categorias nas quais havia sido indicado (melhor álbum de rap e melhor performance de rap) e a academia aceitou o pedido do cantor.

SHOWS

HOJE

.17h Ginga Quiosque – do mesmo dono do Bafo da Prainha e Casa Porto, na Saúde o novo quiosque agita, diariamente, o calçadão do Leme com apresentações musicais de fim de tarde. Os artistas ficam na parte coberta e o público se espalha, inclusive pela areia e pelas redes amarradas aos coqueiros. Na Praia do Leme, em frente ao restaurante La Fiorentina. Diariamente das 9h às 23h. Roda: sextas-feiras, 17h. Sempre uma atração diferente. Couvert: R$7.

17h às 21h Armazém do Senado o tradicional botequim de 1907, Patrimônio Cultural da Cidade é pequeno para a turma que toda sexta e sábado vai conferir concorridas rodas de samba e os frequentadores acabam ocupando a rua e bares ao lado como o Labuta. Av. Gomes Freire, 256 – Centro. Grátis.

19hHOJE E AMANHÃJohann Sebastian Rio, Nívea Freitas e Sávio Faschet interpretam Stabat Mater de PergolesiHindemith e Mozart completam o programa – Concerto de hoje, dia 1º de abril, terá transmissão pelo YouTubee sábado, dia 2 de abril, às 16 horas, dentro da série Orquestras, a Johann Sebastian Rio, sob a regência de Felipe Prazeres. Participação de Nívea Freitas (sopranoe Sávio Faschet (contratenor). No programa, obras de PergolesiHindemith e Mozart.

Ingressos a R $40,00 na bilheteria da Sala. PROGRAMA: Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) – Stabat Mater, P.77- 1. Stabat Mater Dolorosa

  1. Cujus animam gementem; 3. O quam tristis et afflicta; 4. Quae moerebat et dolebat; 5. Quis est homo—Pro peccatis suae gentis; 6. Vidit suum dulcem natum; 7. Eja mater fons amoris; 8. Fac ut ardeat cor meum; 9. Sancta mater, istud agas; 10. Fac ut portem Christi mortem; 11. Inflammatus et accensus; 12. Quando corpus morietur—Amen. Intervalo.

Paul Hindemith (1895-1963) – Cinco peças para orquestra de cordas op.44 n.4- I – Langsam, II – Langsam – Schnell, III- Lebhaft, IV – Sehr langsam, V – Lebhaft. Wolfganfg Amadeus Mozart (1756-1791) – Divertimento em Ré Maior Kv. 136/125ª:I – Allegro, II – Andante, III – Presto.

A orquestra Johann Sebastian Rio liderada por Felipe Prazeres. Para a apresentação na temporada 2022 da Sala Cecília Meireles, foi criado um programa que coloca em evidência algumas das virtudes da Johann Sebastian Rio. As obras de Pergolesi, Hindemith e Mozart são favorecidas pela transparência das cordas. A obra de Pergolesi abre o concerto e conta com a participação especial da soprano Nivea Freitas e do contratenor Savio Faschet.

Nívea Freitas é soprano coloratura, concertista (Konzertexamen) pela HFMT – Hamburg (Alemanha), onde também concluiu seu segundo mestrado, em canto lírico. É solista e se dedica também a elaboração de projetos inovadores na área de concerto de câmara.Tal aspecto de sua formação e trabalho a levou em 2018, a vencer o concurso CLAB Festival – Neue Konzert Ideen, na Alemanha; Sàvio Faschét – Contratenor foi

vencedor da penúltima edição do “Concurso Internacional de Canto Maria Callas” e é um performer triple threat graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais natural do norte do estado – Almenara. Contratenor sopranista, seu repertório abrange todos os períodos da música de concerto, com maior foco na música contemporânea e Barroca. Entre os trabalhos mais notáveis estão a première de “3 Minutos de Sol” de L. Martinelli (Duda), “La Clemenza di Tito” de Mozart (Sesto e Annio), “Orfeo ed Euridice” de Gluck (Papel Título e “Amor”), “Semiramide”de Rossini (Arsace), e “Pelléas et Mélisande” de Debussy (Yniold). Entre suas atuais performances de oratório estão presentes o “Messiash” de Handel.

