O olhar vanguardista de Man Ray sobre a mulher


11/09/2008


“Man Ray e a imagem da mulher: a vanguarda do olhar e das técnicas fotográficas” é o título do livro que a antropóloga Georgia Quintas lança neste sábado, dia 13, às 19h, na Livraria da Cultura, em Recife-PE.

Nascido na Filadélfia, EUA, em 1890, Emmanuel Radnitsky cresceu no Brooklyn, em Nova York, e, já assinando Man Ray, foi um dos fotógrafos mais versáteis do século XX, ao lado de nomes como Robert Capa e Cartier-Bresson. No livro, a autora busca provocar um debate sobre a apropriação que ele faz da imagem feminina:
— Sua plasticidade, apesar de ser um misto de beleza, estranhamento e investigação, estabelecia a elegância e se desvinculava do vulgar.

Georgia destaca o que mais lhe chama a atenção nas fotos de Man Ray:
— Nada em sua produção era gratuito, tudo faz sentido. As imagens são elaboradas a partir da técnica e de uma série de recursos. Outro fator era a originalidade. O próprio artista costumava dizer que, com a fotografia, conseguia fazer coisas que as pessoas jamais poderiam imaginar que ele fizesse.

Sobre a autora

Geórgia Quintas nasceu em Recife e é doutora em Antropologia pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Graduada em Comunicação Social, especializou-se em História da Arte na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap-SP) e dedicou-se à pesquisa em fotografia e imagem. Atualmente, é professora do Bacharelado das Faculdades Integradas Barros Melo, em Olinda, e é pesquisadora do Núcleo de Imagens & Som em Ciências Humanas do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe).