Filmes mostram a ditadura no Brasil


29/10/2021


A ditadura brasileira está nas telas na próxima semana: “Marighella” de Wagner Moura no dia 4 e “Torre das donzelas” de Susanna Lira no Cine ABI Macunaíma na terça-feira. Assistam a live sobre o livro do desembargador Siro Darlan, conselheiro da ABI, e vídeo de Caetano Veloso no Porta dos Fundos. Em Dicas.

Matéria

Nas telas: Marighella

e Torre das donzelas

Os filmes Marighella, estreia na quinta-feira nos cinemas, e Torre das Donzelas no Cineclube Macunaíma na terça-feira mostram o terrível período de 21 anos (1964 a 1985) da ditadura militar brasileira contra a qual lutamos para nunca mais se repetir. No Macunaíma, tem ainda debate sobre o documentário com a escritora Ana Miranda, os conselheiros da ABI Silvio Tendler e Rose Nogueira, além da advogada Rita Sapahi. Rose e Rita estiveram na prisão feminina paulista Torre das donzelas. O desembargador Siro Darlan participa de uma live sobre seu livro na quinta-feira.Caetano Veloso e Marisa Monte dão show em vídeos: ele, como ator no Porta dos Fundos, e Marisa divulgando seu novo disco. A cachaça brasileira Pitútambém faz sucesso ao lado de bebidas sofisticadíssimas em Sucession, série sobre bilionários. Tem Festival Internacional Literário, em Itabira, com mesa on line de Ailton Krenak com o escritor português Valter Hugo Mãe; Marina Lima encerra Festival de Rock, no Rio e na capa do novo disco de Macalé e João Donato os dois estão apenas de cueca, um show. Veja em casa o Festival Cantares de música clássica na Sala Cecília Meireles. Uma olhada no bar que Alcione inaugurou no Catete, visitas ao Solar da Imperatriz e à exposição sobre Burle Marx são programões. Tem ainda shows de MPB, livro sobre o retorno de D.João VI a Portugal, além de peças teatrais para assistir em casa porque a Covid ainda está  passeando por aqui e vacinados foram infectados embora de forma mais leve. Mas não abandone a máscara! É mais seguro.

Por Vera Perfeito, diretora de Cultura e Lazer da ABI

NA ABI

Segunda-feira

19h30 – ABI Esportesapresentação do jornalista Marcos Gomes.  Esporte debate homofobia no vôlei,cinema e ditadura é a pauta do programa, abordando a demissão do jogador de vôlei, Maurício Souza, por declarações homofóbicas, os 46 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, nos porões da ditadura e as chances de consagração para Atlético MG, Flamengo e Palmeiras. Esses são os destaques do ABI Esporte, nesta segunda-feira. Participam do programa os jornalistas Cid Benjamin, Caco Schmitt e Moacyr de Oliveira Filho (MOA) que também comentam a estreia do filme Marighella, de Wagner Moura, os desdobramentos da CPI da Covid entre outros assuntos. O programa vai ao ar pelo canal da ABI no Youtube – bit.ly/3uZn84f.

 Terça-feira

19h30 – Cineclube Macunaíma exibe hoje Torre das Donzelas (2018), de Susana Lira, a partir das 10hs e até segunda-feira. O filme colorido de 97 minutos, mostra, quarenta anos depois, algumas das presas políticas durante a ditadura militar brasileira (1964- 1985) na Torre das Donzelas, como era chamada a penitenciária feminina Tiradentes, em São Paulo. Ao lado da ex-presidente da República Dilma Rousseff um grupo de mulheres revisita a sua história. Entre elas, a conselheira da ABI e jornalista Rose Nogueira, advogada Rita Sapahi e a ativista Direitos Humanos Ana Miranda . As duas últimas também estarão no debate sobre a obra, às 19h30, junto com o cineasta Silvio Tendler, a produtora Célia Freitas e a ativista de Direitos Humanos Ana Miranda. O jornalista Ricardo Cota será o mediador. Assista o filme e o debate pelo canal da ABI do YouTube.

Quinta-feira

17h – live sobre o lançamento do livro sobre o desembargador e conselheiro da ABI Siro Darlan, organizado pelo jornalista Luiz Carlos Prestes Filho. O livro Siro Darlan: Inquérito nº 1.199/DF fala do encerramento de uma ação penal contra o desembargador Siro Darlan contaminada por provas ilegais. Participam da live o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do RJ Siro Darlan, a presidente nacional do Instituto dos Advogados do Brasil Rita Cortez, a diretora da biblioteca e presidente da Comissão de Criminologia do IAB Marcia Dinis, o membro da comissão de Criminologia do IAB e mestre em Ciências Penais André Nascimento, a analista judiciária aposentada do TJRJ e psicóloga de Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes Regina Andreiuolo e o jornalista e vice-presidente da ABI Cid Benjamin. Pela /TVIAB.

19h30 Encontros da ABI com a Cultura – O economista e ambientalista Sérgio Besserman será o entrevistado do programa sobre a Cop 26, 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que começa domingo, seguindo até o dia 12 de novembro.  Coordenador estratégico no Brasil do Global Training do Climate Reality Project – uma das principais organizações mundiais que trata do meio ambiente – ele trabalha no tema mudanças climáticas desde 1992. Os entrevistadores serão os jornalistas, Roberta Jansen, Roni Lima e Zezé. A apresentação é da jornalista Vera Perfeito. Pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube.

 

TELEVISÃO

 

TV GLOBO  

 

20h30 DomingoFantástico– “Isso tem nome” é uma série de três episódios no programa dominical sobre os desrespeitos e abusos sofridos cotidianamente pelas mulheres que têm nomes poucos conhecidos. Caso do “etarismo”, relacionado a preconceitos de idade, e “manterrupting”, termo em inglês para situações em que o homem interrompe as falas da mulher. A repórter Ana Carolina Raimundi se debruça sobre essas expressões. Ela entrevistou a apresentadora Fátima Bernardes e a escritora Conceição Evaristo para o quadro.

 

22h Terça-feira The Voice Brasil – na décima edição do programa, os candidatos terão várias fases. Desta vez, além de quatro técnicos montando seus times no palco, um quinto agirá escondido, angariando os competidores que seriam eliminados para criar uma equipe paralela. Pentacampeão do The Voice Brasil, é Michel Teló quem recebe a missão de montar esse time especial. Ele assistirá à competição de um lugar fora do estúdio e, em determinado momento, poderá revelar seu time e colocar as vozes do seu grupo para competir de igual para igual com os demais candidatos. Carlinhos BrownIza Lulu Santos seguem como jurados, assim como na edição passada do programa. Claudia Leitte, que recentemente foi técnica no The Voice+, para pessoas acima de 60 anos, completa o time nas cadeiras. Tiago Leifert também retorna para comandar o programa, abrindo a temporada, mas deixará o programa por razões pessoais e será substituído por  André Marques. Jeniffer Nascimento ficará nos bastidores. A direção artística é de Creso Eduardo Macedo.

GNT do YOUTUBE Jogo de duplas: o pastor Henrique Vieira (ele está no elenco de Marighella) debate com o MC Carol na estreia do programa hoje. Na atração, pessoas que não se conhecem pessoalmente falam sobre seus conflitos, medos e alegrias

 

FESTIVAIS DE CINEMA

Festival Sinédoque – Focado em documentários de curtas-metragens, o Festival Sinédoque apresenta sua primeira edição, totalmente on-line e gratuito, com uma programação que reúne produções das cinco regiões do Brasil. São 50 filmes de até 30 minutos que poderão ser vistos até domingo, no site do festival.Entre os títulos, estarão disponíveis os curtas “Adelante – A luta das venezuelanas refugiadas no Brasil“, de Luiza Trindade, “Eu vejo névoas coloridas“, de Pedro Jorge, “Maikan – A terra da raposa“, de Éder Santos e Enoque Raposo, e “Não te amo mais“, de Yasmin Gomes, entre muitos outros. Além dos filmes brasileiros, o festival também exibe a Mostra Francesa, com cinco docs franceses exibidos em parceria com a Embaixada Francesa no Brasil. O Sinédoque também vai transmitir, diariamente, sempre às 18h, debates com realizadores e jurados do festival. A transmissão ocorrerá no Instagram (@sinedoquefestival). Para conferir a programação completa de filmes do Sinédoque, entre no site: https://www.sinedoque.com.br.

45º Mostra de Cinema Internacional de São Paulo

O maior e mais esperado festival de cinema do Brasil termina quinta-feira.Fique de olho em filmes como A Crônica Francesa, de Wes Anderson, Noite Passada em Soho, de Edgar Wright, e Bergman Island, de Mia Hansen-Love, além de Má Sorte ou Pornô Acidental do romeno Raul Jude  que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano. A exibição é presencial e on line. A presencial está em 15 cinemas da cidade com ocupação de 50% das salas, distanciamento social e exigência de comprovante de vacinação. Este ano, a mostra reúne 264 títulos, de mais de 50 países, com olhar especial para as produções latino-americanas (29 no total) e brasileiras (outros 40 filmes, na Mostra Brasil). A seleção de títulos para a mostra on line está disponível Mostra Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play. No site da mostra você pode conferir tudo:www.mostraplay.mostra.org.

Fique de olho também nos seguintes filmes: Titane, de Julia Ducoumau ( Palma de Ouro em Cannes, deste ano), Annette, de Leos Carax (Melhor direção em Cannes, 2021), Zalava, de Arsalan Amiri (vencedor da Semana da Crítica no Festival de Veneza, de 2021), Encontros, de Hong Sang-Soo (Vencedor de melhor roteiro no Festival de Berlim), Sr Bachman e seus alunos, de Maria Speth (vencedor dos Prêmios de Júri do Público no Festival de Berlim).

