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O diretor de Jornalismo da ABI, Moacyr Oliveira Filho, representou a entidade na Jornada de Direitos Humanos 2025, mesa redonda da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Reimont (PT-RJ), nessa terça-feira (15).
Realizada de forma híbrida, a mesa redonda contou com a participação de movimentos sociais, representações da sociedade civil, agentes públicos com atuação no campo dos direitos humanos, para debater a construção de uma agenda comum e a elaboração do plano de trabalho do colegiado para este ano legislativo.
A busca de uma agenda comum com outras instituições comprometidas com os direitos humanos é
indispensável para o fortalecimento da garantia dos direitos das minorias, da preservação e proteção das culturas populares e étnicas do País, da promoção da igualdade racial e da garantia dos direitos das populações tradicionais (quilombolas).
Em sua intervenção, Moa destacou o papel histórico da ABI na luta em defesa da democracia, da liberdade de imprensa e de expressão e dos direitos humanos, falou sobre a defesa do jornalismo, o assédio judicial, as ameaças sofridas por jornalistas, como é o caso da Jornalista e apresentadora da EBC, Luciana Barreto, que está sofrendo ataques e ameaças racistas pelas redes sociais, a importância da regulamento das bigtechs e o combate às fake news e a necessidade de se lutar pelo direito à memoria, verdade e justiça, com o tombamento dos centros de repressão e tortura da ditadura, como o quartel da PE, na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, e o DOI-Codi de São Paulo, na Rua Tutóia, em centros de memória em homenagem às vítimas de tortura e aos desaparecidos políticos, a punição dos agentes do Estado responsáveis por violações dos direitos humanos e a necessidade de que as recomendações do Relatório Final da Comissão Nacional, cuja maioria não saiu do papel, sejam acatadas. “Especialmente para que as novas gerações saibam o que aconteceu no Brasil e fiquem alertas para que não se repitam, ainda mais diante das ameaças autoritárias que ainda persistem. Ditadura Nunca Mais! Tortura Nunca Mais! Democracia Sempre”, afirmou.
Veja aqui a fala do diretor de Jornalismo da ABI