11/01/2008
Um numeroso contingente de jornalistas de vários Estados aceitou o convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário
da ABI, que tem como presidente o arquiteto Oscar Niemeyer, sócio da Casa desde 1953, quando era o editor da revista Módulo.
Uns com exaltação da atuação da ABI na defesa da liberdade de imprensa e da democracia, outros com declarações sucintas,
todos se declararam honrados com o convite. O centenário da ABI transcorre em 7 de abril próximo.
Por ordem alfabética de autores, foram estas, na íntegra, até o momento, as declarações de aceitação do convite:
Adísia Sá
Fortaleza, CE
“Caríssimo Maurício Azêdo,
Não meça a minha alegria pela demora na resposta ao seu ofício: estava fora de Fortaleza. Apresso-me, então,
ao agradecer o convite para fazer parte da Comissão de Honra do Centenário da ABI, dizer que me ponho à disposição
de nossa Entidade Maior para o que se fizer necessário, não apenas no Ceará, como para onde for convocada.
Com estima (a) Adísia Sá.”
“Ao Presidente da
Ana Arruda Callado
Rio de Janeiro, RJ
Ancelmo Góis
Rio de Janeiro, RJ
“Durante a ditadura militar, na gestão de Prudente de Morais, neto, a ABI conseguiu evitar a minha
prisão (na época, outros companheiros jornalistas, entre os quais o meu companheiro Maurício Azêdo, atual presidente,
eram barbaramente torturados). O meu testemunho pessoal tem apenas a intenção de mostrar aos mais jovens o papel
que esta casa, a minha casa, desempenhou nos anos de trevas em defesa do estado de direito. Como o doutor Prudente
e depois com Barbosa Lima Sobrinho, a ABI foi decisiva para o restabelecimento das liberdades públicas – minhas e de todo
o nosso povo. Vida eterna para ABI! (a) Ancelmo Góis.”
Antonio Olinto
Rio de Janeiro, RJ
Armando Nogueira
Rio de Janeiro, RJ
“Pensar em ABI, é pensar em liberdade. Quando eu era apenas um calouro na profissão de jornalista,
já tinha plena consciência do que representava para a democracia brasileira, esta respeitável sigla: ABI. Até hoje, ABI
é uma espécie de mantra que eu recito como jornalista e como cidadão.” (a) Armando Nogueira.”
Arthur Poerner
Rio de Janeiro, RJ
“Companheiro Azêdo,
Recebo como especial homenagem e deferência o convite que me fez para integrar a Comissão de Honra do
Centenário da nossa Associação Brasileira de Imprensa, entidade cuja trajetória é parte indissociável da história das lutas
pela democracia em nosso país.
Associado da ABI desde 1964, tenho a honra de fazer parte da sua Comissão de Ética dos Meios de Comunicação e,
embora licenciado, do seu Conselho Deliberativo. Participei, além disso, de muitas das suas campanhas democráticas e
nacionalistas. Durante a ditadura militar, também fui delas beneficiário, com a recuperação do passaporte ainda durante o
exílio e, afinal, com a volta ao Brasil em decorrência da anistia pela qual ela tanto batalhou.
Não poderia deixar de mencionar aqui o empenho da sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos,
sob a direção do companheiro José Gomes Talarico, no caso do refrigério que significou para mim a reconquista do passaporte
na Alemanha, após o longo período em que só tive a identificar-me um documento de apátrida da ONU e uma providencial
carteirinha do glorioso Clube de Regatas do Flamengo, por sinal, diga-se de passagem, muito prestigiado às margens do Reno.
Com os votos de sucesso para as comemorações do Centenário e o fraternal abraço do (a) Poerner.”
Aziz Ahmed
Carlos Chagas
Brasília, DF
“Envio outra vez a comunicação da honra que é, para mim, integrar a comissão do centenário. Estarei no Rio quando
convocado.
Sobre a ABI, haveria um universo a discorrer. Com muita satisfação, durante 18 anos fui o representante da ABI em
Brasília, sucedendo o saudoso Pompeu de Sousa.