Série Orquestras: Orquestra Johann Sebastian Rio – Nívea Freitas, soprano; Sávio Faschet, contratenor; e Felipe Prazeres, regente.

19h30Ordinarius, o septeto vocal e percussivo apresenta, pela primeira vez no Rio de Janeiro, o repertório do álbum “Bossa 20”, gravado em 2020, durante o período de isolamento social. As novas versões para clássicos da Bossa nova foram “trilha-sonora” das redes do grupo e agora finalmente poderão ser ouvidas ao vivo. “Samba de Verão”, de Marcos e Paulo Sérgio Valle; “Influência do Jazz”, de Carlos Lyra; e “Wave”, de Tom Jobim; são algumas das pérolas que ganharam novas versões nas vozes e percussões do grupo de Música Popular Brasileira. Esses e outros clássicos estarão no repertório do show no Teatro Rival Refit. R$ 35 e 70. Procedimentos de Covid-19.

20hHistórias do Porchat: um dos mais conhecidos nomes do humor nacional, estreia hoje no Reserva Cultural, em Niterói, um show de stan-up sobre situações inusitadas que viveu durante viagens. Começa com uma massagem que deu errado na Índia, até um hipopótamo que partiu para cima dele na África e uma dor de barriga no Nepal. Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói. Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 19.R$80 (sexta) e R$100 (sab e dom). 14 anos. Até 1º de maio.

22hSextas de Forró – toda a primeira sexta do mês dois djs. Na lista R$15 a noite toda e sem lista, R$20.Por causa da pandemia o local só pode receber 50% da sua lotação. Para colocar o nome na lista: marque o seu nome no mural do evento, tire um print do seu nome publicado, apresente na entrada. Mostre a publicação na hora. Você pode marcar seus amigos que não têm Facebook. E confirme presença. Entrada somente em dinheiro e o local está sujeito a lotação com salão liberado para dança. Rua do Catete, 72, Catete, Rio de Janeiro

22hBaiana System com abertura de Pocket Musical tributo a Cazuza com Osmar Silveira – o grupo baiano agita hoje o palco do Tim Music Noites Cariocas, no Morro da Urca, com o “Sul americano show – versão Brasiliana”, exaltando a cultura latino-americana. No repertório de Russo Passapusso, Seko Bass e Roberto Barreto, hits como “Lucro”, “Sul-americanpo e “Reza forte”. Na abertura, Osmar Silveira faz tributo a Cazuza. Av. Pasteur, 520, Urca. O site (www.ingresse.com) e o App (Ingresse – Eventos e Ingressos). R$240. 18 anos.

SÁBADO

20hARNALDO ANTUNES e VITOR ARAÚJO – LANÇAMENTO DO ALBÚM “LÁGRIMAS NO MAR” no Teatro Riachuelo RJ. Em formato voz e piano, Arnaldo Antunes e Vitor Araújo levam repertório do álbum Lágrimas no Mar para os palcos. “Um disco que tem uma vontade engasgada de chorar”. Essa é uma das maneiras que Arnaldo Antunes define o recém-lançado álbum Lágrimas no Mar, feito em parceria com o pianista pernambucano Vitor Araújo. A sequência de nove faixas, entaladas e minimalistas, estão prestes a desaguar nos palcos por meio de uma turnê que percorrerá o país. Além das músicas deste trabalho, o repertório da apresentação lista também canções do disco “O Real Resiste”, lançado pelo cantor e compositor paulistano em 2020. Este, inclusive, foi o ponto de partida para definir os contornos de Lágrimas no Mar. R$35 e R$150. Pelo Sympla ou na bilheteria. Medidas de Covid-19.

