81 anos do “gênio da folha de seca” III


28/10/2009


Convocado para integrar a seleção carioca de novos no jogo diante dos paulistas na inauguração do Maracanã, no dia 16 de junho de 1950, Didi foi o autor do primeiro gol no novo estádio. Após receber o passe de Carlyle abriu a contagem, vencendo o goleiro Osvaldo “Topete”. A seleção de novos de São Paulo ganhou por 3 a 1. 

Após a conquista do campeonato carioca de 1951, Didi, no ano seguinte, foi convocado por Zezé Moreira, seu técnico no Fluminense, para disputar o Campeonato Pan-Americano, no Chile. Na estréia, em 6 de abril de 1952, no Estádio Nacional de Santiago, contra o México, o Brasil venceu por 2 a 0 gols de Baltazar. Equipe brasileira antes da partida: em pé, Arati, Brandãozinho, Nilton Santos, Bauer, Castilho e Pinheiro; agachados, Julinho, Didi, Baltazar, Pinga, Rodrigues e Mário Américo. Didi conquistava seu primeiro título com o selecionado brasileiro. 

Didi com Nívio, Ademir, Maxwell e Friaça antes de um treino da seleção carioca em 1954, no campo do Fluminense. 

Convocado para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, Didi integra a seleção que disputou às eliminatórias contra paraguaios e chilenos: em pé, Djalma Santos, Gerson, Brandãozinho, Nilton Santos, Veludo e Bauer; agachados, Julinho, Humberto, Baltazar, Didi e Maurinho. 

Didi procura a aliança perdida durante um treino da seleção em 1957. Achá-la era muito importante para evitar problemas em casa. A explicação convenceria Guiomar? 

Entre tantos, o garoto sueco era mais um admirador de Didi. Sempre atencioso o craque atende o fã mirim. 

Didi sempre foi uma referência para Vicente Feola. No vestiário, após a vitória sobre a França por 5 a 2, os dois conversam. 

Antes da partida entre Brasil e França, o encontro de dois gigantes do futebol, Didi e Kopa. Aparece também o atacante francês Fontaine. 

Foto 09 – Além da conquista do título mundial, Didi foi eleito o melhor jogador da Copa de 58, na Suécia. No jogo diante da França, o extraordinário craque aplicou uma “folha seca” da intermediária, com a bola em movimento, colocando-a no ângulo superior esquerdo do goleiro Abbes, ao marcar o 2º gol brasileiro. 

Didi e Belini admiram a Copa Jules Rimet, símbolo do primeiro título mundial conquistado pelo futebol brasileiro. 

No Sul-Americano de 59, em Buenos Aires, o Brasil terminou invicto, mas o título ficou com a Argentina. A seleção brasileira empatou com o Peru de 2 a 2 e o empate de 1 a 1, no último jogo, diante dos argentinos levou os campeões do mundo ao 2º lugar. A partida com o Uruguai foi uma verdadeira guerra. Ganhamos por 3 a 1. Didi aplica uma voadora num adversário durante a briga generalizada entre os jogadores. 

Didi domina a bola no meio de campo, observado por Zito, no jogo final com a Tchecoslováquia na Copa de 62.