Como professor de História da Imprensa, na Universidade de Brasília, durante 25 anos, já aposentado, pude dedicar
horas a fio à exegese da ABI. Buscava interessar os alunos desde a fundação, como Caixa de Pecúlio para jornalistas, iniciativa
de Gustavo de Lacerda. Na primeira reunião já se fez sentir a má-vontade e a pressão dos patrões, donos de jornal, porque
apenas quatro jornalistas ousaram comparecer.
Tem sido sempre assim, com variações. Os proprietários de jornal, fora as exceções de sempre, não são jornalistas.
Ou, se foram, transformaram-se quase todos em empresários, geralmente de mil outras atividades, se bem sucedidos.
Também acontece o contrário: empresários de mil outras atividades costumam travestir-se de donos de jornal, adquirindo
empresas. Estes e aqueles, com o mesmo objetivo, de colocar a notícia a serviço de seus interesses.
Outra realidade que nós, jornalistas, precisamos enfrentar, refere-se às empresas familiares. Quando acontece de um
jornalista fundar ou adquirir um jornal, ótimo. Ele cultivará a informação precisa e correta quase sempre. O diabo é que os
anos passam. Se o colega tem filhos, um poderia ter sido excelente engenheiro. Outro, músico de primeira linha. Quem sabe
um deles daria excelente padeiro? No entanto, todos se julgam também jornalistas. Uma ou duas gerações depois, o jornal vai
atrás da vaca, quer dizer, para o brejo. Quantos exemplos tivemos de lamentar, o presidente Maurício Azedo, eu e tantos outros
hoje velhos jornalistas…
De qualquer forma, não haverá que esmorecer. A ABI continua sendo a Casa da Liberdade. Penou, sofreu, foi perseguida
e ainda é&bbsp;vista de soslaio por muitos proprietários da mídia. Tanto faz. Sem jornalistas, não se faz um jornal. Já sem proprietários…
(a) Carlos Chagas.”
Carlos Lemos
Rio de Janeiro, RJ
“Exmo.Sr. Presidente da ABI Maurício Azêdo,
Recebi com orgulho o convite para fazer parte da Comissão de Honra do Centenário da ABI.
Informo, com grande alegria e prazer, que aceito integrar tão importante Comissão.
A partir de agora pode contar com os meus préstimos para o que se fizer necessário.
Atenciosamente (a) Carlos Lemos.”
Chico Caruso
Rio de Janeiro, RJ
“De acordo.Abraços, (a) Chico Caruso.”
Cid Moreira
Rio de Janeiro. RJ
“Quero agradecer o convite para fazer parte da Comissão de Honra das celebrações dos 100 anos da ABI”,
diz Cid Moreira. “Estou honrado pela lembrança do meu nome por tão séria e respeitada instituição.
Eu, que trabalho há mais de 60 anos na profissão de comunicador, tenho acompanhado o desenvolvimento
da ABI e posso afirmar, com certeza, o quanto seus conceituados associados têm colaborado para tornar o nosso
país mais humano, democrático e justo.
Um grande abraço a todos e, mais uma vez, agradeço. (a) Cid Moreira.”
Clovis Rossi
São Paulo, SP
“Prezado Presidente Maurício Azêdo, a honra é toda minha ao aceitar o convite para integrar a Comissão de Honra
do Centenário da Associação Brasileira de Imprensa. Agradeço o convite e fico à disposição da ABI.
Cordialmente (a) Clovis Rossi.”
Dídimo Paiva
Belo Horizonte, MG
“Sr. Jornalista Mauricio Azêdo,
Dignissimo presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) Rio de Janeiro,
Aceito com muito orgulho fazer parte da Comissão de Honra do Centenário da nossa entidade. Parabenizo o bom
companheiro por ter convidado Oscar Niemeyer para presidente da Comissão do Centenáro.
