Turma de estudantes de arquitetura da Alemanha visita o prédio da ABI

A jovem alemã Anna Schark observava  atentamente com uma colega detalhes das paredes e fachadas do prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).  O olhar compenetrado de Anna chamava atenção dos transeuntes e funcionários da Casa do Jornalista. A cena fazia parte de uma aula-passeio, promovida pela Technische Universität Darmstadt (Universidade Técnica de Darmstadt em Português), do estado de Darmstadt, próximo a Frankfurt.

No início desta semana o grupo de 20 estudantes de arquitetura esteve no prédio da ABI. Os alunos, que estão estudando a escola modernista de arquitetura, já conheciam a construção por fotos. Segundo o professor que comandava a turma Daniel Dolder eles conheceram a construção em um catálogo do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, de 1953. A futura arquiteta contou que está realizando um sonho e ficou muito impressionada não só com a arquitetura brasileira, mas também com a construção da centenária entidade. “Conhecer essas instalações é a realização de um sonho para nós”, disse Anna.

Cumprindo o roteiro, o grupo visitou o Museu de Arte Moderna, em São Paulo e os monumentos modernistas em Brasília. No Rio, os estudantes estiveram no Edifício Gustavo Capanema e finalizaram o passeio no prédio da ABI, onde visitaram o 7º , o sexto e o décimo primeiro, onde ficaram encantados com a mesa de sinuca.

Dolder esteve no Brasil pela primeira vez e disse que a vinda ao país foi parte de um projeto pedagógico sobre a arquitetura modernista brasileira e também de um projeto pessoal. Entre o que mais chamou atenção do grupo, Daniel destacou o brise-soleil, quebra-sol através de persianas de concreto na fachada, e outras características que marcam a evolução da arquitetura moderna.“Conhecer a famosa arquitetura brasileira e a de Oscar Niemayer é um privilégio como ser humano e profissional da área. O edifício da ABI é considerado um marco na história da arquitetura do Brasil e do mundo. A arquitetura brasileira é conhecida internacionalmente pela criatividade”, finalizou o professor.

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