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Começa disputa por troféu de cinema na ABI


26/11/2008


Teve início nesta terça-feira, dia 25, a I Mostra ABI dos Estudantes de Cinema, com a proposta de promover “uma breve reflexão sobre a diversidade da produção recente dos estudantes de cinema das escolas sediadas no Rio de Janeiro”, segundo seu idealizador, Jesus Chediak, Diretor de Cultura e Lazer da Associação Brasileira de Imprensa. A Mostra apresenta a produção de alunos das instituições que apóiam o evento: Escola de Cinema Darcy Ribeiro, PUC-RJ, Universidades Gama Filho, Estácio de Sá e Federal Fluminense e projetos sociais Viajando na Telinha e Central Única das Favelas.

Na abertura, foram exibidos os filmes “O dia em que a sorte tirou férias”, de Edgar Motta, do projeto Viajando da Telinha; “Noite amarga”, de Val Rocha, da Universidade Estácio de Sá; “Como comer um elefante”, produção da UFF, do cineasta Jansen Raveira; “Angústia”, de Sidney Schroeder, da Gama Filho; e “Vila Mimosa”, de Orsi Balpgh e José Campos, representando a Escola Darcy Ribeiro.

Incentivo

                    Claudia Furiati

A jornalista, escritora e produtora de cinema Claudia Furiati — que compõe o júri ao lado do cineasta Noilton Nunes e de Fellipe Redó, coordenador do ponto de cultura Cuca, da UNE —, destacou a oportunidade de chamar atenção para a produção cinematográfica das escolas especializadas:
— A Mostra contribui para a expansão e divulgação dos filmes que estão sendo feitos nas universidades e o fato de ser concedido um prêmio às produções que se destacarem ao longo da semana representa um reconhecimento e incentivo para esses jovens seguirem em frente fazendo cinema.

Um pouco antes de começar a sessão, Noilton Nunes também frisava a importância de incentivar os jovens cineastas com premiações desse tipo, citando sua experiência pessoal como exemplo:
— Eu decidi seguir carreira como cineasta após vencer o Festival de Cinema do JB, em 1968, com um filme que ganhou os prêmios de melhor montagem e melhor trilha sonora. Lembro que o evento era anual e eu sempre ficava com vontade de participar, mas não sabia nada de cinema, só tinha interesse. Até que, em 68, decidi entrar, mobilizei toda a minha turma da escola e fizemos o filme. Depois disso, nunca mais parei.

Noilton Nunes

Premiação

Na sexta-feira, os premiados nas categorias Ficção, Documentário, Animação, Roteiro, Fotografia e Direção serão anunciados e agraciados com o Troféu Fernando Barbosa Lima, em homenagem ao jornalista que presidiu o Conselho Deliberativo da ABI e morreu no último dia 5 de setembro. Também será exibido um dos documentários que ele produziu e dirigiu, dentro da série Grandes Brasileiros: “Sérgio Cabral — A cara do Rio”.

As sessões começam às 19h, na Sala Belisário de Souza, no 7º andar do edifício-sede da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71 — Centro do Rio). A entrada é franca. 

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