Continuo na mesma linha do movimento sindical-jornalístico do qual participamos na luta contra a ditadura militar
(1964-1985), apesar de saber que poderíamos ser presos, torturados, assassinados ou “desaparecidos”, como aconteceu
com centenas de companheiros nossos. Relembro que em 8 de maio de 1964, em nome do SJMG e vários intelectuais mineiros,
coube-me a honra de redigir o manifesto Terror Cultural, protestando contra violência ditatorial e exigindo restabelecimento da
legalidade constitucional no País. Recordo também que fui autor do manifesto contra a Lei de Segurança Nacional, a atual Lei
de Imprensa (1967), em vigor até hoje, e a Constituição outorgada pelo regime militar do marechal Castello Branco
(dezembro de 1966), conforme publicaram resumos os principais jornais do Rio e São Paulo. Devo muito do que pude fazer
às lições que aprendi com você e outros companheiros, como João Paulo Pires Vasconcelos (João Monlevade), Luiz Inácio
Lula da Silva, Washington Melo, meu sucessor na presidência do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais; Délio Rocha, MG;
Mauro Santayana; bem como co-autor do Código de Ética do Jornalista (1985), aprovado na Assembléia Geral da ABI e
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), realizada na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, como se pode ler no livro
O Jornalista, de autoria da professora e jornalista Adísia Sá, da Universidade Federal do Ceará (UFCE).
É com muita honra e prazer que aceito a minha designação para a Comissão de Honra.
Dora Kramer
Brasília,DF
Edgar Rodrigues
Rio de Janeiro, RJ
“Ilustre Presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo,
Confirmo e agradeço sua carta-convite de 1 de outubro de 2007 para integrar a Comissão de Honra do Centenário da ABI,
em abril de 2008.
Foi uma surpresa e uma honra seu convite! Embora seja um lutador pela Liberdade Plena há mais de meio século, ainda
assim sou ignorado, quase sempre…
Fazia pouco mais de meia dúzia de anos que me havia refugiado no Rio de Janeiro quando fui (a convite do anarquista e
jornalista Edgard Leuenroth, em caráter particular) assistir ao 7º Congresso (7-14/9/1958) da Associação Brasileira de Imprensa,
recebendo dois grossos volumes com 1.170 páginas, de teses e debates, que guardo em meu acervo.
Logo em 1959, participei de outro Congresso em defesa da Liberdade Plena, numa chácara no Itaim, São Paulo, que teve
a cobertura do jornalista e do fotógrafo da então revista “O Cruzeiro”, Audálio Dantas e Neil Ferreira.
Isto posto, em abril de 2008 terei completado 87 anos de idade, carregando bastante problemas de saúde. No entanto, se
meu nome for para atestar a luta-defesa da Liberdade Plena, com meus dois mil artigos publicados em jornais e revistas de vários
países e dos sessenta livros publicados em cinco países, sem necessidade de esforços físicos e intelectuais maiores, que não tenho
como dispor deles. ACEITO! Se seu convite é o meu nome e a minha obra literária com a minha esperança, quando possível, pode
contar comigo.
Com um fraternal abraço (a) Edgar Rodrigues.”
Eliane Cantanhêde
Brasília, DF
“Prezado Maurício Azêdo,
É com orgulho e prazer que aceito o seu convite, em nome da Associação Brasileira de Imprensa, para integrar a Comissão
de Honra do centenário da ABI.
Aguardo orientações.
Cordialmente (a) Eliane Cantanhêde.”
Ercy Pereira Torma
Evandro Teixeira
Rio de Janeiro, RJ
“Caro Presidente,
É com grande alegria e satisfação que aceito o convite da Associação Brasileira de Imprensa para integrar a
Comissão de Honra do Centenário desta prestigiada instituição, que há 100 anos luta pela liberdade de imprensa e
de expressão neste país. Espero poder contribuir para que o centenário da ABI seja pontuado por eventos que enalteçam a valorosa trajetória
da instituição. Que este centenário seja também um marco do início de mais um século de inestimável contribuição da ABI para o Brasil.
Cordialmente (a) Evandro Teixeira.”
Fábio Proença Doyle
Belo Horizonte, MG
“Caro Presidente Maurício Azêdo,
Aceito, com justo orgulho, o seu amável convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário da nossa ABI,
eterna e imbatível trincheira da democracia e da liberdade de expressão. Como ex-Presidente da AMI – Associação Mineira
de Imprensa, sei muito bem o sacrifício que nos impõe dirigir e manter viva
e com dignidade uma entidade da expressão da ABI, que você comanda com desvelo, ética e independência.
Estou à sua disposição para colaborar no que for possível para o maior brilho do centenário.