Na programação paralela e gratuita, a experiência de ver um filme ao ar livre (e no vão do Masp) está entre os destaques. Na lista do museu estão Summer of  Soul (…ou Quando a Revolução não pode ser televisionada ), de Quest Love, Bob Cuspe, nós não gostamos de gente, de Cesar Cabral e a estreia mundial  de A viagem de Pedro, de Lais Bodanzky. Há também debates, cursos e oficinas. Os ingressos gratuitos estão no Vão Livre do Masp, Vale do Anhangabaú, Centro Cultural da Juventude – Ruth Cardoso e Centro Cultural Tiradentes. Ingressos nos cinemas: R$ 24 e R$ 12 (meia) e nos finais de semana: R$30 e R$ 15. Os filmes da Mostra on line: após a aquisição do ingresso pelo site, o interessado terá três dias para assistir ao título escolhido e 24 horas a partir do acesso a cada um. Gratuito: Sesc Digital e Itaú Cultural Play. Na plataforma  www.mostraplay.mostra.org.

 Titane – Melhor filme de Cannes este ano e levou a Palma de Ouro. A diretora francesa Julia Ducournau colocou o excelente Vincent Lindom como um pai que revê o filho desaparecido há dez anos, e Agathe Rousselle como a assassina com atração sexual por carros; A viagem de Pedrode Laís Bodanzky com Cauã Reymond como D.Pedro I, que revê as décadas vividas no Brasil ao retornar a Portugal, em 1831; Annette – o americanao Adam Driver e a francesa Marion Cotillard são o casal do longa do francês do francês Leos Carax, prêmio de melhor direção em Cannes. Driver é um comediante de stand-up e Cottillard, uma cantora de ópera e a filha deles move a trama; A crônica francesa – o diretor americao Wes Anderson recria a França dos anos 1920, celebrando o romantismo da velha imprensa e np elenco Bill Murray, Adrien Brody, Frances McDormand, Mathieu Amalric e Owen Wilson; Jane por Charlotte, de Charlotte Gainsbourg com esse documentário familiar que a coloca ao lado da mãe, a triz, cantora e diretora inglesa Jane Birkin (que foi casada com Serge Gainsbourg, lenda da cultura pop francesa e pai da diretora), disponível on-line; Bergman Island– O diretor sueco (1918-2007) viveu suas últimas décadas na diminuta Ilha de Farö onde rodou alguns clássicos (“Persona”) e foi enterrado. A diretora francesa Mia Hansen-Love filma nessa ilha sua trama de inspiração bergmaniana envolvendo um casal (Vicky Krieps e Tim Roth), disponível on-line; Bob Cuspe, nós não gostamos de gente a personagem politicamente incorreta do cartunista Angeli faz uma jornada alucinante entre criador e criatura em ficção e documentário, trazendo o caldeirão pop dos anos 1980. O diretor César Cabral ganhou o prêmio de melhor filme na sessão Contracampo do Festival de Annecy, o mais importante do gênero no mundo; Deserto particular – representará o Brasil o Oscar 2022, este drama dirigido por Aly Muritiba já tem data de estreia :25 de novembro. Antonkio Saboi a faz um policial que paga caro por um desliza e cai na estrada para ir ao encontro de uma mulher; Má sorte no sexo ou pornô amador – no filme do romeno Radu Jude, mistura de ficção e documentário que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, Bucareste lembra qualquer grande cidade brasileira durante a pandemia, com tensões também derivadas da ascenção da extrema direita. Uma professora grava uma cena de sexo com o marido – e tudo vira d cabeça pro ar; Memória – o cineasta tailandês Apichatpong Weerassethakul com folmes de pesquisa de linguagem que dividem o público recebeu o prêmio do júri com este filme no Festival de Cannes. A atriz Tilda Swinton faz uma escocesa em trânsito pela Colômbia; As faces de Mao – o documentário musical, de Dellani Lima e Lucas Barbi traça o perfil idealista do fundador da banda Garotos Podres. “Vou morrer defendendo o ser humano”, avisa Mao, quase ao fim do filme. A fala é legitimada por tudo que se viu e ouviu ao longo dos 77 minutos do filme. A move a vida e alma de José Rodrigues Mao Júnior – eterno garoto punk da periferia do ABC Paulista, embora atualmente seja um senhor de 58 anos. Ele já foi garoto pobre e é fundador da banda punk Garotos Podres, criada em 1982 no município paulista de Mauá (na periferia da periferia do ABC,). Ele é cantor, compositor, professor de História, sindicalista e militante do PT. Em sessões online na plataforma Mostra Play e em sessõespresenciais no Espaço Itaú de Cinema (na Sala 2, em 30 de outubro, às 18h20m) e na Reserva Cultural (na Sala 1, em 31 de outubro, às 16h10m).

 

FILMES

Marighela – O guerrilheiro que incendiou o mundo – o filme entra quinta-feira no circuito das salas de cinema, com Seu Jorge protagonizando o personagem título. A obra foi dirigida pelo ator baiano Wagner Moura e, após ter sido adiado duas vezes, estreia na data do assassinato do guerrilheiro 52 anos depois (4/11/1969. O longa tem Seu Jorge no papel do personagem título e estão no elenco Bruno Gagliasso, Herson Capri, Humbero Carrão e Adriana Esteves, entre outros. Inspirado no livro de Mario Magalhães, Marighela – O guerrilheiro que incendiou o mundo, a produção retrata os últimos anos do guerrilheiro comunista e orçado em R$10 milhões foi a primeira experiência de Wagner como diretor. Marighela teve três solicitações para comercialização do filme negadas pela Ancine e especulou-se que o órgão estaria dificultando o lançamento por conta do forte teor político do projeto. O filme foi rodado em 2017 e exibido pela primeira vez no Festival de Berlim, em 2019, onde teve boa recepção do público. Passou pelos festivais de cinema de Seatle.Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo.

Eternos – vai estrear nos cinemas na quinta-feira, dia 4, o novo filme da Marvel com todos os dez heróis juntos. A produção é considerada a mais ambiciosa e épica dos 25 filmes da produtora lançados até agora.No elenco estão Angelina Jolie, Don Lee, Salma Hayek, Gemma Chan , Richard Madden e Kit Harrington ( Robb Stark e Jon Snow de “Game of Thrones”). A direção é da chinesa Chloé Zhao, primeira asiática e segunda mulher a ganhar o Oscar de direção, este ano, com Nomadland (a outra foi Kathryn  Bigelow, de Guerra ao Terror, em 2010). Segundo Angelina, o filme é uma carta de amor à Terra e à Humanidade. Os grãos de areia, o Sol, o vento, o céu, o pôr do sol todos são personagens.

GLOBOPLAY  

estreia amanhã Bravos Valentes – Vaqueiros do Brasil: o diretor Ralf Tambke mostra o cotidiano desses profissionais pelo país e explora a origem histórica da atividade.

Marisa Monte – Portas e janelas – Criado por Pedro Bial e direção artística de Mônica Almeida, o documentário é lindo. Marisa Monte mostra seu lado mais intimista e despojado no especial musical “Portas e Janelas“. Nele, a artista relembrará histórias de músicas que marcaram sua formação e trajetória artística enquanto canta algumas canções, incluindo de seu novo disco, “Portas”. Entre as músicas, a cantora celebra sua parceria com Carlinhos Brown e também com seu filho, Chico Brown – com quem fez a canção “Calma”. 1h de duração.

INSTAGRAM do grupo PORTA DOS FUNDOS vídeo do programa em que Caetano Veloso e Paula Lavigne fizeram uma participação especial como atores. O texto e atuação são brilhantes e é imperdível.

 

SÉRIES

18h30 GLOOB Fuja se for capaz : o primeiro reality do canal infantil que estreou na terça-feira. Com Kaik Pereira, Ana Lívia Morais e Yuri Morais. O jogo será disputado por oito equipes e a cada episódio, dois times se enfrentam entre si. Eles terão que vencer desafios e fugir de salas temáticas para permanecer na disputa e driblar a eliminação. O grupo liderado pelo ator Pedro Motta conta ainda com a presença de Agatha Felix

Apple TV The Morning Show: a segunda temporada do seriado acaba de chegar e os novos episódios são mais promissores do que os de 2019 e abraçou as guerras identitárias. E foi finalista em várias categorias do Emmy e as presenças de Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell são atrativos. O enredo é ambientado nos bastidorescde uma atração de variedades da tevê e pega carona no #MeToo. A dupla Alex Levy (Jennifer) e Bradley ( Reese) se desfez no programa e Alex deixou a emissora.cA disputa por um posto o horário nobre se acirrou. A morte de Hannah por overdose levanta suspeitas morais e é motivo de processos e macha areputação de executivos. Cory (Bill Crudup) quase foi demitido, mas acabou promovido. As audiências despencam. Mitch está na Itália, instalado num palazzo de frente para o o Lago Como. A nova diretora de jornalismo da UBA é uma asiática. O jornalista da meteorologia (Nestor Carbonell) é cancelado nas redes por citar uma expressão dos povos originários embora ele próprio seja de uma família cubana. Parte da ação acontece no  réveillon de 2019 que precede a ação da Covid-19 nos EUA. Sabe-se que há um vírus  fazendo milhares de vítimas na Ásia, mas os chefes não dão espaço a essa notícia, focando na iminência do impeachment de Trump. Um repórter vai À China e fica preso na quarentena do hotel. Ninguém dá espaço quando tenta entrar ao vivo. Mitch passeia pela Itália sem ligar para a doença que fará milhares de mortos. Um drone mostra NY deserta na primavera. A série é interessante. No sexto episódio “A private person” (uma pessoa reservada) é ótimo. Bradley (Reese Whiterspoon) e Laura (Juliana Margullies) começam um namoro e se apaixonam. Laura é uma nova-iorquina refinada, analisada e resolvida. Apresentadora de TV, foi tirada do armário à força, masisso está no passado. Bradley veio do interior conservador dos EUA e a família nunca aceitou suas escolhas. E sofre quando o romance se orna público na internet. É o primeiro capítulo em que Jennifer Aniston não aparece, mas tem destaque na história.

Star+Chucky – uma cidade americana é jogada no caos depois que um boneco antigo reaparece em uma vendamde garagem. Agora, todos fevem lidar com uma série de assassinatos horripilantes que começam a expor os segredos mais misteriosos da cidade nessa adaptação  televisiva da franquia cinematográfica do boneco S”Chucky”.

