IPI registra 52 jornalistas mortos em 2010


14/09/2010


De janeiro a setembro deste ano, 52 jornalistas morreram no exercício da profissão, conforme dados divulgados pela Presidenta interina do Instituto Internacional da Imprensa (IPI), durante um congresso realizado no último fim de semana em Viena, capital da Áustria.
 
Segundo o levantamento do IPI, 20 profissionais morreram no continente americano: dez no México; nove em Honduras e um na Colômbia. A região foi considerada a mais perigosa do mundo para a prática do jornalismo. Apesar de elevado, o número de profissionais mortos em 2010 é inferior ao registrado no mesmo período de 2009, quando 110 jornalistas perderam a vida durante o expediente de trabalho.
 
A Ásia aparece em segundo lugar no relatório do IPI com 19 mortes. Seis ocorreram no Paquistão; três no Afeganistão; três nas Filipinas; duas na Indonésia, no Japão e na Tailândia; e uma na Índia.
 
O continente africano registrou oito casos, enquanto que o Oriente Médio aparece com cinco mortes. Duas mortes de jornalistas foram registradas na Europa: uma na Grécia e outra na Rússia.
 
Os cálculos por região incluem já dois jornalistas assassinados no início deste mês de setembro, fazendo com que a contagem do IPI chegasse ao número 54: Sayed Hamid Noori, morto no dia 5, no Afeganistão; e Riyad al-Saray, assassinado em 8 de setembro , no Iraque.

* Com informações do IPI e de agências internacionais.