Abraços (a) Fábio Proença Doyle.”
Fernando Calazans
Rio de Janeiro, RJ
“Meu caro Mauricio Azêdo,
Em primeiro lugar, desculpas pelo atraso na resposta. Sua carta foi para o meu endereço antigo, por minha culpa,
pois nunca o atualizei na ABI. Além do mais, estive um tempo de férias, em janeiro.
É mais do que provável que, por esses motivos principais, minha resposta seja tardia e inútil.
Se não for nem uma coisa nem outra, eu aceito seu convite, honrado por integrar a Comissão de Honra do Centenário.
Por tantos compromissos que envolvem nossa vida de jornalista – e que você conhece tão bem ou melhor do que eu
– não poderia mesmo participar da organização dos eventos. Mas seria um prazer comparecer àqueles que me forem possíveis,
ainda mais na companhia ilustre de quem você cita em sua carta, nosso Presidente de Honra, Oscar Niemeyer.
Meu amigo, se é esta a declaração expressa de assentimento que você me pede, e se ainda há tempo, está feita. Aguardo
sua sentença. Obrigado e um forte abraço do (a) Fernando Calazans.”
Ferreira Gullar
Rio de Janeiro, RJ
“Caro amigo Maurício Azêdo, presidente da ABI, BR> Acuso o recebimento de sua carta convidando-me para integrar a Comissão de Honra, como parte das comemorações
do centenário da fundação da Associação Brasileira de Imprensa, entidade que tem desempenhado papel fundamental na luta
pela preservação da liberdade de expressão no Brasil.
Em resposta a sua carta, quero dizer-lhe que aceito o convite para integrar essa Comissão, distinção essa que
– devo dizê-lo − está acima de meu merecimento. (a) Ferreira Gullar.”
Fichel Davit
Rio de Janeiro, RJ
“É com satisfação que recebo e aceito o convite para participar da Comissão de Honra do Centenário da ABI, instituição na
qual atuei por mais de quarenta anos, ajudando a construir, ao lado de memoráveis companheiros jornalistas, a sua imagem como
baluarte da democracia no Brasil. (a) Fichel Davit Chargel.”
Flávio Tavares
Armação de Búzios, RJ
“À Secretaria Executiva do Centenário da Associação Brasileira de Imprensa-ABI
Ao levar meu abraço, acuso o recebimento do convite (enviado via eletrônica) para integrar a Comissão de Honra
das Comemorações do Centenário da ABi, e peço anotarem meu pleno consentimento e anuência, dando ciência, ao mesmo
tempo, ao caro presidente da ABI, Maurício Azedo.
Sinto-me lisonjeado com a inclusão do meu nome nessa Comissão de Honra presidida pelo nosso grande Oscar Niemeyer
e agradeço por vossa decisão.
Outrossim, ponho-me à disposição para quaisquer atos concretos que estejam ao meu alcance e que abrilhantem ainda
mais o trabalho que todos vós preparais para que o Brasil comemore o Centenário da ABI neste 2008.
No aguardo de posteriores comunicações, reitero minha saudação de sempre
Atenciosamente (a) Flávio Tavares.”
Hélio Fernandes
Rio de Janeiro, RJ/I>
“Como Maurício Azêdo me pede que escreva publicamente se concordo em fazer parte dessa Comissão de Honra,
o que posso responder? Em defesa da Liberdade, na ABI, de onde fui Conselheiro por 18 anos e só deixei quando Barbosa
Lima morreu, e presidida por Oscar Niemeyer, nenhuma dúvida, diga ao povo que aceito.”
Principalmente neste momento em que um juiz me PROIBIU de escrever sobre a Souza Cruz, outro, substituto, PROÍBE
qualquer palavra sobre o Desembargador Zveiter. Que República. Que Justiça. E que LIBERDADE DE IMPRENSA.
(a) Hélio Fernandes.”
Jaguar
Rio de Janeiro, RJ
“A ABI é a Arca de Noé da liberdade de imprensa, (a) Jaguar.”
