Juíza assassinadadenunciou ameaças


17/08/2011


Três juízes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Delegada Martha Rocha, estiveram, na manhã desta quarta-feira, 17, na Divisão de Homicídios na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, para acompanhar as investigações sobre o assassinato da Juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Federal de São Gonçalo, na madrugada da última sexta-feira, 12, em Niterói.
 
O advogado Técio Lins e Silva, contratado pela família da juíza, pretende entregar nesta quarta-feira, cópias de ofícios encaminhados por Patrícia Acioli ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro(TJ) solicitando segurança em razão das ameaças de morte que recebia.
—Houve uma avaliação errada do caso da Juíza Patrícia Acioli. Ela queria proteção e pediu. Se o TJ ainda não sabe, agora vai saber, porque isso tudo está documentado no júri onde ela prestava serviço. São documentos públicos que circularam perante a burocracia do tribunal. Preciso colaborar com o Poder Judiciário para que outros juízes não sejam privados de um bom serviço, disse o advogado. 
 
Técio Lins e Silva informou ainda que uma das ameaças feitas à juíza foi interceptada pela Polícia Federal durante uma investigação, e que o caso teria sido repassado ao Fórum de São Gonçalo e ao TJ.