13/06/2025
Mais de 232 jornalistas assassinados, e a maioria dos grandes veículos brasileiros segue em silêncio absoluto. Enquanto Israel tenta apagar a Palestina do mapa, a imprensa tradicional finge que nada está acontecendo.
Durante 20 meses, Israel impediu o acesso de jornalistas estrangeiros e assassinou sistematicamente repórteres palestinos.
O Intercept Brasil se uniu à Repórteres Sem Fronteiras, ao CPJ e a mais de 100 organizações intermacionais para exigir acesso livre de jornalistas a Gaza e proteção absoluta aos repórteres palestinos e suas famílias.
Israel sabe que a fome, os ataques a hospitais e a expulsão forçada dos palestinos são crimes de guerra e teme as consequências.
Controlar informações tem sido a arma mais poderosa do exército israelense.
Além do Intercept Brasil, apenas dois outros veículos brasileiros (Agência Pública e Amazônia Real) assinaram o apelo por liberdade de imprensa em Gaza. Nenhum dos grandes jornais se posicionou.
É urgente revelar os interesses por trás da cumplicidade dos Estados Unidos, o uso cruel da fome como estratégia militar, o bloqueio da ajuda humanitária e a política sistemática de expulsão dos palestinos de seus lares.
Reportar o genocídio em Gaza não é uma prioridade dos maiores veículos de mídia do país, visto que nenhum deles se manifestou.
G1, Folha, Estadão, UOL e Exame, entre tantos outros, tiveram a chance de se posicionar, mas seguem escolhendo o conforto do silêncio.
Mais de 55 mil vidas apagadas. O mundo não pode desviar o olhar, e nós não vamos nos calar. Estamos do lado certo dessa luta.
A ABI junta-se ao Intercept Brasil e aos demais veículos em defesa da liberdade de imprensa em Gaza e na denúncia do genocídio de Israel contra o povo palestino.