Empresas confiam mais em veículos tradicionais


03/05/2018


Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, realizada com 52 organizações, que abordou a dimensão das Fake News, as empresas consideram os veículos tradicionais como os mais confiáveis.

De acordo com os dados colhidos pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje),  entre os meses de fevereiro e abril deste ano, os principais meios de informação relevante acessados são jornais e revistas online (74%) e jornais impressos (67%). Também são acessados: revistas impressas (39%); agências de notícias (39%); mídias sociais (28%); e televisão (22%). Blogs e fóruns online e plataformas de compartilhamento de vídeo são acessados por apenas 2% dos participantes.

Dos entrevistados, 62% acredita não ser difícil identificar uma notícia falsa e, entre os métodos utilizados para identificação, destaca-se a confiança, tanto do veículo (86%), quanto do jornalista que assina (52%). Para 91% dos participantes, as informações mais confiáveis são as encontradas nos veículos tradicionais (jornais e revistas impressos ou online), seguida por 71% que optaram pelas agências de notícias. Já as menos confiáveis são as encontradas nas redes sociais (71%).

“Em tempos de ‘fake news’, o jornalismo de qualidade precisa ser valorizado. Pensar sobre os rumos da comunicação e a relação entre o mundo empresarial e a imprensa torna-se, mais do que nunca, indispensável. Nosso objetivo é antecipar as tendências que impactarão o mercado e responder aos novos desafios com agilidade”, disse em comunicado o presidente da entidade, Paulo Nassar.

Danos às imagens das empresas vítimas de “fake news” foi a principal resposta quanto perguntados quais consequências eles temem. Notícias falsas sobre temas políticos foram os que os participantes identificaram e eles acreditam que é possível usar tecnologia para coibir a propagação delas. Leia aqui o estudo completo.

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