22/02/2021
Em entrevista ao diretor da ABI em São Paulo, Ricardo Carvalho, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) lembrou que, com a pandemia e com a crise econômica, cresceu a demanda por informação. “Houve uma procura enorme da população brasileira pelo jornalismo – um movimento que reforçou o jornalismo”, diz ele , lembrando que tanto as empresas de comunicação da área impressa, como as de rádio e TV estão aos poucos avançando também nas plataformas digitais.
Segundo Zocchi, pelo modelo de negócio dessas grandes plataformas, boa parte da circulação de informações tem a ver com informações jornalísticas. “O público fica com a impressão falsa de que ele tem acesso gratuito à informação jornalística, o que atinge diretamente as empresas do setor”, afirmou.
Para ele, há duas considerações a fazer a respeito desse assunto: Já existe no Congresso Nacional proposta no sentido de que as plataformas de internet paguem pelo conteúdo jornalístico que elas utilizam e a partir do qual elas faturam.
Segundo, a FENAJ tem um projeto para que seja instituída uma lei no Brasil, com a cobrança de uma espécie de taxação, capaz de corrigir distorções e restabelecer equilíbrios. Essa lei oneraria o faturamento bruto das plataformas, a fim de fomentar um fundo de apoio ao jornalismo, sob critérios que um conselho gestor iriam discutir.
Veja a pesquisa sobre perfil do jornalista, Retrato da Categoria, feita pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
O “Retrato da Categoria”, um compilado de dados feito pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, revelou que o número de jornalistas e sua remuneração têm reduzido nos veículos impressos, enquanto aumentam em rádios e TVs.