11/10/2018
A curadora da exposição é a historiadora Maria do Carmo Rainho, que trabalha no Museu Histórico Nacional e no Arquivo Nacional, aonde começou a pesquisar sobre o matutino carioca e seu acervo fotográfico, que não era o objeto principal.
“Valorizar estas fotografias era um desejo antigo meu que vai se concretizar agora com a exposição Correio da Manhã: uma revolução de imagens nos anos 1960”, disse Maria do Carmo. Os temas irão de política, artes e cultura, moda e comportamento, a Copa de 66, até o cotidiano do Rio de Janeiro em de 80 fotos.
Na inauguração da mostra haverá uma mesa redonda, com palestras de Fuad Atala, Pery Cotta, Erno Schneider e Ruy Castro, que escreveu uma crônica memorável: Para o Correio da Manhã com uma lágrima.
“O Correio iria alterar a vida política do País, inspirar a vocação de milhares de jornalistas e dar aulas de como se fazer jornal. Era um jornal do Rio que o País inteiro lia”, asseverou Ruy Castro.