15/06/2021
Por Marcos Gomes é jornalista, membro da Comissão de Cultura e Lazer da ABI
“Eu quero a ABI mais próxima de mim. Quero fazer parte de uma frente de luta dos meus colegas. A relação da ABI com o novo pessoal da Redação ainda está um pouco distante”, disse Zilma em resposta à enquete promovida entre 50 jornalistas não sócios da ABI, no grupo de WhatsApp do programa ABI Esporte.
O repórter Gilmar Ferreira não escondeu a surpresa com as três perguntas que fizemos: se conhecia a ABI, o que o motivaria a se associar e se indicaria colegas para que também entrassem para a entidade.
Reagiu assim:
“Não tenho esta resposta pronta porque já são 35 anos de profissão sem jamais ter sido arguido pela entidade. Mas acho que a ABI deveria oferecer desde assistência à saúde e jurídica até cursos de extensão, capacitação e atualização profissional. Não sei, sequer, se já oferece, mas seriam ou são bons atrativos”.
Repórter esportivo, comentarista de futebol e titular da coluna “Futebol, coisa & tal”, do jornal Extra, Gilmar sintetizou o pensamento de muitos colegas que foram atrações do ABI Esporte, apresentado pelo jornalista Marcos Gomes, que vai ao ar às 19h30 das segundas-feiras pelo canal da ABI no YouTube.
Além de Zilma e de Gilmar, dezenas de colegas revelaram em suas respostas o que esperam da ABI.
Para a repórter Mariúcha Moneró, “a ABI precisa dar uma atualizada, ser mais atuante, promover mais ações com os sócios, criar debates, cursos e trazer os grandes de todos os setores para perto, dando ao jornalismo um selo de qualidade e credibilidade”.
Roberta Lopes, assessora de imprensa na FGV, disse que o que mais a motivaria a ser sócia da ABI seriam “as ações de recolocação e qualificação profissional”.
– Quando eu ainda estava na faculdade acompanha o site da ABI porque ali sempre tinha ofertas de vagas e de cursos, alguns até com desconto – lembrou Roberta.
Antônio Werneck é outro colega que se propõe a ingressar na entidade e estimular outros profissionais. “Posso citar Gustavo Goulart, Paulo Roberto Araujo, Gilberto Fontes, Elenilce Bottari e Marcelo Carnaval, entre outros”.
Assessor de Imprensa da Liesa, Vicente Datoli pediu que a ABI realize “atividades culturais de valorização da profissão sem politicagem”.
A jornalista Angélica Basti assinala que “a principal motivação para os jornalistas quererem se associar a ABI é respaldá-la como instituição e, porta voz da categoria, além de participar dessa grande memória que é a ABI, em termos de atuação política e também de defesa da nossa categoria”. Ela pretende se associar.
Sandra Martins que conheceu a ABI ainda na fase de graduação, diz ser fundamental “as articulações da ABI com organizações, e projetos sociais, enfim, abrir-se para uma possível oxigenação nos quadros. Isso motiva quem está do lado de fora vendo as grandes e renomadas organizações sempre geridas pelos/as jornalistas do primeiro andar, ou que tiveram desde sempre a acessibilidade ao poder, enquanto os outros são vistos como base, como escada, como voto, como plateia”.
O jornalista esportivo Rodrigo Coutinho disse que “a motivação para ser socio é ter algum benefício. Saber que de certa forma a ABI contribui para a formação profissional. Ter algum respaldo importante num momento difícil”.
Para Luiz Augusto Erthal, “a ABI tem, nos dias de hoje, mais do que nunca, a missão de defender a liberdade de imprensa e o estado democrático de direito. É isso que mais me motiva a ser sócio”.
O que outros colegas pediram, sugeriram ou questionaram: