Maracá, uma série em defesa dos povos indígenas


Cultura, informação, valorização e proteção dos povos indígenas. Esses são os ingredientes da websérie Maracá, lançada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). O objetivo central é salvar vidas ameaçadas pela pandemia da Covid-19.

Esse material, dividido em oito episódios, está disponível nas redes da Apib (@apiboficial) e conta com o apoio de mais de 200 personalidades, artistas, cientistas, ativistas e pesquisadores indígenas e não indígenas de diversos países. A lista de adesões da classe artística e de personalidades das mais diversas áreas ao Emergência Indígena, contempla centenas de grandes nomes. Entre eles, Maria Bethânia, Cacique Raoni, Caetano Veloso, Dráuzio Varella, Tuyra Kayapó, Kretã Kaingang, Criolo, Dinaman Tuxá, Jane Fonda, Wagner Moura, Kerexu Guarani, Camila Pitanga, Milton Nascimento, Chico Buarque, Sebastião Salgado, Fidelis Baniwa, Djamila Ribeiro, e muitos outros.

Fazemos ressoar nossos maracás para que as vidas indígenas impactadas pela pandemia sejam lembradas e para chamar atenção da sociedade sobre o que está acontecendo conosco”, alerta Sônia Guajajara, coordenadora da Apib. O maracá, também chamado bapo, maracaxá e xuatê, é um símbolo marcante dos povos indígenas e está presente em rituais de luta, cerimônias e celebrações.

A websérie nasceu da live Maracá – Emergência Indígena, realizada no dia 9 de agosto para alertar a sociedade sobre a gravidade do momento e somar esforços coletivos no enfrentamento à pandemia. A ideia é arrecadar doações para financiar as ações nos territórios indígenas. É possível, aliás, contribuir pelo site. Para o formato de série, o conteúdo foi dividido em oito episódios por temas e costurados por textos elaborados por lideranças indígenas brasileiras. São nomes como Cacique Raoni, Sonia Guajajara, Kretã Kaingang, Marcos Xukuru, Shirley Krenak, por exemplo. Esses discursos são lidos e interpretados pelas personalidades convidadas, enquanto imagens documentais da população indígena ilustram a cena.

O policial federal que preside a FUNAI desde o ano passado mandou processar a Apib, por ter produzido a série em 9 capítulos chamada Maracá, feita em 2020 para denunciar o genocídio indígena.
Divulgue isso amplamente, os indígenas agradecem.

Maracá – Emergência indígena
Episódio 1 – Plano de Cura –

Episódio 2 – A mãe do Brasil é indígena –

Episódio 3 – Ancestralidade

Episódio 4 – Antropoceno

Episódio 5 – Genocídio –

Episódio 6 – Sangue indígena: nenhuma gota a mais –

https://youtu.be/HzfRaGIOM8

Episódio 7 – O grande aldeamento –