Meio ambiente: uma “pauta quente”


02/06/2010


Assim como em todos os veículos da imprensa brasileira, os temas relacionados à questão ambiental entraram na agenda diária dos jornais. Nos veículos do Grupo Estado o movimento não foi diferente. Segundo o Relatório “os veículos do Grupo Estado especializaram-se na cobertura dos temas ambientais nos últimos anos e hoje ocupam lugar de destaque como difusores de conhecimento no assunto”.

Segundo uma pesquisa sobre o tratamento que os jornais dão ao tema mudanças climáticas, encomendada pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), dos 50 veículos pesquisados, comparando dados coletados entre julho de 2005 e junho de 2007, com notícias de julho de 2007 a dezembro de 2008, o Estadão foi o diário que mais publicou notícias sobre o universo pesquisado. A amostra total foi de 1 mil 755 textos, entre editoriais, colunas, artigos, entrevistas e reportagens.

Como nesse campo da responsabilidade social corporativa não basta comentar é preciso agir, internamente o Grupo Estado passou a adotar medidas para aperfeiçoar a relação entre produção, consumo e meio ambiente, investindo em melhorias nas áreas administrativa, gráfica e de distribuição.

O Grupo Estado modernizando a sua área industrial e está adquirindo um equipamento chamado CTP (computer to plate) que elimina a utilização do fotolito. Com essa iniciativa, no caso específico de impressão gráfica, vai ser possível reduzir o número de elementos que têm impacto no meio ambiente, como os componentes de prata que são usados na revelação de filmes.

Outra boa notícia que está sendo apresentada pelo Relatório é que o parque gráfico do Grupo Estado está fazendo testes para aumentar o consumo de tinta vegetal na impressão dos jornais, ao invés de utilizar produtos que têm o petróleo como matéria prima.

De acordo com o Relatório, as embalagens plásticas usadas para proteger os exemplares dos jornais Estadão e Jornal da Tarde para assinantes serão substituídas por sacolas feitas com material oxiobiodegradável. A empresa fez um levantamento e constatou que o impacto ambiental provocado era muito grande. São 200 mil sacos plásticos distribuídos diariamente, o que representa cerca de 51 milhões a cada ano.