Jânio de Freitas
Rio de Janeiro, RJ
“Prezado Presidente Maurício Azêdo,
Dizer do significado de integrar a Comissão de Honra do Centenário da Associação Brasileira de Imprensa, para a
qual recebo o seu convite, seria falar dos sentimentos de que todos os convidados compartilhamos. Aos meus, porém,
envolve a emoção particular, e imensa, de ver no seu convite um fruto dos já mais de cinqüenta anos de minha ligação
inseparável com a Imprensa, como Jornalista Profissional.
A grandeza da verdade contida na frase “100 Anos de Luta pela Liberdade”, que a ABI agora associa de direito ao
nome, exprime também esta outra verdade: o Centenário da Associação Brasileira de Imprensa, muito além do aniversário
marcante de uma entidade de relevo, é um fato histórico nacional, no mais rigoroso e pleno sentido de tal expressão.
Passar da comemoração íntima, que por certo faria, a ter o meu nome associado à celebração do Centenário da ABI
é uma honra e uma compensação. Pelas quais sou muito agradecido.
Cordialmente, o colega (a) Jânio de Freitas.”
Joaquim Campelo Marques
Brasília, DF
“Caro Maurício,
Mais que sensibilizado, muitíssimo honrado com o convite para compor a Comissão de Honra do Centenário da
ABI-Associação Brasileira de Imprensa – embora ressalvando minha humildade, venho comunicar que aceito tão elevado,
além de honroso, convite.
Permita-me, presidente, que, apesar de tão jovem na Comissão, sugira que desde já lembremos nos festejos de
jornalistas já falecidos, que tenham exercido a profissão no século XX. Isso poderia ser feito por Estados, pois com freqüência
há colegas notáveis nas províncias, dos quais os grandes centros não tomam conhecimento. Do Maranhão, por exemplo,
lembro Bandeira Tribuzi, Amorim Parga, Ribamar Bogéia e nosso Lago Burnett e Nonato Masson.
Em tempo, explico que custei um tanto a responder por ter ido a São Luís do Maranhão participar da I Feira do Livro da
cidade e somente ontem ter-me chegado à mão a sua de 8 do corrente.
Aqui fico, no desejo de termos um centenário muito do bem festejado e permanecendo à disposição da ABI para o que der
e vier e, mesmo, permita-me a troca, para o que vier e der.
Cordial e atenciosamente (a) Joaquim Campelo Marques.”
Johnny Saad
São Paulo, SP
“Agradeço pelo honroso convite que recebi para integrar Comissão de Honra do Centenário da ABI. Tenho certeza de
que os senhores executarão um excelente trabalho para homenagear esta data histórica.
Devido minha agenda de viagens para este ano estar sobrecarregada, não poderei dedicar-me como gostaria a este
importante evento. Estou, portanto, indicando para a Comissão o Senhor Paulo Jafet, Vice-Presidente do Grupo Bandeirantes
de Comunicação. Atenciosamente e respeitosamente (a) João Carlos Saad.”
Jorge de Miranda Jordão
Rio de Janeiro, RJ &bbsp;
“Prezado e amigo Maurício,
Durante 51 anos de trabalho na redação de diferentes jornais do País, fui testemunha da atuação da ABI na defesa
incondicional da liberdade da imprensa, o que implica necessariamente na liberdade de nosso povo. E esta atuação se deu
sempre, até nos momentos em que a nossa liberdade foi ameaçada.
Por isso, é com orgulho e emoção que recebo – e aceito – o convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário
da Associação Brasileira de Imprensa.
Abraços (a) Jorge de Miranda Jordão.”
José Alves Pinheiro Junior
Niterói, RJ
&bbsp;
“Caro Maurício Azêdo,
Recebi com prazer (e emoção) o convite da ABI para integrar a Comissão de Honra do Centenário deste que é o
órgão máximo dos jornalistas brasileiros desde a sua fundação em 1908. É na verdade uma comemoração de pujança
sem par, associativa e comunitária, ante o poder exercido pela ABI através destes cem anos de História Brasileira. História
que todos sabemos feita com a participação da Imprensa por dentro e por fora dos fatos. É também uma liderança nacional,
a exercida pela ABI, de pureza democrática e de conceitos políticos que pude testemunhar desde os tempos adolescentes
do Liceu Nilo Peçanha, em Niterói, RJ, nos anos de 1940/1950, quando oportuna e didaticamente criei e dirigi pelo menos
quatro pequenos jornais estudantis (O Aríete, Oásis, A Flâmula e Unidade Estudantil).Então já nos referíamos à ABI
e ao seu presidente de então – Herbert Moses – como paradigmas do que pretendíamos alcançar com a carreira que
propusemos para nossa existência idealística e profissional.
