Jornal sensacionalista também é moda no Japão


05/08/2011


O sensacionalismo da imprensa britânica vem fazendo escola no Japão. Essa pelo menos é a impressão que se tem a respeito das notícias recentes sobre o noticiário dos tablóides que cobrem a família real do país.
 
 
De acordo com informação publicada no Globo Online, os jornais sensacionalistas atacam sem dó os membros da realeza, tendo como alvos preferenciais os familiares do Imperador Akihito: “os tablóides não têm clemência com sua esposa, filhos e nem mesmo com sua nora, a Princesa Masako”. Segundo foi noticiado, Masako é a favorita dos tablóides sensacionalistas.
 
 
Antigamente, no Japão, qualquer notícia difamatória sobre o imperador era considerada crime. A partir do fim da Segunda Guerra Mundial essa regra foi sendo gradualmente modificada, até que com a morte do Imperador Hiorito, em 1989, a imprensa japonesa, fortemente influenciada pelos tablóides britânicos, passou a praticar um jornalismo mais sensacionalista.
 
 
A Princesa Masako e a Imperatriz Michiko supostamente sofrem de depressão profunda, que seria causada pela perseguição sofrida pelo noticiário dos jornais.
 
 
Na década de 90, a Imperatriz sofreu um colapso nervoso e ficou vários dias sem falar. Segundo ela própria confessou, o motivo da doença teria sido a forma como era tratada pela imprensa, que a acusava de tratar seus empregados de maneira tirânica.
 
 
Por sua vez os jornalistas japoneses se defendem e dizem que só estão fazendo o seu papel de informar a população sobre a realeza. “Tem hora que fico com pena da realeza. Mas estamos dando às pessoas o que elas querem”, disse Shu Hatakehori, repórter da revista Shukan Josei.

* Com informações do Globo Online.