14/10/2009
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Em 1956, a contratação de Didi representou o início da formação de uma grande equipe. Recém contratado, o craque aparece antes de um treino ao lado de Domício, Zezé Moreira e Rodrigues, em General Severiano.
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Após a goleada sobre o Fluminense por 6 a 2, na partida final do campeonato carioca de 1957, Didi, ainda no gramado, é carregado pelos torcedores alvinegros. O craque acabava de conquistar seu primeiro título com a camisa do Botafogo.
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No campeonato carioca de 1957, o Botafogo caiu diante do Fluminense por 1 a 0. Nesse jogo, Didi perdeu um pênalti defendido por Castilho. Após a conquista do título, o grande meia armador cumpriu a promessa que fizera e foi a pé do Maracanã até a sua residência na Rua Coelho Neto, 41. Por coincidência, o edifício onde residia tinha o mesmo nome de sua mulher. Depois da longa caminhada, em seu apartamento, Didi tira a camisa alvinegra molhada de suor auxiliado por Guiomar.
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Na abertura do campeonato carioca de 1958, antes da partida com o Fluminense, Didi e seus companheiros Nilton Santos, Garrincha e Zagallo, todos campeões mundiais.
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Em 1959, Didi realizou seu sonho de jogar na Europa. Contratado pelo Real Madri, o extraordinário jogador atuou no time espanhol ao lado de Di Stéfano e Puskas.
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No dia do embarque para a capital espanhola, Didi se encontrou com o Presidente Juscelino Kubitschek e lhe entregou a camisa número 6 da seleção com a qual foi campeão do mundo na Suécia, numa homenagem aos operários que construíam Brasília, inaugurada um ano depois.
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Os problemas enfrentados no clube espanhol fizeram Didi retornar ao ninho antigo. No dia 28 de agosto de 1960, diante do Vasco, o craque vestia novamente a camisa alvinegra. A partir da derrota por 2 a 0 para a equipe vascaína, o Botafogo iniciou uma série invicta de trinta e oito jogos até o dia 17 de dezembro de 1961, quando perdeu para o América por 2 a 1, no ano em que se sagrou campeão estadual. Didi com Garrincha, Amoroso, Amarildo e Zagallo numa das formações do ataque alvinegro em 1961.
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Após se sagrar bicampeão mundial, Didi participou de alguns jogos na campanha do bicampeonato estadual de 1962. O objetivo agora era iniciar a carreira de técnico, o que aconteceu no Sporting Cristal, do Peru. O craque com Zoulo Rabelo, em 1964, dois anos depois de voltar ao Botafogo.
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Em 1965, Didi viajou para o México onde dirigiu o Vera Cruz. Voltou a jogar no ano seguinte no São Paulo sob o comando de Aymoré Moreira. Vestiu a camisa do tricolor paulista em alguns jogos e sentiu que estava na hora de descalçar as chuteiras.