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Repórteres Sem Fronteiras revelam violência mortal e tratamento abusivo contra jornalistas


28/12/2021


No final deste ano, o Repórteres Sem Fronteiras (RSF) acaba de publicar sua tão esperada rodada anual de jornalistas mortos, detidos, mantidos como reféns e desaparecidos.

Infelizmente, a batida policial informa que um número recorde de 488 jornalistas estava na prisão no final de 2021, incluindo 60 mulheres. O número de jornalistas mortos em 2021 – 46 – é o menor em 20 anos, mas significa que quase um jornalista por semana ainda é morto em conexão com seu trabalho em algum lugar do mundo.

O número de mulheres jornalistas atualmente na prisão é um terço a mais do que no ano passado e é o maior já visto pela RSF. Nossos pensamentos estão com Zhang Zhan, ganhador do prêmio 2021 pela liberdade de imprensa da RSF, que está detido na China e gravemente doente, e com Pham Doan Trang no Vietnã.

Eles passarão a temporada de festas de fim de ano na detenção, longe de seus entes queridos. A rodada também menciona alguns dos casos marcantes em 2021, incluindo as sentenças de prisão mais longas, que foram para Ali Aboluhom na Arábia Saudita e Pham Chi Dung no Vietnã; os julgamentos mais longos, os de Amadou Vamoulké em Camarões e Ali Anouzla em Marrocos; e os presos mais velhos, Jimmy Lai em Hong Kong e Kayvan Samimi Behbahani no Irã.

Os números de violência mortal e tratamento abusivo de jornalistas confirmam a necessidade de continuarmos nosso trabalho para ajudar os alvos. Nossa missão é desafiadora, mas sabemos que continuaremos porque podemos contar com seu compromisso e apoio

REPÓRTERS SEM FRONTEIRAS (RSF)
Catherine Monnet
Editor chefe