Morre o jornalista Alberico Sousa Cruz


10/05/2022


Alberico Sousa Cruz morreu hoje, aos 84 anos, de complicações por leucemia, após estar internado por uma semana na Clínica São Vicente, no Rio. O jornalista mineiro de Abaeté (MG) foi diagnosticado com a doença há dois anos e meio. Ele trabalhou nos principais jornais, revistas e emissoras do país  e,na Globo, foi diretor-geral de jornalismo, estando à frente de importantes coberturas no Brasil e mundiais.
Formado em Direito, seguiu outro caminho, tornando-se um conhecido com um dos principais e mais atuantes  jornalistas do país. Passou pelo Jornal da Cidade, o Binômio e a sucursal mineira da Última Hora. Ele revelou que na UH aprendeu jornalismo com Celso Japiassu e Roberto Drummond  e quando era repórter de polícia o seu chefe era  Fernando Gabeira. Alberico deixa mulher, Regina, duas filhas, Cristiana e Janaína, e três netos.
Alberico Sousa Cruz participou de grandes coberturas na Globo
Alberico Sousa Cruz era um homem alegre, descontraído e cheio de histórias. Trabalhou também na revista Manchete, na Última Hora, em Brasília, na revista Veja e em O Jornal, dos Diários Associados. Em 1980, foi para a Globo convidado por Armando Nogueira, tornando-se diretor de Jornalismo, em Minas Gerais. Após dois anos, tornou-se diretor de Telejornais Comunitários na Central Globo de Jornalismo, no Rio.
Participou ainda da cobertura da morte de Tancredo Neves, em 1985 e assumiu o cargo de diretor da Telejornais da Rede, em 1987. Em 1990, Alberico substituiu Armando Nogueira na direção da Central Globo de Jornalismo.  Ele esteve à frente da cobertura da Guerra do Golfo , em 1991, com  repórteres em Israel, Jordânia, Iraque e EUA.  E também nas eleições presidenciais americanas  de 1992 e a Conferência do Clima, a ECO 92, no Rio, com a participação de 102 chefes de estado.
Ficou na Globo até 1995, tornando-se sócio, em seguida, de um canal de TV a cabo regional, comandando o jornalismo da Rede TV até se aposentar, em 2002.
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Imagem DCM