Morre José Carlos Carboni aos 68 anos em São Paulo


17/10/2017


José Carlos Fantini Carboni

Morreu na noite de segunda-feira (16), em São Paulo, o jornalista esportivo José Carlos Fantini Carboni. Ele tinha 68 anos, foi vítima de um infarto e estava no Hospital Albert Einstein.

Seu último trabalho foi no Grupo Bandeirantes. Carboni passou anos na direção de esportes e jornalismo da rede. Nos 1990, Carboni atuou na Jovem Pan. Em fevereiro, deixou a direção nacional de jornalismo das rádios do Grupo Bandeirantes para se dedicar à psicologia e também a serviços de coaching.

Pelas redes sociais, colegas e veículos se manifestaram sobre a morte do jornalista. “A Rádio Bandeirantes perde um dos seus grandes diretores, José Carlos Fantini Carboni, que esteve à frente da RB durante 13 anos”.

‘Tristeza! Acaba de falecer no Einstein José Carlos Carboni, meu velho companheiro de 35 anos na JP e RB”, lamentou Milton Neves pelo Twitter.

“É um jornalista muito caro aos ouvintes de rádio do País porque passou por todas as grandes emissoras ao longo de sua rica trajetória profissional. A última foi a Rádio Bandeirantes, onde ele encerrou sua carreira em fevereiro passado. Foi um dos poucos jornalistas que vi se aposentarem. Estava no auge de sua vitalidade e cheio de planos. Mas não teve tempo de curtir a aposentadoria que preparou com tanto cuidado e gosto. Devo ao Carboni minha ida para a Rádio Bandeirantes dois anos e meio atrás. Ele era o diretor de jornalismo, e foi um grande chefe. Lamento que não tenha conseguido tempo para viver o melhor tempo de sua vida. Para os que gostavam dele, e Caborni tinha muitos amigos, ficam as lembranças boas de um sujeito que era realmente uma grande figura. Um pena que já tenha partido”, lamentou Fabio Pannunzio.

“Conheci Carboni com 4 anos de idade. Foi colega do meu pai na faculdade de psicologia. Até outro dia, era meu superior na rádio. Inacreditável”, comentou Eduardo Barão, da Bandnews FM.

Psicólogo diplomado, Carboni deixa esposa e filha. De acordo com Pannunzio, não haverá velório, pois era ateu e “certamente não queria cerimônias fúnebres”.