22h – Ney Matogrosso – Tim Music Noites Cariocas. Ingressos: site (www.ingresse.com) e o App (Ingresse – Eventos e Ingressos). Assinantes de O Globo compram ingressos pela metade do preço. A cantora Manda irá abrir o show do ícone Ney Matogrosso, às 22h. Em uma performance de voz e violão, a artista irá apresentar músicas autorais e algumas releituras preparadas especialmente para a apresentação. “ Site: www.timmusicnoitescariocas.com.br. Ingressos disponíveis pela Ingresse

Abertura do bondinho: 21h.Ingressos: www.ingresse.com/timmusicnoitescariocas

SÃO PAULO –  22h Encontros históricos em São PauloBrasil Jazz Sinfônica com  Paulinho da Viola e seus filhos Beatriz Rabello e João Rabello – Conhecida por fazer aquela mistura incrível entre as músicas popular e erudita, a Brasil Jazz Sinfônica faz 33 anos e celebra a data em grade estilo. Entre os dias 2 de abril e 17 de dezembro, uma vez por mês, acontece, na Sala São Paulo, a série de concertos “Encontros Históricos”! A orquestra se apresenta ao lado de grandes nomes da MPB de diferentes gerações. Os ingressos já estão a venda e devem ser adquiridos no site abaixo. Os valores variam entre R$25 e R$220, dependendo do tipo de ticket e do lugar. Ingressos https://salasaopauloencontroshistoricos.byinti.com/#/ticket/

22 hBanda Afrocidade dona do hit “Baby te liguei”, a banda vai tocar hoje na festa Axé, no Bco Makers, no Santo Cristo. Será o primeiro show do grupo desde 2019. Eles fazem parte de um movimento pulsante da Bahia, que começou com o Baiana System.

ENSAIOS TÉCNICOS

As escolas ensaiarão com o suporte de um carro de som. A Unidos do Viradouro, atual campeã do Carnaval, será a única a se apresentar utilizando o sistema de som do Sambódromo.

O acesso do público é gratuito nos setores de arquibancadas. Pessoas deverão apresentar comprovante de vacinação em dia. Não será permitida a entrada com comida e bebida. O Botequim de Samba estará funcionando a partir de 18h, na Praça de Alimentação, ao Lado do Setor 2, onde haverá pagode ao vivo até meia-noite.

Serão sempre três agremiações por noite. Veja o calendário e o local de armação — (C) é pelo lado dos Correios; (B) é pelo lado do Balança Mas Não Cai.

AmanhãSérie Ouro

  • 19h: União da Ilha do Governador(C)
  • 20h: Acadêmicos de Vigário Geral(B)
  • 21h: Unidos do Porto da Pedra(C)

3 de abril, domingo – Grupo Especial

Não haverá o ensaio das 20h30

21h40: Mocidade Independente de Padre Miguel (B)

22h50: Acadêmicos do Grande Rio (C)

DOMINGO

20h MPB4 – CICATRIZES 50 ANOS no Teatro Riachuelo RJ (Rua do Passeio , 40- Rio) . Em 2022 o LP Cicatrizes, do MPB4, completa 50 anos de seu lançamento. Com canções como “San Vicente” (Milton Nascimento / Fernando Brant), “Partido Alto” (Chico Buarque), “Pesadelo” (Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro), além da faixa-título, parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro, o LP Cicatrizes é considerado até hoje o mais importante da discografia do MPB4.Para comemorar as cinco décadas do lançamento do LP e os 57 anos de carreira do grupo, o MPB4 estreará em 2022 o show “Cicatrizes – 50 Anos”. Atualmente formado por Miltinho e Aquiles Reis, remanescentes da formação original, além de Dalmo Medeiros (desde 2004 no grupo) e Paulo Malaguti Pauleira (desde 2012 no grupo), o MPB4 estará acompanhado no palco por João Faria (baixo), Pedro Reis (guitarra e bandolim) e Marcos Feijão (bateria), banda que acompanha o grupo há pouco mais de 30 anos. R$25 e R$120 pelo Sympla.