HBO Max Segura a onda: todo domingo chega um novo episódio da 11ª temporada da cultuada sitcom à plataforma. Nesta premiada produão de comédia, Larry David, cocriador de “Curb your enthusiasm”, duas das séries mais bem sucedidas dos EUA, surge numa versão exagerada de si mesmo, em representação ficcional e irônica de sua vida.

Globoplay

Evil -contatos sobrenaturais: a partir de hoje. É a vez dos últimos episódios da segunda temporada da série, que traz a história da Dra Kristen Bouchard, uma ´psicóloga cética que se junta a David Acosta, um padre em formação, e ao empreiteiro Bem Shroff para investigar uma série de mistérios envolvendo supostos milagres e possessões demoníacas.

As five – Seis anos após o fim do ensino médio, as amigas Keyla (Gabriela Medvedovski), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti), Tina (Ana Hikari) e Benê (Daphne Bozaski) se reencontram na cidade de São Paulo. Mesmo tendo passado tanto tempo sem se verem, elas logo percebem que o amor e o carinho que sentem uma pela outra permanece, ainda mais nessa fase de transição para a vida adulta. 1 temporada com 10 episódios. Sempre vai ao ar depois da meia-noite.

Netflix

O homem das castanhas série dinamarquesa que acaba de estrear na Netflix. São seis episódios de uma trama totalmente eletrizante. Dois detetives entram em uma macabra e profunda trama ao caçar um assassino que sempre deixa um boneco de castanha na cena do crime.

Colin em preto e branco: uma minissérie dramática sobre a vida de Colin Kaepernick, ativista contra o racismo e jogador de futebol americano que atuava como quaterback na NAtional Football League (NFL) dos EUA, chega ao canal hoje. A série retrata obstáculos que o protagonista, negro e adotado por uma família branca, enfrentou ao longo da vida.  No papel do jogador ainda adolescente, antes de se tornar um ícone e atleta famoso, está o ator Jaden Michael.  Nick Offerman e MaryLouise Parker interpretam seus pais, Rick e Teresa. E a voz do próprio Kaepernick narra a história, guiando o público por uma coletânea de episódios do passado e do presente. A minissérie é uma criação do atleta e de Ava DuVernay. Em 2016, Kaepernick começou a protestar contra o recismo nos EUA se ajoelhando durante a execução do hino do país antes antes de cada partida de seu time. A manifestação dividiu opiniões, com parte apoiando e parte achando que o quaterback estava desrespeitando os Estados Unidos e as forças armadas do país ao se ajoelhar. Desde 2017, ele está sem equipe e, então, passou a acusar times de fazerem complô para não contratá-lo.

Sucession – a terceira temporada da série, recém-chegada na HBO, continua viralizando nas redes sociais. No terceiro episódio, aparece uma garrafa de Pitú, a nossa cachaça entre as bebidas consumidas no ambiente esnobe e sofisticado da família podre de rica.

Irmandade – Anos 90. Cristina, uma honesta e dedicada advogada, descobre que o irmão desaparecido há anos está, na verdade, preso por ser líder de uma facção criminosa. Ela então é obrigada pela polícia a trabalhar como informante. Mas, a medida que se infiltra na facção, a moça começa a questionar seus valores sobre a lei e a justiça. Temporada 1 com oito episódios. Com Seu Jorge, Naruna Costa, Hermila Guedes e Lee Taylor.

AMAZON – Dirigida por Luís Pinheiro e Dainara Toffoli com cinco episódios na temporada 1, Manhãs de Setembro conta a história de Cassandra (Liniker), uma mulher trans que trabalha como motogirl de aplicativo durante o dia em São Paulo e busca o sonho de ser artista, fazendo cover de Vanusa em uma boate durante a noite. Vanusa é umacantora brasileira que fez sucesso na década de 70. Cassandra precisou abandonar sua cidade para realizar seu sonho. Após anos de muito sofrimento, Cassandra vive agora um momento de estabilidade: ela consegue alugar um apartamento só seu e descobre o amor na figura de Ivaldo (Thomas Aquino). Contudo, tudo se complica quando sua ex-namorada, Leide (Karine Telles), reaparece com um menino que diz ser seu filho. Seu Jorge também está no elenco.

Redes Sociais da TV alemã Deutsche Welle série “O que eu tenho a ver com isso”. O programa discute as políticas públicas para a cultura e o papel social do artista. Ícaro Silva, Fabio Porchat e Dira Paes participaram de episódios. Ícaro falou sobre a importância de um olhar para a História. Apresentada por Helena Coelho, a série foi criada e produzida pela jornalista brasileira Meyre Brito.

 

EXPOSIÇÃO

Será inaugurada no domingo a Mostra “O tempo completa: Burle Marx, clássicos e inéditos“, na Casa Roberto Marinho e que homenageia o paisagista Burle Marx (1909-1994), ocupando todo o espaço expositivo do casarão do Cosme Velho. A mostra acontece três meses após o Sitio Burle Marx, em Barra de Guaratiba, ser reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco. São 130 itens, entre desenhos, fotografias, plantas de projetos, croquis, maquetes, documentos e pinturas, muitos inéditos, pinçados pelos curadores Lauro Cavalcanti e Isabela Ono do acervo do Instituto Burle Marx. É a primeira vez, aliás, que o instituto que leva o nome do artista e paisagista, fundado em 2019, cede obras para uma exposição. Fora as obras selecionadas para a mostra, vale dizer que o trabalho de Burle Marx poderá ser apreciado para além das paredes da casa que pertenceu ao jornalista Roberto Marinho, já que os jardins do local também são assinados pelo homenageado. Datado de 1938, o projeto, que busca fazer da propriedade uma extensão da Mata Atlântica, é da mesma época do desenho paisagístico pensado por Burle Marx para o Palácio Capanema, pérola da arquitetura moderna brasileira. São 130 trabalhos, entre desenhos, projetos, croquis, maquetes, documentos e pinturas, na maioria inéditos, selecionados enfre os ais de 120 mil itens do acervo do Instituto Burle Marx que faz sua primeira exposição como entidade sem fins lucrativos após ser criado em 2019. Na entrada, há uma foto da queimada na Amazônia. Burle Marx foi uma das primeiras vozes a se levantar sobre este tema. Rua Cosmes Velho, 1105 – tel: 21- 3298-9449. Terça a domingo, das 12h às 18h. Visitação com agendamento e comprovante de vacinação. Até 6 de fevereiro. R$10. Classificação: Livre.

FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DE ITABIRA -_FLITABIRA

Até domingo, aniversário de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), acontece o festival em formato híbrido (presencial e on line) na cidade onde nasceu o escritor e poeta, em Minas Gerais. Direto da casa onde Drummond viveu, o jornalista Afonso Borges, idealizador do evento, e a atriz e escritora Bruna Lombardi conversarão virtualmente  com os autores convidados com transmissão em tempo real pelo YouTube. Até domingo participam do Flitabira autores como Itamar Vieira Junior, Míriam Leitão, Humberto Werneck e Heloisa Starling. Uma das mesas mais aguardadas vai reunir no domingo, Às 17h, o escritor português Valter Hugo Mãe e o pensador indígena Ailton Krenak. O novo livro de Valter, “As doenças do Brasil”,  é dedicado a Krenak.

HOJE: EVENTOS DIGITAIS – COM MEDIAÇÃO DE AFONSO BORGES:  00:30h – Bob Wolfenson (digital) – Desnorte; 01:30h – Fabrício Carpinejar (digital); Coragem de Viver; 02:30h – Silvana Gontijo (digital)- Cidades, salvem seus rios ; 03:40h – Andréa Pachá (digital) – A vida não é justa ; 04:40h – Edney Silvestre – Amores Improváveis; 05:40h – Flávia Oliveira – No luto há luta; 08h – Miguel Nicolelis  – O verdadeiro criador de tudo; 11h – Eric Nepomuceno- Histórias literárias de Eric Nepomuceno – Mediação: Afonso Borges e Rodolfo Magalhães; 15h – Márcio Caetano e Mailson Furtado (digital)- Poetas e a escrita que contornam cidades e eternizam territórios; 16h – Arte Sagrada e Espiritual de Viver (digital) – Ailton Krenak e Bené Fontelles; 17h – Chico Felitti e Tom Farias (digital)m – Carolina e Elke – Duas Mulheres Extraordinárias; 18h – Gilberto Gil e Bené Fonteles (digital) – As naturezas do ser; 19h – Sérgio Abranches e Rodrigo Lacerda (digital) – A construção do Romance;  20h – Thiago Amparo e Eliana Alves Cruz (digital) – Esperança; 21h – Pedro Drummond e Adriano Fagundes (digital)- Vasto Mundo – Mediação: Bruna Lombardi e Afonso Borges; 22h – João Paulo Cuenca (digital)Qualquer lugar menos agora; 23:05h – Bruna Lombardi (digital)- Clímax .

SÁBADO – 30/10 / EVENTOS DIGITAIS: 00:05h – Zeca Camargo – Quase normal ; 01:05h – Eucanaã Ferraz – Retratos com erro; 02:30h – Valter Hugo Mãe – Contra mim; 03:40h – José Eduardo Agualusa – Os vivos e os outros; 04:45h – Gonçalo Tavares – Atlas do Corpo e da Imaginação; 05:45h – Marina Colasanti – Mais longa vida; 06:45h – José Miguel Wisnik e Eugênio Bucci – A terra plana, questão cosmopolítica; 14h – Luisa Geisler e Ana Paula Maia – Literatura ou distopia – Mediação: Jozane Faleiro; 15h – José Miguel Wisnik e Clara Rowland O universo ficcional de Drummond – Mediação: Paulo Werneck; 16h –  Jeferson Tenório e Flávia Oliveira – Esperança; 17h – Conceição Evaristo – Amor aos livros;  18h – Tatiana Salem Levy e Daniela Schanen – Contando mulheres e lutas; 19h – Itamar Vieira Jr.   – Entre o passado e o presente, escrevendo o Brasil – Mediação: Bruna Lombardi e Afonso Borges; 20h – Padre Fábio de Melo – A hora da essência; 21h – Monja Coen e Allan Dias Castro – A Monja e o Poeta- Mediação: Bruna Lombardi e Afonso Borges; 22h – Malu Mader e Tony Belloto  – O amor aos livros; 23:05h – Antônio Grassi, Paulo Betti e Stepan Nercessian – Garimpo de almas.

