Museu da Imprensa procura nova sede

Em entrevista ao ABI Online, na tarde desta sexta-feira, 11 de setembro, o jornalista Jourdan Amora, fundador e Presidente do Museu da Imprensa, afirmou que a instituição não deixará de existir, mesmo após a desativação do imóvel, onde está instalado. A instituição ocupa, há sete anos, um salão de 600 m² do prédio pertencente à Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ).

Inicialmente, Jourdan Amora disse que tinha até a última terça-feira, dia 8 de setembro, para que o acervo do Museu fosse retirado do prédio. No dia seguinte, no entanto, o Presidente da Imprensa Oficial, Haroldo Zager, negou a existência de ação de despejo prevista para aquela data. Para Haroldo, não há motivos para alarde, já que os responsáveis pelo museu foram notificados da desativação do edifício com um ano de antecedência.

Jourdan Amora se queixa de que foi quebrado um acordo para utilização do espaço, estabelecido na forma de comodato, que já vigorava desde 2002, sem que a Imprensa Oficial tenha oferecido uma alternativa para os organizadores do museu.

Algumas peças do acervo do Museu da Imprensa já foram transferidas para a sede da Associação Fluminense de Jornalistas e para a redação do jornal A Tribuna, no qual trabalha Jourdan Amora, mas a entidade ainda não encontrou sede nova para se instalar.

A mudança de endereço da Imprensa Oficial faz parte de um projeto para reunir todas as suas atividades em um único local, que será um prédio situado no Aterro de São Lourenço, também em Niterói, onde já funciona o parque gráfico da empresa estatal.

Postagens Relacionadas:

Bechara defende Acordo Ortográfico Pré-sal e o gás: A luta prossegue no Senado Primeiro Curso de Informação sobre Jornalismo e Direitos Humanos Bolsonaro terá assessoria
especial para mídia Morre o radialista Luiz Ribeiro