24/01/2020
Morreu nesta sexta-feira, 24/1, aos 87 anos, o jornalista e comentarista Sérgio Noronha, considerado um ícone do jornalismo esportivo brasileiro. Apelidado carinhosamente pelos colegas de Seu Nonô, Noronha trabalhou nos principais órgãos de imprensa do país. No rádio, em revista ou na televisão, o jornalista foi referência nas editorias de esportes.
Ele trabalhou durante décadas na rádio Globo e na TV Globo, onde contabilizou importantes coberturas como a dos jogos da Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
A paixão pelo jornalismo despertou cedo. Em 1954, Noronha começou a trabalhar como contínuo da revista O Cruzeiro, dos Diários Associados. Um ano depois, a revista passou por uma reforma gráfica e, com a escassez de redatores para dar conta das novas atividades, Noronha passou a ajudar no trabalho de redação. Logo passou a ser repórter e redator auxiliar.
Também no Jornal do Brasil, Noronha despontou como referência do texto esportivo, seguindo a trajetória de uma carreira brilhante.
Torcedor do Vasco, o jornalista sofria há anos do Mal de Alzheimer e estava internado há 10 dias no Hospital Rio Laranjeiras, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde sofreu uma parada cardíaca.
O jornalista não tinha parentes próximos no Rio e estava morando no Retiro dos Artistas.
Colegas e amigos lamentaram a morte de Noronha:
“Morreu seu Nonô , o querido Sérgio Noronha, grande e inesquecível companheiro . Grande contador de histórias noite adentro. Triste aqui!”, escreveu no twitter o jornalista José Trajano, amigo de longa data.
Equipe do SportTV e os clubes de regatas Vasco da Gama e Flamengo também expressaram por meio do twitter sentimentos de pesar pela morte de Noronha.