TERÇA-FEIRA

19h30 – Show do cantor e compositor Chico Alves no Teatro Rival Refit . O artista vai lançar o álbum “Paranauê”, em que celebra parcerias com Toninho Geraes, Toninho Nascimento, Moacyr Luz, Wilson das Neves, Pedro Messina e Fernando Brandão, Everson Pessoa. O espetáculo terá participações especiais de convidados surpresas. Ex-integrante dos grupos Unha de Gato e Sambalangandã, Chico Alves tem músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira, como Leila Pinheiro , Guinga, Áurea Martins, Quarteto em Cy, Casuarina , Alice Passos e Moyseis Marques. Ingressos pelo Sympla ou na bilheteria.

20hÁurea Martins – lançamento do disco “Senhora das Folhas

Teatro Prudential – Rua do Russel, 804, Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Ingressos entre R$ 30,00 e R$ 60,00. No show SENHORA DAS FOLHAS, a cantora diamantífera ÁUREA MARTINS apresenta seu disco recém-lançado (BISCOITO FINO/NATURA MUSICAL), encarnando o feminino curador em canções que homenageiam as rezadeiras, curandeiras e benzedeiras do Brasil. No repertório, “A Rezadeira” (Projota) e “Me Curar de mim” (Flaira Ferro), a um belíssimo canto indígena Parakanã e a sambas icônicos como “Banho de Manjericão” (Paulo Pinheiro e João Nogueira) e “Na Paz de Deus” (Arlindo Cruz).”E nossa própria alma nunca se redimirá sem a voz sagrada de Áurea Martins” Aldir Blanc. LUI COIMBRA: violoncelo, violões, rabeca e charango andino; FRED FERREIRA: violas e guitarras; MARCOS SUZANO: pandeiro e percussões; PEDRO AUNE: contrabaixo acústico e tuba; participações especiais: MOYSEIS MARQUES e ANDRÉ GABEH. 80 minutos, livre. Atenção: Os ingressos serão vendidos on-line pelo site, pelo totem que se encontra no teatro e pela bilheteria que funciona de terça à sábado de 12h às 20h e domingo de 12h às 19h. Compra e validade dos ingressos: meia entrada – estudantes, idosos,portadores de necessidades especiais e acompanhante; jovens entre 15 e 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda; professores e profissionais da rede pública municipal de ensino do RJ: A comprovação da meia entrada deverá ser apresentada no ato da compra e no dia do evento.  Uso obrigatório de máscaras em todos os espaços do teatro; aferição de temperatura na entrada.

QUARTA-FEIRA 

18h –  Diogo Monzo Trio, abrindo a série Sala Jazz no Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecília Meireles. Ingressos a R$ 20,00 na bilheteria ou pelo site da sala: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/.

Diogo Monzo estuda o músico Luiz Eça desde 2004. Eça participou ativamente como músico da chamada primeira fase da Bossa Nova (1959-1964), é frequentemente apontado como um dos mais importantes pianistas da música popular brasileira. Seu trabalho, reconhecido no Brasil e no exterior, estende-se desde a formação com o Tamba Trio, em 1959. Diogo sofreu uma grande influência de Luiz Eça em sua forma de tocar e improvisar ao piano e, em 2007, tornou-se Mestre em música ao defender dissertação sobre o pianista e compositor. Como fruto de sua pesquisa de mestrado, gravou um CD com as obras de “Luizinho”, o qual foi reconhecido como uma importante releitura do trabalho de Luiz Eça pela crítica. Série Sala Jazz – Diogo Monzo Trio: Diogo Monzo, piano, Bruno Rejan, contrabaixo e Di Steffano, bateria. PROGRAMA: Luiz Eça – Imagem, Dolphin, O Homem, Weekend, Melancolia, Quase um adeus, Alegria de Viver; Luiz Eça / Bebeto / Hélcio Milito – Mestre Bimba; e Luiz Eça e Fernanda Quinderé – Reencontro.