DOMINGO – PROGRAMAS DIGITAIS: 31/10: 00:15h – Tom Farias e Leni Nobre – Carolina Maria de Jesus; 01:05h – Lira Neto – Arrancados da terra; 02:20h – Joca Terron O riso dos ratos; 03:25h – Silvio Meira – Não estamos em 2021, e sim em 2025+; 04:50h – Marçal Aquino e Tony Beloto – Baixo Esplendor; 05:50h – Washington Olivetto – W/Cast; 06:50h – Rosiska Darcy e Izabela Teixeira – Liberdade; 08h – Ondjaki e Eric Nepomuceno – Literatura e Pandemia; 11h – Pedro Drummond- Live na qual será revelada a nova Editora de Carlos Drummond de Andrade;15h – Gregório Duvivier (digital) – Sonetos de amor e sacanagem;16h – Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz (digital) – Enciclopédia Negra; 17h – Ailton Krenak e Valter Hugo Mãe (digital) – As doenças do Brasil.

LIVROS

Lula, biografia, volume 1(R$74,90)  Fernando Morais, em pré-venda na Amazon. A aguardada biografia do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, escrita pelo jornalista e biógrafo Fernando Morais, entrou em pré-venda nesta segunda. O primeiro volume de “Lula” (Companhia das Letras e Penguin), de 416 páginas, será lançado oficialmente no dia 16 de novembro e já aparece em livrarias on-line custando R$ 74,90. Os bastidores da maior perseguição política ao ex-presidente Lula, os momentos históricos da sua vida e o legado em defesa da democracia serão contados na primeira biografia sobre um dos maiores líderes políticos internacionais.

O livro, que conta a trajetória pessoal e política de Lula e será dividido em dois volumes, começou a ser escrito em 2011 pelo jornalista Fernando Morais. Na primeira parte, que tem 416 páginas, o autor fala sobre a infância do ex-presidente, as greves do ABC Paulista quando ele foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT),  a primeira campanha eleitoral, o balanço dos seus governos como presidente da República, a prisão em 2019 e as anulações das condenações judiciais. O jornalista acompanhou Lula por uma década para escrever a sua biografia.

“Grudei nele a partir de 2011, logo que ele deixou a Presidência, antes de ele ser diagnosticado com câncer, para poder recuperar determinadas passagens, [saber dos] bastidores de governo. Era uma oportunidade de ouvi-lo dentro de um avião, por exemplo, longe de telefone, secretária, de audiência, isso e aquilo”, conta Fernando Morais.

 

Amoroso – Uma biografia de João Gilberto (Companhia das Letras, R$89,90) – Zuza Homem de Mello.  Já está em pré-venda, a biografia do cantor/compositor que morreu em julho de 2019, aos 88 anos, escrita pelo jornalista e pesquisador musical, com lançamento previsto para  5 de novembro. Zuza terminou o livro tarde da noite, em 3 de outubro de 2020, com uma dedicatória para sua mulher, Ercília, depois de passar dois anos em cima da obra. Deitou-se ao lado dela e morreu, dormindo, na madrugada do dia 4 de outubro de infarto, aos 87 anos em seu apartamento, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. — Tive um conhecimento valioso de João Gilberto, que poucos tiverem a chance de ter — ele reconhece. — O fato de nunca tê-lo entrevistado talvez tenha sido uma das razões da nossa amizade ter sido profunda, densa e aberta. Ele não se sentia pressionado quando a gente conversava sobre futebol ou sobre a vida, por exemplo. Fosse por telefone ou pessoalmente — conta Zuza, aos 86 anos (João teria feito 89 no dia 10 de junho). Zuza não escreveu nada sobre as encrencas judiciais e disputas familiares que marcaram os últimos anos de João e fez questão de evitá-las. Ele conclui que a música foi a única coisa que importou na vida de João Gilberto. Entre os episódios saborosos que o jornalista irá contar está uma noite, em 2000, em que recebeu um telefonema do ator e produtor Otávio Terceiro convidando-o, em nome de João Gilberto, para vir ao Rio participar da festa de Simão Isaac Benjó, advogado do compositor em seu imbróglio com a EMI/Odeon.  Benjó era um jurista e professor universitário, e faria uma grande festa com a promessa de um show surpresa de João. Zuza e a mulher Ercilia Lobo encontraram já todos muito bêbados quando Benjó anunciou o show de João naquela algazarra. Para espanto de Zuza, João entrou com seu violão, andando devagar, e, enquanto passava pelas mesas, aquela algazarra e o vozerio iam diminuindo. João pôs um microfone no violão, ajeitou o outro para cantar e… não só fez o show, como fez um show que o biógrafo chama de “deslumbrante num silêncio absoluto”. Entre os episódios saborosos que o jornalista irá contar está uma noite, em 2000, em que recebeu um telefonema do ator e produtor Otávio Terceiro convidando-o, em nome de João Gilberto, para vir ao Rio participar da festa de Simão Isaac Benjó, advogado do compositor em seu imbróglio com a EMI/Odeon.  Benjó era um jurista e professor universitário, e faria uma grande festa com a promessa de um show surpresa de João. Zuza e a mulher Ercilia Lobo encontraram já todos muito bêbados quando Benjó anunciou o show de João naquela algazarra. Para espanto de Zuza, o baiano de Juazeiro entrou com seu violão, andando devagar, e, enquanto passava pelas mesas, aquela algazarra e o vozerio iam diminuindo. João pôs um microfone no violão, ajeitou o outro para cantar e… não só fez o show, como fez um show que o biógrafo chama de “deslumbrante num silêncio absoluto”. No livro, João é retratado pela sua arte.De Salvador a Tóquio, passando por Nova York, Rio de Janeiro e Cidade do México, somos levados aos estúdios, teatros, bares, clubes e festivais por onde João circulou, e conhecemos os compositores, arranjadores, instrumentistas, produtores, jornalistas, técnicos de som e empresários que cruzaram seu caminho. Melômano de conhecimento enciclopédico, o autor reconstrói a trajetória musical de seu amigo e ídolo em prosa leve e alegre, sempre elegante e precisa ― como ensinou João. “Zuza foi justificadamente o mais respeitado jornalista e musicólogo brasileiro especializado em música brasileira e jazz. Ele era a própria excelência.” ― Wynton Marsalis. Outras biografias de João Gilberto: Chega de saudade: A história e as histórias da bossa nova, de Ruy Castro (1990), que centra bastante em João Gilberto; Bim bom: A contradição sem conflitos de João Gilberto (1999), do jornalista Walter Garcia, com prefácio de Caetano Veloso; Ho-ba-la-lá: À procura de João Gilberto (2010), do jornalista alemão Marc Fisher e esse livro inspirou o filme Onde anda você, João Gilberto (2018), do franco-suiço Georges Gachot; João Gilberto (2012), organizado por Walter Garcia, o luxuoso e raríssimo volume de mais de 500 páginas editado pela Cosac&Naify apresenta uma seleção de entrevistas do cantor e reúne depoimentos de pessoas que participaram de seu cotidiano, com Caymmi, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso e o jornalista Mario Sergio Conti. João tentou, sem sucesso, recolher das livrarias o livro que passa a limpo a trajetória do artista.

Álbum 1 – 1950 a 1972: saudade, bossa nova e as revoluções dos anos 1960 – Pedro Alexandre Sanches (Edições Sesc São Paulo, R$15, só e e-book) – Pedro Alexandre Sanches. O autor do livro,  jornalista e crítico musical, 53 anos, escreveu também dois livros questionadores da historiografia musical brasileira: “Tropicalismo: decadência bonita do samba” (2000) e Como dois e dois são cinco: Roberto Carlos (&Erasmo&Wanderléa), de 2004. A série Álbum (em 4 volumes) nasceu de uma série de pequenas resenhas feitas para contar a história do LP – o disco de longa duração – no Brasil, angustiado porque não existia mais álbum devido ao streaming e que no livro inclui a voz de Leny Eversong (1955), registro da cantyora sobre a qual, por sinal, Faour está escrevendo sua tese de mestrado. Ele conta que quando ela deixou o Brasil e foi para os EUA até o Frank Sinatra ia ao shows dela. Ela como, Carmen Miranda, brigou com o Brasil e foi esquecida aqui e lá. Ele fala de Maria Rita e Beth Carvalho no samba, Inezita Barroso na música caipira, de Carlos Imperial  na pilantragem , Caetano, Gil, Texeirinha e Jamelão, da Mangueira, ressaltando que Simonal e Eliana Pittman, “tiraram o negro do escaninho do samba e levaram para um padrão pop internacional”.

História da Música Popular Brasileira – Sem preconceitos -Volume 1: Dos primórdios de 1500, aos explosivos anos de 1970( Record – R$ 84,90) – Rodrigo Faour. O escritor de 49 anos, escreveu biografias de artistas populares como Cauby Peixoto (“Bastidores”, 2001) e Ângela Maria (“A eterna cantora do Brasil”, 2015). Agora, o professor e doutorando da PUC/RJ lança o livro em duas partes. Especialista nas vozes da chamada  era de ouro da MPB, ele buscou informações sobre temas tão diversos quanto as cantoras do Teatro do Revista, os palhaços-crooners e as ligações entre o choro (de Pixinguinha, “o primeiro negro contratado como arranjador por uma multinacional”) e a música caipira. Entre os artistas ignorados que ele e=destaca no livro, está o organista Waldir Calmon (1919-1982), famoso por sua série de discos de música de baile e que gravou 50 discos, inclusive o primeiro LP brasileiro de 12 polegadas, em 1954.

