Encontro reúne jornalistas da Tríplice Fronteira


23/11/2010


Jornalistas do Brasil, Argentina e Paraguai participam, entre os dias 26 e 28, do I Encontro Internacional de Jornalistas na Tríplice Fronteira, em Ciudad Del Este, no Paraguai, com atividades de capacitação e visitas de campo em Foz do Iguaçu, no Brasil, e Puerto Iguazú, na Argentina. 

O evento é promovido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo(ABRAJI), Fóruns de Jornalistas Paraguaios(FOPEP), de Trabalhadores de Imprensa e Comunicadores Sociais de Missões(FOPREMI), e de Jornalismo Argentino(FOPEA).

Jornalistas, acadêmicos e autoridades dos três países vão debater, entre outros temas, tráfico de drogas, contrabando, populações indígenas, cultura, e meio ambiente. O objetivo do encontro é aprimorar conhecimentos e apoiar medidas de proteção aos profissionais de imprensa que atuam na chamada Tríplice Fronteira, que reúne cerca de 700 mil habitantes, e noticiário extenso sobre o crime organizado.

A abertura do encontro será feito pela jornalista Chilena Mônica González, Diretora do Centro de Investigação e Informação Jornalística(Ciper), vencedora do Prêmio Unesco/Guillermo Cano de Liberdade de Imprensa 2010.

Na seqüência, serão realizados os debates “Temas habituais da agenda de cobertura jornalística na Tríplice Fronteira — mitos e verdades”; “Como adotar medidas de proteção e segurança para coberturas perigosas”; O jornalismo e a ação na Justiça diante do crime organizado”; e “Guia de fontes para cobrir a Tríplice Fonteira: Treinamento para investigar contrabando, crimes financeiros, controle de alfândega e litígios internacionais”.

No sábado, dia 27, os participantes visitam a reserva indígena Yryapu dos Mby’a Guaran, em Puerto Iguazú, na Argentina, para discutir assuntos de interesse da comunidade. À tarde, os jornalistas se reúnem na União Dinâmica de Faculdade Cataratas(UDC), em Foz do Iguaçu, no Brasil, para debater o tema “Mitos e verdades sobre o suposto financiamento do terrorismo islâmico a partir da Tríplice Fronteira”.

No domingo, 28, serão ralizadas as seguintes jornadas de capacitação: “Cobertura jornalística do contrabando e narcotráfico” e “Interesses políticos e econômicos na cobertura de temas que afetam comunidades migrantes ou culturas distintas”.

Na cerimônia de encerramento do encontro será apresentada a “Declaração dos Jornalistas da Tríplice Fronteira”, com recomendações e compromissos firmados ao longo do evento.

*Com informações do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.