13/03/2007
Formada em artes plásticas, Lêda Acquarone começou a trabalhar em redações como ilustradora. O contato com a escrita começou desde muito pequena com o pai, Francisco Acquarone, que também era jornalista, sócio da ABI e trabalhava em uma pequena mesa na biblioteca da entidade. Durante a faculdade de Belas Artes, era na ABI que Lêda passava o tempo e aprendia um pouco mais sobre o jornalismo.
Na década de 50, Lêda que até então só fazia ilustrações para livros e jornais, aceitou trabalhar como redatora-chefe da revista Fon-Fon. A linha editorial da revista tinha mudado, passando a ser inteiramente voltada ao público feminino. Com o fechamento da revista, Lêda passou a ser correspondente de dois jornais, um italiano e outro alemão. Mas a ditadura militar fez com que ela interrompesse a breve carreira jornalística e voltasse a se dedicar às artes plásticas. Lêda ainda chegou a escrever alguns artigos para o Jornal da ABI.
Perguntada se sofreu algum preconceito durante a carreira de jornalista, respondeu: “Nunca, sempre fui muito respeitada.”
Lêda Acquarone — Jornalista e artista plásticas