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ABI vai participar do Fórum de Jornalistas do Cinturão e Rota em Jiangxi na China


17/06/2025


Por Jamile Barreto (*)

A Associação Brasileira de Imprensa participará, mais uma vez, do Fórum de Jornalistas do Cinturão e Rota, que será realizado de 14 a 20 de julho de 2025, na Província de Jiangxi, na China, convidada pela Associação de Jornalistas de Toda China (ACJA). A entidade vai participar do encontro que reunirá jornalistas de todo mundo e falará em nome dos jornalistas da América Latina em um espaço de diálogo global sobre os desafios contemporâneos da informação, liberdade de imprensa e cooperação internacional no campo da comunicação.

Com mais de um século de história, a ABI vai reafirmar seu compromisso com a defesa da liberdade de expressão, da ética jornalística e da democracia, fortalecendo sua presença em agendas internacionais que tratam da responsabilidade social da imprensa e do papel dos meios de comunicação na defesa dos Direitos Humanos.

Este ano, eu, Jamile Barreto, 2ª secretária do Conselho Deliberativo e integrante da diretoria de Igualdade Étnico Racial, representarei a ABI, ao lado do conselheiro Marcelo Auler. No ano passado, em Chongqing, representaram a ABI o diretor de Jornalismo, Moacyr de Oliveira Filho, e a conselheira Malu Fernandes.

Em meu discurso no Fórum, representando os jornalistas da América Latina, vou destacar que vivemos um momento histórico em que a descentralização das narrativas globais se torna urgente. Durante muito tempo, poucas vozes — oriundas de centros hegemônicos — determinaram o que era notícia, o que era importante, o que merecia ser lembrado. No entanto, estamos testemunhando o surgimento de uma nova arquitetura da informação: mais multipolar, mais representativa, mais fiel à diversidade do mundo real. Descentralizar a comunicação é também descentralizar o poder.

A participação da ABI neste Fórum representa o reconhecimento do papel estratégico da imprensa nas discussões globais sobre diversidade, equidade e liberdade editorial.

A centenária ABI segue como uma referência ética, política e institucional na defesa de uma imprensa livre e plural. Sua participação internacional, neste momento, também expressa o compromisso contínuo da entidade em ampliar conexões, construir pontes e valorizar o papel dos profissionais de comunicação em contextos locais e transnacionais.

(*) 2ª secretária do Conselho Deliberativo e integrante da Comissão de Igualdade Étnico-Racial