04/07/2017
A Telefônica Data informou, no último dia 3, que adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da Terra Networks Brasil S.A, da SP Telecomunicações Participações S.A. A negociação foi fechada por R$ 250 milhões. As informações foram veiculadas em reportagem do Estadão.
A boa notícia é que o acordo permitirá que o Portal Terra continue operando no Brasil, segundo publicação do Comunique-se. Em outros países, como Espanha e Estados Unidos, a marca deixará de existir.
Após a operação, a ideia da empresa é ampliar serviços digitais como cursos de idioma pelo celular, música e outros serviços digitais.
Fim do Portal Terra no mundo
Na última semana, o site mexicano Siete24 teve acesso ao que seria um comunicado oficial do Portal Terra informando sobre o encerramento das operações em sete países. O veículo divulgou que México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e Equador já haviam recebido aviso sobre o fim do serviço de e-mail.
Fundada na Espanha, a Terra Networks chegou ao Brasil em 1996 quando o provedor NutecNet foi comprado pela RBS, o que deu vida ao portal gaúcho ZAZ, comprado em 2000 pela Telefônica, passando a ter o nome de Portal Terra.
O Terra no Brasil
Os anos de 2014 e 2015 foram complicados para o Portal Terra no Brasil. A empresa realizou grandes cortes e a redação foi uma das áreas mais prejudicadas. O Portal Comunique-se cobriu o assunto.
Em agosto de 2014, o Portal Terra reuniu seus funcionários para anunciar a reestruturação que colocou na rua 50% da equipe de reportagem. A medida resultou em cortes em todas as praças e colocou fim à equipe de repórteres fotográficos e ao grupo de conteúdo latino-americano, que contava com quatro jornalistas estrangeiros para fazer matérias enviadas às filiais do Terra fora do Brasil. Doze meses depois, quem sobreviveu ao corte do ano passado viu uma medida parecida trazer de volta o mesmo cenário.
Um ano depois, para se adequar a atuação no mercado de mídia e publicidade, o portal de conteúdo demitiu 6, 80% de sua redação. A reestruturação atingiu três áreas da empresa: editorial (a mais afetada com os cortes), publicidade e tecnologia.