JnP_As notícias mais quentes da semana


07/02/2007


José Reinaldo Marques
09/02/2007 

São quatro as principais revistas nacionais semanais de informação nacionais, todas com sede na capital paulista: Veja, do Grupo Abril; IstoÉ, da Editora Três; Época, da Editora Globo; e CartaCapital, da Editora Confiança. As duas primeiras circulam há mais de 30 anos no mercado editorial brasileiro e a caçula do grupo, CartaCapital (lançada em 1994), difere um pouco das demais por adotar uma linha editorial que seus responsáveis consideram mais independente. No geral, todas abordam temas como ciência e tecnologia, política e economia no Brasil e no mundo, comportamento, cidades, cultura e gastronomia e contam com colunistas fixos.

Juntas, elas empregam em seus departamentos de Jornalismo cerca de 250 profissionais, entre pessoal de coordenação e produção editorial, pesquisa, diagramadores, revisores, fotógrafos, repórteres, redatores e editores. A maior redação é a da Veja (70 jornalistas), que tem também o maior volume de circulação — mais de 1,1 milhão exemplares em outubro do ano passado —, de acordo com a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).

 João Pedro Dias Vieira

Para o professor João Pedro Dias Vieira — coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) — um dos aspectos mais importantes que devem ser ensinados na faculdade sobre um hebdomadário é o “tempo de validade” das matérias:
— Uma revista é um misto de jornal com segundo caderno. Um jornal morre antes do meio-dia, quando as rádios e televisões já apresentaram desdobramentos de suas notícias. A revista pode ser lida a semana toda.

A televisão, diz ele, mudou a maneira de o leitor olhar a notícia, tornou-o mais exigente, mas poucos donos de editoras souberam tirar partido disso:
— A Veja foi a primeira a ocupar esse espaço vazio. Depois vieram IstoÉ, Época e CartaCapital, mas confesso que não vi grandes modificações na imprensa como um todo no período. Como as boas revistas trazem um resumo das notícias da semana, pode ser que os jornais tenham procurado apurar melhor, dar mais e importantes informações, para obrigar os leitores dos diários a considerar dispensável lê-las. 


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