Cine ABI estreia a programação 2010


15/03/2010


O filme “Que viva México!”, de Sergei Eisenstein e Grigori Alexandrov, foi exibido na noite desta quinta-feira, dia 11, na Associação Brasileira de Imprensa. O evento, realizado em parceria com a Casa da América Latina (CAL), marcou a reestreia do Cine ABI, que apresentará, quinzenalmente, às 18h30, filmes sobre a América Latina, dentro do ciclo “Sou louco por ti América”.
—Esta parceria no cinema é o mote para outros eventos que pretendemos organizar em parceria com a ABI, um espaço democrático muito respeitado. Jesus Chediak, Diretor de Cultura e Lazer da Associação, selecionou “Que viva México!” por ser um filme que revela a cultura mexicana com leveza, sem contradições políticas, explicou Valmíria Guida, Secretária-geral da Casa da América Latina.

A programação de 2010 do Cine ABI apresenta novidades para a platéia.

De acordo com Gisele Rodrigues, Coordenadora do Cineclube da Casa da América Latina, os primeiros 25 espectadores que chegarem à sessão, na Sala Belisário de Souza, 7º andar, no edifício-sede da entidade, vão receber gratuitamente pipoca e guaraná.

—A promoção é uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo (SindiPetro). Outra novidade contempla os estudantes universitários, que poderão requisitar certificado de atividade complementar para apresentar às instituições de ensino, afirmou Gisele.

“Que viva México!” resgata a cena histórica do país entre os anos 1900 e 1979, em quatro episódios intitulados “Festa”, “Sandunga”, “Maguey” e “Soldadera”, que abordam as tradições, os movimentos revolucionários e experiências emocionais que conduzem a ação.

Na platéia do Cine ABI, o músico Frederico Araújo aplaudiu a iniciativa de exibir a obra:

—Estou lendo “A Forma do Filme”, livro escrito por Sergei Eisenstein, no qual ele cita o filme “Que Viva México!”. Esta sessão é uma ótima oportunidade para assisti-lo.

Sergei Eisenstein, considerado um gênio do cinema mundial, iniciou as filmagens de “Que Viva México!” em 1930, mas interrompeu o projeto três anos depois, em função de problemas financeiros. O cineasta russo Grigori Alexandrov conseguiu finalizar a obra em 1979.