ONG faz relatório de mortes de jornalistas em 2008


16/12/2008


A ONG Campanha Emblema de Imprensa, que acompanha os casos de violência contra jornalistas, anunciou que 95 profissionais foram mortos em 2008, contra 115 registrados em 2007. De acordo com o levantamento, que abrangeu 32 países, incluindo o Brasil, o Iraque permanece liderando o ranking com 15 assassinatos, o que representa queda de 70% em comparação a 2007, quando 50 jornalistas foram mortos na região, considerada a mais perigosa para profissionais da imprensa.

O México ocupa o segundo lugar na estatística, com nove jornalistas mortos — grande parte nas áreas do interior dominadas pelo narcotráfico —, seguido pelo Paquistão, com oito mortos; a Índia, com sete; as Filipinas, com seis; a Geórgia e a Rússia, com cinco cada; e a Tailândia, com quatro.

O estudo constatou avanços na Somália, onde foram registrados dois mortos contra oito em 2007; e no Sri Lanka, com dois assassinatos contra sete no último ano.

O Brasil aparece no estudo com um caso de homicídio de jornalista, ao lado de países como Irã, Equador, Bolívia, Quênia, Camboja e Israel, entre outros.