Violência contra jornalistas aumenta nas Américas


29/03/2016


protestos-no-Brasil-596x330A violência contra profissionais da comunicação aumentou na América no ano de 2015. A  informação é da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA).

De acordo com o site “NaTelinha”, o continente tornou-se uma das regiões mais perigosas do mundo para exercer a profissão e as agressões mais graves, como o assassinato e o rapto, tornaram-se uma das piores formas de censura, declarou a comissão em relatório oficial.

O “Relatório da Liberdade de Expressão da Comissão” mostrou preocupação pelos 27 assassinatos de jornalistas “em circunstâncias que poderiam estar relacionadas com a sua profissão… Mantêm-se elevados índices de impunidade em muitos países, apesar da identificação dos autores materiais e morais destes crimes, o que provoca um efeito inibitório generalizado, que limita o direito à liberdade de expressão em zonas inteiras do continente”, dizia o relatório.

A comissão, localizada em Washington, mostra que pelo terceiro ano consecutivo, tenha crescido o número de assassinatos de jornalistas, uma vez que em 2014 foram registrados 25 homicídios e 18 em 2013. Os países onde houve assassinatos de jornalistas em 2015 foram: Brasil, Honduras, México, Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Estados Unidos e Paraguai.

Na sua maioria, os jornalistas assassinados cobriam temas relacionados com o crime organizado, a corrupção política ou eram considerados “vozes do povo”.