20h Zeca Baleiro no show José: o cantor apresenta seu novo show, “José” como se recebesse a plateia na sala de sua casa. Estou ansioso pelo reencontro e com saudade dos afagos e aplausos da plateia”, comemora Zeca Baleiro.Entre uma e outra surpresas, o roteiro inclui canções como “Telegrama” e “Flor da Pele”, além de releituras e músicas dos discos mais recentes, “O Amor no Caos” e “Canções d’Além-Mar”.”José” é show autobiográfico em que Baleiro compartilhava histórias de vida e de carreira, vídeos, leituras de poemas, escuta de vinis de sua coleção pessoal, e respondia a perguntas de fãs enviadas por mensagens de áudio e previamente selecionadas. Zeca Baleiro fará turnê com “José” pelas capitais brasileiras. 80 minutos. Livre. Teatro Prudential (Rua do Russel 804 – Rio). Compra pelo site do teatro: R$60 e R$140.

QUINTA-FEIRA

MPB4 – o tradicional grupo que completou 57 anos de carreira recentemente, se apresenta no Teatro Riachuelo, no Centro do Rio. Na ocasião, os músicos afazem um show com canções do  LP “Cicatrizes”, lançado há cinco décadas e o mais importante da discografia da banda. Assinantes de O Globo podem adquirir ingressos antecipados, com 50% PFF. Detalhes online. R$35 e R$70.

19h30Moacyr LuzOs cantores e compositores Moacyr Luz e Douglas Lemos lançam o álbum “Jogo de cintura”, a primeira parceria da dupla, no palco do Teatro Rival Refit. Aos 63 anos de idade e reconhecido por sua vasta obra ao longo de mais de quatro décadas de carreira, Moa aposta no talento de 28 anos de Douglas. Inspirados no espírito carioca, os dois falam do subúrbio, dos botequins, ironizam a derrota no futebol e a dureza dos poetas, aproveitando para homenagear uma referência de ambos: João Nogueira. O show é todo baseado no álbum com 12 novas composições, lançado em plena segunda onda da pandemia e fazendo sucesso em todas as plataformas de streaming. A proposta é apresentar esse repertório aliado a clássicos da música brasileira que têm a Cidade Maravilhosa como inspiração. Um show para carioca nenhum botar defeito! Ingressos pelo Sympla ou na bilheteria do teatro. R$35 e R$70

20h Zeca Baleiro no show José: o cantor apresenta seu novo show, “José” como se recebesse a plateia na sala de sua casa. Estou ansioso pelo reencontro e com saudade dos afagos e aplausos da plateia”, comemora Zeca Baleiro.Entre uma e outra surpresas, o roteiro inclui canções como “Telegrama” e “Flor da Pele”, além de releituras e músicas dos discos mais recentes, “O Amor no Caos” e “Canções d’Além-Mar”.”José” é show autobiográfico em que Baleiro compartilhava histórias de vida e de carreira, vídeos, leituras de poemas, escuta de vinis de sua coleção pessoal, e respondia a perguntas de fãs enviadas por mensagens de áudio e previamente selecionadas. Zeca Baleiro fará turnê com “José” pelas capitais brasileiras. 80 minutos. Livre. Teatro Prudential (Rua do Russel 804 – Rio). Compra pelo site do teatro: R$60 e R$140.

TEATRO

HOJE

20h30 O prazer é todo nosso:  último espetáculo hoje com Juliana Martins e direção Bel Kutner. Monólogo sobre sexo e liberdade. Juliana Martins retorna aos palcos para apresentar a peça no Teatro Petra Gold. Inspirada na vida da própria atriz, a comédia escrita por Beto Brown termina hoje. Sozinha em cena, Juliana conta com naturalidade e humor suas vivências sexuais. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade de exercer sua libido. Casada por 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou, buscou viver intensamente sua liberdade sexual. – É muito importante viver tudo isso sem ser julgada e continuar sendo romântica, boa mãe, boa filha e profissional séria. Entendi que uma pessoa bem resolvida sexualmente é mais feliz e resolvi viver o sexo sem culpa nem pecado. As histórias são divertidas e fazem refletir sobre o papel feminino na sociedade e a liberdade da mulher. Duração: 60 minutos. Comédia 14 anos. R$60 e R$30.

