Palavras podem curar
intolerância e extremismo


21/08/2018


De olho nos jovens que são cada vez mais visados e recrutados por grupos extremistas, a jornalista brasileira Beatriz Buarque, 32, criou o projeto Words Heal the World (palavras curam o mundo), que produz conteúdo na internet de combate à intolerância e ao extremismo. Ela envolveu-se com o tema quando fez um curso em Israel sobre conflitos no Oriente Médio, em 2015. A informação é da Folha de S. Paulo.

Crédito:Divulgação Words Heal the World

“Naquela época, os jihadistas estavam recrutando muita gente. Fiquei tocada quando vi que produziam um conteúdo altamente profissional na internet. Voltei pensando que queria intervir de alguma maneira”, afirmou Beatriz à Folha.

A jornalista, então, iniciou o seu projeto – inicialmente um site – e foi fazer um curso de mestrado na área em Londres. Além do site, ela passou a atuar em outras frentes, produzindo campanhas para redes sociais, documentários, palestras e eventos.

Atualmente, o projeto tem parceria com 22 entidade, três delas brasileira. O conteúdo é produzido por estudantes de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Westminster, no Reino Unido.

Crédito:Divulgação Words Heal the World

O próximo passo da jornalista é transformar o projeto em uma organização social. Para tanto, Beatriz também vem promovendo eventos em escola para ampliar a discussão sobre o tema. Em setembro, por exemplo, o Words Heal the World fará o debate “Diálogos pela Paz” com líderes de diferentes religiões. O evento será realizado na Escola de Comunicação da UFRJ , no Rio de Janeiro

Estarão presentes: Ali Hussein El Zoghbi, vice-presidente da Fambras (Islã); Sergio Storch – co-fundador da Frente Inter-religiosa; Dom Evaristo Arns (Judaísmo); e Fábio Seabra,  publicitário e designer (religiões afro-brasileiras).

Fonte: Portal Imprensa