À procura da própria coisa (Rocco)- Teresa Montero. É a nova biografia de Clarice Lispector , a ser lançada agora em novembro, que reúne mais de 700 páginas uma edição revisada e ampliada  de “Eu sou uma pergunta”, de 1999. As duas obras são da professora Teresa Montero , que pesquisa a vida escritora há 31 anos e que descobriu que Clarice foi alvo de dois dossiês policiais. Os documentos inéditos estarão nessa biografia. A primeira ficha policial é de 1950 e foi elaborada pelos responsáveis do Departamento Geral de Investigações Especiais, órgão que registrava informações sobre lideranças e ativistas políticos, militares, associações e periódicos. Como a escritora era nascida na Ucrânia, parte da União Soviética,  era acusada de ser comunista. O segundo documento descreve participações em passeatas contra a censura e declarações à imprensa de apoio aos estudantes a partir dos anos 1970, com revelações que a romancista tinha suas atividades investigadas pelo regime militar, desfazendo a lenda de que Clarice não se envolvia com política.

O cavalo de Troia digital : A quarta revolução industrial  (FGV Editora, R$39 ) – Luiz Roberto Nascimento Silva. Aborda as transformações trazidas pela informatização do cotidiano do ponto de vista jurídico, econômico e comportamental. O título (que remete a um dos mais conhecidos vírus digitais) nos transforma em troianos contemporâneos  encantados com o cavalo – a internet –  que, ao mesmo tempo, é dádiva e armadilha.  O autor buscou essa imagem na “Ilíada”.de Homero, por traduzir bem aquelas situações em que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Inicialmente, segundo ele, a internet foi um presente pelo nível de comunicação que nos trouxe. Depois as big techs mostraram seu poder de desinformar, enfraquecendo democracias e instituições no mundo inteiro. Ele acredita que a era digital é a quarta etapa da revolução industrial, acrescentando que a transformação não gerou o mesmo volume de empregos – como nos séculos XVIII, XIX e  na década de 1970 – dos que desapareceram com as mudanças tecnológicas. O processo digital é irreversível, mas nada impede que possa ser aperfeiçoado. O autor foi Ministro da Cultura entre 1993 e 1994  e responsável pela elaboração e implantação da Lei do Audiovisual.

Os supridores (Todavia) – José Falero. Com este seu primeiro romance, o escritor já se apresenta como um dos nomes mais relevantes da nova literatura brasileira. Ao criar um narrador culto e perspicaz — que contrasta com o dialeto a um só tempo urbano e filosófico da periferia —, o autor mostra seu talento incomum, fazendo uma verdadeira arqueologia da pobreza. Falero nos leva direto ao supermercado Fênix, na região central de Porto Alegre. É ali que trabalham Pedro e Marques, dupla que aos poucos veste a carapuça de um Dom Quixote e de um Sancho Pança amotinados. Moradores de “vila” (a favela no Sul), eles invertem o jogo mesmo que as consequências sejam graves. ” Preciso dar um jeito de experimentar as coisa que faz a existência valer a pena, e não vai ser trabalhando que eu vou conseguir isso.” Os dois conhecem pessoas que traficam na periferia onde moram, por isso insistem em se manter na legalidade. Mas, diante de uma “seca” de maconha devido ao desinteresse dos traficantes em comercializá-la, e já cansados da exploração do trabalho, os dois amigos decidem entrar para o tráfico. É a única opção para melhorar de vida. E também uma recusa à desumanização do trabalho assalariado. Uma recusa a todo o processo de exploração.

A uruguaia, Salvatierra e Uma noite com Sabrina Love – Pedro Mairal foi estudar Medicina, mas mudou para Letras depois que superou uma briga com os pais ao pedir-lhes que assistissem ao filme “Sociedade dos poetas mortos” onde um jovem se mata porque eles não lhe permitem seguir a carreira artística. Os três livros do escritor uruguaio fazem sucesso por aqui. O primeiro, A uruguaia, é de 2018 vendeu 20 mil cópias físicas e digitais no Brasil e o tema é sobre um escritor quarentão que foge do tédio conjugal para Montevídéu, onde tem dinheiro a receber e quer encontrar uma moça com quem se engraçou num festival literário. Em Salvatierra (início dos anos 2000), recém -chegado às livrarias, dois irmãos viajam ao Uruguai para descobrir os segredos do pai, um pintor enigmático. Em Uma noite com Sabrina Love (1998), publicado aqui em 2019, um adolescente provinciano atravessas estradas alagadas para passar uma noite com uma atriz pornô em Buenos Aires. Em 2010, o próprio Mairal cruzou o Rio da Prata e foi morar em Montevidéu com a família. Seu romance A uruguaia está sendo filmado em um consórcio e quem comprou cota pode palpitar e até atuar como figurante.

1821 – o regresso do rei (PLANETAPT )  – Um relato empolgante sobre a viagem de regresso do rei D. João VI a Portugal. A 26 de abril de 1821, uma esquadra de 12 navios chefiada pela nau D. João VI partia do Rio de Janeiro, com três a quatro mil pessoas a bordo, rumo a Portugal. Era o regresso do monarca a Lisboa depois de quase 14 anos de ausência no Brasil. Partia em lágrimas, ali vivera os dias mais felizes da sua vida. Para trás deixava o filho D. Pedro dizendo: “Antevejo que o Brasil não tardará a separar-se de Portugal. Neste caso, antes quero que tomes a coroa para ti do que vê-la passar da Casa de Bragança para as mãos de algum aventureiro”. Se a dramática partida da corte para o Brasil em 1807 é amplamente conhecida, pouco sabemos sobre esta viagem de regresso. O jornalista Armando Seixas Ferreira consultou diários de bordo, documentos da época e fontes inéditas, para nos trazer um relato empolgante sobre a vida da corte em terras de Vera Cruz, esta viagem náutica de 68 dias, e traçar um retrato de todo este período épico da nossa História que culmina com a Independência do Brasil, em 1822. A 3 de julho de 1821, D. João VI chega finalmente a Lisboa. Visivelmente emocionado, vestido de gala, é recebido com entusiasmo e aplausos pelo povo e pelos deputados que lhe oferecem um exemplar da Constituição. Portugal tinha mudado, no horizonte aproximava-se a guerra civil e D. João VI não voltaria a encontrar a paz e tranquilidade que sentiu no Brasil.

O autor é apresentador do cana de Rádio e Televisão de Portugal (TV RTP), país onde o livro foi lançado. Quem tiver amigos ou parentes por lá ou em viagem, vale a pena encomendar. Armando fez, durante um ano e meio, uma pesquisa inédita da viagem de volta a Portugal, há cerca de 200 anos, de D. João VI. Ele descobriu documentos inéditos, como o diário de bordo de dois dos 12 navios que formaram a esquadra que levou o rei, sua família e entre 3 e 4 mil pessoas de volta a Lisboa. Os manuscritos estavam perdido no Arquivo Histórico da Marinha Portuguesa. Por meio desse documentos, descobriu-se que dez dias depois da partida do Rio, os ventos pararam de soprar, atrasando o deslocamento das naus. Em 5 de maio, data da morte de Napoleão Bonaparte, e na mesma latitude da Ilha de Santa Helena, onde o grande inimigo de D. João VI vivia exilado há seis anos. O relato detalhado dos 68 dias de viagem fala da alimentação do povaréu (bois eram mortos no mesmo recinto dos bufês), a faxina diária era com vinagre, alcatrão e pólvora para evitar a propagação de doenças e o estado de alerta dos soldados prontos para atirar nos piratas que infestavam o Atlântico. O livro mostra um D. João VI perspicaz  tanto que surrupiou o ouro dos cofres do Banco do Brasil sem deixar nada para os correntistas. Cantava-se nas ruas do Rio: “Olho vivo/ pé ligeiro/ vamos a bordo/ buscar o dinheiro”.

O arqueiro de olho-e-meio (Carambaia, R$109,90) –  Benedidikt Livchits. Primeira tradução no Brasil da obra que retrata, por meio das memórias do poeta cubofuturista Benedikt Lívchits (1886-1939), um período de grande experimentação e riqueza da arte moderna russa, ocorrida entre a última década do século XIX até o final dos anos 20. O autor acabou mais reconhecido pelo livro, que virou referência para entender o período, do que por sua própria obra poética.

Este não é o seu lar (Tordesilhas, R$35) – Natasha Brown. É o romance de estreia da autora britânica de 31 anos. É a história de uma mulher negra que enquanto se arruma para ir a uma festa da família do namorado, um homem branco, reflete sobre sua vida pessoal e profissional. Questões sobre diversidade e pertencimento conduzem a narrativa, que foi comparada ao clássico “Mrs Dalloway”, de Virginia Woolf, por acompanhar a protagonista num úncio dia.

O regresso de Júlia Mann a Paraty (Oficina Raquel, R$59) – Teolinda Gersão. A autora portuguesa dá voz a Sigmund Freud, ao escritor Thomas Mann e sua mãe, Júlia, filha de pai brasileiro e mãe alemã, nascida em Paraty. Eles são os personagens da obra da escritora, que mistura ficção e realidade ao dar voz aos três personagens. Eles são narradores de suas próprias histórias, que se entrelaçam, e são marcadas por fracassos, morte, o vazio do sucesso, além de questões raciais, de classe e de gênero.

Homo integralis: uma nova história possível para a humanidade (LeYa Brasil, R$60 ) – Fe Cortez. A ambientalista e criadora do Menos 1 lixo, Fe Cortez, lança seu primeiro livro, com prefácio do jornalista André Trigueiro, sobre a necessidade de uma grande transformação na relação do homo sapiens com o meio ambiente. A mudança deve ir muito além dos pequenos ajustes no dia a dia. Você já parou para pensar sobre como a forma de produção, consumo e economia que adotamos tem destruído a sociedade? Ao apresentar soluções possíveis para um futuro desejado e usando exemplos reais, a ambientalista conta histórias marcantes de protagonistas que optaram pelo caminho de volta ao ventre da Mãe Terra. Os conceitos de Homo Consumptor e Homo Integralis, criados por ela, estão em um livro para todos que se preocupam com o futuro do planeta e da vida. É para todas as pessoas que estão desestimuladas e desesperançosas ou para quem quer construir algo novo e não sabe como. Homo Integralis: uma nova história possível para a humanidade deixa de lado alarmismos em torno do meio ambiente e convida a uma ação regenerativa a partir das mudanças de percepção e atitude e pela transformação da realidade e em direção a um modelo de sociedade saudável, longevo e próspero para todos os seres.

