ONG denuncia que 56 jornalistas morreram no 1º semestre de 2013


Por Igor Waltz*

04/07/2013


O número de profissionais de imprensa mortos por conta de seu trabalho no primeiro semestre de 2013 caiu em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o que informou nesta quarta-feira, 10 de julho, a organização internacional Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em francês), durante anúncio em Genebra. Segundo a ONG, 56 jornalistas foram mortos em 23 países, entre janeiro e junho desse ano, contra 75 mortos de 2012.

A vítima mais recente foi um jornalista egípcio morto durante as manifestações contra o regime. O Brasil aparece como o terceiro país mais perigoso para jornalistas, com cinco mortos, empatado com a Somália, e atrás de Paquistão (dez mortos) e Síria (oito mortos).

Sequestros  

A prática de sequestro se tornou comum na Síria, como foi durante os anos de 2003 a 2006 no Iraque. Ao menos sete jornalistas estrangeiros estão detidos ou desaparecidos atualmente na Síria, segundo a PEC: Didier François e Edouard Elias (França, desde 6 de junho), Armin Wertz (Alemanha, desde 5 de maio), Domenico Quirico (Itália, desde 9 de abril), James Foley (Estados Unidos, desde 22 de novembro de 2012), Austin Tice (Estados Unidos, desde 13 de agosto 2012) e Bashar Fahmi Al-Kadumi (Palestina, desde 20 de agosto de 2012). Outros jornalistas foram sequestrados recentemente em Honduras e no Iêmen.

* Com informações da agência France Presse.