Jô Soares entrevista o Presidente da ABI

O Presidente da ABI, Maurício Azêdo, foi entrevistado nesta terça-feira, dia 13, no “Programa do Jô”, na TV Globo, com direito a aplausos da platéia para o centenário da ABI, celebrado em 7 de abril.

No início da entrevista, Maurício lembrou que pretendia ser advogado, porém, no terceiro ano de Direito, enveredou para a área de jornalismo. No fim da faculdade, já trabalhava na Associação de Assistência a Agricultura, no antigo IAPI, no Jornal do Commercio e no Diário Carioca, ganhando mais do que se estivesse atuando na advocacia.

Em seguida, Maurício recordou as históricas edições matutinas e vespertinas que, a partir da década de 70, foram extintas em função do recuo dos horários de fechamento nas redações.

O centenário da ABI foi aplaudido e Maurício destacou as inúmeras homenagens que a entidade vem recebendo em todo o País. Sobre o período da repressão, o Presidente da Casa recordou as dezenas de vezes em que foi preso, a primeira vez em 1954, antes da morte de Getúlio. As sessões de tortura pelas quais passou foram comparadas a “verdadeiras cerimônias diabólicas”. No telão do programa, foi exibido o documentário feito pela agência de publicidade África em homenagem aos cem anos da Associação.

Jô Soares lembrou a atuação da ABI diante do assassinato do jornalista Tim Lopes e destacou o papel da entidade na luta pela apuração de todos os fatos de interesse da sociedade brasileira. A trajetória de Herbert Moses foi ressaltada como sinônimo da Associação, especialmente por seus esforços na construção da sede da entidade.

Fotos de Maurício Azêdo ao lado de grandes companheiros como Austregésilo de Athayde, Ancelmo Gois, Carlos Drummond de Andrade, Barbosa Lima Sobrinho e Fernando Segismundo, entre outros, também foram exibidas no “Programa do JÔ”.

A íntegra da entrevista está no Clip na Web da ABI.  

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