Siro Darlan: Inquérito 1.119/DF – será lançado na 5ª feira o livro organizado pelo jornalista Luiz Carlos Prestes Filho sobre os inquérito que sofre o juiz Siro Darlan e do qual foi absolvido. Na quinta-feira, às 17 h, haverá uma live com discussões sobre a obra.

LAZER

Solar da Imperatriz – mais um local do Jardim Botânico para ser visitado: o Solar da Imperatriz, sede da Escola Nacional de Botânica Tropical. No alto do Horto Florestal, o histórico prédio passou por  reformas e começa a receber visitantes. Casa principal da antiga Fazenda do Macaco, uma das primeiras chácaras da região, erguida no século XIX, o solar, tombado pelo Iphan, teve o pórtico e a fachada restaurados pelo governo federal. No espaço, cercado pela Floresta da Tijuca, hoje abriga instituição de ensino e pesquisa ligada ao Jardim Botânico. No solar, os visitantes encontram móveis de época, vestígios de uma senzala, paredes de pedra e jardins desenhados pelo paisagista Burle Marx. A visita é gratuita e dura 1h30, sendo guiada pela arquiteta Dallila Tiago e os visitantes ganharão o livro “Solar da Imperatriz”, organizado pela historiadora Alda Heizer.  As próximas visitas acontecerão em 26 e 27 de novembro e as excursões estão programadas às 10h e 14h e deve-se chegar 15 minutos antes do horário agendado quando parte do Centro de Visitantes, na entrada do Jardim Botânico, o micro-ônibus com capacidade para 15 pessoas. Agendar.

O Solar da Imperatriz guarda elementos de uma mlradia semirrural: a casa principal, uma capela, situada na lateral esquerda, com parede de pedra; e o porão, com colunas feita de pedras, onde foram descobertos vestígios da senzala. Durante muitos anos, acreditava-se que o solar tivesse sido presente  de D. Pedrop I para sua mulher, D. Maria Amélia. Na verdade, o presente recebido pela imperatriz foi a Fazenda dos Macacos, no Andaraí, confundida com a Chácara d Macaco, no Jardim Botânico, cujas terras avançavam pelo Alto da Tijuca. O Solar integra agora a Trilha do Patrimônio do Jardim Botânico, criada em junho deste ano, que reúne os principais monumentos e cinco sítios arqueológicos, contando a história bicentenária da instituição. A construção fica numa área tombada em 1973 pelo Iphan, como conjunto paisagístico do Hirto Florestal, tregistrado como sítio arqueológico integrante do Jardim Botânico.

As visitas noturnas também já acontecem no Jardim Botânico com guias bilíngues, nas opções a pé ou no carro elétrico. Em 90 minutos, são apresentados animais com hábitos noturnos, como corujas, sapos e gambás, além de locais conhecidos como o Bromeliário e o Lago Frei Leandro. Tudo à luz da lua em suas diversas fases. As visitas noturnas acontecem na primeira sexta-feira de cada mês e as datas andam bem concorridas. É preciso agendar pelos telefones (21) 3874-1808 e (21) 3874-1214 ou pelo e-mail cvis@jbrj.gov.br .

Outra novidade é que a Biblioteca Barbosa Rodrigues, que atualmente funciona no arboreto do Jardim Botânico, será transformada em biblioteca verde, e sua nova instalação será erguida em uma área de 700 metrios quadrados, ao lado do Solar da Imperatriz.

SÍTIO BURLE MARX fica em Barra de Guaratiba, zona oeste do Rio, onde o paisagista viveu até 1985,  quando doou o imóvel ao Iphan, responsável por sua administração hoje. Aproveitando a exposição sobre o paisagista na Casa Roberto Marinho, visite também o seu sítio transformado em Centro Cultural. O espaço com 3,5 mil espécies de plantas  tropicais foi reconhecido em julho deste ano como Patrimônio Mundial da Unesco, na categoria paisagem cultural. Entre os itens selecionados de seu acervo, estão parcerias que projetaram a arquitetura e o paisagismo brasileiro como uma das grandes referências do século XX, como o Parque do Flamengo, o Palácio Capanema, o calçadão de Copacabana e o Palácio do Itamaraty.  Endereço: Estrada Roberto Burle Marx, 2019. Funcionamento: de quarta-feira a sábado , das 9h30 às 13h30.

CIRCUITO ÁGUA NA BOCA – a segunda edição do Circuito Água na Boca termina no domingo para quem curte comer bem e economicamente. Restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias e delicatessens venderão combos a preços fixos de R$29, R$49 e R$69. São 24 estabelecimentos participando do evento. Entre os combos de R$ 29 estão pratos como arroz com lentilha mais um kafta (Sabor de Árabe) e dadinho de tapioca  com carne seca desfiada + 2 chopes Pilsen (Dream Beer Bistrô ); R$49 – Abraccio Plaza (pratos italianos ), Porco Loko (sanduíches); R$69 –  Amago Cozinha (filé de sol), Barraca da Chiquita (comida nordestina), Berbigão (camarão), Bistrô da Bergut Castelo Rondeli e Escondidinho), Bistrô Reserva (boeuf bourguignon), Brás Pizzaria (pizza individual de diversos sabores), Broto (Focaccia e pizza), Casa Buonasera  (saltimboca  e linguine), Casa da Azeitona (beliscos), Churrascaria Majórica (paella de frutos do mar para uma pessoa), Didier Restaurante ( pastel, risoto e cheecake), Dois em cena ( frango e sobremesa com taxa de entrega grátis), Don Camillo ( fettucine ala siciliana), Grutinha Puizza (burrata e pizza parmegiana), Liga do Açací ( 1 quilo de acaí papa e 250 g de queijo de búfala da Ilha de Marajó, Masserini Osteria Di Mare ( linguine al salmone ou capeletti ao funghi), Pissani Massa Gourmet ( gnocchi de batata com massa pronta), Sorvetes Cairú (2 potes de 480 ml de sabores do Norte), Sushi da Viveiros ( combinado com 20 peças mais 2 harumakis de frango e 1 cerveja de 600 ml Stella Artois), Sushi Rio (1 temaki, combinado de 18 peças, 2 sushis, 4 sashimis, 4 uramakis, 2 califórnias, 2 joy salmão, 2 joy atum, 2 salmon skin e sobremesa). Confira a lista completa de ofertas em circuitoaguanaboca.oglobo.com.,br.

PODCAST

Papo de parente é o primeiro podcast da GLOBOPLAY em oito episódios de duas temporadas. A apresentação é da professora, ativista, doutoranda em Antropologia Social pela UFMG Célia Xacriabá, conhecida como a “Fátima Bernardes indígena”, ao lado do influenciador digital Tukumã Pataxó que tem forte penetração na mídia indígena. Ele é do extremo sul da Bahia, estudante de Gastronomia na Universidade Federal da Bahia e estreou na internet em 2019. Quer trazer a culinária indígena para as pessoas conhecerem.A ideia do programa é de que o ouvinte se conecte com a cultura indígena e Célia já gravou  ao lado de Caetano Veloso, Letícia Sabatella e Dira Paes. Ela responde às perguntas dos convidados – tais como “pode falar tribo?” e “por que vocês se chamam de parentes?”. Célia também compartilha saberes. Os entrevistados só têm elogios para Cèlia, como Dira Paes: “Ela é uma das mulheres mais alinhadas com as demandas do universo feminino da atualidade”. Célia tem um estúdio na aldeia onde mora, no Território Xakriabá, em São João das Missões, Minas Gerais. Ela é a primeira a ter doutorado em sua etnia. E ela diz: “para sermos considerados existentes, primeiro precisamos dizer que existimos. Ocupar esses lugares é um jeito de descolonizar a História”.  Com mais de 75 mil seguidores no Instagram, ela faz parte da delegação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) que vai participar  da COP26,  a conferência climática anual com mais de 190 nações de 1 a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia. O objetivo é reafirmar a importância dos povos originários brasileiros na conservação de florestas. Célia acrescenta que a demarcação das terras indígenas é fundamental para que as consequências das mudanças climáticas sejam barradas. Os povos indígenas, segundo ela, devem ser reconhecidos como pneumologistas porque cuidam do pulmão do mundo.

DANÇA

PRIMAVERA o novo espetáculo do Grupo Corpo (criado há 45 anos) no Teatro Alfa, em São Paulo até domingo, termina com um abraço dos bailarinos Mariana do Rosário e Elias Souza. O epílogo é uma celebração ao novo tempo sobre o êxtase de se tocar o outro e ser acarinhado de volta, após o longo inverno de isolamento.  A coreografia de Rodrigo Pederneiras persegue o alento de uma nova estação. A temporada segue para Belo Horizonte, entre 10 e 14 de novembro, e depois para o Rio, ainda sem data definida. Pela primeira vez, a companhia dança com trilha com bases musicais adaptadas da obra de compositores consagrados do universo infantil. São 14 composições da dupla Paulo Tatit e Sandra Peres, do Palavra Cantada, que foram adaptadas para o palco.

MÚSICA

Festival de Rock no RioCanal Brasil e Canal Rock Brasil do YouTube – O Festival Rock Brasil 40 Anos, maior festival de música do ano e primeiro grande evento-teste de cultura ao ar livre do Rio de Janeiro desde que foi decretada a pandemia, acontece nos finais de semana até 1º de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e na Praça da Pira, na Candelária, trazendo uma programação completa regada a muita música e arte para homenagear a história do rock nacional e transmitido pelo Canal Rock Brasil do YouTube e pelo Canal Brasil . Cazuza, que este ano faz 30 anos de falecido, será o grande homenageado do evento. O festival contará com diversas atrações, algumas gratuitas, como pocket-shows, musicais, documentários, exposições de arte e foto, palestras, além de grandes apresentações, nos fins de semana, com os principais nomes do rock brasileiro. Todos os protocolos sanitários exigidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária serão seguidos à risca para garantir a segurança do público.

