Vida eterna para a ABI, pede Ancelmo; aguardo instruções, diz José Wilker


16/03/2008


Ao expressar sua adesão à Comissão de Honra do Centenário da ABI, o jornalista Ancelmo Góis lembra que na gestão de Prudente de Moraes, neto (1975-1977) só não foi preso graças à intervenção da Casa. Também aceitaram o convite da ABI o jornalista Luís Erlanger, que se declara um “humilde soldado nesta luta permanente pela liberdade de expressão”, e o ator José Wilker, que foi curto e peremptório: “Convite feito, convite aceito. Aguardo suas instruções.”
 
 Ancelmo Góis
                           Rio de Janeiro, RJ

“Durante a ditadura militar, na gestão de Prudente de Moraes, neto, a ABI conseguiu evitar a minha prisão (na época, outros companheiros jornalistas, entre os quais o meu companheiro Maurício Azêdo, atual presidente, eram barbaramente torturados). O meu testemunho pessoal tem apenas a intenção de mostrar aos mais jovens o papel que esta casa, a minha casa, desempenhou nos anos de trevas em defesa do estado de direito. Como o doutor Prudente e depois com Barbosa Lima Sobrinho, a ABI foi decisiva para o restabelecimento das liberdades públicas – minhas e de todo o nosso povo. Vida eterna para ABI! (a) Ancelmo Góis.”

 

 Luís Erlanger
                             Rio de Janeiro, RJ

“Mais do que um convite ou mesmo uma convocação – diz a mensagem de Luís Erlanger -, a gentileza desse gesto representa uma homenagem. Porém daquelas que qualquer sujeito com um mínimo de bom-senso deve se questionar sobre o merecimento. Ainda mais diante do gabarito do time dos outros convidados. Fique o companheiro à vontade de fazer uso dessa vaga para profissional de maior relevância. Mas, sobrando espaço, terei o maior orgulho de participar como humilde soldado nesta luta permanente pela liberdade de expressão.  Abraço (a) Luís Erlanger.”