Na Faculdade de Jornalismo da UB haveríamos de dirigir outro jornal – Reflexão – e estrearíamos profissionalmente em
Última Hora em 1955 para seguirmos caminhos mais longos até a aposentadoria já como funcionário de O Globo. Rememoro
estes fatos para tentar estabelecer raízes capazes de justificar e corresponder, pelo menos para mim, a razão do convite que
agora me envaidece, embora com humildade plena e consciência da responsabilidade que representa esta aceitação tão próxima
de personalidades do realce de Oscar Niemeyer e de Maurício Azêdo.
Tenho certeza de que há entre companheiros de jornal nomes de expressão mais relevante. E eles por certo serão lembrados.
Mas aceito o convite como um privilégio de militância para quem chega à ponta de uma carreira de mais de 50 anos de cunho
idealístico tão nítido quanto o da luta social que o jornalismo de sempre representa. E sendo, assim, uma atividade profissional
que extrapola ao simples trabalho para cumprir obrigações necessárias ao ato de se sustentar e à família com desempenhos de
correção e dedicação.
EM> Desculpe o caráter pessoal que estas linhas acabaram por imprimir a um documento que deveria ser apenas uma resposta
objetiva. Creio, porém, que desta maneira posso documentar com honestidade e clareza minha emoção sem escondidas pretensões.
Esperando corresponder à natureza e ao espírito desta participação, firmo a presente carta que é uma declaração de meu
assentimento ao convite.
Atenciosamente (a) José Alves Pinheiro Junior.”
José Hamilton Ribeiro
Rio de Janeiro, RJ
“Caro Presidente Azêdo,
Demorei para responder porque estava no interior. Fico orgulhoso e muito grato pelo convite para participar da comissão
do centenário da ABI. Aceito afoitamente, tanto quanto estou à disposição para o que a entidade e o colega mandarem.
Um grande abraço, (a) Zé Hamilton.”
José Maria Rabêlo
Belo Horizonte,MG
“Prezado Maurício,
Fiquei muito lisonjeado com a lembrança de meu nome para integrar a Comissão de Honra das comemorações dos 100 anos
de fundação da ABI. Embora seja uma participação honorífica, estou à disposição de vocês para dar minha ajuda ao maior
êxito da promoção.
O Sindicato dos Jornalistas e a Associação Mineira de Imprensa estão programando uma série de eventos relativa aos
200 anos de instalação em Minas da primeira oficina tipográfica. Eu serei um dos homenageados, pelos 60 anos que completo
de atividade jornalística. A data das comemorações deverá ser na primeira quinzena de dezembro. Se for possível, gostaria
de contar com sua presença a esse ato que tanto me dignifica.
Reiterando o agradecimento pela indicação de meu nome, envio a você e aos demais colegas da diretoria da ABI meu
cordial abraço. (a) José Maria Rabêlo.”
José Roberto Marinho
Rio de Janeiro, RJ
“Caro Maurício Azêdo,
É com grande satisfação que recebemos o honroso convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário da
Associação Brasileira de Imprensa, nossa querida ABI.
Dar o merecido relevo a essa notável instituição, com um calendário de eventos à altura dos seus 100 Anos, significa
contribuir para tornar ainda mais fortes os pilares da nossa democracia, criando condições para uma sociedade mais democrática
e justa.
São históricas as contribuições da ABI nesses campos, e temos convicção de que essa Casa deve desempenhar um papel
cada vez mais importante no futuro em nossa complexa e diversa sociedade: uma sólida referência, uma voz possante, não apenas
em defesa da liberdade de imprensa e de expressão, mas das liberdades democráticas em geral.