Mostra de cinema – Com entrada franca, a mostra de cinema vem recheada de títulos, entre documentários e filmes de ficção. São eles: Barão Vermelho – Por que a gente é assim? (2007), com direção de Mini Kerti, doc musical que traz a história de uma das bandas precursoras do rock nacionalFaroeste Caboclo (2013), dirigido por René Sampaio, baseado na música homônima do grupo Legião Urbana; Blitz O Filme (2019), de Paulo Fontenelle, que conta a trajetória da banda sucesso nos anos 80; Titãs: A vida parece uma festa (2009), documentário com direção de Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello, um dos fundadores do grupo; Somos tão Jovens (2013), cinebiografia do lendário vocalista do Legião Urbana, Renato Russo, com direção de Antonio Carlos da Fontoura; e Cazuza – O Tempo não Para (2004), outra cinebio, que traz a história de Cazuza, com direção de Sandra Werneck e Walter Carvalho.

Exposições – Para quem gosta de arte e fotografia, o festival preparou duas exposições, ambas também com entrada franca. A primeira delas traz uma seleção de cerca de 60 fotos dos anos 80, clicadas por Cristina Granato, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. A segunda é uma exposição de arte com obras de Luiz Stein e Zé Carratu, artistas plásticos que surgiram junto com o rock brasileiro dos anos 80. Para fechar, a cada semana, o jornalista e crítico musical Nelson Motta apresenta uma palestra sobre a história do rock brasileiro e todo o contexto histórico que ele nasceu.  Nos dias de shows externos, o público poderá conferir ainda um vídeo mapping animado em 3D, criado pelo artista multimídia Batman Zavareze, que será projetado na fachada do CCBB, trazendo imagens de bastidores e os melhores momentos do rock nacional dos anos 80, além de depoimentos inéditos e exclusivos com os protagonistas do festival.

Para os eventos com entrada franca, o público deverá também retirar seu ingresso pelo site Eventim. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda (fecha às terças), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas; e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online (eventim.com.br). O festival Rock Brasil 40 Anos começa no Rio de Janeiro, mas na sequência terá edições em Belo Horizonte (26 de janeiro a 21 de fevereiro de 2022), São Paulo (23 de março a 21 de abril de 2022) e Brasília (20 a 24 de abril de 2022).

O Rock Brasil 40 Anos

Pockets shows: A programação de pockets shows contará com vários nomes da MPB: 19h Terça-feiraUNS E OUTROS – Retire seu ingresso no site Eventim: bit.ly/ccbbrjeventim

 

 

19hTEATRO – CAZAS DE CAZUZA

 

AMANHÃ

15h – ABERTURA DOS PORTÕES; 17h30 – MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS; 18h45 – NENHUM DE NÓS; 20h10 – INSTRUMENTAL: GEORGE ISRAEL; 21h – BIQUÍNI CAVADÃO

Domingo

15h – ABERTURA DOS PORTÕES; 17h30 – MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS; 18h45 – FLAUSINO & SIDERAL + BEBEL GILBERTO PART; 20h30 – INSTRUMENTAL: FERNANDO MAGALHÃES; 21h – MARINA LIMA

 

João Donato e Jards Macalé Síntese do lance  – é a música-título que dá nome do álbum gravado por Jards Macalé com João Donato que já pode ser ouvida nas plataformas. Com dez músicas no repertório inédito e autoral, o disco está sendo lançado este mês. Síntese do lance é uma parceria de Donato com o trombonista Marlon Sette, produtor musical e arranjador do álbum. O disco promove a interação entre Macalé e Donato, com ambos compondo, cantando e tocando juntos. Donato compôs com inspiração na entidade de Zé Pelintra, popular na umbanda. Síntese do lance é a música que fecha o álbum e que entrou após ser descoberta por acaso enquanto Donato folheava caderno de composições. Ele encontrou rabiscos com o título Síntese do lance e trechos de partitura que apontavam para um ponto de umbanda. Finalizada por Marlon Sette, a música  ganhou no estúdio um coro formado por vozes dos músicos do disco e das companheiras de Macalé e Donato, Rejane Zilles e Ivone Belém, respectivamente.

O álbum Síntese do lance chega ao mercado fonográfico com o selo da Rocinante. E com capa fantástica: os dois de cueca e com roupões nos ombros. Delícia!

 

Arnaldo Antunes – desde ontem está nas plataformas a música Fim de festa (2004) em single inédito do cantor paulistano com o pianista pernambucano Vitor Araújo.

 

Reconvexo – lançado mundialmente no streaming, em CD e vinil, o álbum da clarinetista Ana Cohen, nascida em Tel Aviv e radicada em Nova York, gravado com o violonista carioca Marcello Gonçalves faz um apanhado de canções de Caetano Veloso (a faixa-título), Milton Nascimento (“Ânima”, “Maria, Maria”, “Paula e Bebeto”, e Gilberto Gil (“Andar com fé”). Acrescentaram ainda canções de Tom Jobim (“Correnteza”), Dorival Caymmi (“O que é que a baiana tem”?) e tem do americano com”  harmonias brasileiras” Stevie Wonder( “Never  dreamed you’d leave in the summer”).

 

Anna Ratto – o álbum Contato imediato – Anna Ratto visita Arnaldo Antunes está no streaming a partir de hoje, lançado pela Biscoito Fino. Produção musical de Liminha, no disco Anna canta as músicas do compositor paulistano Arnaldo Antunes. É um disco divertido e amoroso

esse primeiro álbum da intérprete.

No repertório estão músicas como Contato imediato (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, 2006), Desistiu de mim (Arnaldo Antunes, Cezar Mendes e Carminho, 2018), Ela é tarja preta (Arnaldo Antunes, Betão Aguiar, Luê, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, 2013) – faixa gravada com a participação deArnaldo e Ligado a você (Arnaldo Antunes, Liminha e Paulo Miklos, 2012).

                                                                           

 

Me abraça e me beija – música composta pelo soteropolitano Lazzo Matumbi em parceria com Gileno Félix, o reggae Me abraça e me beija foi lançado, em 1988,  na voz do próprio Lazzo. Agora, ganha a voz da cantora baiana Luedji Luna em single duplo que chegou ao mundo digital, anunciando o ainda inédito álbum Ainda atrás do pôr do sol – Uma homenagem a Lazzo Matumbi. Orquestrado pelo duo Rabo de Galo (DJs Bruno Komodo e Peu Araújo) com o DJ Ubunto,  é uma alusão ao nome do álbum Atrás do pôr do sol, lançado por Lazzo Matumbi, em 1988, com as gravações originais de oito músicas então inéditas, entre elas Me abraça e me beija e Entre mil constelações, reggae que tem parceria de Lazzo com Gileno Félix, e gravado por Fran – nome artístico do cantor carioca Francisco Gil, neto de Gilberto Gil – no single duplo para celebrar os 40 anos de carreira solo de Lazzo Matumbi.

 

Ana Cañas canta Belchior sexto álbum de estúdio da artista, Ana Cañas canta Belchior  surpreende pelo polimento dado pela artista paulistana. Com produção musical orquestrada por Cañas com o guitarrista e violonista Fabá Jimenez, a cantora aborda o cancioneiro de Belchior (26 de outubro de 1946 – 30 de abril de 2017) com limpidez,mostrando o discurso angustiado do compositor cearense. As12 músicas do álbum resultam no melhor da obra do artista ao longo da década de 1970. Delicadeza se ajusta ao tom imprimido pela artista em músicas como Sujeito de sorte (1976), Divina comédia humana (1978) e Comentário a respeito de John (1979) com os toques de instrumentistas como Fábio Sá (baixo) e Thiago Big Rabello (bateria). Cañas canta Belchior com personalidade, bastando citar a opção por cantar Como nosso pais (1976) no fecho do disco, em clima de música de câmara, somente com o toque do piano de Adriano Grineberg (teclados e órgão Hammond). Iniciado a capella, o registro de Alucinação (1976) – música que Cañas já abordava em shows antes de fazer a live com o cancioneiro de Belchior – evidencia e exemplifica o minimalismo dos arranjos do álbum. O rock Velha roupa colorida (1976) foi bem escolhido. Coração selvagem (1977) vem na abertura do álbum como folk. No álbum estão ainda: Galos, noites e quintais (1976), Apenas um rapaz latino-americano (1976) com algo de blues. E ainda: Na hora do almoço (1971), Fotografia 3×4 (1976), Medo de avião (1979), hit mais pop de Belchior, e A palo seco (1973). O álbum da artista mostra a força atemporal do discurso de Belchior.

 

 

Blue Banisters – da cantora americana Lana Del Rey, de 36 anos, com estilo melancólico que lançou seu oitavo álbum,  o segundo este ano, sucedendo Chemtrails over the country club. Histórias não faltam  nas 15 faixas do disco ao logo das quais a cantora se solta em maravilhosa interpretação. Na primeira faixa, Text book, vem o clima de desolação e, na seguinte, Blue Banisters, composta só de voz e piano, tem interpretação com emoção. Arcadia é uma das boas canções do álbum assim como Black bathing suit(ela avisa que só cabe nela um maiô preto). A sarcástica Dealer (com os Last Shadow Puppets ) é a melhor faixa do álbum. Beautiful e Violets Roses também são boas baladas. Nectar of the gods e Living legend (feitas com o ex, Barrie-James O’Neill) são faixas de amor perdido e ela parte para o folk. A faixa de encerramento, Sweet Carolina (composta com o pai e a irmã) é a mais emocionada de um belo disco.

Playlist brasileira 1 (Deck) – o baiano Luiz Caldas lança hoje nas plataformas seu álbum de regravações de algumas de suas canções favoritas como “Deslizes” e “A lua e eu”. Há 30 anos, o compositor surgiu de pés descalços e brinco de pena na orelha, cantando “Fricote”, o marco zero do axé music. Hoje, aos 58 anos, calça botas e parou de cantar “Fricote” (“nega do cabelo duro/ que não gosta de pentear”) considerada racista. O artista se tornou multinstrumentista e está indicado ao Grammy Latino 2021 com o álbum “Sambadeiras”.

