Jornalista assassinado na capital do MS


30/11/2012


A edição n.º 48, ano VII, do informativo eletrônico Tambor da Aldeia, de 26 de novembro de 2012, destaca a morte do jornalista Eduardo Carvalho, no último dia 21 de novembro, em Campo Grande. Veja outras manchetes do noticiário nacional, editado por Vilson Romero.

Jornalista assassinado na capital do MS

 
O proprietário do jornal eletrônico “Ultima Hora News”, Eduardo Carvalho, foi morto no fim da noite de 21 de novembro, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, com cinco tiros disparados por dois indivíduos não identificados, que tripulavam uma moto. O jornalista e a mulher chegavam à sua residência quando foram surpreendidos. O caroneiro da moto fez os disparos e a dupla fugiu. As características do crime apontam para uma execução, em razão das revelações e denúncias feitas pelo site nas áreas política e policial.
 
Cinegrafista agredido
 
Quando cobria um protesto na cidade de Embu das Artes, na Grande São Paulo, um cinegrafista da Rede Bandeirantes foi agredido em 21 de novembro por um policial militar. O PM bateu com um cassetete nas costas do profissional, que chegou a perder o controle da câmera. Ao vivo, o jornalista José Luiz Datena mostrou as cenas e ficou revoltado com a situação.
 
König premiado
 
O repórter Mauri König, do jornal “Gazeta do Povo”, foi um dos quatro jornalistas a receber o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa 2012, do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ). A premiação reconhece a coragem dos profissionais que arriscam suas vidas por suas investigações e freqüentemente enfrentam retaliações. König é diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo–Abraji e, desde 2002, trabalha no “Gazeta do Povo”, em Curitiba. Ele acumula mais de duas décadas de experiência e se tornou um dos principais repórteres investigativos do País. As matérias de König freqüentemente abordam questões de direitos humanos e corrupção.
 
Balanço da Fenaj
 
A Federação Nacional dos Jornalistas–Fenaj informou que 16 dos 23 casos de violência contra jornalistas no Brasil em 2011 estão relacionados a problemas políticos e sete decorrem de conflitos com policiais. O levantamento aponta que grande parte dos casos de violência e atentados contra a liberdade de imprensa no País é motivada por reportagens com temas “políticos ou relacionados à administração pública”. A entidade apontou a Região Sudeste como a mais perigosa para o exercício da profissão alternando posição com as Regiões Nordeste e Centro Oeste. A Região Sul é a única que não apresentou casos de violência contra jornalistas.
 
(Fonte: Tambor da Aldeia, Ano VII, nº 48, de 26 de novembro de 2012. Pesquisa e edição: Vilson Romero)