O Pior de mim após três temporadas on-line, o monólogo escrito e interpretado por Maitê Proença, com direção de Rodrigo Portella, estreia hoje no Teatro Prudential, na Glória. Em cena, a atriz revisita histórias pessoais, como o assassinato da mãe e o suicídio do pai, para refletir sobre temas como vulnerabilidade, liberdade, machismo, preconceito e juventude. Maitê lançará livro com textos que deram origem à peça. Sessões às 20h (sexta-feira e sábado) e 19h (domingo). R$80 (Sympla ou bilheteria). Até 17 de abril.

Quando eu for mãe, quero amar desse jeito – Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a notícia de que seu único filho vai se casar com uma mulher que ela não conhece. A comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua classe social. A mãe aristocrática entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família. Direção: Tadeu Aguiar. Elenco: Vera Fischer, Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch. Até 17 de abril. Sexta e Sábado, às 20h e domingo, às 19h.TEATRO CLARA NUNES – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 53 – Loja 370. Ingressos entre R$ 35,00 e R$ 90,00 no sympla, link: https://bileto.sympla.com.br/event/71786/d/128707

QUINTA-FEIRA

A vida passou por aqui com Claudia Mauro e Édio Nunes. Direção Alice Borges. A peça conta a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes – uma professora e artista plástica que viveu às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e um faxineiro de hábitos simples, inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal, os atores passeiam por cinco décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas. INDICADA AO PREMIO CESGRANRIO DE TEATRO E APTR NAS CATEGORIAS MELHOR TEXTO E MELHOR ATRIZ INDICADA AO PREMIO DE MELHOR TEXTO BOTEQUIM CULTURAL “A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. 80 minutos. R$60 e R$30. Teatro Petra Gold. Na bilheteria ou pelo site. Termina hoje.

MUSICAIS

Barnum – Rei dos shows: Teatro Casa Grande- Av. Afrânio de Melo Franco 290- Leblon. Sexta: 20h30/ Sab-17h e 20h30/ Dom -16h e 19h30. R$120 (balcão setor 2), R$180 (plateia setor 1) e R$200 (plateia VIP). Até 1º de maio. Livre.100 minutos. A versão de Cláudio Botelho tem acrobacias e malabarismos circenses. O musiucal conta a história do showman Phineas Taylor Barnum, idealizador da maior companhia de circp ininrtante do século XIX. Murilo Rosa interpreta o papel-título, vivido por Hugh Jackman no cinema e protagoniza uma cena em que anda na corda bamba. Com Sabrina Korgut, Giulia NAdruz e Diva Menner.

Naked Boys Singing: Teatro Claro Rio: Rua Siqueira CamCazuzapos 143, 2º piso, Copacabana. Sex e sáb, 20h. Dom, 19h. R$90 (balcão) e R$120 (frisa e plateia). 80 minutos. Até 24 de abril. Dez atores nus em cena cantando, dançando e celebrando a vida ao som de músicas tocadas ao vivo no piano conduzem a peça, que já teve montagens em mais de 20 países e, depois de duas temporadas em São Paulo, estreia no Rio. A peça fez sucesso off-Broadway nova-iorquino, virando um ícone da cena gay. Divido em 14 quadros, o musical vai do cômico ao nonsense e aborda temas como masturbação, HIV, ereção involuntária, padronização do corpo e circuncisão. Direção de Rodrigo Alfer.

Cazuza, pro dia nascer feliz – o musical: Imperator – Centro Cultural João Nogueira: Rua Dias da Cruz 170 – Méier. Dom, 15h e 19h. Balcão – R$40; plateia – R$80. Até amanhã. Livre. OBS: os horários variam a cada semana. A trajetória do artista é contada por meio de seus grandes sucessos na peça com texto de Aloisio de Abreu e direção de Stella Maria Rodrigues. No repertório: “Bete balanço”, “Exagerado”, “Ideologia” e “O tempo não para”. São mais de 25 números musicais. Apresentados por 21 atores.