AxéMarcia Castro. A cantora apresenta disco luminoso nas plataformas, gravando com Ivete Sangalo, Daniela Mercury e  Margareth Menezes.O recém-lançado Axé com dez  músicas inéditas faz jus ao canto de Marcia e que vai estourar no verão e Carnaval.  O diretor artístico é Marcus Preto, garantia de sucesso, principalmente com o ótimo repertório inédito que evoca a música afro-pop-caribenha. A cantora regrava Baianidade nagô,(Evandro Rodrigues, o Evany), lançada há 30 anos pela banda Mel.

As dez músicas inéditas de axé music  são ótimas e idem a produção musical que é dos baianos Letieres Leite e Lucas Santtana. Axé tem vibração, como diz o refrão de Arco-íris do amor  (Fábio Alcântara, Magary Lord e Lucas Santtana, 2020), gravada por Marcia Castro com Margareth Menezes. No disco estão ainda, o samba-reggae Arco-íris do amor , o frevo que abre o álbum Que povo é esse (Tenison del Rey, Marcela Bellas e Paulo Vascon) com o som do grupo Chiclete com Banana dos trios elétricos, além do baticum do Olodum.  Em Bolero lero (Russo Passapusso) há sons do Caribe e o samba-reggae pulsa em Holograma (Tiago Simões), gravada por Marcia Castro com Ivete Sangalo. O rapper Emicida contribui em Ajuremar-se com toques de reggae e ijexá. Ver a maravilha, de Teago Oliveira (compositor e vocalista da banda Maglore), funde ijexá e samba-reggae. Carlinhos Brown e André Lima assinam música que liga Salvador (BA) a São Paulo (SP): As Paulinas dos Jardins, com as vozes de Marcia Castro e Daniela Mercury. Daniela, Ivete Sangalo e Margareth Menezes formam o trio de cantoras de axé music, agregando valor ao disco. O romântico samba-reggae Namorar no mar (Pedro Pondé e Rafa Dias) inspira o repertório da axé music enquanto a sedutora balada Macapá de  Nando Reis, confirma o artista como compositor notável. Está ainda no disco, Coladinha em mim (Fabio Alcântara, Marcelo Flores, Marcia Castro e Hiran) que funde samba-reggae e reggaeton, além do rap do baiano Hiran..

 

SHOWS/LIVES

HOJE

19h FESTIVAL CANTARES na Sala Cecília Meireles com Inácio de Nonno e Eliane Coelho interpretando de Rachmaninoff a Ronaldo Miranda. O recital também acontece amanhã, sábado, às 19 horas. Hoje, o barítono Inácio de Nonno e Caroline Barcellos (piano) interpretam peças de Ronaldo Miranda e Alberto Nepomuceno. Amanhã, a soprano Eliane Coelho e Gustavo Carvalho (piano) se apresentam com programa dedicado a Serguei Rachmaninoff e Mussorgsky Os espetáculos serão presenciais com transmissão pelo YouTube da Sala e a TV Alerj.

Link para compra de ingressos hoje (40,00): https://bileto.sympla.com.br/event/69143/d/110099. Amanhã:

Link para a compra de ingressos (40,00): https://bileto.sympla.com.br/event/69144/d/110100

Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária.

Confira a programação completa de cada dia no site da Sala Cecília Meireles: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/programacao/

21hTacy Campos canta Cássia Eller. Em Teatro Vivo em casa. Com transmissão ao vivo em casa on line e gratuita. No Youtube doVivo.

21h INTERNATIONAL JAZZ DAY BRASIL – AMANDA MARIA E LEANDRO CABRAL DUO. Av. Vieira Souto, 110 – Ipanema.

 

SÁBADO

 

Bar Alcione – O casarão da Marrom – desde terça-feira está em pleno funcionamento a nova casa  com música ao vivo e a assinatura de uma das maiores cantoras do país: Alcione, que tem também esse bar na Barra. No Catete, ele ocupa o espaço que já foi do Ameno Resedá. Na abertura, o show foi da própria Alcione que teve transmissão ao vivo. Ontem, cantaram lá  de Sandra Sá e Gaby Moura. Aos sábados e domingos, do meio-dia Às 16h, haverá feijoada (R$69,90 por pessoa com bufê liberado). Hoje, com a trilha sonora do grupo Canta Canta Minha Gente, formado por Analimar, filha de Martinho da Vila, e três netos do sambista (couvert a R$30). A casa com capacidade para 500 pessoas, tem decoração que mistura São Luís, terra natal da cantora, com o Rio de Janeiro, onde Alcione veio morar aos 20 anos. E muitas lembranças de prêmios e fotos de família, shows e amigos como Axl Rose. O menu é do chef maranhense Israel Cunha. Reservas de mesas pelo WhatsApp 99747-5458. PRESENCIAL.

 

21h Tacy de Campos canta Cássia Eller. Teatro VIVO em casa, gratuito. Transmissão gratuita on line.

DOMINGO

23h Blue Note Rio: Jacques e Paula Morelenbaum fazem o show Lives pela Arte no canal do Blue Note Rio através do Sympla.

13 hs – 80 homenagens áureas: todos os domingos nesse horário, a cantora Áurea Martins reúne vários cantores que homenageiam  um nome do cenário musical. Serão 80 shows virtuais em homenagem as 80 anos de Áurea que não pode ser comemorado no ano passado, por causa da pandemia. Transmitida através do seu canal no YouTube. As lives ficam disponíveis no canal. https://www.youtube.com/channel/UCj70JFrxgQka3_5qGqZLX1A  

TEATRO

Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo – Ato artístico 1 / P E Ç A

O centenário da atriz Ruth de Souza (1921-2019) será celebrado na terceira edição do Dona Ruth: festival de teatro negro de São Paulo, que promove o encontro, a expressão, a reflexão e o diálogo entre artistas, grupos e público dedicados aos teatros negros. Até domingo, o evento terá programação presencial e on-line espalhada por diversos centros culturais de São Paulo, como Itaú Cultural (IC), unidades do Sesc São Paulo, Museu Afro Brasil, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano e Teatro Cacilda Becker. Os Atos artísticos são criações cênicas audiovisuais que transitam entre as linguagens do teatro, da performance, da dança e das artes visuais com autoria de artistas indígenas e negros de diferentes regiões do Brasil. Após cada apresentação serão realizadas as Giras de conversa – olhares críticos, como um convite a percorrer com artistas, críticos, pesquisadores e público em geral os caminhos visíveis e invisíveis evocados pelos Atos artísticos compartilhados.

SÁBADO

 

18hs – ‘Cabaret Dada’: Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Direção: Rodolfo García Vázquez. Com Os Satyros. O espetáculo parte do estudo do Dadaísmo, movimento vanguardista do início do século XX. Sáb e dom, às 18h. Dom, às 21h. Gratuito, com transmissão no Sympla. 70 minutos. Até domingo

‘Gays, modos de amar’Texto: Flávio Braga. Direção: Gláucia Rodrigues. Com Rafael Canedo. Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay — os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. A peça pode ser vista, em qualquer horário. Gratuito, no YouTube. 40 minutos. Até domingo.

20h  ‘Alethea dreams’ Texto: Rafael Souza-Ribeiro. Direção: Jorge Nassarala e Miwa Yanagizawa. Com Francine Flach, Henrique Manoel Pinho, Luciana Malavasi, Monique Franco e Sabrina Faerstein. A história de uma empresária premiada que recorre a um misterioso experimento para reprogramar a própria identidade, na tentativa de sanar uma crise existencial. Após a estreia, o espetáculo estará disponível on demand, 24 horas por dia. Gratuito, com transmissão no YouTube. Até domingo.

20hSonhos para vestir’- Texto e atuação: Sara Antunes. Direção: Vera Holtz. A peça pretende estabelecer uma reflexão lúdica e poética sobre os sonhos a partir de divagações acerca de memórias entre o vivido e o imaginado. Sáb e dom.Gratuito, com retirada de ingressos via Sympla. Livre. Ate 7 de novembro.

 

21h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online . Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

21h De 5 a 10′: o projeto apresenta cenas curtas, com duração máxima de dez minutos, previamente filmadas num palco profissional montado na casa da atriz Ana Beatriz Nogueira, idealizadora e produtora da iniciativa. Participam do trabalho, que homenageia e arrecada donativos para artistas em situação delicada, nomes como Andrea Beltrão, Vanessa Giácomo, Analu Prestes, Eduardo Moscovis, Guida Vianna, Julia Lemmertz, Jackson Antunes, Louise Cardoso, Maria Eduarda de Carvalho, Zélia Duncan, entre outros.  Gratuito ou com ingressos colaborativos a partir de R$ 20, por meio do Sympla. 50 minutos. Até 27 de novembro.

DOMINGO

18h – Pousada Refúgio – com Daniel Dottori, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros e Tatiana Thomé. O texto deste espetáculo é de Leonardo Cortez e a direção de Pedro Granato. Ao vivo e online.Os ingressos podem ser acessados gratuitamente na plataforma Vivo Valoriza ou no perfil @Vivo.Cultura, no Instagram. Os convites ficam disponíveis para resgate a partir da segunda-feira anterior ao espetáculo.

QUARTA-FEIRA

21 hs – ‘G.A.L.A.’ – Texto e direção: Gerald Thomas. Com Fabiana Gugli. Uma mulher num barco à beira do naufrágio, sozinha como a população do mundo em tempo de pandemia, briga com o autor-diretor dizendo que “Beckett não está mais lá” e que “chega de Beckett!”. O título faz referência a Gala, mulher de Salvador Dalí. Gratuito, com transmissão no YouTube. 45 minutos.

QUINTA-FEIRA

20h30 – ‘Parabéns Sr. Presidente, in concert’- Texto: Fernando Duarte e Rita Elmôr. Direção: Fernando Philbert. Com Claudia Ohana e Juliana Knust. A comédia biográfica transporta a plateia para o ano de 1962 ao contar a história de Marilyn Monroe e Maria Callas, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX. Gratuito, com transmissão pelo YouTube e pelo canal 500 da NET, na televisão. 75 minutos.