PM que agrediu jornalistas em manifestação está sendo investigado

PM joga spray de pimenta em jornalistas (Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo)

O policial militar que foi flagrado jogando spray de pimenta em jornalistas que cobriam uma manifestação na rua do Catete, perto do Largo do Machado, na noite da última  segunda-feira, dia 19, foi afastado de suas funções na rua e está fazendo serviços internos no quartel. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, a corregedoria da corporação abriu uma sindicância para apurar o caso. Caso fique confirmado que o policial cometeu a agressão, ele será punido. De acordo com o relações públicas da PM, coronel Claudio Costa, um vídeo mostra a ação contra a imprensa e servirá como estudo de caso para o Batalhão de Choque.

De acordo com o grupo de jornalistas e de advogados da OAB que estavam acompanhando a manifestação, alguns policiais agrediram Cláudia Aparecida Florêncio, 35 anos, que teria problemas mentais. A vítima teve a sua roupa rasgada e levou socos e chutes.

Quando a imprensa se aproximou para ver o que estava acontecendo, os policiais jogaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Paulo Roberto Rubert, cinegrafista da TV Record, de 40 anos, contou que perdeu a consciência com o forte cheiro, foi agredido pelos PMs e teve o equipamento danificado.

Na 9ª DP (Catete), com a ajuda de imagens, o agressor do cinegrafista foi identificado como o sargento do BPChoque, Paulo Giovani Rios da Silva. Ele foi autuado por lesão corporal e abuso de autoridade.

*Com informações do jornal O Globo.

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