Não poderia, nessa ocasião, deixar de lembrar, embora saiba ser do conhecimento do colega, os laços da família Marinho e
dos veículos das Organizações Globo com a ABI, estreitados não apenas pelos relevantes serviços prestados ao País por essa agora
centenária instituição, mas também pela participação ativa, de décadas, iniciada com meu avô, Irineu Marinho. E tendo,
posteriormente, prosseguimento com a entrada de meu pai, Roberto, como sócio, em abril de 1924.
Temos, nos arquivos de Roberto Marinho, cerca de uma centena de documentos que refletem seu ativo envolvimento com a
agenda da nossa Imprensa, indo desde assuntos administrativos da associação até questões relativas à formação de novas entidades
de jornalistas, e mais ainda, da defesa da liberdade de imprensa, entre outros temas.
Vale destacar ainda que Herbert Moses, companheiro de fundação de “A Noite” e de “O Globo” com meu avô, teve o privilégio
de presidir a ABI de 1931 a 1964.
Lan
Rio de Janeiro, RJ
“Essa distinção que a ABI me dispensa muito me honra e me enche de orgulho e satisfação, porque se trata de um reconhecimento
aos 56 anos de trabalho que dediquei e continuo dedicando à imprensa brasileira. Só me resta agradecer ao meu grande amigo Maurício Azedo.
Lúcio Flávio Pinto
Luis Fernando Veríssimo
Porto Alegre, RS
Marcos de Castro
Fiquei muito feliz com a apresentação do Fichel na página da ABI. Bela iniciativa, indicá-lo para o Conselho de Honra do Centenário.
Pela qual, me coloco à disposição, se mantido o convite que você me fez anteriormente.
Parabéns, também, pela excelente matéria sobre os anistiados, no excelente jornal que você vem fazendo para a entidade.
Nani
Rio de Janeiro
“Aceito com muito orgulho o convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário da ABI. (a) Nani.”
Nélson Sirotisky
Porto Alegre, RS
“Caro Maurício Azêdo
Fiquei muito feliz com o convite para integrar a Comissão de Honra das comemorações do centenário da Associação
Brasileira de Imprensa. Como é do seu conhecimento, a Associação Nacional de Jornais já está engajada nessas comemorações,
por meio da III Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, que realizaremos no dia 29 de abril em Brasília.
Paulo Patarra
São Paulo, SP
“Recebo com grande orgulho e aceito o convite para integrar a Comissão de Honra do Centenário da ABI,
que ainda recentemente me homenageou com a publicação de uma entrevista/reportagem a meu respeito. O estado
de saúde impede-me de estar presente a qualquer evento comemorativo do centenário dessa instituição que marca a
sua existência pela defesa intransigente da liberdade de imprensa e das liberdades em geral.
Abraço fraternal (a) Paulo Patarra.”
Renato Guimarães
Rio de Janeiro, RJ
“Prezado Maurício Azêdo,
Aceito com prazer o convite para integrar a comissão de honra instituída para comemoração do centenário
de nossa querida ABI.
Um abraço (a) Renato Guimarães.”
>
Ruy Mesquita
São Paulo, SP
Sérgio de Souza
São Paulo, SP
Silio Boccanera
Londres, Inglaterra
“Aceito então com prazer seu convite para participar da Comissão de Honra do Centenário da ABI. Mesmo à distância, aqui
na chuvosa e fria Londres, farei meus brindes aos vários eventos calorosos de comemoração.
Abraço (a) Silio Boccanera.”
“Para mim é uma honraria ter sido convidado para integrar a Comissão de Honra do Centenário da ABI. Aproveito
esta oportunidade para lhe dizer também que me sinto incensado como fotógrafo, pois a nossa classe foi muito
vilipendiada na causa durante tantos anos. Mas hoje estou posicionado na mesma junção com os colegas da escrita,
nessa mesma mesa com vocês, de igual para igual. Foram-se, então, me parece, os tempos que o fotógrafo era
segregado, agora estamos irmanados, ombro a ombro, nesta incrível missão jornalística. Nesta ABI eu tive a honra
de fotografar há 50 anos Herbert Moses, Prudente de Moraes, neto, Barbosa Lima Sobrinho, e claro você, meu
contemporâneo e amigo, Maurício Azêdo”. (a) Walter Firmo.”