Morre, aos 84 anos, Milton Cordeiro, da Rede Amazônica


01/11/2016


milton19961700

O jornalista Milton Cordeiro (Foto: reprodução)

Foi velado nesta segunda-feira (31), em Manaus, o corpo do jornalista Milton Cordeiro, um dos fundadores da Rede Amazônica.

Doutor Milton, como era conhecido, tinha 84 anos. Por 44, foi diretor de jornalismo da Rede Amazônica.

Estava internado havia uma semana para tratar de uma pneumonia. O corpo vai ser cremado nesta terça-feira (1º) em Belém.

Carreira

Natural de Itacoatiara, Milton Cordeiro era viúvo de Maria Edy Cordeiro, que faleceu em 2014. O casal deixou 5 filhos, 10 netos e 5 bisnetos. Dr. Milton e D. Edy, como eram chamados, foram casados durante 55 anos.

A carreira de Milton Cordeiro na Rede Amazônica teve início com o convite dos amigos Phelippe Daou e Joaquim Margarido – que faleceu no dia 5 de outubro de 2016. O trio fundou a Amazônia Publicidade em setembro de 1978, onde “tudo começou”. Na apresentação do livro “Rede Amazônica – 40 anos de Comunicação na Amazônia”, ele narrou a empreitada.

“Tudo começou com a Amazonas Publicidade em duas salas na Av. Eduardo Ribeiro, nos altos da padaria Avenida. E, ali mesmo, a visão empreendedora do Phelippe constituía-se a empresa Rádio TV do Amazonas Ltda., para participar da concorrência pública aberta pelo Ministério das Comunicações para a instalação de uma emissora de imagem e som na cidade de Manaus”, contou.

Em 1970, os amigos ganharam a concessão para explorar o canal de TV, que recebeu o número 5. A solene inauguração da TV Amazonas ocorreu por volta das 17h30, com o corte da fita simbólica pela Sra. Nazira Chama Daou, fato que relembrou com carinho no prefácio do livro em comemoração às quatro décadas do grupo.

 

Nos anos 1980, ele ascendeu a direção de jornalismo da Rede Amazônica. Nos anos 2000, Milton Cordeiro assumiu o cargo de vice-presidente de jornalismo da Rede Amazônica.