ABI repudia atentado contra Correio Mariliense


03/11/2010


A ABI encaminhou telegrama ao Governador de São Paulo, Alberto Goldman, pedindo a sua intervenção na apuração do ato criminoso contra o jornal Correio Mariliense, cuja gráfica foi invadida por criminosos na tarde da última segunda-feira, 1º de novembro. Na ação, os criminosos roubaram equipamentos e tentaram incendiar o prédio. A Polícia de São Paulo ainda está investigando a autoria do atentado.

A íntegra da mensagem da ABI ao Governador é a seguinte:”Encarecemos o interesse pessoal de Vossa Excelência para apuração do atentado de que foi alvo o jornal Correio Mariliense no final da tarde do dia 1º de novembro, o qual o privou dos recursos tecnológicos necessários à sua impressão. Pela dimensão da violência praticada, o Governo do Estado não pode deixar de mobilizar todos os seus recursos visando à identificação e responsabilização penal de seus autores. Atenciosamente, Maurício Azêdo, Presidente da ABI”. 

Em seu site, o jornal Correio Mariliense informou que “a ação criminosa, aparentemente com intuito de furto comum, apresenta sinais suspeitos de atentado político ou patrimonial, com intenções de calar ou suspender a publicação do periódico”. 

A direção do jornal informou que os criminosos roubaram o computador central que controla toda a pré-impressão, equipamento sem o qual todo o processamento se torna ineficaz. Há suspeita de “sabotagem”, pois os bandidos não levaram tudo o que era de valor do local onde funciona uma impressora offset e todo o sistema de pré-impressão do veículo.
 
 
No mesmo departamento onde foi roubado o computador existem outros equipamentos de menor importância  que não foram alvo da ação criminosa. “Tudo leva  crer com o objetivo de desestabilizar a rotina de trabalho do jornal Correio Mariliense”, disse uma fonte do periódico.
 
 
Os invasores também atearam fogo em cinco pontos diferentes do prédio do jornal, onde ficam armazenados bobinas de papel e produtos químicos inflamáveis. Eles também provocaram um curto circuito no sistema elétrico do imóvel. Não houve feridos.
 
 
A invasão da sede do Correio foi descoberta por um funcionário que chegou à noite ao prédio e encontrou a porta aberta. A Polícia Militar foi acionada e registrou a ocorrência. A Polícia Civil fez a perícia no local para avaliar os danos causados e encontrar pistas sobre os criminosos. O laudo técnico sai em 30 dias. A empresa informou que os prejuízos foram calculados em R$ 50 mil.
 
 
O Correio Mariliense pertence à Rede Marília de Comunicações, circula há três anos e é um dos principais veículos de imprensa da cidade de Marília, no interior de São Paulo.
 
 
* Com informações do Correio Marilien