Boris Casoy contesta Dines


16/04/2012


Em e-mail enviado à ABI, o jornalista Boris Casoy contestou afirmações feitas pelo jornalista Alberto Dines em entrevista ao Jornal da ABI, que a publicou em suas Edições 374 e 375, com datas de capa janeiro e fevereiro de 2012. “Falecem qualidades éticas e morais a esse senhor para fazer quaisquer consideração a meu respeito”, diz Casoy, cuja contestação foi feita nos seguintes termos: 
 
“Em recente entrevista ao Jornal da ABI, o Sr Dines, além de partir para o vitupério, faz acusações mentirosas.
 
Falecem qualidades éticas e morais a esse senhor para fazer quaisquer considerações a meu respeito.
Posando de democrata, Dines, de caráter sobejamente conhecido, aponta o dedo aos demais, mas omite cuidadosamente de sua biografia o fato de ter sido interventor do governo militar – nomeado oficialmente – no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Nessa sua “honrosa missão” cassou um sem número de jornalistas ligados à antiga direção do Sindicato, sem a menor chance de defesa.
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Ao contrario do que ele acusa jamais impedi a publicação de qualquer artigo de sua autoria. No episodio por ele citado, a direção da empresa e eu consideramos o artigo impublicável sob a sigla AD. Por decisão da empresa, propus a ele que publicasse o artigo no alto da página 5, com sua assinatura. Por razões desconhecidas, ele insistiu que o artigo fosse publicado apenas com as iniciais AD. E passou a enviar diariamente o mesmo texto. Não é verdade que o demiti pessoalmente, por telefone. Estava viajando. Quem o fez, por decisão minha, foi então secretário de redação Odon Pereira.
 
Em outra ocasião, insistentemente cobrado por mim ante a ineficiência da sucursal do Rio, que ele chefiava, Dines me fez um pedido surpreendente: solicitou que eu “limpasse” a sucursal, pois ele estava sendo impedido de trabalhar corretamente devido à presença maciça de militantes do Partido Comunista. Perguntei por que ele mesmo não fazia a tal “limpeza”. Respondeu que não tinha condições políticas de fazê-lo devido ao seu “passado de lutas” Dias depois, Dines insistiu na proposta.
 
Por fim, cabe lembrar que ao supra citado senhor, que “era e é um merda” é aquele que vai a extremo de renegar o seu próprio nome. (a) Boris Casoy.”